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APLICATIVO PARA SIMULAÇÃO DE PROTEÇÃO TEMPO

(KET 1030 – Proteção)

Manual de Operações
Manual de Operação

APLICATIVO PARA SIMULAÇÃO DE PROTEÇÃO TEMPO (KET 1030 Proteção)


Rua Min. Mário Andreazza, 3 – QD. “N”– MD.8 – PARQTEL | Várzea – Recife – PE – CEP: 50.950-050 – CX. POSTAL: 908 PABX: (0XX81) 2121-9600 – FAX: (0XX81) 2121-9601
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www.tron-ce.com.br
1.18. Chaves 26
Índice 1.19. Sinaleiras 27
1.20. Dimmer 27
1.21. Motores Elétricos Trifásico 28
Apresentação 4 1.19.1.1. Caracteristicas Elétricas e Mecânicas dos Motores .................. 28
Objetivo 4 1.19.1.2. Trifásicos ................................................................................ 28
Especificações Técnicas do Painel 8 1.19.1.3 Corrente no Motor Trifásico ..................................................... 28
Instruções – Como ligar o painel 8 1.19.1.4. Corrente nominal (In) .............................................................. 29
Descrição dos Componentes 11
1.19.1.5. Corrente de partida (Ip/In) ...................................................... 29
1. DR - Interruptor Diferencial Residual 11
1.2. Contator 11 1.19.1.6. Rotação do Motor Trifásico ..................................................... 29
1.3. Relé de Sobrecarga 13 a. Invertendo a rotação ......................................................................... 29
1.4. Autotransformador 14
b. Determinando a rotação (rpm) .......................................................... 29
1.5. Disjuntor Monopolar 15
1.6. Temporizador de Multifunção (TMF) 18 c. Velocidade síncrona........................................................................... 29
1.7. Monitor de Cosseno φ (MCF) 18 d. Velocidade assíncrona ....................................................................... 30
1.8. Monitor de Corrente Trifásico (MCT) 19
e. Escorregamento ................................................................................ 30
1.9. Relé de Segurança (SER) 20
Características principais 20 f. Torque ............................................................................................... 30
1.10. Relé Falta de Fase Com ou Sem Neutro (FSN) 21 1.20. Potência Mecânica 31
1.11. Relé Supervisor Trifásico (RST) 21 1.21. Potência Elétrica 32
1.12. Relé de Tensão Monofásica (RTM) 22 1.22. Rendimento (η) 32
1.13. Monitor de Corrente Alternada – RCA-01 23 1.23. Fator de Serviço 33
1.14. Relé Estrela Triângulo - RYD 23 1.24. Tolerância 33
1.15. Temporizador Cíclico – TCS 24 2. GST – Gerador de Sistemas Trifásicos 34
1.16. Relé de Proteção Térmica – RPT-01 24 Exercícios 35
1.17. Relé Auxiliar – RAX 25

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Apresentação

A linha de aplicativos para simulação foi desenvolvida pela equipe de engenharia da TRON Controles Elétricos com a finalidade de instruir e propiciar
maior desenvolvimento, no aspecto social e industrial aos profissionais e estudantes da área Elétrica.

Objetivo

O Aplicativo para Simulação de Proteção e Tempo tem como objetivo efetuar simulações reais das situações ocorridas em campo de forma prática e
dinâmica. Os recursos disponíveis nos Kit’s facilitam o entendimento sobre os produtos e auxiliam os instrutores na administração de aulas práticas dos
Cursos de Automação, Proteção e Máquinas Elétricas.

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O Painel é composto pelos seguintes componentes:
Produto Qt. Usada Unidade
Botão de Comando Tipo Cogumelo 1 Polo x 2 Posições Rosca NF Vermelha 1 PC
Chave Elétrica 1 Polo x 2 Posições Rosca NA 1 PC
Comutador knob 1 Polo x 2 Posições Rosca NA Preta 1 PC
Contator de Potência 6A 220V 50/60Hz 1NA - {3TS29 10-0AN20-0FT0} (sendo 1 embutido) 6 PC
Dimmer - Variador Luminosidade Rotativo 220V/400W 1 PC
Disjuntor 1 Polo x 2 Posições 3 PC
DR - Interruptor Diferencial Residual 4 Polos x 2 Posições 1 PC
Dispositivo de Medição Universal UMG 96S (300V) 1 PC
FSN - Modelo-22 - MM - 380Vca - 0s - 0s* 1 PC
Fusível Vidro 20AG (20mm) 1A 250V Ação Normal - 1 PC
Gerador de Sistemas Trifásicos - GST 1 PC
MCF - AU - 400Vca 1 PC
MCT - AU - 400Vca 1 PC
Motor de Indução Trifásico 4 polos 110-480V 1/40cv 60Hz 1 PC
Plugue 3P+N+T Blindado 16A - 220/240V ou Plugue 3P+N+T Blindado 16A/440V 1 PC
Porta Fusível Painel - Rosca 20 AG 10A 500V Preto Estanhado 1 PC
Pulsador 1 Polo x 2 Posições Rosca NA Verde 1 PC
Pulsador 1 Polo x 2 Posições Rosca NF Vermelha 1 PC
RAX - Modelo-02 - MM - 220Vca 2 PC
RCA - Modelo-01 - MM - 220Vca - 0s - 5A* 1 PC
Relé de Sobrecarga Faixa de Ajuste=0,4A a 0,63A - [ref. 3US50 00 0GA] Siemens 1 PC
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Relé de Sobrecarga Faixa de Ajuste=4A a 6,3A - [ref. 3US50 00 1GA] Siemens 1 PC
RPT - Modelo-01 - MM - 220Vca 1 PC
RSE – Relé de Segurança 1 PC
RST - MODELO-21-23-25-27 - MM - 380Vca - 60,0s - 30,0s* 1 PC
RTM - Modelo-20 - MM - 220Vca - 0s - 0s* (embutido) 1 PC
RYD - Modelo-01 - MM - 94 a 242Vca + 24Vca-Vcc - 15,0s* 1 PC
Sinaleiro 16mm² - 24Vcc 2 PC
Sinalizador Luminoso Amarelo - 220Vca 1 PC
Sinalizador Luminoso Verde - 220Vca 1 PC
Sinalizador Luminoso Vermelho - 220Vca 2 PC
TCS - Modelo-01- MM - 220Vca - 30,0s - 30,0s 1 PC
TMF - MA - 24 à 240Vca-Vcc 1 PC
Tomada 2P+T Encaixe Terminais Faston 10A-250V (Interno) 1 PC
Transformador de Corrente 10/5 3 PC
Transformador de Força Modelo TR2230380 - EI - - (Interno) 3 PC

