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Índice:

Descrição sobre Mancais ................................................................................................ 1

Mancais de Rolamento....................................................................................................1

Funcionamento do Conjunto........................................................................................ 1
.
Condições de Funcionamento........................................................................................3

Primeira Condição: Montagem do Parafuso na Carcaça.................................................3

Segunda Condição: Rosca Sobresalente do Eixo..............................................................7

Terceira Condição: Montagem da Carcaça na Caixa de Rolamento................................9

Quarta Condição: Folga do Rol. na Caixa de Rolamento...............................................11

Quinta Condição: Folga do Eixo no Rolamento...........................................................13

Conclusões:.....................................................................................................................15
Mancais são suportes ou elementos mecânicos usados para servir de apoio e reduzir os atritos que
acompanham a movimentação de eixos. De acordo com o tipo de atrito, os mancais podem ser classificados
ser de escorregamento ou rolamento.

São que fornecem apoio a eixos através de componentes intermediários rodantes.


Os elementos rodantes podem ser esferas, roletes cilíndricos, roletes cônicos ou roletes de agulha (quando o
comprimento for superior ao dobro do diâmetro). Os porta-esferas ou os porta-roletes separam as esferas ou os
roletes para não haver contato entre dois elementos consecutivos.

As pistas e elementos rodantes são normalmente fabricados em aço especial, com alto teor de cromo, material
dúctil, forte e resistente ao desgaste. Os porta-esferas e os porta-roletes são executados tanto em materiais
metálicos como em plástico. A escolha depende das cargas, velocidades e precisão desejadas para o
rolamento.

O tipo de rolamento empregado depende muito das condições de serviço a que será submetido. Para conjuntos
pequenos de alta velocidade, os rolamentos de esferas são mais indicados. Para cargas menores, em muitos
casos, apenas rolamentos de roletes podem ser utilizados. Nos casos em que eixos e mancal acham-se em
posição oblíqua, devem ser usados rolamentos auto compensadores de esferas ou de roletes. Para
equipamentos com cargas axiais relativamente grandes e velocidades altas, a melhor é solução e oferecida
pelos rolamentos de contato angular.
Já o livre deslocamento do eixo, dentro de certos limites, exige o uso de rolamentos cilíndricos. Os rolamentos
de roletes cônicos são facilmente desmontáveis e muito usados na indústria automobilística, graças a sua
capacidade de suportar cargas combinadas.

O cálculo do tamanho do rolamento é baseado na grandeza e na espécie das cargas, nas exigências relativas à
segurança do serviço e à duração do rolamento, bem como na rotação. Para efeito de cálculo, as cargas axiais
e radiais que atuam sobre os rolamentos são transformadas numa única carga fictícia, chamada “carga
equivalente” e que produziria o mesmo efeito que as cargas reais nos dados da “vida do rolamento” (número
de rotações que o rolamento pode desenvolver antes que sejam notados fenômenos de fadiga em alguns de
seus anéis ou corpos rodantes).

A rotação máxima permitida para certo rolamento depende da carga imposta, do sistema de lubrificação, das
condições de refrigeração, etc.
Para o funcionamento do conjunto é necessário que todas as cotas atendam as condições devidamente
especificadas. Assim, com o recurso da cotação funcional podemos garantir não só o funcionamento do
conjunto, mas também a intercambiabilidade entre cada um dos componentes, sendo que esta
intercambiabilidade pode ser administrada de acordo com as necessidades e os recursos da empresa. Neste
caso, tomamos um conjunto onde foram impostas cinco condições de funcionamento, sendo que todas elas são
necessárias para o seu funcionamento.
A função do Mancal de Eixo de Redutor é dar apoio ao Eixo suportando as cargas radiais.
Na carcaça (1) são fixadas por parafusos Allen M10 x 40 (6), a caixa de rolamentos (3) com a Tampa (5),
espaçadas por volumóide (Juntas) (2) e (4) respectivamente de diâmetros 116 mm e 96 mm. Na ponta do Eixo
do redutor (7) temos encostado o Pescador de óleo (13) que faz a lubrificação dos rolamentos juntamente com
a Bucha distanciadora (10) o Rolamento (8) outra Bucha distanciadora (9) e Rolamento. Segurando todo esse
pacote temos a Arruela de segurança (12) com a Porca tensora (11), que faz o aperto necessário no pacote
dentro da caixa de rolamento.

