Sei sulla pagina 1di 16

Índice

Introdução...................................................................................................................................................3
1.História da ergonomia..............................................................................................................................4
1.2.Conceitos...............................................................................................................................................4
2.Objectivo do estudo de ergonomia..........................................................................................................5
2.2Condições ambientais de trabalho.........................................................................................................6
3. Postos de trabalho...................................................................................................................................7
O Conforto dos Assentos nas Empresas..................................................................................................7
4.Posição de pé............................................................................................................................................7
5. Organização do trabalho.........................................................................................................................9
6.A Preocupação da Ergonomia...................................................................................................................9
6.1.Factores Humanos no Trabalho...........................................................................................................10
7.Monotonia..............................................................................................................................................10
7.1.Fadiga..................................................................................................................................................11
Motivação..................................................................................................................................................11
8.Caracteristicas do Desenvolvimento Ergonómico a nível de Exigência...................................................12
8.1.Especialização da Ergonomia...............................................................................................................12
8.2.Aplicação Ergonómica nos diversos sectores da Actividade Produtiva................................................13
9.Pessoas com Deficiência.........................................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................................14
Bibliografia................................................................................................................................................15
3

Introdução

O presente trabalho tem como tema: Ergonomia, onde pretende – se trazer conteúdos que
abordam esta temática e surge no âmbito da cadeira de Legislações de Higiene e segurança no
Trabalho.Com o presente trabalho pretendemos conhecer aspectos estritamente ligado a
Ergonomia envolvendo os aspectos que a ergonomia visa inicialmente à saúde, segurança e
satisfação do trabalhador.

A metodologia usada no trabalho resulta basicamente de pesquisas bibliográficas e internet que


resulta na recolha de informações nela contida.

Em termos de estrutura, o trabalho conta com quatro partes principais: a introdução,


desenvolvimento do trabalho, conclusão e respectiva bibliografia.
4

1.História da ergonomia
A história da Ergonomia é antiga, pois os escritos na Grécia Antiga já abordavam artigos
médicos que falam sobre este assunto. Com a necessidade de se proteger e sobreviver, o homem
começou a aplicar princípios ergonómicos, ao fazer seus utensílios para cozinhar, retirar água do
poço. No entanto, foi com a II Guerra Mundial – 1939 a 1945 que a Ergonomia tomou sentido
científico, devido à necessidade de adaptar o soldado às armas de combate. Figueiredo e Mont’
Alvão (2005, p. 89) ressaltam que durante a II Guerra Mundial os estudos ergonómicos tinham
como finalidade gerar vantagem sobre o adversário e preservar a própria sobrevivência dos
soldados. Para Abraão e Pinho, citados por Figueiredo e Montalvão (2005, p. 89) a ergonomia
foi muito importante na década de 1940, devido à sua abordagem sobre o trabalho humano e suas
interacções no contexto tecnológico e social, Os estudo ergonómicos desenvolvidos nesse
período mostrava a complexidade dessas interacções. A preocupação com a saúde do trabalhador
tornou-se factor importante para as empresas, em especial para aquelas que desejam melhorar a
qualidade de vida de seus colaboradores e ter um quadro de profissional competente, qualificado
e que possam produzir acima da média. Por isso, várias definições de ergonomia foram surgindo.
Enquanto alguns autores a classificam como ciência, outros como tecnologia. Existem autores
que focalizam a questão da adaptação da máquina ao homem, outros periodizam os efeitos
comunicativos e sistemáticos.

1.2.Conceitos

A Ergonomia é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interacções entre os


seres humanos e outros elementos ou sistemas, e a aplicação de teorias, princípios, dados e
métodos a projectos a fim de optimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema
(FIGUEIREDO E MONT’ALVÃO, 2005, p.90).