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Especificações Técnicas do Painel

Dimensão Física do Painel: 1130 X 1720 X 300 mm (sem os pés); 1130 X 1720 X 710 mm (c/ os pés);

Massa do Painel: 80 Kg bruto (com embalagem);

Alimentação do Painel (TRIFÁSICO): 220Vca/380Vca (-15 a +10%) + Gnd (especificado no painel);

Frequência de Alimentação do Painel: 50/60Hz (+/- 5%);

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Instruções – Como ligar o painel Figura 1 – DR Tetrapolar, disjuntor monopolar e barramentos principais do painel.

1. Através da tomada industrial tipo Plug (3P + N + T), energize


o painel com tensão da rede trifásica 380/220 Vca, mais o Neutro e o
Terra;

2. O painel é protegido por um DR Tetrapolar. Caso não haja


nenhuma anomalia de fuga de corrente, o painel estará apto a ser
energizada através do acionamento da Chave Elétrica no console do
painel;

3. Os Disjuntores Monopolares no frontal do painel quando


acionados, irão energizar os barramentos L1, L2 e L3, do painel;

Figura 2 - Tomada Tipo Plug (3P+N+T).

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APLICATIVO PARA SIMULAÇÃO DE PROTEÇÃO TEMPO (KET – 1030: Proteção):

Simulação de partida de motores em chave estrela-triângulo (com rede trifásica: 110Vca, 220Vca, 380Vca, 440Vca e 480Vca, além de
ou sem reversão) chave compensadora; Controle de velocidade de motor disponibilizar uma fonte 20Vcc.
por frequência, simulação de falhas na rede, monitoramento do motor
sem carga ou em sobrecarga através da medição de cosseno “FI”, Além do Dispositivo de Ensaio realizar todas as Simulações descritas;
monitoramento da tensão, corrente, cosseno fi, harmônicas, consumo de com o auxílio do Gerador de Sistemas Trifásico (GST) embutido e os
energia e outras aplicações com temporizadores “on-delay”, “off delay”, Sensores contidas no Painel (caso for necessário), temos todas as
cíclicos, além de outras aplicações de segurança. Simular problemas na condições necessárias para ensaiar todos os aparelhos contidas no Painel
de acordo com as Funções e Modos de Funcionamento eletro-eletrônico
rede trifásica: Falta de Fase, Assimetria Modular, Assimetria Angular,
Rampa de Aceleração (ajustando o tempo), Rampa de Desaceleração descrita na ficha técnica do produto. Isto se faz necessário, pois o aluno
(ajustando o tempo) e Mudança da frequência da rede. O dispositivo estudará de forma íntegra todos os produtos apresentados.
possui os seguintes dispositivos e/ou equipamentos: Disjuntor Monopolar Para facilitar o usuário, os aparelhos contidos no dispositivo,
de 10 A; DR Tetrapolar de 25 A; Motor especial TRON de 1/40 CV, 1740 apresentam expressas no frontal do painel seus Diagramas elétricos de
RPM a 60Hz Trifásico com MultiTensão de Alimentação 110, 220, 380, 440 ligação. Os equipamentos são fornecidos com mídia eletrônica em
e 480V automático; Multimedidor Supervisor de Energia Trifásica; Rele de formato 2D com a apresentação técnica em diagrama multifilar, com
corrente alternada sobre corrente sem retardo; Relé de falta de fase com circuitos elétricos dos produtos, sendo demonstrado através de áudio,
ou sem neutro com ou sem retardo fixo; Relé Supervisor trifásico de imagens animadas e gráficos temporais (quando aplicável) dos seguintes
mínimo e máximo; Relé auxiliar com acionamento instantâneo; Relé de equipamentos eletrônicos: Rele de corrente contínua/alternada sobre
tempo para partida de Motor; Relé de Tempo Multifunção; Relé de corrente sem retardo, Relé de falta de fase com ou sem neutro com ou
Segurança; Relé de Proteção Térmica; Relé de Tempo eletrônico cíclico; sem retardo fixo, Relé Supervisor trifásico de mínimo e máximo, Relé
Relé de Tensão Monofásica; Contactores Auxiliar; Chave Elétrica; auxiliar com acionamento instantâneo, Relé de tempo para partida de
Botoeiras; Sinalizadores; Monitor de Cosseno fi; Gerador de Sistema Motor, Temporizador Multifunção, Monitor de Cosseno fi, Relé de
Trifásico(GST), alimentado através de uma rede Monofásica (220Vca), Proteção Térmica, Relé de Tempo eletrônico cíclico, Relé de Tensão
gerando um Sistema de Rede Trifásico (embutido), Capaz de gerar uma Monofásica.

