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Vice-reitor
Paulo Roberto Volpato Dias
EDITORA DA UNIVERSIDADE DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conselho Editorial
Antonio Augusto Passos Videira
Erick Felinto de Oliveira
Flora Süssekind
Italo Moriconi (presidente)
Ivo Barbieri
Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves
Rio de Janeiro
2013
EdUERJ
Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã
CEP 20550-013 – Rio de Janeiro – RJ
Tel./Fax: (21) 2334-0720 / 2334-0721
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eduerj@uerj.br
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ/REDE SIRIUS/NPROTEC
E82 Estratégias educacionais diferenciadas para alunos com ne-
cessidades especiais/ organização Rosana Glat, Márcia
Denise Pletsch. – Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
200 p.
ISBN 978-85-7511-305-9
CDU 376
Apresentação....................................................................................................... 11
Rosana Glat e Márcia Denise Pletsch
Capítulo 1
Plano Educacional Individualizado (PEI): um diálogo entre
práticas curriculares e processos de avaliação escolar............................... 17
Márcia Denise Pletsch e Rosana Glat
Capítulo 2
Plano Educacional Individualizado (PEI) como instrumento
na aprendizagem mediada: pensando sobre práticas
pedagógicas......................................................................................................... 33
Joyce Goulart Magalhães, Nathália Moreira da Cunha e
Suzanli Estef da Silva
Capítulo 3
Ensino colaborativo como prática de inclusão escolar............................ 49
Márcia Marin e Patrícia Braun
Capítulo 5
Plano Educacional Individualizado (PEI): um estudo sobre
sua utilização numa escola especial.............................................................. 91
Márcia Marin, Cristina Angélica Aquino de Carvalho Mascaro e
Carla Fernanda Siqueira
Capítulo 6
Desenvolvimento de habilidades sociais de futuros
professores no processo de inclusão de alunos
com deficiência................................................................................................107
Patrícia Lorena Quitério e
Leila Regina d’Oliveira de Paula Nunes
Capítulo 7
Estratégias de formação de professores para a inclusão
escolar de alunos com autismo....................................................................127
Adriana Menezes e Gilmar de Carvalho Cruz
Capítulo 8
A comunicação alternativa e a adaptação pedagógica no
processo de inclusão de alunos com autismo...........................................143
Cátia Crivelenti de Figueiredo Walter,
Márcia Mirian Ferreira Corrêa Netto e
Leila Regina d’Oliveira de Paula Nunes
Referências........................................................................................................175
Sobre os autores...............................................................................................193
1
Cf. http://www.eduinclusivapesq-uerj.pro.br/.
2
Cf. http://www.lateca-uerj.net/.
Rosana Glat
Márcia Denise Pletsch
1
Pesquisas realizadas com financiamento do CNPq, da FAPERJ e da CAPES.
2
Deve ser mencionado, porém, que, em face de manifestações de gestores de se-
cretarias de Educação, comunidade acadêmica e, sobretudo, movimentos sociais,
em 2011 foi promulgado o decreto 7.611, que dispõe sobre a educação especial,
o atendimento educacional especializado e dá outras providências (Brasil, 2011),
flexibilizando a forma de oferta e financiamento do AEE (Glat e Menezes, 2012).
3
Sobre o trabalho de mediação de comunicação alternativa com alunos que apre-
sentam deficiências múltiplas, ver o capítulo 4 deste livro.
4
Para um aprofundamento sobre o conceito de adaptações curriculares e sua
aplicação no contexto educacional brasileiro, ver Oliveira (2008) e Oliveira e
Machado (2011).
5
Elaborado pela professora Anna Augusta Sampaio de Oliveira, da Universidade
Estadual Paulista (UNESP-Marília).
Nível I
Identificação das necessidades educativas dos alunos.
Identificação
Nível III Neste nível, ocorrem a intervenção a partir dos objetivos propostos
Intervenção no PEI e a reavaliação do aluno.
6
Aqui o RAADI pode ser utilizado como referência.
7
Uma análise detalhada sobre o uso do inventário como recurso pedagógico no aten-
dimento educacional especializado foi realizada por Pletsch e Oliveira (2013).
Raciocínio lógico-matemático
21. Relaciona quantidade ao número.
22. Soluciona problemas simples.
23. Reconhece os valores dos preços
dos produtos.
24. Identifica o valor do dinheiro.
25. Diferencia notas e moedas.
Informática na escola
44. Usa o computador com relativa
autonomia (liga, desliga, acessa ar-
quivos e programas).
