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PARÂMETROS SIGNIFICADOS
Parâmetros
2,4,6- Cilindros
Mês Ponto Bromato Clorito Cloraminas saxitoxinas Trihalometanos
triclorofenol
permopsina
mg/L mg/L Total mg/L µg/L Total µg/L
µg/L µg/L
ETA I < 0,1 <0,001 <1,2 < 0,1 < 0,1 < 0,5 < 0,001
Mar ETA II < 0,1 <0,001 <1,2 <0,1 < 0,1 <0,5 < 0,001
ETA IV NR NR NR NR NR NR NR
ETA IV < 0,01 < 0,001 < 0,5 < 0,1 0,3 < 0,5 0,023
ETA I < 0,01 < 0,001 < 0,5 < 0,1 < 0,02 < 0,5 < 0,022
Set ETA II < 0,01 < 0,001 <1,2 < 0,1 0,1 < 0,5 0,034
ETA IV < 0,01 < 0,001 < 0,5 < 0,1 < 0,1 < 0,5 0,014
ETA I < 0,01 < 0,001 < 0,5 < 0,1 < 0,1 < 0,5 0,006
Dez ETA II < 0,01 < 0,001 < 0,5 < 0,1 < 0,2 < 0,5 0,006
ETA IV < 0,01 < 0,001 < 0,5 < 0,1 < 0,2 < 0,5 0,012
A quantidade total e média dos resultados das análises da água tratada na rede de
distribuição para atender a Portaria MS nº 2914/2011, bem como relatórios anuais são
sistematicamente disponibilizados por correspondência e mensalmente na conta de
água.
10.4.1 VIGIAGUA
Água Exportada - - 0 0
Em R$ 13.188.793
Despesas Totais com os Serviços (DTS) 9.646.579 10.479.803
correntes
VOLUME 2013
Incidência
da
despesa
de
Despes
Despesa Tarifa pessoal e
a total Despesa de Tarifa Tarifa Índice de
de média Indicador de de serviço
com os exploração média médi evasão
exploraçã de desempenh de
serviços por praticad a de de
o por m3 esgot o financeiro terceiros
por m3 economia a água receitas
faturado o nas
faturado
despesas
totais com
os
serviços
R$/ano/econ R$/m percentua percentua
R$/m³ R$/m³ R$/m³ R$/m³ Percentual
. ³ l l
1,74 1,65 285,89 1,62 1,62 92,98 0,00 58,72
OUTORGA
LOCALIDADE MANANCIAL
Vazão
SITUAÇÃO N° DATA Validade
outorgada (l/s)
O instituto da desapropriação está previsto na Constituição Federal (art. 5º, XXIV, CF)
1 e se trata do procedimento pelo qual o Poder Público, mediante prévia declaração
de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, impõe a expropriação
1
Art. 5º, (...) XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta
Constituição;
322
justificada de um bem particular, substituindo-o em seu patrimônio pela justa
indenização. .
Vale dizer, portanto, que as premissas básicas para que se efetive a desapropriação
é a declaração de utilidade (art. 2º, do Decreto-Lei 3.365/41) 3 e a prestação de justa
e prévia indenização (art. 5º, XXIV, CF/88).
O Decreto-lei n.º 3.365/41 ainda estabeleceu em seu art. 5º, um rol exemplificativo de
hipóteses/finalidades de uso em que se reconhece a ocorrência de utilidade pública,
quais sejam:
a) a segurança nacional;
b) a defesa do Estado;
2
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. rev., amp. e atual. Lumen
Juris: Rio de Janeiro, 2007. p. 699.
3
Art. 2o Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos
Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.
323
c) o socorro público em caso de calamidade;
d) a salubridade pública;
e) a criação e melhoramento de centros de população, seu abastecimento
regular de meios de subsistência;
f) o aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e
da energia hidráulica;
g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde,
clínicas, estações de clima e fontes medicinais;
h) a exploração ou a conservação dos serviços públicos.
Vê-se, portanto, a indubitável utilidade pública na instalação de unidades de
abastecimento de água, a justificar a desapropriação de bens privados para este
mister, bastando a sua declaração pela municipalidade (ou outro ente federado) e
prestação prévia do valor correspondente à justa indenização.
A Lei Municipal n.º 4.326/97, autorizou o Poder Público Municipal a desapropriar área
de 500.000 m² situada no Município para a instalação de um aterro sanitário destinado
a disposição final de resíduos sólidos de origem doméstica, pública, industrial e
hospitalar gerados em Colatina, como as atividades de tratamento a eles atinentes.