Mancal de Eixo de Redutor

1 – Carcaça
2 – Junta (diâmetro interno 116 mm)
3 – Caixa de rolamentos
4 – Junta (diâmetro interno 96 mm)
5 – Carcaça
6 – Parafuso M10 x 40
7 – Eixo
8 – Rolamento fixo de esfera 6308
9 – Bucha distanciadora
10 - Bucha distanciadora
11 – Porca tensora
12 – Arruela de segurança
13 – Pescador de óleo

Montagem do Parafuso na Carcaça

É necessário haver uma folga de (7,8 < f < 8,6) mm entre o fim do furo da carcaça e o parafuso, para garantir
o aperto necessário da tampa, assim garantimos também sua vedação e evitando vazamento.
COTAS VALOR NOMINAL TOLERÂNCIAS
B1 24 0,05 -0,05
C1 2 0,05 -0,05
D1 8 0,1 -0,1
E1 2 0,05 -0,05
G1 12 0,1 -0,1
A1 40 0,05 -0,05

A folga é: 7,8 < f1 < 8,6 mm

f1 Máx. = B1máx. + C1máx. + D1máx. + E1máx. + G1máx – A1mín

f1 Máx. = 24,05 + 2,05 + 8,1 + 2,05 + 12,1 – 39,95

f1 Máx. = 8,4 mm

Está ok

f1 Mín. = B1mín. + C1mín. + D1mín. + E1mín. + G1mín – A1máx

f1 Mín. = 23,95 + 1,95 + 7,9 + 1,95 + 11,9 – 40,05

f1 Mín. = 7,6 mm
Não está ok

Modificação:

Cota B1  24 + 0,05
- 0,05

8,6 = B1máx. + 2,05 + 8,1 + 2,05 + 12,1 – 39,95

8,6 = B1máx. – 15,65

B1máx. = 24,25 mm

7,8 = B1mín. + 1,95 + 7,9 + 1,95 + 11,9 – 40,05

7,8 = B1mín. – 16,30

B1mín. = 24,10 mm

Condição de máximo material:

Cotação funcional  24,25 + 0,00


- 0,15

Rosca sobressalente do Eixo

Após a montagem do conjunto a Rosca sobresalente do eixo deve ser conforme o especificado
(3,40 < f < 5,2) mm para garantir o aperto necessário do conjunto.
COTAS VALOR NOMINAL TOLERANCIAS
B2 111 0,1 -0,1
C2 30 0,1 -0,1
D2 12 0,1 -0,1
E2 23 0,02 -0,25
G2 8 0,1 -0,1
H2 23 0,02 -0,25
I2 1,8 0,1 -0,1
J2 9 0,1 -0,1

A folga é: 3,4 < f2 < 5,2 mm

f2 Máx. = B2máx. – C2mín. – D2mín. – E2mín. – G2mín – H2mín – I2mín. – J2mín.

f2 Máx. = 111,1 - 29,9 – 11,9 – 22,75 – 7,9 – 22,75 – 1,7 – 8,9

f2 Máx. = 5,30 mm

Não está ok.

f2 Mín. =B2mín. – C2máx. – D2máx. – E2máx. – G2máx – H2máx – I2máx. – J2máx.

f2 Mín. = 110,9 – 30,1 – 12,1 – 23,02 – 8,1 – 23,02 – 1,9 – 9,1


f2 Mín. = 3,56 mm

Está ok.

Modificação:

Cota B2  111 + 0,1


- 0,1

5,2 = B2máx. – 29,9 – 11,9 – 22,75 – 7,9 – 22,75 – 1,7 – 8,9

5,2 = B2máx. – 105,8

B2máx. = 111 mm

3,4 = B2mín. – 30,1 – 12,1 – 23,02 – 8,1 – 23,02 – 1,9 – 9,1

3,4 = B2mín. – 107,34

B2mín. = 110,74 mm

Condição de máximo material:

Cotação funcional  111 + 0,00


- 0,26

Montagem da Carcaça na Caixa de Rolamentos

Para que haja montagem da Tampa – Carcaça sem folga e garantia da pré – carga mínima necessária no
rolamento, o comprimento do eixo deve estar dentro do especificado (0,0 < f < 0,82) mm.
COTAS VALOR NOMINAL TOLERANCIAS
A3 78 0,02 -0,02
B3 10 0,01 -0,01
C3 23 0,02 -0,25
D3 8 0,1 -0,1
E3 23 0,02 -0,25
G3 14 0,01 -0,01

A folga é: 0,0 < f3 < 0,82 mm

f3 Máx. = A3máx. – B3mín – C3mín. – D3mín. – E3mín. – G3mín.

f3 Máx. = 78,02 – 9,99 – 22,75 – 7,9 – 22,75 – 7,9 – 13,99

f3 Máx. = 0,64 mm

Está ok.

f3 Mín. = A3mín. – B3máx. – C3máx. – D3máx. – E3máx. – G3máx.


f3 Mín. = 77,98 – 10,01 – 23,02 – 8,1 – 23,02 – 14,01

f3 Mín. = - 0,18 mm

Não está ok.