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Figura 3 - imagem do produto

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Descrição dos Componentes

1. DR - Interruptor Diferencial Residual 1.2. Contator

Para a proteção do patrimônio e das pessoas presentes, se tem Os Contatores* estão interligados através dos bornes de conexão,
instalado um DR, que tem a função de detectar fuga de corrente em podendo interligar de acordo com a necessidade, para comando de
circuitos elétricos, desligando imediatamente a alimentação de corrente acionamento de cargas.
elétrica. As fugas de corrente não são visíveis e normalmente ocorrem por
*Obs: Item necessário em qualquer experimento, sabendo que na
deficiência da isolação dos fios ou por toques involuntários de pessoas em aplicação real será utilizado no acionamento de motores com potência
pontos eletrificados. considerável;

Figura 4 – DR tetrapolar.
Funcionamento do Contator: Um contator nada mais é que uma
chave liga e desliga, sendo que seu acionamento é eletromagnético ao
invés de manual, ou seja, ocorre através de um eletroímã.

Figura 5 - estrutura interna do contator.

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Figura 6 - identificação padrão para contatos e bobina.  Etc.

Figura 7 - Exemplo de circuito.

Obs: A tensão em que será energizada a bobina do contator vem


Identificações utilizadas nos contatos auxiliares: impressa junto à mesma.
NC = normally closed (normalmente fechado)

NO = normally open (normalmente aberto) Os contatores podem ter somente um dos tipos de contatos

Embora o alto custo dos contatores, muitas são as vantagens de (auxiliares ou principais) ou ambos. Assim, classificam-se como contatores
(ou ainda: de força, ou principal, ou bi, tri, tetrapolar) aqueles que
usá-los no lugar de chaves manuais. Com eles é possível:
possuem os contatos principais (mesmo que tenham também contatos
 Comando à distância de grandes cargas através de pequenas
auxiliares) e, contatores auxiliares aqueles que aí sim, só possuem
correntes;
contatos auxiliares. Este último exercerá funções apenas no circuito de
 Velocidade de abertura e fechamento dos contatos elevada; comando da instalação, como por exemplo, aumentar o número de

 Automatização de circuitos; contatos auxiliares disponíveis de um contator tripolar (ligando-os em

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paralelo). Com função semelhante à dos contatores auxiliares existem os Figura 8- Exemplo de contactores Altronic.
relés auxiliares de comando que mudam basicamente só na aparência
física.

Dependendo do tipo de carga que um contator aciona, o desgaste


de seus contatos será mais rápido ou mais lento. Para que a vida útil de
um contator seja a maior possível, os limites de corrente são
determinados em função do tipo de carga que os contatos acionarão,
assim um único contator poderá acionar diferentes potências
dependendo do que for a carga. 1.3. Relé de Sobrecarga

A posição ideal de funcionamento de um contator é com sua base Figura 9 - Relé de Sobrecarga ALTRONIC

fixa na vertical, entretanto há certa tolerância.

Além da categoria de emprego, da tensão da bobina e do número


de contatos, existem outras características a serem observadas na escolha
de um contator tais como corrente de emprego (Ie), tensão de emprego
(Ue), tensão nominal de isolação (Ui), Potência nominal de emprego (KW
ou cv ou Hp), corrente térmica máxima (Ith), entre outros. É importante
saber ainda que, as partes de um contator (bobina, contatos) são
vendidas separadas para eventuais necessidades de reposição.

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São usados para proteger os motores elétricos contra sobrecargas. Essas comando, que é único, embora possam haver dois conjuntos de
sobrecargas são elevações de corrente por tempo prolongado, devido a contatos(comum, normal aberto e normal fechado).
um trabalho acima do previsto que pode ultrapassar a corrente nominal
do motor. Pode ser também, ocasionada por falta de uma das fases, num Figura 10 - Simbologia do Relé de Sobrecarga.

motor trifásico ou uma elevação de corrente devido a deficiências


mecânicas na instalação, como alinhamentos, acoplamentos, etc.

Seu princípio de funcionamento é baseado num dispositivo


bimetálico, onde duas lâminas de metais de coeficientes de dilatação
diferentes são afixadas geralmente por um processo de soldagem. Essas
são isoladas e por sobre as mesmas montado um resistor que aquece ao
ser percorrido pela corrente elétrica, que é a mesma que aciona o motor.