Observações sobre:
Desenvolvimento cognitivo:
Relacionamento social:
Dificuldades encontradas:
Possibilidades observadas:
Há quanto tempo está na escola:
Aprendizagens consolidadas (currículo escolar):
Objetivos para este aluno:
8
Plano de Desenvolvimento Psicoeducacional Individualizado (PDPI) (Cruz,
Mascaro e Nascimento, 2011), Plano de Ensino Individualizado (PEI) (Correia,
1999), Planejamento Educacional Especializado (PEE) (Valadão, 2010), Plano
Educacional Individualizado (PEI) (Vianna et al., 2011), entre outros.
Márcia Marin
Patrícia Braun
1
Essas questões foram extraídas do documento distribuído no Congresso Mun-
dial da Inclusion International (organização mundial de associações para pessoas
com deficiência intelectual), realizado em Berlim, de 16 a 19 de junho de 2010,
intitulado A global report – better education for all when we’re included too (Rela-
tório global – melhor educação para todos quando também estivermos incluídos), e
traduzido do inglês por Maria Amelia Vampré Xavier, da Federação Nacional das
APAEs. Disponível em http://www.inclusion-international.org.
2
IDEB: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica; ENEM: Exame Nacio-
nal do Ensino Médio.
3
Alunos reprovados por dois anos seguidos, num mesmo ano escolar, não podem
renovar sua matrícula, tendo de buscar a transferência para dar continuidade aos
estudos.
4
No presente texto, o termo utilizado será Plano Educacional Individualizado
(PEI), pela escolha de uma nomenclatura que pode melhor traduzir a ideia de um
instrumento escolar. Na literatura, encontramos diversas outras expressões para o
5
No caso aqui apresentado, o projeto de ID envolve alunos de graduação da Uni-
versidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com a disponibilização de bolsas
pela própria universidade. Estudantes de licenciaturas são inseridos no contexto
da escola para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas.
Método
1
Todos os nomes são fictícios.
2
Voice Pad é um aparelho que permite gravar e ouvir mensagens. Pode ser acop-
lado a cartões pictográficos.
Resultados
“Você quer que eu leia pra você esta questão do caderno? Quer
ou não quer? Se não responder, não vou saber o que você quer”
(trecho retirado da filmagem de uma sessão de linha de base).
“Vamos lá para o pátio ver a sua turma fazer educação física? Sim
ou não?” (apresentava os cartões de CA [comunicação alterna-
tiva]). “Você quer que eu chame duas colegas para brincar com
você? Sim ou não?” (Stela apresenta os cartões de CA a Márcia)
(trecho retirado da transcrição da sessão de 16 de setembro de
2010).
4
Utilizada pelo interlocutor, a varredura é uma técnica que consiste em ir apon-
tando, de forma manual ou tecnológica, cada uma das opções de resposta para
que o sujeito possa sinalizar “sim” ou “não” quando a alternativa que julgar cor-
reta estiver em evidência.
“Hoje você quer escolher o que iremos fazer? Sim ou não?” Rose
apresenta os cartões com ‘sim’ e ‘não’ e aguarda que o aluno apre-
sente algum tipo de reposta. Com as opções dispostas em cartões
individualizados colocados sobre a mesa, aguarda que o aluno
faça sua escolha. “Você está sorrindo e olhando para o cartão
que tem a televisão. Posso colocar aqui separado? Sim ou não?”
O aluno olha outra vez para o cartão da televisão e para Rose,
quando esta diz: “Já entendi, você quer assistir àquele vídeo do
seu passeio no Aterro do Flamengo?”. Numa resposta afirmativa,
o aluno começa a movimentar-se intensamente na cadeira e sorri
para a mediadora.
Figuras 11 e 12.
Cartões com picto-
gramas separados por
categorias.
Discussão
Márcia Marin
Cristina Angélica Aquino de Carvalho Mascaro
Carla Fernanda Siqueira
1
Cf. http://www.eduinclusivapesq-uerj.pro.br.
2
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, órgão do MEC.
25/02/2015 13:27:27
Plano Educacional Individualizado (PEI): um estudo sobre sua utilização... 103
*
Este capítulo é parte do estudo I do texto da qualificação da tese de doutoramen-
to da primeira autora – Promoção das habilidades sociais de alunos não oralizados
com recursos da comunicação alternativa –, tendo como interlocutores alunos da
graduação em Pedagogia, sob orientação da segunda autora (Quitério e Nunes,
2013). Pesquisa financiada pelo convênio CAPES-PROESP, sob a forma de bolsa
de doutorado para a primeira autora.
1
Para um maior aprofundamento sobre o conceito de comunicação alternativa,
ver o capítulo 4.