As Leis n.º 4.552/99 e n.º 4.574, por sua vez, trataram especificamente das questões
de abastecimento de distribuição de água.
A Lei n.º 4.552/99 foi editada com vistas a declarar o interesse público do Município
para desapropriar dois terrenos em benefício do SANEAR, para que a mesma
realizasse a instalação de reservatórios de distribuição de água destinados a atender
as comunidades onde se localizam os terrenos.
Já a Lei n.º 4.574/99 declarou como de interesse público uma área a ser destinada
para a criação de uma reserva de preservação ambiental e para proteção do
manancial onde é captada a água que abastece o Distrito de Itapina.
Não obstante, para além da desapropriação, importante se faz a atenção para outros
institutos jurídicos que possam se fazer aplicar em situações futuras. Um instrumento
324
que possui forte relação com a questão de abastecimento de água é o instituto da
servidão administrativa que pode vir a se fazer necessário durante a vigência deste
Plano Municipal.
Diversos custos estão associados às perdas de água, são eles: o custo direto de
produção de água perdida, o custo de interrupção do abastecimento e da eliminação
dos vazamentos, custos sociais pela interrupção do abastecimento, o custo associado
ao risco de contaminação, e os custos ambientais de utilização ineficiente de água e
energia.
326
As perdas de água podem ser de diferentes tipos, podendo ser classificadas em perda
física ou real e perda não física ou aparente, também classificadas como perda
operacional e perda comercial, respectivamente. As perdas físicas, que representam
a parcela não consumida, e as perdas não físicas, que correspondem à água
consumida e não registrada.
O controle das perdas físicas pode ser realizado por meio da implementação das
seguintes ações:
AUTORIZADO
CONSUMO
FATURADA
FATURADO FATURADO - ESTIMADO
VOLUME DISTRIBUIDO NO SETOR
APARENTES
ERROS DE MEDIÇÃO
VAZAMENTOS- RAMAIS
De acordo com a o Quadro anterior, podemos tomar como média para o sistema de
abastecimento de água o índice de perdas de 45%
Construção de sistema de
0241.749- Em
abastecimento do distrito industrial de MESTRA 1.200.000,00
27/MCIDADES/CAIXA andamento
maria ortiz
FDM – FUNDO
Reforma e melhoria das captações - eta Em fase de
DESENVOLVIMENTO - R$ 500.000,00
01 e eta 02 licitação
MUNICIPAL
CONSÓRCIO
Programa de estudo de perdas BID Andamento 1.200.000,00
NIPSA
8.497.500,00
Total
10.8 REFERÊNCIAS
ESPÍRITO SANTO. Governo do Estado do Espírito Santo. Instituto Jones dos Santos
Neves – IJSN. Perfil Municipal Baixo Guandu.
A maior parte da rede coletora de esgoto da sede municipal está instalada num terço
da rua, sendo que no outro terço está a rede de abastecimento de água e no centro a
galeria de águas pluviais. Ocorrem também poucos casos em que existe rede coletora
dos dois lados da rua.
As redes são muito antigas, executadas em manilha cerâmicas não vitrificadas, e com
grande profundidade, tem apresentado inúmeros problemas quanto à operação e
manutenção.
337
A Tabela 11.1 mostra a evolução histórica da extensão da rede coletora de esgotos e
a sua relação com o número de ligações.
Extensão da rede de
Extensão da rede de
Ano de Referência esgoto por ligação
esgotos (km)
(m/lig)
2012 208,00 9,30
2011 206,00 9,65
2010 199,00 9,67
2009 190,00 9,67
2008 189,00 9,72
2007 189,00 9,89
2006 189,00 10,19
2005 188,00 10,42
2004 187,00 10,67
2003 185,00 10,96
2002 182,00 10,95
2001 178,89 10,89
2000 178,39 11,19
1999 178,10 11,66
1998 175,00 11,99
Fonte: Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (SANEAR), 2011; Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 2012.
Observa-se que, mesmo com o aumento da extensão da rede total, o índice de rede
de esgoto por ligação tem diminuído ao longo dos anos, o que significa que tem havido
o aumento considerável no número de ligações na rede.
A predominância de tubulações DN 150 faz com que a rede fique limitada e não
suporte lançamentos industriais, por exemplo das lavanderias, devido às suas
dimensões. Como solução destes casos, tais efluentes industriais são tratados em
unidades compactas particulares e seu efluente tratado é lançado nas galerias de
água pluviais e fundos de vales. Via de regra, apenas os efluentes domésticos
gerados nestas empresas são lançados na rede coletora.