Pelo efeito do aquecimento e devido a dilatação ser diferente, uma


1.4. Autotransformador
lâmina fica com o comprimento maior que a outra e há uma deformação.
Essa deformação serve então para empurrar uma haste chamada de Usado na partida indireta do tipo compensada, este

piloto, que por sua vez aciona um contato elétrico. Quando o sistema é autotransformador é responsável pela diminuição da tensão aplicada no

trifásico existem três conjuntos desse montados num mesmo invólucro e motor no instante inicial. O valor da tensão de saída desses

atuam sobre um único piloto de forma que qualquer das três fases que autotransformadores é expresso em percentagem, nos valores 60 e 80%.

apresentar sobre-corrente, pode fazer acionar o contato elétrico de Os autotransformadores têm a seguinte identificação em seus
terminais:

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R, S, T ►bornes de alimentação do autotransformador 60 ou 80% Figura 12 -Autotransformador de Partida Trifásico.

►bornes de saída 0 (zero) ou Y (estrela) ►bornes que devem ser curto-


circuitados no momento da partida, ou seja, deve-se ligar as bobinas em
estrela.

No dimensionamento do autotransformador devem ser levados em


conta: a tensão nominal da rede, a potência nominal do motor, o número
máximo de partidas por hora (normalmente 10 para motores de baixa
potência), o tempo aproximado de cada partida e os taps de saída
necessários.

Os autotransformadores são providos de um microtermostato, que


deve ser conectado ao circuito auxiliar para que impossibilite o uso do
equipamento quando a temperatura atingir valor elevado (em torno de
110°C).
Figura 11 - Simbologia. 1.5. Disjuntor Monopolar

Disjuntor é um dispositivo eletromecânico que permite proteger


uma determinada instalação elétrica contra sobre-intensidades (curto-
circuitos ou sobrecargas).

Sua principal característica é a capacidade de poder ser rearmado


manualmente quando estes tipos de defeitos ocorrem, diferindo do
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fusível, que tem a mesma função, mas que fica inutilizado depois de Esse tipo de disjuntor possui três funções:
proteger a instalação. Assim, o disjuntor interrompe a corrente em uma
→Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito)
instalação elétrica antes que os efeitos térmicos e mecânicos desta
→Proteção contra curto-circuito - Essa função é desempenhada por
corrente possam se tornar perigosos às próprias instalações. Por esse
um atuador magnético (solenóide), que efetua a abertura do disjuntor
motivo, ele serve tanto como dispositivo de manobra como de proteção
com o aumento instantâneo da corrente elétrica no circuito protegido
de circuitos elétricosAtualmente é muito utilizado em instalações elétricas
residenciais e comerciais o disjuntor magnetotérmico ou →Proteção contra sobrecarga - É realizada através de um atuador

termomagnético, como é chamado no Brasil. bimetálico, que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a
corrente elétrica permanece, por um determinado período, acima da

Figura 13 - imagem do produto. corrente nominal do disjuntor

 Estrutura Interna do Disjuntor:

Figura 14 - Estrutura interna do disjuntor monopolar.

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1. Atuador - utilizada para desligar ou resetar manualmente o disjuntor. Os disjuntores de curva B são indicados para cargas resistivas com
Também indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou pequena corrente de partida, como é o caso de aquecedores elétricos,
desarmado). A maioria dos disjuntores é projetada de forma que o fornos elétricos e lâmpadas incandescentes. Já os de curva C são
disjuntor desarme mesmo que o atuador seja segurado ou travado na indicados para cargas de média corrente de partida, como motores
posição "liga"; elétricos, lâmpadas fluorescentes e máquinas de lavar roupas. Por fim, os
disjuntores de curva D são indicados para cargas com grande corrente de
2. Mecanismo atuador: une os contatos juntos ou independentes;
partida, a exemplo de grandes transformadores e motores.
3. Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está
ligado e seja interrompida quando desligado; Figura 15 - Curva Característica de Atuação do Disjuntor (Corrente X Tempo).
4. Terminais;
5. Trip bimetálico;
6. Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a
corrente de trip do dispositivo após montagem;
7. Solenóide;
8. Extintor de arco.
A norma de proteção estabelece que os disjuntores de curva B
devem atuar para correntes de curto-circuito entre três e cinco vezes a
corrente nominal. Enquanto isso, os de curva C atuam entre cinco e dez
vezes a corrente nominal e, por fim, os disjuntores de curva D devem
responder para correntes entre dez e vinte vezes a corrente nominal.

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1.6. Temporizador de Multifunção (TMF) 1.7. Monitor de Cosseno φ (MCF)

O TMF, é um temporizador com grande versatilidade, no que diz O MCF tem a função de monitorar a subcarga e a sobrecarga
respeito a alimentação e as funções. Onde a alimentação pode ser feita através do fator de potência, em redes com 1 ou 3 fases. O MCF possui
de 24 a 240 Vca/Vcc, a escala programada pode ser em segundo, minuto ajustes no frontal do aparelho, como inibição de partida (START),
ou hora e a função de pode ser RE, RI, RPP ou Cíclico. sobrecarga (MÁX.), subcarga (MÍN), retardo no desligamento (DELAY) e as
seguintes funções:
Figura 16 - Produto e sua simbologia.