Modificação:

Cota A3  78 + 0,02
- 0,02

0,82 = A3máx. – 9,99 – 22,75 – 7,9 – 22,75 –13,99

0,82 = A3máx. – 77,38

A3máx. = 78,2 mm

0,0 = A3mín. – 10,01 – 23,02 – 8,1 – 23,02 – 14,01

0,0 = A3mín. – 78,16

A3mín. = 78,16 mm

Cotação funcional  78,2 + 0,00


- 0,04

Folga do rolamento na caixa de rolamento

É necessário garantir este ajuste com interferência para que não haja um desgaste prematuro do rolamento e da
caixa de rolamento, evitando possíveis falhas no conjunto do Redutor devido a folgas excessivas.
COTAS VALOR NOMINAL TOLERANCIAS
A4 90 0,25 0
B4 90 -0,09 -0,25

A folga é: 0,2 < f4 < 0,8 mm

Rolamento (A4) Caixa de rolamento (B4)


Diâmetro externo = 90 + 0,25 Diâmetro interno = 90 – 0,09
- 0,00 – 0,25

f4 Máx. = A4máx. – B4mín.

f4 Máx. = 90,25 – 89,75

f4 Máx. = 0,5 mm
f4 Mín. = A4mín. – B4máx.

f4 Mín. = 90 – 89,91

f4 Mín. = 0,09 mm

Modificação:

Cota B4  90 – 0,09
– 0,25

f4 Máx. = A4máx. – B4mín.

0,8 = 90,25 – B4mín.

B4mín. = 89,45 mm

f4 Mín. = A4mín. – B4máx.

0,2 = 90 – B4máx.

B4máx. = 89,80 mm

Condição de máximo material:

Cotação funcional  89,45 + 0,35


- 0,00

Folga do eixo no rolamento

É necessário garantir este ajuste com interferência para que não haja um desgaste prematuro do rolamento e
do eixo evitando possíveis falhas no conjunto do Redutor devido a folgas excessivas.
COTAS VALOR NOMINAL TOLERANCIAS
A5 40 0,2 0
B5 40 -0,09 -0,12

A folga é: 0,05 < f5 < 0,28 mm

Eixo (A5) Rolamento (B5)


Diâmetro externo = 40 + 0,2 Diâmetro interno = 40 - 0,09
- 0,0 - 0,12

f5 Máx. = A5máx. – B5mín.

f5 Máx. = 40,2 – 39,88

f5 Máx. = 0,32 mm
f5 Mín. = A5mín. – B5máx.

f5 Mín. = 40 – 39,91

f5 Mín. = 0,09 mm

Modificação:

Cota A5  40 + 0,2
– 0,0

f5 Máx. = A5máx. – B5mín.

0,28 = A5máx –- 39,88

A5máx. = 40,16 mm

f5 Mín. = A5mín. – B5máx.

0,05 = A5mín. – 39,91

A5mín. = 39,96 mm

Condição de máximo material:

Cotação funcional  40,16 + 0,00


- 0,20

Conclusões

De acordo com o que foi exposto aqui e conhecimentos adquiridos tanto em sala de aula como
na consulta de livros sobre o assunto, concluímos que a cotação funcional é uma ferramenta
essencial para a engenharia garantir montagem do produto, assim como barateá-lo.
Com a cotação funcional, podemos diminuir consideravelmente o nível de refugo, pois
podemos criar condições para que as peças sejam sempre produzidas na condição de máximo
material. Mesmo apeça estando com as dimensões acima da tolerância permitida, ela pode ser
retrabalhada posteriormente.
A garantia de intercambiabilidade e montagem do conjunto são uma das mauis importantes
funções da cotação funcional. Principalmente quando se trabalha com manutenção vê-se na
prática a importância da cotação funcional,pois muitas vezes ao se executar a manutenção de
um determinado conjunto temos que trocar algum componente, e mesmo este estando com as
dimensões dentro do especificado acontece de não dar montagem. Isso acontece devido a
cotação ter sido feita individualmente, sem pensar no conjunto com um todo.
Em relação as condições de funcionamento impostas, acho que todas são importantes por isso
estão cotadas funcionalmente.

A condição número 4 e 5 (Folga do rolamento na caixa de rolamento) e (Folga do eixo no


rolamento), são importantes para que não haja deslizamento entre o rolamento, eixo e caixa de
rolamento evitando desgaste e assim diminuindo a sua vida útil e também sua manutenção de
forma antecipada.

A condição número 2, ou seja, garantir a o comprimento mínimo de Rosca sobresalente, (Após


a montagem do conjunto a Rosca sobresalente do eixo deve ser conforme o especificado para garantir o
aperto necessário do conjunto), onde a Arruela de segurança (12) com a Porca tensora (11), faz o
aperto necessário dos componentes do conjunto dentro da caixa de rolamento.

A condição número 3 (Montagem da Carcaça na Caixa de Rolamentos) devido a dificuldade


de sua montagem e sua precisão, já que folga é muito justa e é ela quem garante a pré-carga
mínima necessária no rolamento.

A condição número 1 (Montagem do Parafuso na carcaça) muito importante porque tem ação
direta com o funcionamento do conjunto no que diz respeito a sua lubrificação, lembrando que
todas as cotas são as que permitem termos o máximo de material para que durante a fabricação
não gerarmos refugos por falta de material.
.

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