De acordo com o conceito apontado pela associação Internacional de Ergonomia, essa disciplina
científica periodiza o entendimento das interacções entre os seres humanos e o sistema
produtivo. A contribuição dos ergonomistas pode ser identificadas no planeamento, projecto e
avaliação de postos de trabalho, tarefa, projecto, ambientes, actividades e sistemas, a fim de
torná-los compatíveis com habilidades, necessidades e Limitações das pessoas. Outra definição
sobre ergonomia pode ser apontada no texto a seguir:
5

Segundo SILVA (2010), Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu


trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de
anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento.

Desta forma, a Ergonomia é uma ciência que visa proporcionar o conforto e segurança nas
actividades e busca a produtividade no processo. A ergonomia apresentou grande crescimento
nos últimos anos em função do aparecimento de muitos casos de Lesão Por Esforço Repetitivo e
Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho. Os factores de risco geralmente
encontrados de acordo com SILVA (2010) são:
 Trabalho repetitivo;
 Postura inadequada;
 Esforço em excesso;
 Velocidade;
 Duração;
 Vibração;
 Calor;
 Ruído;
 Iluminação.

O conjunto de conhecimentos científicos referentes ao homem é fundamental para a concepção


de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser usados com o máximo de segurança,
conforto e eficácia. Assim, com a análise do trabalho real, fica possível à ergonomia determinar
informações que um operador dispõe para executar seu trabalho.

2.Objectivo do estudo de ergonomia


Seu objectivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a
compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve
resultar numa melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e
de vida. (PUC-Rio, 2006).
6

Assim, a ergonomia busca a adaptação confortável e produtiva entre ser humano e seu trabalho.
Basicamente procura adaptar as condições de trabalho e às características do ser humano.

A ergonomia está presente em todas as árias de actuação humana. Na residência, ela define a
altura da bancada da cozinha, a altura da fechadura do armário de roupas, o desempenho dos
sofás , das camas, dos berços e outros utensílios domésticos que envolvem as rotinas vivenciadas
pelo ser humano. Mas é no trabalho que a ergonomia apresenta sua maior contribuição.

Segundo SANTOS (1997), A Ergonomia pode apresentar os seguintes objectivos:

 Controlar a introdução de novas tecnologias nas organizações e sua adaptação às


capacidades e habilidades da força laboral existente.
 Aumentar a satisfação e motivação no trabalho.
 Adaptar o local e as condições de trabalho em relação às características do trabalhador.
 Definir requisitos para a compra de máquinas, equipamentos ergonómicos e outros
materiais.
 Identificar, analisar e minimizar os riscos ocupacionais.

As definições de ergonomia, na sua maioria, questionam dois objectivos fundamentais


conformem citados a seguir:

 O conforto e a saúde dos trabalhadores – quando aplicado para evitar os riscos (acidentais
e ocupacionais) e para diminuir a fadiga.
 Eficácia – utilizada pela organização para medir as suas diferentes dimensões
(produtividade e qualidade), sendo dependente da eficiência humana.

2.2 Condições ambientais de trabalho.


As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiologias
dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Nos locais de trabalho onde são
executadas actividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas
7

de controlo, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projectos, dentre


outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

A Ergonomia como ciência estuda a performance humana, suas capacidades, limitações e outras
características do desempenho humano e usa esses conhecimentos para desenvolver ou optimizar
sistemas de interface humano – tecnologia. Como Prática, a Ergonomia compreende a aplicação
da interface homem – sistema para o projecto, a análise, os textos e as avaliações, a padronização
e o controle de sistemas, a fim de propiciar a melhoria de segurança, conforto, saúde,
produtividade e qualidade de vida.

Numa perspectiva de melhorar a relação homem – trabalho, as empresas, em especial para


aquelas que desejam melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores e ter um quadro de
profissional competente, qualificado e que possam produzir acima da média. Por isso, várias
definições de ergonomia foram surgindo.