Coletores e Interceptores
O Interceptor São Silvano tem início na Rodovia do Café (ES-080), próximo ao Morro
do Café e percorre todo o vale do São Silvano, dos dois lados da rodovia, coletando
os efluentes pertencentes à bacia de mesmo nome.
Neste local inicia-se o trecho canalizado do Córrego São Silvano, com as tubulações
dos interceptores assentados encamisados em ambos os lados do canal.
Dentro do córrego (tendo trechos a céu aberto e trechos fechado pela galeria) o
interceptor é envelopado em concreto em ambas as margens, tendo seu lançamento
no Rio Doce próximo à Av. Brasil.
Dentro deste trecho interno da galeria estima-se que faltam ser realizadas 30% das
ligações de esgotos domiciliares no Interceptor São Silvano.
Entretanto, entre os prolongamentos das ruas Guilherme Soela e Elieser Pires com o
rio Santa Maria ocorreu o desmoronamento da estrutura de gabião que protegia a
tubulação, tendo danificado aproximadamente os 700 m finais deste interceptor, tendo
toda a coleta à montante realizada pelo interceptor lançada no Rio Santa Maria neste
ponto in natura. Deste ponto em diante, os lançamentos coletados também são
lançados no rio pelo trecho final do coletor.
Descrição do Interceptor Vazão Início (l/s) Extensão (m) Diâmetro (mm) Material
SÃO SILVANO MD 01 12,76 3.650 200 PVC
SÃO SILVANO ME 01 23,82 4.150 250 PVC
SÃO SILVANO MD 02 90,49 3.150 300 PVC
SÃO SILVANO ME 02 35,34 2.400 200/250/300 PVC
RIO SANTA MARIA MD 7,80 300 300 PVC
Fonte: Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (SANEAR), 2011.
340
11.1.1.2 Ramais Prediais
Os ramais de ligação dos imóveis com a rede coletora, executados a partir de caixa
de inspeção localizada no passeio, são executados em tubos de PVC, com diâmetro
de 100 mm e inclinação mínima de 1%.
Com diâmetro mínimo de 150 mm, as tubulações são instaladas no terço médio do
leito carroçável. São utilizados poços de visita (PV) padronizados, espaçados em 100
metros, no máximo, para inspeção e manutenção.
Tabela 11.2: Evolução da quantidade de ligações e economias no município – Série Histórica (1998 –
2012).
Quantidade de
Quantidade de Quantidade de Quantidade de
Ano de economias
ligações totais ligações ativas economias ativas
Referência residenciais ativas
de esgotos de esgotos de esgotos
de esgotos
2012 23.130 21.225 34.172 30.859
2011 21.392 20.390 32.872 29.646
2010 20.577 19.710 31.834 28.672
2009 19.644 18.722 30.482 27.399
2008 19.322 18.694 30.456 27.367
2007 19.552 18.457 30.346 27.069
2006 18.661 17.616 29.322 26.179
2005 18.308 17.226 28.880 25.792
2004 17.653 16.648 27.905 24.890
2003 17.191 16.213 27.328 24.293
2002 16.287 15.497 26.491 23.494
2001 16.644 15.810 26.940 22.828
2000 16.156 15.392 26.986 22.867
1999 15.682 14.981 25.466 22.393
1998 14.588 14.528 25.050 22.027
Fonte: Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (SANEAR), 2011; Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 2012.
341
Segundo o Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), em 2010 o município
possuía 29.801 domicílios ligados à rede geral de esgoto ou pluvial, o que
corresponde a 82,34% do total municipal. Destes, 29.496 estavam na área urbana
(contemplando sede municipal e demais aglomerados urbanos), correspondendo a
81,50% do total de domicílios.
Conforme a Tabela 11.8 mostra, a sede municipal de Colatina possui cerca de 81,44%
da área urbana provida de rede coletora. O restante da área do município, cerca de
18,56%, não dotado de rede coletora, segundo informações dos técnicos do SANEAR,
são regiões da sede municipal, tais como: parte do bairro Santa Helena (margem
direita do Rio Pancas), Estrada do Córrego Estrela, residências da porção Norte
situada às margens do Rio Doce, as quais possuem soleiras baixas em relação à cota
da rua e também na região próxima na bacia do Rio Pancas a qual já possui projeto
de rede de coleta de esgoto ainda não implantado.
Outras regiões da cidade sem rede coletora estão na bacia Sul, no Bairro Benjamim
Carlos dos Santos às margens do Rio Doce, parte do bairro Bela Vista e outras poucas
ruas pulverizadas na mancha urbana.