Referencial teórico
2
Para mais esclarecimentos, consultar Caballo (2002, 2003) e Del Prette e Del
Prette (2005, 2007).
Participantes
Local
Procedimentos gerais
3
Adaptação do Grup de Recerca en Orentació Psicopedagògica (Barcelona, 2009).
4
A caixa de Pandora é um mito que apresenta como os sentimentos surgiram e
passaram a fazer parte da vida das pessoas.
5
Essas atividades foram adaptadas de Begun (1996), Del Prette e Del Prette
(2005), Grup de Recerca en Orentació Psicopedagògica (2009) e da própria
vivência das alunas na área de educação especial.
6
Todos os nomes são fictícios.
Resultados
Pré-teste Pós-teste
Alunas Subescalas de habilidades Subescalas de habilidades
sociais sociais
ET F1 F2 F3 F4 F5 ET F1 F2 F3 F4 F5
Andréa
Camila
Débora
Dilma
Hanna
Raissa
Rita
Rosane
Tamires
Tatiana
Adriana Menezes
Gilmar de Carvalho Cruz
*
O autismo, foco do presente capítulo, é o mais comum dos cinco quadros diag-
nósticos que compõem os chamados Transtornos Globais do Desenvolvimento
(TGD), incluindo também a síndrome de Asperger, a síndrome de Rett, o Trans-
torno Desintegrativo da Infância (TDI) e o Transtorno Invasivo do Desenvolvi-
mento (TID), sem outra especificação (American Psychiatric Association, 2000;
Camargos Júnior, 2005; Mercadante, Gaag e Schwartzman, 2006). Embora te-
nham diagnósticos diferenciados, essas condições apresentam semelhanças; por
isso, foram agrupadas num mesmo conjunto.
1
Para detalhamento sobre a evolução histórica a respeito do conceito e diagnóstico
de autismo, ver Menezes (2012).
2
Lorna Wing, pesquisadora norte-americana, foi uma das primeiras autoras a
trazer uma visão psicoeducacional para o entendimento da condição de sujeitos
com autismo e sua atendimento, contrariando a visão psicanalista, predominante
até a década de 1980.
3
De acordo com a referida política, referência para os serviços e sistemas escolares
brasileiros, o público-alvo da educação especial compõe-se de alunos com: a)
deficiências; b) TGDs; c) altas habilidades/superdotação.
4
Trata-se da dissertação de mestrado da primeira autora, defendida no Programa
de Pós-Graduação em Educação da UERJ.
5
Esses profissionais, às vezes estagiários, recebem outras denominações, como fa-
cilitadores ou professores de apoio (Glat e Pletsch, 2011).
6
Ainda que o termo “aula” possa sugerir uma ideia de formação diretiva e tradi-
cional, esclarecemos que alguns conteúdos específicos, principalmente das áreas
de psicologia e fonoaudiologia, ou mesmo estudos mais aprofundados sobre a
inclusão, requisitaram uma metodologia de trabalho mais expositiva, embora
estivessem pautados no diálogo e debate entre os participantes.
7
AEE é a sigla para Atendimento Educacional Especializado.
8
CAA é a sigla para Comunicação Alternativa e Aumentativa.
9
Menezes (2012) apresenta como sugestão para balizar essa ação um documento,
adaptado de Freire (2005), denominado “Ficha de observação do aluno com au-
tismo em classe comum”. O material ajuda a direcionar a observação do profes-
sor para a coleta de dados sobre a comunicação do aluno, seus comportamentos,
sua interação, seus prazeres e desprazeres, permitindo conhecer sua forma de
estar no mundo. Com esse material, o professor poderá refletir melhor sobre as
intervenções pertinentes.
10
A disposição das carteiras nesse formato permite que os alunos estabeleçam con-
tato visual uns com os outros, ampliando as possibilidades de interação do estu-
dante com autismo.
1
A DSM-IV (Associação Americana de Psiquiatria, 1995) inclui na classificação
de Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) o Transtorno do Espec-
tro Autista (TEA), a síndrome de Rett, o Transtorno Desintegrativo da Infância
(TDI), a síndrome de Asperger e os transtornos não especificados, como o autis-
mo atípico. Já o CID-10 (Organização Mundial da Saúde, 2001) descreve esse
grupo como pessoas com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs).
Enquadram-se nesse grupo: autismo infantil, autismo atípico, síndrome de Rett,
síndrome de Asperger, outros TDIs e transtornos com hipercinesia associados a
retardo mental e a movimentos estereotipados.
1
O percentual a ser aplicado deve estar de acordo com o número total de emprega-
dos da empresa contratante.