Enquanto alguns autores a classificam como ciência, outros como tecnologia. Existem autores
que focalizam a questão da adaptação da máquina ao homem, outros periodizam os efeitos
comunicativos e sistemático

3. Postos de trabalho.

O Conforto dos Assentos nas Empresas


Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser
planejado ou adaptado para esta posição. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito
em pé, as bancadas, mesas, e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa
postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

a) Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de actividade,


com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

b) Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

c) Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados


dos segmentos corporais.

4.Posição de pé
8

Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no
subitem. os pedais e demais comandos para accionamento pelos pés devem ter posicionamento e
dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes
do corpo do trabalhador em função das características e peculiaridades do trabalho a ser
executado.

Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
conforto:

 Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;


 Características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
 Borda frontal arredondada;
 Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para protecção da região lombar.

A partir da análise ergonómica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte
ao comprimento da perna do trabalhador. Para as actividades em que os trabalhos devam ser
realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser
utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

4.1.Equipamentos do posto de trabalho.

Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às


características psicofisiologias dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Nas
actividades que envolvam leitura de documentos para digitação, dactilografia ou mecanografia
deve:

a) Ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa
postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual;

b) Ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização
do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.

Os equipamentos utilizados no processamento electrónico de dados com terminais de vídeo


devem observar o seguinte:
9

a) Condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à


iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar correctos ângulos de
visibilidade ao trabalhador;

b) O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de


acordo com as tarefas a serem executadas;

c) A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as
distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

d) Serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.

5. Organização do trabalho

A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiologias dos


trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. A organização do trabalho, para efeito
desta, deve levar em consideração, no mínimo:

 As normas de produção;
 O modo operatório;
 A exigência de tempo;
 A determinação do conteúdo de tempo;
 O ritmo de trabalho;
 O conteúdo das tarefas.

Nas actividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso
e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonómica do trabalho, deve ser
observado o seguinte:

a) Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens


de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;

b) Devem ser incluídas pausas para descanso;


10

c) Quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15


(quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de
produção vigente na época anterior ao afastamento.

6. A Preocupação da Ergonomia

De acordo com IIDA (2005), A ergonomia visa inicialmente à saúde, segurança e satisfação do
trabalhador e, que podem ser assim descritas:

 Saúde – mantém-se a saúde do trabalhador a partir do momento em que não são


ultrapassadas as limitações energéticas e cognitivas das exigências do trabalho e do
ambiente.
 Segurança – obtida através de projectos do posto de trabalho, ambiente e da sua
organização, desde que dentro das limitações e capacidades do trabalhador, permitindo
reduzir acidentes, estresse, erros e fadiga.

6.1.Factores Humanos no Trabalho

A Monotonia, a Fadiga e Motivação são três aspectos muito importantes que devem ser
observados na produtividade do trabalhador. A monotonia e a fadiga estão presentes em todos os
trabalhos e, quando não podem ser eliminados, podem ser controlados e substituídos por
ambientes mais interessantes e motivadores.

Segundo IIDA (2002), o corpo humano se mostra mais apto ao trabalho em determinados dias e
horas. Além de o rendimento ser maior, há também menores riscos de acidentes. Diversos
factores condicionam esse estado favorável à realização de actividades. Os mais importantes são
o ritmo circadiano (relógio biológico controlo o sono e outras funções do organismo) que é
intrínseco à própria natureza e os treinamento que são realizados pelo homem. O organismo
humano apresenta oscilações em quase todas as funções fisiológicas com um ciclo de
aproximadamente 24 horas. Daí o nome circadiano. Destas, a função mais significativa e de mais
fácil medida é a variação de temperatura interna do corpo.

7.Monotonia
11

Um dos aspectos mais relevantes na análise do projecto humano, a monotonia é a reacção do


organismo a um ambiente pobre em estímulos ou com pouca variação das excitações. Os
principais sintomas da monotonia são sensação de fadiga, sonolência, morosidade e uma
diminuição da atenção.