A irregularidade das ligações nesta região ocorre por conta da maior facilidade que o
morador tem de encontrar uma rede mais próxima de sua residência e efetuar os
lançamentos, ignorando a qual tipo de efluente esta rede se propõe a distanciar, ou
seja, ligações de esgoto realizadas em redes pluviais mais próximas e ligações
pluviais realizadas em redes de coleta de esgoto.
Na Sede, esta realidade é semelhante, pois cerca de 86,6% dos domicílios utilizam
este tipo de sistema para esgotar seus dejetos, precisamente 29.091 domicílios. Já
na área rural do distrito Sede, cerca de 279 domicílios foram identificados pelo Censo
como usuários de esgotamento por rede, menos de 1% do distrito.
Tabela 11.3: Domicílios particulares permanentes, por situação do domicílio com Rede geral de
esgoto ou pluvial como tipo de esgotamento sanitário.
Esta EEEB recalca os efluentes para a própria rede com o intuito de recuperar cota.
Encontram-se em precárias condições de conservação com a presença de vegetação
em seu entorno e difícil acesso de máquinas e equipamentos, segundo o Relatório de
345
Melhorias do SES de Colatina. Devido a essas condições operacionais e pela
localização onde se encontra instalada, presume-se, de antemão, que dificilmente
será aproveitada num novo arranjo do afastamento.
A Tabela 11.4 apresenta os dados do Censo 2010 registrados no SIDRA sobre o tipo
de esgotamento sanitário utilizado pelo número de domicílios de Colatina e o
percentual que este número representa sobre o total de domicílio particulares
permanentes do mesmo.
Tabela 11.4. Domicílios particulares permanentes (DPP), por situação do domicílio e o tipo de
esgotamento sanitário.
Situação do
Município Tipo de esgotamento sanitário DPP (Unid.) % DPP
domicílio
Pode-se destacar na área urbana do distrito Sede o lançamento direto com 3,1% e o
uso de fossas rudimentares com 1,4% como principais formas individuais de
esgotamento segundo o Censo 2010, como mostra a Tabela 11.5.
Tabela 11.5. Domicílios particulares permanentes (DPP), por situação do domicílio e o tipo individual
de esgotamento sanitário no distrito Sede.
Percebe-se que o uso de soluções individuais na área urbana é menor por conta da
disponibilidade de redes de coleta de esgotos. Entretanto, o número de lançamentos
diretos em rio pode ser ainda maior quando o lançamento é feito em rede pluvial ou
rede de esgoto que não possui tratamento. Este quadro acaba tornando-se ainda pior
por conta do adensamento populacional que sobrecarrega os corpos hídricos com
cargas elevadíssimas de matéria orgânica e de contaminantes.
347
11.1.3.2 Sistemas Individuais de Tratamento - Distritos e Comunidades
Tabela 11.6. Domicílios particulares permanentes (DPP), por situação do domicílio e o tipo individual
de esgotamento sanitário nos demais distritos e comunidades.
Percebe-se, de maneira geral, que nas áreas urbanas dos distritos de Ângelo
Frechiani e Itapina a rede é tida como principal forma de esgotamento sanitário, pois
soluções individuais tem apresentado pouca participação no esgotamento doméstico.
Já nos distritos de Graça Aranha, Baunilha e Boapaba, cerca de 35,7%, 21,2% e
15,8% dos domicílios urbanos, respectivamente, utilizam formas individuais de
348
esgotamento, com destaque para fossas sépticas ou rudimentares. Em Boapaba,
destaca-se o lançamento direto de efluente em rios.
Pode ser de baixa carga, onde o lodo sai parcialmente estabilizado devido ao
consumo da matéria orgânica presente na células das bactérias em seus processos
metabólicos por causa da escassez de alimento, com eficiência comparável ao
sistema de lodos ativados convencional, ou pode ser de alta carga, onde o sistema é
menos eficiente que o sistema de filtros biológicos de baixa carga e o lodo não sai
estabilizado. O segundo modo ocupa uma área menor e a carga de DBO aplicada é
maior. Há uma recirculação do efluente para que mantenha os braços distribuidores
funcionando durante a noite, quando a vazão é menor e, evitando assim que leito
seque. Com isto há também um novo contato das bactérias com a matéria orgânica
melhorando a eficiência. Uma outra forma de aumentar a eficiência é colocando filtros
biológicos em série (VON SPERLING, 1995).
I - ETE Columbia
Figura 11.2: Caixa de areia e gradeamento do Figura 11.3: Detalhe da caixa de areia.
tratamento preliminar da ETE Columbia.