3
Trata-se da dissertação da segunda autora, defendida no Programa de Pós-Gra-
duação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em
novembro de 2012.
4
Acreditamos que esses programas são válidos para todos os estudantes, inclusive
para aqueles que pretendem progredir até o ensino superior, e não somente para
os que apresentam uma deficiência ou condição atípica de desenvolvimento.
atividade ou função que até então não existia no setor, mas que
ajuda o andamento do serviço, a qual pode ser executada por uma
pessoa com deficiência, em determinado posto de trabalho. O de-
safio é individualizar, para atender às habilidades do trabalhador
com deficiência, uma atividade que otimize outras tarefas exe-
cutadas pelos demais funcionários, beneficiando, assim, tanto o
empregado quanto o empregador (Programa Integrando, 2009).
O emprego customizado parte do pressuposto de que, des-
de que haja, quando necessárias, adaptações em rotinas e/ou tare-
fas, mesmo pessoas com deficiência ou outras condições atípicas
são capazes de produzir e trazer lucro para a empresa. É a chamada
win-win situation, que significa “situação em que todos ganham”.
Ou seja, o empregador ganha com a produção do funcionário (e,
no caso do Brasil, cumpre as cotas) e este ganha os benefícios do
emprego. O diferencial que garante o sucesso dessa proposta é que
as modificações são pensadas visando atender tanto às necessida-
des da pessoa com deficiência quanto às do empregador.
Por exemplo: num salão de beleza, percebe-se que os cabe-
leireiros poderiam desempenhar suas atividades de forma mais
ágil e eficiente, atendendo a mais clientes, se houvesse uma pes-
soa encarregada de separar materiais (grampos, elásticos, pren-
dedores), encher os frascos de xampu e condicionador etc. Sur-
ge, assim, a oportunidade de “customizar” essa função para um
empregado com deficiência, que possa ser treinado para desem-
penhar tal tarefa.
Dessa forma, a nova atividade ou posto de trabalho benefi-
ciará tanto a pessoa com deficiência quanto seu empregador, pois
a primeira terá uma colocação profissional, um emprego, e o se-
gundo contará com uma melhor dinâmica para atender a seus
clientes. Por isso, diz-se que a proposta de emprego customizado
é baseada numa relação de benefícios numa via bilateral, em que
cada uma das partes (empregado e empregador) é atendida em
suas necessidades (Mascaro, Carvalho e Rocha, 2011).
5
Nos Estados Unidos, esse profissional é chamado de job coach, que significa,
literalmente, “treinador de emprego”. No Brasil, têm sido utilizadas outras de-
nominações, como gerente de trabalho, instrutor ou supervisor externo.
6
Guardadas as devidas características, as diferenças entre emprego apoiado e cus-
tomizado equivalem, no âmbito escolar, aos modelos de integração e inclusão,
respectivamente.
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VIANNA, Márcia Marin e VAQUEIRO, Caroline Conceição Soares. “Formação
docente colaborativa e a constituição de planos de ensino individualizados”.
Anais. IV Seminário Internacional – as Redes Educativas e as Tecnologias:
Adriana Menezes
Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ), pedagoga de instituição especializada para
alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs) e
membro da equipe da Gerência de Educação Especial da Secreta-
ria Municipal de Educação de Angra dos Reis (RJ).
Amanda Carlou
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá
(Unesa) e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educa-
ção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Peda-
goga do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio de Janeiro (IFRJ), onde atua como assessora de Ações Inclu-
sivas na Pró-Reitoria de Extensão. Professora substituta da Facul-
dade de Educação da UERJ.
Márcia Marin
Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ) e doutoranda do Programa de Pós-Graduação
em Educação da UERJ. Professora das séries iniciais do ensino
fundamental e de Atendimento Educacional Especializado (AEE)
do Colégio Pedro II. Bolsista CAPES-PROESP.
Patrícia Braun
Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ). Professora adjunta de Educação Especial na
Educação Básica e coordenadora das Ações de Inclusão do Insti-
tuto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ).
Docente do curso de Pedagogia à distância (UERJ-CEDERJ) e da
especialização em Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva da Faculdade de Educação da UERJ.
Rosana Glat
Doutora em Psicologia pela Fundação Getulio Vargas
(FGV-RJ). Professora associada e diretora da Faculdade de Edu-
cação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde
atua no Programa de Pós-Graduação em Educação e no curso
de Pedagogia presencial e à distância. Pesquisadora do CNPq e
da FAPERJ, e procientista UERJ. Vice-presidente da Associação
Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial, consultora da
FAPESP e da Federação Nacional das APAEs; membro do Con-
selho Superior da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado
do Rio de Janeiro (FAETEC).