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OVER (O) - Monitoramento de sobrecarga;  UNDER (U) - Monitoramento subcorrente;
 OVER+LATCH (O+L) - Monitoramento de sobrecarga, com  UNDER+LATCH (U + L) - Monitoramento de subrecorrente
memória de erros; com memória de erros;
 - UNDER (U) - Monitoramento de subcarga;  WIN (W) - Monitoramento de subcorrente e sobrecorrente;
 - UNDER+LATCH (U+L) - Monitoramento de subcarga, com  WIN+LATCH (W+L) - Monitoramento de subcorrente e
memória de erros; sobrecorrente com memória de erros.
 - WIN (W) - Monitoramento de subcarga e sobrecarga;
Figura 17 - Produto e sua simbologia.
 - WIN+LATCH (W+L) - Monitoramento de subcarga e
sobrecarga, com memória de erros.

1.8. Monitor de Corrente Trifásico (MCT)

O relé de monitoramento de corrente de 3 fases MCT, possui os


seguintes ajustes no frontal do aparelho: inibição de partida (START),
sobrecorrente (MAX.), subcorrente (MIN.), retardo no desligamento
(DELAY), memória de erro (LATCH), e as seguintes funções:

 OVER (O) - Monitoramento de sobrecorrente;


 OVER+LATCH (O + L) - Monitoramento de sobrecorrente
com memória de erros;

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1.9. Relé de Segurança (SER)

Características principais

Situações de risco em uma máquina devem ser eliminadas o mais


rápido possível. Para movimentos que possam representar riscos às
pessoas, o estado parado é geralmente o estado seguro da máquina. O
relé de segurança desliga a corrente dos circuitos em casos de risco ou de
defeito, ou seja, conduzem os motores ao estado parado.

A norma EN 60204 exige que toda máquina possua função de


parada de categoria 0. Funções de parada de categorias 1 e/ou 2 deverão
ser previstas para os casos em que a máquina exija funções de segurança
ou operacionais relativas a estas categorias.

Figura 18 - RSE–01 e seu Diagrama de ligação.

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1.10. Relé Falta de Fase Com ou Sem Neutro (FSN)

O Relé para controle de falta de fase (FSN-01), tem a função de


monitorar o falta de fase, garantindo as três fases (R / S / T), permitindo o
bom funcionamento no circuito elétrico aplicado.
1.11. Relé Supervisor Trifásico (RST)
Instalação do FSN: Energizar as fases L1, L2, L3 e neutro (caso não O Relé Supervisor Trifásico (RST-21), tem a função de monitorar a
tenha o neutro, curto-circuitar os terminais J e N), o relé arma comutando falta de fase, garantindo as três fases (R / S / T), nos aspectos de
o contato COMUM e NA. Quando houver assimetria entre fases, falta de sequência de fase, falta de sase, assimetria, permitindo o bom
fase ou neutro, o relé desarma. No restabelecimento da normalidade o funcionamento no circuito elétrico aplicado.
relé rearma.
21
Instalação do RST-21: Energizar as fases L1, L2 e L3, estando as tensões 1.12. Relé de Tensão Monofásica (RTM)
dentro dos limites selecionados nas escalas, a assimetria dentro da faixa e
O Relé de Tensão Monofásico (RTM-01), tem a função de monitorar
a seqüência das fases correta, o relé arma comutando os contatos
a sub e sobre-tensão, permitindo o bom funcionamento no circuito
COMUM e NA. Ocorrendo alguma anomalia que acarrete, falta ou
elétrico aplicado.
inversão de fase, assimetria entre fases, sub ou sobre-tensão, o relé
desarma; Ao energizar o aparelho, estando as tensões dentro dos limites
selecionados nas escalas, o rele arma, comutando os contatos COMUM e
Figura 20 -RST – 21 e seu Diagrama de Ligação.
NA. Se ocorrer alguma anomalia que acarrete sub. ou sobre-tensão, o relé
desarma.
Figura 19- RTM e seu diagrama de ligação.

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Figura 21 - RCA 01 e seu diagrama de ligação.
Obs.: No Ket-1030: Proteção, este dispositivo está embutido, tendo
a função de chaveamento da tensão aplicada.

1.13. Monitor de Corrente Alternada – RCA-01

O Relé de Corrente Alternada / Contínua (RCA/RCC-01), possui as


seguintes funções: monitoramento da sobre corrente, inibição de partida
e memória de erro, podendo ter o rearme manual ou automático.

Estando a corrente monitorada abaixo da pré-selecionada, no


frontal do aparelho, o relé comuta, caso ocorra uma sobre-corrente o relé
desarma, voltado a funcionar apenas quando os bornes (J-R) forem dados
um contato seco ou acionar o botão reset no frontal do aparelho. Como
todo motor assíncrono possui um pico de corrente em sua partida,
podendo chegar até 8 vezes a corrente nominal do motor, o RCA/RCC
desconsidera esse momento inicial, sendo considerado a função inibição 1.14. Relé Estrela Triângulo - RYD
de partida. Ao energizar o aparelho, o relé da função estrela arma, e fecha os
contatos COMUM e NA. Inicia-se então a temporização ajustada na
escala. Decorrido este tempo, o relé desarma. Após um retardo de 50ms,

23
o relé da função triângulo arma, e fecha o contato COMUM e NA; ele tempo do contato aberto, alternado simultaneamente, semelhante a um
permanece neste estado até que seja desenergizado. pisca-pisca;

Figura 23 -TCS – 01 | Diagrama de Ligação TCS


Figura 22 - RYD – 01 | Esquema de Ligação RY∆.