Figura 11.4: Os três filtros anaeróbios do Figura 11.5: Leitos de secagem de lodo.
tratamento.
II - ETE Acampamento
Localizada no Bairro Luiz Iglesias (Coordenadas 24K 0325009 UTM 7838365), opera
com aproximadamente 3,0 l/s. Composta por grade e desarenador no tratamento
preliminar para remoção de sólidos grosseiros por processo físico, seguido de sistema
constituído por uma fossa séptica e dois filtros anaeróbios.
IV - ETE Barbados
I – Boapaba
II – Baunilha
III – Itapina
Este sistema fossa filtro não está atualmente em funcionamento. Localizado nas
coordenadas 24K 0310077 UTM 7839244, foi construído há aproximadamente 15
anos e funcionou por pouco tempo, devido a uma rachadura. Este sistema foi
dimensionado para uma vazão aproximada de 10,0 l/s. Após o tratamento, o efluente
era lançamento no rio Doce.
Sistema fossa filtro, localizado nas coordenadas 24 K 0315714 UTM 7859583 que
está operando normalmente. Atende a aproximadamente 40 casas (toda a
comunidade próxima). O efluente tratado é lançamento no córrego São Pedro Frio.
Não há dados de monitoramento ou limpeza para esta ETE.
Figura 11.20: Área da ETE São João Grande. Figura 11.21: Cercamento da área da ETE
São João Grande.
Sistema fossa filtro localizado nas coordenadas 24K 0315714 UTM 7859583 com
lançamento no córrego São João Pequeno. Segundo informações de moradores da
região, há muito mal cheiro proveniente desta Estação de Tratamento. Não há
informações a respeito da vazão, monitoramento da eficiência de tratamento ou
número de residências atendidas.
VI – Ângelo Frechiani
Este sistema, localizado nas coordenadas 24K 0322757 UTM 7864004 foi projetado
para atender a aproximadamente 1.000 habitantes, com vazão entre 1,0 a 2,0 l/s,
localizada atrás de uma escola local. A limpeza da grade é feita diariamente e limpeza
geral, com remoção de lodo, é feita anualmente com lançamento no córrego
Miracema.
Figura 11.25: Área interna da ETE em Ângelo Figura 11.26: Ponto de lançamento do esgoto
Frechiani. tratado.
Situação do DPP
Distrito Tipo de esgotamento sanitário % DPP
domicílio (Unid.)
Rede geral de esgoto ou pluvial 279 0,83
Fossa séptica 187 0,56
Fossa rudimentar 1.567 4,67
Sede Rural Vala 185 0,55
Rio, lago ou mar 133 0,40
Outro tipo 23 0,07
Não tinham 17 0,05
Rede geral de esgoto ou pluvial - -
Fossa séptica 192 47,17
Fossa rudimentar 85 20,88
Ângelo Frechiani Rural Vala 14 3,44
Rio, lago ou mar 17 4,18
Outro tipo 2 0,49
Não tinham 4 0,98
Rede geral de esgoto ou pluvial 8 2,12
Fossa séptica 167 44,30
Fossa rudimentar 114 30,24
Baunilha Rural Vala 3 0,80
Rio, lago ou mar 2 0,53
Outro tipo - -
Não tinham 1 0,27
Rede geral de esgoto ou pluvial 10 1,90
Fossa séptica 65 12,33
Fossa rudimentar 247 46,87
Boapaba Rural Vala 1 0,19
Rio, lago ou mar 2 0,38
Outro tipo 24 4,55
Não tinham 1 0,19
Rede geral de esgoto ou pluvial 1 0,21
Fossa séptica 79 16,88
Fossa rudimentar 144 30,77
Graça Aranha Rural
Vala 59 12,61
Rio, lago ou mar 3 0,64
Outro tipo 2 0,43
363
Não tinham 1 0,21
Rede geral de esgoto ou pluvial 7 0,84
Fossa séptica 73 8,72
Fossa rudimentar 431 51,49
Itapina Rural Vala 35 4,18
Rio, lago ou mar 20 2,39
Outro tipo 7 0,84
Não tinham 15 1,79
Fonte: SIDRA (IBGE, 2010).
De acordo com a Tabela 11.7 nas áreas rurais do município, a solução alternativa gira
em torno das fossas sépticas e rudimentares, muitas vezes construídas pelos próprios
moradores, em virtude do conceito construtivo simples e bem conhecido (o que não
se traduz em bom dimensionamento e eficiência de tratamento), e economicamente
mais acessível.