KROEMER e GRANDJEAN (2005) citam que trabalhos monótonos provocam o aumento do


absenteísmo e da dificuldade de encontrar pessoal para o trabalho. Experiências mostram que as
actividades prolongadas e repetitivas de baixa dificuldade tendem a aumentar a monotonia.

Segundo IIDA (2002) há certas condições agravantes da monotonia: a curta duração do ciclo de
trabalho, períodos curtos de aprendizagem e restrição dos movimentos corporais. Além de locais
mal iluminados, muito quentes, ruidosos e com isolamento social. Como consequências em
termos operacionais há a diminuição da atenção e o aumento do tempo de reacção.

A Monotonia é avaliada através de dois pontos de vista distintos. O ponto de vista da psicologia
cita que o trabalhador executará sua função com maior interesse, satisfação, motivação e bom
rendimento se as actividades correspondentes a sua função correspondem às capacidades e
gostos da pessoa. Por outro lado, um operador que é muito exigido, além de sua capacidade,
também não apresenta um bom rendimento.

7.1. Fadiga

Citando GRANDJEAN (1998), a fadiga está relacionada a uma capacidade de produção


diminuída e uma perda de motivação para qualquer actividade.

Diversos factores se combinam para resultar nesse efeito de redução reversível da capacidade de
realizar tarefas do organismo. Factores fisiológicos que envolvem a intensidade e duração do
trabalho, factores psicológicos como a monotonia, a faltam de motivação e o relacionamento
social com supervisores e colegas de trabalho, e finalmente os factores ambientais (iluminação,
ruídos, temperaturas).
12

As consequências da Fadiga afectam directamente a qualidade do trabalho. Dentre elas , se


destacam menores padrões de precisão e segurança, simplificação das tarefas, alteração na
memória de curta duração e maior índice de erros. Lida (2002) cita que a fadiga pode ser também
analisada através de dois aspectos: psicológico e fisiológico. Para esta monografia, o primeiro é
mais relevante, pois se destacam como sintomas da fadiga psicológica, além da sensação de
cansaço geral, desinteresse e maior sensibilidade a estímulos como má postura.

Motivação

Cada ser humano possui uma “força” que o ajuda a perseguir seus objectivos. O processo pelo
qual essa “força” é activada denomina-se Motivação. O funcionário motivado produz mais e
melhor e sofre menos as consequências da monotonia e da fadiga. Há duas vertentes que tentam
explicar a motivação: as teorias de processo e as teorias de conteúdo.

A teoria de processo mais comum é a da expectativa, a qual defende que o comportamento do ser
humano dependeria de uma avaliação subjectiva da expectativa e da valência de determinada
tarefa. A expectativa é uma avaliação subjectiva da probabilidade de sucesso na realização de
uma tarefa, antes de iniciá-la. Ela se relaciona a quantidade de esforço demandado a fim de se
atingir uma meta. A valência se relaciona ao significado do resultado. É como uma combinação
de razões e recompensas pelas quais vale a pena realizar alguma actividade (IIDA, 2002).

Já as teorias de conteúdo, explicitam que cada ser humano possui necessidades que direccionem
suas acções. A mais conhecida é a Teoria de Maslow, que estabelece uma graduação de
necessidades básicas relacionadas com o bem-estar do indivíduo.

8. Características do Desenvolvimento Ergonómico a nível de Exigência

Segundo ABERGO (2013), Actualmente o desenvolvimento da ergonomia pode ser


caracterizado de acordo com quatro níveis de exigências:

Exigências tecnológicas – relativas ao aparecimento de novas técnicas de produção que impõem


novas formas de organização do trabalho.
13

Exigências organizacionais – relativas a uma gestão mais participativa, trabalham em times e


produção enxuta em células que impõem uma maior capacitação e polivalência profissional.

Exigências económicas – relativas à qualidade e ao custo da produção que impõem novas


condicionantes às actividades de trabalho, como zero defeito, zero desperdício, zero estoque, etc.