1.16. Relé de Proteção Térmica – RPT-01

O relé RPT-01 tem a função de monitorar a temperatura de


1.15. Temporizador Cíclico – TCS equipamentos como fornos, armando seus contatos sempre que a
temperatura estiver abaixo do que foi projetado para o sensor STR.
O Temporizador cíclico (TCS–02) funciona com dois tempos (T1 /
T2), permitindo ao usuário escolher o tempo do contato fechado e o Instalação do RPT-01: Conecta-se um ou mais sensores aos

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terminais correspondentes RPT. Energizando o aparelho, o relé de saída 1.17. Relé Auxiliar – RAX
arma comutando os contatos COMUM e NA. Quando houver sobre-
O Relé Auxiliar (RAX-02), de dois contatos reversíveis (2SPDT), tem
aquecimento, atingindo o ponto da temperatura de disparo do sensor, o
a função de auxiliar o circuito de acordo com a sua necessidade de
relé desarma comutando os contatos COMUM e NA. Os sensores devem
aplicação. Onde ao energizar a bobina (A1 / A2) do relé, comuta o contato
ser escolhidos de acordo com a temperatura a ser monitorada: 70, 80, 90,
COMUM e NA, instantaneamente até que o relé seja novamente
100, 120ºC; e podem ser conectados até 3 grupos de 5 sensores em série.
desenergizado;
Obs1.: O RPT possui proteção contra ruptura do sensor.
Figura 25 - RAX -02 | Diagrama de Ligação RAX.
Obs2.: O sensor STR é um acessório que é fornecido separadamente,
observando o valor da temperatura de disparo e a quantidade desejada.
Obs3.: As entradas não utilizadas deverão ser curto-circuitadas para
o comum “C”.

Figura 24 - RPT – 01 | Diagrama de Ligação RPT.

25
1.18. Chaves

As chaves (seletora / pulsador) têm a função de permitir o usuário .


manobrar e/ou comandar circuitos de comandos. Tendo assim uma chave
Figura 28 - Simbologia Pulsador NA.
seletora de três posições e dois pulsadores, sendo um NC (vermelho) e o
outro NO (verde);
3

Figura 26 - Chave Seletora e Pulsador Liga e Desliga.

Figura 29 - Simbologia Chave Seletora NA + NF.

Figura 27 -Simbologia Pulsador NF.

13 21

14 22

26
Figura 30 - Simbologia da chave de emergência NF. Obs.: A sinaleira vermelha no canto superior esquerdo do painel, tem a
finalidade de indicar, se o painel está energizando;

1 1.20. Dimmer
É um dispositivo com a finalidade de variar a intensidade da
2
corrente da carga. Muito utilizado na iluminação através de lâmpadas
incandescente, alterando a luminosidade do ambiente.
Figura 32 - figura 23- foto e exemplo de aplicação do
1.19. Sinaleiras dimmer.

 Amarelas – 22mm²
As sinaleiras amarela, tem a finalidade de representação visual,
podendo também representar cargas imaginárias, de acordo com a
criatividade do usuário;

Figura 31 - Sinaleiras amarelas.

Obs.: Não utilizar em lâmpadas com transformador eletrônico

27
1.20. Motores Elétricos Trifásico Um motor elétrico é acompanhado de uma placa de identificação

São máquinas que produzem energia mecânica a partir de energia onde são informadas suas principais características. Outras precisam ser

elétrica. Esses motores são alimentados por redes trifásicas, daí seu obtidas com o fabricante através de catálogos ou consultas diretas.

nome, tendo vários tipos e formas de ligações, dependendo da tensão da 1.19.1.3. Corrente no Motor Trifásico
rede e da estrutura do motor, informações essas informadas na placa do
O motor trifásico é um consumidor de carga elétrica equilibrada.
mesmo.
Isto significa que todas as suas bobinas são iguais, ou seja, têm a mesma
Os motores elétricos trifásicos são os mais utilizados na indústria,
potência, são para mesma tensão e, conseqüentemente, consomem a
por terem o melhor custo benefício na comparação com os demais
mesma corrente. Logo, as correntes medidas nas três fases sempre terão
(comparações compatíveis).
o mesmo valor.

Figura 33 - Motor Elétrico Trifásico. Internamente as correntes nas bobinas de um mesmo motor
sempre serão iguais, independentemente para qual tensão este for
conectado. Já na rede (externamente, nos terminais de alimentação) os
valores serão diferentes para cada tensão.

1.19.1.1. Caracteristicas Elétricas e Mecânicas dos Motores

1.19.1.2. Trifásicos

28
1.19.1.4. Corrente nominal (In) 1.19.1.6. Rotação do Motor Trifásico

A corrente nominal é lida na placa de identificação do motor, ou a. Invertendo a rotação


seja, aquela que o motor absorve da rede quando funcionando à potência Em qualquer motor trifásico, a inversão do sentido de rotação é
nominal, sob tensão e freqüência nominais. feita trocando-se na “alimentação” duas fases quaisquer entre si (uma

Quando houver mais de um valor na placa de identificação, cada permanece inalterada), diferentemente dos motores monofásicos de fase

um refere-se a tensão ou a velocidade diferent auxiliar.