Nesse sentido, até mesmo a principal solução alternativa adotada para suprir a
inexistência do serviço de coleta e tratamento de esgotos, no caso a fossa séptica,
está longe do desejável, apesar de implicar na redução do lançamento dos dejetos
em valas a céu aberto, fossas secas e em corpos d’água, amenizando os impactos
ambientais decorrentes da falta de rede coletora e tratamento de esgoto.
Neste trecho do rio Santa Maria não há lançamento da rede de esgoto in natura no
rio, porém, nas galerias de águas pluviais existem ligações irregulares que acabam
contaminando o corpo de água por meio destas galerias.
Mesmo desta maneira este trecho do rio está em melhores condições visuais do que
o restante onde não existe o coletor.
O trecho urbano do rio Santa Maria, a jusante do trecho onde existe o interceptor, todo
esgoto coletado na rede é lançado in natura no rio, seja pela galeria de águas pluviais
(ligações irregulares) ou pela própria rede esgoto.
Em toda sua extensão urbana possui coletor em ambas margens, porém, conforme
informações dos técnicos do SANEAR, cerca de 30% das residências não estão
ligados ao interceptor e lançando esgoto in natura no córrego. Por se tratar de um
corpo receptor de menor porte em relação aos outros (menor vazão), esta condição
acaba ocasionando um aspecto visual ruim bem como mau cheiro próximo ao córrego.
Rio Pancas
Córrego Operários
365
Está canalizado, porém as residências situadas sobre ele fazem o lançamento do
esgoto diretamente na galeria.
Rio Doce
Trata-se do principal corpo receptor dos efluentes gerados no município, seja por
lançamentos diretos, por ligações irregulares em galerias de águas pluviais e por seu
afluentes. Entretanto pelo porte do rio não ocorre um comprometimento generalizado
da qualidade das suas águas, a não ser as inúmeras línguas de esgoto formadas nos
deságues dos diferentes afluentes.
11.1.6.1 Atendimento
O município de Colatina está situado na porção baixa da bacia do rio Doce sendo que
nesse trecho, que corre no sentido oeste-leste, o município é dividido em duas
porções: a Norte, situada do lado da margem esquerda, e a Sul, situada do lado da
margem direita do rio Doce. Desta forma, temos duas grandes sub bacias de
contribuição, sendo a bacia Norte responsável por 60% (59.037 habitantes) e a bacia
sul com 39.358 da população urbana.
Conforme a Tabela 11.9 reproduzida a seguir, relativa aos dados da série histórica de
coleta e tratamento de esgoto no município de Colatina, vê-se que o crescimento do
volume de esgoto gerado ano após ano se dá independentemente das variações de
367
atendimento à população e que, embora o serviço de coleta esteja em crescimento, o
índice de tratamento reflete uma estagnação ou mesmo uma decrescente oferta deste
serviço.
Tabela 11.9: Índices de coleta e tratamento de esgoto - Série histórica (2001 – 2012)
População total
Volume de Volume de Índice de Índice de
atendida com
Ano de esgotos esgotos coleta de tratamento
esgotamento
Referência coletado (1.000 tratado (1.000 esgoto de esgoto
sanitário
m³/ano) m³/ano) (%) (%)
(habitantes)
2012 92.070 5.030,00 276,00 75,99 5,49
2011 88.941 5.479,00 303,00 76,00 5,53
2010 86.656 4.685,00 292,00 74,79 6,23
2009 95.773 4.405,00 280,00 77,32 6,36
2008 103.995 4.319,00 332,00 75,59 7,69
2007 102.862 4.264,00 328,00 71,89 7,69
2006 111.424 4.069,00 325,00 71,13 7,98
2005 98.010 3.920,00 302,00 71,06 7,70
2004 94.582 3.769,00 300,00 69,69 7,95
2003 92.313 3.657,00 292,00 64,86 7,98
2002 80.984 3.581,00 286,00 64,77 7,98
2001 79.898 3.750,00 337,00 45,62 8,98
Fonte: Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (SANEAR), 2011; Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 2012.
O município é a sede do Frigorífico Frisa, que trata seus efluentes por meio de lagoas
antes do lançamento no Rio Doce.
Estes itens podem e devem fazer parte da proposta apresentada à Funasa, na medida
exata da necessidade domiciliar percebida de forma integrada e devem ser
combinados de acordo com as características da localidade.
369
Figura 11.27. Eixos de atuação e exemplos de itens que poderão ser solicitados dentro do programa
de Melhorias Sanitárias Domiciliares (MSD).