Exigências sociais – relativas a melhoria das condições de trabalho e, também, do meio


ambiente.

8.1. Especialização da Ergonomia

De maneira geral de acordo com ABERGO (2013), os domínios de especialização da ergonomia


são:

Ergonomia Física – a qual está relacionada com as características da anatomia humana,


antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação à actividade física. De forma que os
temas relevantes abrangem o estudo da postura no trabalho, manejo de materiais, movimentos
repetitivos, distúrbios musculo esqueléticos relacionados ao trabalho, projecto de posto de
trabalho, segurança e saúde.

Ergonomia Cognitiva – refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória,
raciocínio e a forma de como afectam as interacções entre seres humanos e diferentes elementos
de um sistema.

Neste sentido ressalta-se o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho
especializado, interacção homem computador, estresse e treinamento.

Ergonomia Organizacional – reportar-se à optimização dos sistemas sócio técnicos,


abrangendo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos, principalmente através das
comunicações, projecto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo,
14

projecto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura


organizacional, organizações em rede e gestão da qualidade.

8.2. Aplicação Ergonómica nos diversos sectores da Actividade Produtiva

De acordo com Santos (2000), a ergonomia pode ser aplicada em diversos sectores da actividade
produtivos. Inicialmente, a sua maior aplicação ocorreu na agricultura, mineração e,
principalmente, na indústria.

Ultimamente a ergonomia tem sido utilizada no emergente sector de serviços e, também, na vida
diária das pessoas, em suas actividades domésticas e de lazer, conforme evidenciado no trabalho.

9. Pessoas com Deficiência

Segundo NR 17, os Empregadores devem criar condições favoráveis para os trabalhadores com
deficiência como:

O mobiliário dos postos de trabalho deve ser adaptado para atender às suas necessidades, e
devem estar disponíveis ajudas técnicas necessárias em seu respectivo posto de trabalho para
facilitar sua integração ao trabalho, levando em consideração as repercussões sobre a saúde
destes trabalhadores.

As condições de trabalho, incluindo o acesso às instalações, mobiliário, equipamentos, condições


ambientais, organização do trabalho, capacitação, condições sanitárias, programas de prevenção
e cuidados para segurança pessoal devem levar em conta as necessidades dos trabalhadores.

Conclusão

Chegado ao fim do trabalho acima referenciado conclui-se que a Ergonomia visa o factor
humano que constitui a monotonia, a fadiga e motivação são três aspectos muito importantes que
devem ser observados na produtividade do trabalhador. A monotonia e a fadiga estão presentes
em todos os trabalhos e, quando não podem ser eliminados, podem ser controlados e substituídos
por ambientes mais interessantes e motivadores. O conforto e a saúde dos trabalhadores quando
aplicado para evitar os riscos (acidentais e ocupacionais) e para diminuir a fadiga. Eficácia –
15

utilizada pela organização para medir as suas diferentes dimensões (produtividade e qualidade),
sendo dependente da eficiência humana e as empresas tem de oferecer condições favoráveis para
a realização das actividades.

Bibliografia

IIDA, Itiro. Ergonomia: projecto e produção. 2. ed. Sao Paulo: Edgard Blucher, 2005.

ABERGO. O que e ergonomia. Disponível em: <http://www.abergo.org.br/internas.


php?pg=o_que_e_ergonomia>. Acesso em: 31 maio 2013.

SANTOS, Neri dos; FIALHO, F. A. P. Manual de analise ergonómica do trabalho.


16

Curitiba: Genesis, 1997

SILVA, José Carlos Placido da; PASCHOARELLI, Luís Carlos. A evolução histórica da
ergonomia no mundo e seus pioneiros. Sao Paulo: Cultura Académica, 2010.

GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4 ed.


PortoAlegre: Bookman, 1998.

KROEMER, K. H.E., GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao


homem. Tradução de Lia Buarque de Macedo Guimarães. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Potrebbero piacerti anche