1.19.1.5. Corrente de partida (Ip/In) b. Determinando a rotação (rpm)

Os motores elétricos solicitam da rede de alimentação, durante a A rotação de um motor elétrico trifásico (rotor tipo gaiola) é

partida, uma corrente de valor elevado, da ordem de 6 a 10 vezes a determinada pelo número de pólos do motor e pela freqüência da rede

corrente nominal. Este valor depende das características construtivas do elétrica. A tensão elétrica não influencia na rotação (a menos que se

motor e não da carga acionada. A carga influencia apenas no tempo aplique tensão muito inferior à nominal, o que refletirá na potência e no

durante o qual a corrente de acionamento circula no motor e na rede de torque do motor, neste caso podendo até queimá-lo).

alimentação (tempo de aceleração do motor). c. Velocidade síncrona


A corrente é representada na placa de identificação pela sigla Ip/In É a velocidade do campo magnético girante formado internamente
(corrente de partida/corrente nominal). no motor. Através dela pode-se saber o valor da rotação do motor.
Atenção: Não se deve confundir com a sigla IP (maiúsculo), que A equação que determina a rpm (rotações por minuto) é:
significa grau de proteção.
29
praticamente nulo; quando for a nominal, o escorregamento também
será o nominal.

O escorregamento pode ser dado em RPM ou em %. Exemplo:


motor de quatro pólos – 60 Hz - 1746 RPM. O escorregamento é de 54
d. Velocidade assíncrona
rpm ou 3% (ns = 1800 rpm).
Um pouco inferior à velocidade síncrona, a velocidade assíncrona é
Na placa de identificação geralmente é informada a rpm nominal (a
a rotação medida no eixo do motor. Em síntese, é a verdadeira rotação do
plena carga) e não o escorregamento do motor, havendo necessidade de
motor, descontado se as perdas; daí o nome de motor assíncrono (em
calculá-lo caso interesse.
português assíncrono significa fora de sincronismo, no caso entre a
velocidade do campo magnético e a do eixo do motor). O valor lido na f. Torque
placa dos motores, portanto valor nominal, é o valor da velocidade
Torque é a medida do esforço necessário para se girar um eixo.
assíncrona.
Freqüentemente é confundido com “força”, que é um dos componentes
e. Escorregamento do torque. É o produto da distância e da força, também conhecido por
conjugado, momento, par e binário.
É a diferença entre a velocidade do campo magnético (velocidade
síncrona) e a rotação do motor, sendo também chamado de T=Fxd
deslizamento.
Onde: T = Torque em mkgf;
O escorregamento de um motor normalmente varia em função da
F = Força em kgf;
carga: quando a carga for zero (motor em vazio) o escorregamento será
d = distância em m.

30
Quando se coloca uma carga a ser movimentada por um motor, a 1.20. Potência Mecânica
força que ele pode fazer estará ligada diretamente ao comprimento da
A potência mede a rapidez com que a energia é aplicada ou
alavanca a partir do centro do eixo. Logo, não se pode determinar um
consumida. Para levantar uma carga de 45 kgf a uma altura de 100 m, a
valor fixo para a força de um motor.
energia necessária será de:
Quando se especifica a força relacionando-a com o comprimento
E = 45 kgf x 100 m = 4500 kgfm
da alavanca, ou seja, determina o torque deste motor, é possível saber
qual a carga máxima que este poderá acionar para cada alavanca Quando se usa um motor elétrico capaz de erguer esta carga em 30

construída. segundos, a potência necessária será de:

Figura 34 - Torque. P = 4500 kgfm / 30 s = 150 kgfm/s

A unidade mais usual para potência é o cv (cavalo-vapor),


equivalente a 75 kgfm/s.

Assim, a potência do motor acima será:

O mesmo motor pode erguer cargas muito diferentes dependendo Observação: A unidade de medida de energia mecânica, kgfm, é a
da alavanca do sistema. Porém, deve-se observar que o torque do motor mesma usada para conjugado, mas trata-se de grandezas de diferente
não seja ultrapassado. natureza que não devem ser confundidas, pelo que se costuma
representá-las invertidas: conjugado: mkgf e energia mecânica: kgfm.

31
P = U x I x √3 x cosφ Onde: P = potência (W) ou (cv) ou (HP);
1.21. Potência Elétrica U = tensão de linha em Volts (V);

A potência elétrica absorvida por uma carga monofásica resistiva é I = corrente de linha em Ampéres (A);
calculada multiplicando-se a tensão pela corrente (P = U x I).
cosφ = coseno do ângulo de defasagem entre U e I
Em um sistema trifásico, a potência em cada fase será dada da
Para expressar a potência elétrica em cv (cavalo-vapor) ou HP
mesma forma (Pf = Uf x If), como se tivesse um sistema monofásico
(Horse-Power), a relação é: 1 cv = 736 W; 1 HP = 746 W.
independente. A potência total será a soma das três fases (P = 3Pf = 3 x Uf
x If), tanto no circuito estrela como no triângulo. Observações:
 Esta expressão é para cargas trifásicas equilibradas;
O mais comum quando se fala de circuitos trifásicos é usar os
 Cosφ é o F.P. (fator de potência);
valores de linha, e não os de fase como feita anteriormente. Sabendo,
 Na placa dos motores está impressa a potência mecânica
então, que em um circuito triângulo Uf = Ul e Il = If x √3 , em um circuito
(no eixo).
estrela a Il= If e Ul= Uf x √3 e que √3 x √3 = 3, tem-se em qualquer caso:

1.22. Rendimento (η)


P = Uf x If x 3 ►P = Uf x √3 x If x √3 ► P = Ul x Il x √3 ►P =U x I x √3
A energia elétrica absorvida da rede por um motor elétrico é
transformada em energia mecânica disponível no eixo. A potência ativa
Esta expressão é válida para circuitos com características resistivas.
fornecida pela rede não será cedida na totalidade como sendo potência
Em circuitos indutivos, onde existe defasagem, entre a tensão e a
corrente, este deve ser levado em conta a seguinte expressão: mecânica no eixo do motor.

32
A potência cedida sofre uma diminuição relativa as perdas que A utilização do fator de serviço implica uma vida útil inferior àquela
ocorrem no motor. O rendimento define a eficiência desta transformação do motor com carga nominal. O fator de serviço não deve ser confundido
sendo expresso por um número menor que 1. com a capacidade de sobrecarga momentânea que o motor pode
suportar. Para este caso, o valor é geralmente de até 60% da carga
nominal durante 15 segundos.

A potência fornecida (disponível no eixo) é calculada por: P = U x I x


3 x cosφ x η. 1.24. Tolerância

A potência recebida (rede) é calculada por: P = U x I x 3 x cosφ. Um motor elétrico não deve ter o rendimento alterado de maneira
considerável quando funcionando com tensões 10% acima ou abaixo do
1.23. Fator de Serviço
valor nominal, desde que tenha a freqüência no valor nominal. Se a
Fator de serviço é um multiplicador que, quando aplicado à freqüência variar ao mesmo tempo da tensão, o somatório das duas
potência nominal do motor elétrico, indica a carga que pode ser acionada variações não deve ultrapassar o limite de 10%.
continuamente sob tensão e freqüência nominais e com limite de
Para a freqüência o valor limite é de 5%, tanto superior como
elevação de temperatura do enrolamento.
inferior. Esses valores são determinados por normas específicas.
Os valores de rendimento (η), fator de potência (FP) e velocidade
Um motor elétrico trifásico pode ser ligado em freqüências
podem diferir dos valores nominais, mas o conjugado, a corrente de rotor
diferentes, desde que se observem as variações das características que
bloqueado e o conjugado máximo (Cmáx) permanecem inalterados.
ocorrerão. Aliás, isto é feito com muita intensidade em máquinas que
necessitam controle de velocidade.

33
Exemplo: Ligando-se um motor para 50 Hz em 60 Hz: O equipamento gera os principais sistemas trifásicos (110, 220, 380,
440 e 480Vca), pode ser utilizado em modo fase-neutro (dispondo de três
– a potência é a mesma;
sistemas monofásicos independentes), ou configurar três fontes de
– a corrente nominal é a mesma;
tensão de corrente-contínua (cc), independentes e ajustáveis de 0 a
– a corrente de partida diminui em 17%; ±25,5Vcc. O operador tem acesso aos parâmetros dos sistemas de rede

– o conjugado de partida diminui em 17%; trifásica R, S, T e Neutro sendo possível, com comandos simples, interferir
sobre estes de modo a simular condições específicas necessárias às
– o conjugado máximo diminui em 17%;
atividades de estudo, ajuste ou teste de equipamentos. Para operar, o
– a velocidade nominal aumenta em 20%. GST necessita apenas de alimentação monofásica 110 ou 220 Vca.

Com o emprego de modernos recursos de processamento, o GST é


2. GST – Gerador de Sistemas Trifásicos
capaz de reproduzir com facilidade diversas condições pré-definidas de
O Gerador de Sistemas Trifásicos - GST - é um equipamento
uma rede trifásica, bem como de criar condições variáveis de estados com
desenvolvido nos laboratórios da TRON Controles Elétricos para ajuste de
um único comando do operador. Sua versatilidade de operação é
referenciais de dispositivos monitores de redes monofásicas e trifásicas. O
complementada pela indicação do estado de cada uma das fases do
sistema dispõe de processamento microcontrolado que permite
sistema, com informações tipo: percentual do valor da amplitude
versatilidade na sua operação, atendendo a todos os requerimentos de
nominal; ângulo de fase; tensão real de saída fase-neutro ou tensão cc
testes dos monitores de rede e a aplicações em bancadas de laboratórios.
selecionada; além de indicações de estados do próprio equipamento.

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Exercícios

3. Exercício: Simulação com o GST

Com auxilio do GST, simule problemas na rede como falta de fase e


assimetria modular. Acionando o motor trifásico através de um contator e
o monitoramento de relés de proteção (ex.: FSN, RST).

4. Exercício: Utilizando o RCA

Através de um contator, acione o motor trifásico e verifique a corrente


nominal do mesmo pelo amperímetro digital. Assim programe o RCA, para
uma corrente menor, podendo assim simular uma falha do mesmo.

Obs.: Faça simulações com o rearme manual ou automático.

5. Exercício: Utilizando o RYD

Com auxilio dos contatores e do relé RYD, faça uma partida


estrela/triangulo.

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