Tabela 11.10: Domicílios particulares permanentes (DPP), por situação do domicílio e existência de
banheiro ou sanitário e número de banheiros de uso exclusivo do domicílio.
Matéria Orgânica
DBO5 40-60 50 200-500 350
DQO 80-130 100 400-800 700
DBOu
60-90 75 350-600 500
6-112 8,0 35-70 50
Nitrogênio Total
2,5-5,0 3,5 15-30 20
N Orgânico
Amônia 3,5-7,0 4,5 20-40 30
Nitrito
~0 ~0 ~0 ~0
Nitrato
0-0,5 ~0 0-2 ~0
1,0–4,5 2,5 5–25 14
Fósforo
P Orgânico 0,3–1,5 0,8 2–8 4
P Inorgânico
0,7–3,0 1,7 4–17 10
pH – – 6,7–7,5 7,0
Alcalinidade
20–30 25 20–50 35
(mgCaCO3/L)
Cloretos 4–8 6 20–50 35
Óleos e graxas 10–30 20 55–170 110
Esgoto fresco: ligeiramente cinza;
Cor
Esgoto séptico: cinza escuro ao preto
Esgoto fresco: odor oleoso, relativamente desagradável;
Odor
Esgoto séptico: odor fétido, devido ao H2S e outros gases.
Parâmetros
Contrib. Per capita (g/hab.dia) Concentração (mg/l)
Biológicos
Bactérias totais 1012–1013 109–1010
373
Coliformes totais 109–1012 106–109
Coliformes fecais 108–1011 105–108
Estreptococos fecais 108–109 105–106
Cistos de
<106 <103
protozoários
Ovos de helmintos <106 <103
Vírus 105–107 102-104
Fonte: Silva (2004).
11.2.1 Planos
Bacia Norte: ao norte do rio Doce com uma área total de 1.760,86 ha e
população contribuinte de 77.401 habitantes em final de plano, ano 2030;
Bacia Sul: ao sul do rio Doce com uma área total de 1.066,54 ha e população
contribuinte de 51.607 habitantes em final de plano, ano 2030, segundo a
projeção populacional do Estudo proposto.
Portanto, este sistema abrange uma população total de 129.008 habitantes, sendo
que 125.637 são contribuintes do sistema integrado que segue para a ETE do bairro
Barbados e 3.371 habitantes pertencem aos sistemas isolados Acampamento e
Columbia ou ainda compõem alguns sistemas individuais de tratamento.
11.2.2 Programas
11.2.3 Projetos
Portanto, com apenas uma área possível de ser desapropriada e utilizada, a área de
Barbados, das 5 alternativas concebidas, a alternativa n° 5 configura-se como a única
e melhor opção para o Sistema de Esgoto Sanitário de Colatina.
Tabela 11.11: Coletores projetados para a Alternativa adotada de melhoria do SES Colatina Sede.
Vazão Vazão
Início Extensã Diâmetro
Descrição Fim Material
o (m) (mm)
(L/s) (L/s)
Tabela 11.12: Elevatórias projetadas para a Alternativa adotada de melhoria do SES Colatina Sede.
Q Bombas Alt.
Instaladas Potência Comprim. Características da Tubulação
EEE Bomba Manométr.
(cv) (m) Material, DN e Classe de Pressão
(L/s) (un.) (mca)
PEAD PE 80 PN 6 DE 225 mm DI
N1 35,00 2 38,43 40,0 4.300
203,4 mm
PEAD PE 80 PN 8 DE 90 mm DI
N2 5,00 2 24,91 5,0 765
79,2 mm
377
PEAD PE 80 PN 8 DE 110 mm DI
N3 8,00 2 22,58 7,5 330
96,8 mm
PRFV DN 450 PN 8 - rigidez 5000
N4 170,00 3 39,92 200,0 6.580
N/m²
PEAD PE 80 PN 6 DE 200 mm DI
N5 30,00 2 30,12 30,0 1.340
180,8 mm
PEAD PE 80 PN 8 DE 125 mm DI
N6 8,00 2 29,65 7,5 1.020
113,2 mm
PEAD PE 80 PN 8 DE 90 mm DI
N7 5,00 2 22,38 5,0 440
79,2 mm
PEAD PE 80 PN 6 DE 180 mm DI
S1 22,00 2 13,40 10,0 620
162,8 mm
PEAD PE 80 PN 6 DE 225 mm DI
S2 35,00 2 24,79 30,0 1030
203,4 mm
PEAD PE 80 PN 6 DE 110 mm DI
S3 8,00 2 18,09 5,0 525,00
96,8 mm
PRFV DN 400 PN 10 - rigidez 5000
S4 120,00 3 29,57 100,0 3.350
N/m²
PEAD PE 80 PN 8 DE 110 mm DI
S5 8,00 2 30,61 7,5 1.190
96,8 mm
Fonte: CKC/COBRAPE, 2011.
Segue abaixo o Quadro 11.3 com as informações das licenças ambientais no setor de
esgotamento sanitário.
379
Quadro 11.3: Licenças ambientais no setor de esgotamento sanitário de Colatina.
N° da Data de
Atividade Licenciada Empreendedor Localização Situação
Licença Validade
ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE LOCALIDADE
PREFEITURA
ESGOTO (ETE) PONTE DO PONTE DO
LAR 75/2013 11/04/2015 MUNICIPAL DE VÁLIDA
PANCAS - COLATINA - ES, PANCAS - ZONA
COLATINA
COORDENADAS UTM 24K RURAL
322886 E / 7851340 S.
ESTAÇAÕ DE
SERVIÇO RODOVIA
TRATAMENTO DE
COLATINENSE DE GETHER LOPES
ESGOTO, NAS
LS 223/2014 14/04/2018 MEIO AMBIENTE E DE FARIAS, KM 12 VÁLIDA
COORDENADAS UTM
SANEAMENTO - XV DE
323.906/7.848.497, DATUM
AMBIENTAL - SANEAR OUTUBRO
WGS 84.
ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE SERVIÇO RUA EUCLIDES
ESGOTO (ETE) SEM COLATINENSE DE PRETTI - RETA
LS 225/2014 14/04/2018 LAGOA, NAS MEIO AMBIENTE E GRANDE - VÁLIDA
COORDENADAS UTM SANEAMENTO ÂNGELO
322.751E/7.864.012S, AMBIENTAL - SANEAR FRECHIANI
DATUM WGS 84.
ESTRADA
SANEAMENTO - SISTEMA PREFEITURA VICINAL - ANTIGA
LI 238/2011 19/09/2015 DE ESGOTAMENTO MUNICIPAL DE FERROVIA VÁLIDA
SANITÁRIO. COLATINA VITÓRIA MINAS -
BARBADOS
SERVIÇO
ESTAÇÃO DE
COLATINENSE DE AVENIDA COSTA
TRATAMENTO DE
LS 519/2011 06/05/2016 MEIO AMBIENTE E RICA - S/Nº - VÁLIDA
ESGOTO (ETE) SEM
SANEAMENTO COLÚMBIA
LAGOA.
AMBIENTAL - SANEAR
Fonte: IEMA.
DO SANEAR - COLATINA
380
A lei municipal de Nº 4.511, de 29 de dezembro de 1.998, criadora do SANEAR, define
que a companhia tem por objetivo exclusivo o planejamento, a execução, o controle,
bem como a transferência de tecnologia de todo o serviço de saneamento ambiental
praticado no Município de Colatina.
População População
total urbana
Total
atendida atendida
(ativas + Ativas Total (ativas) Residenciais
com com
inativas)
esgotamento esgotamento
sanitário sanitário
habitante habitante ligação ligação economia Economia
92.070 86.203 23.130 21.225 34.172 30.859
VOLUMES DE ESGOTO
Bruto Bruto
Extensão Consumo
exportado importado
da rede total de
Bruto tratado nas Bruto tratado nas
Coletado Tratado Faturado de energia
exportado instalações importado instalações
esgoto elétrica
do do
importador importador
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
km
m³/ano m³/ano kWh/ano kWh/ano m³/ano m³/ano m³/ano kWh/ano
5.030,00 276,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.644,00 208,00 53,00
11.5 REFERÊNCIAS
_____. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2012. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2012/d
efault_sintese.shtm. Acesso em 11 de Setembro de 2014.
A área urbana consolidada da Sede está implantada às margens do rio Doce, que
neste trecho, corre no sentido oeste-leste, dividindo em duas porções a área urbana
da Sede. A porção norte está situada na margem esquerda, e a sul, na margem direita
do rio Doce, conforme mostra a Figura 12.1
Margem direita
Uma área ocupada por cerca de 10 residências, instaladas em nível mais baixo que a
pista da rua Pedro Epichim (Coordenada 330011 E / 7839821 S) são inundadas
durante as enchentes do rio Doce. O tracejado em azul na Figura 12.2 mostra as
marcas das inundações, com nível das águas atingindo 1,5 a 2 metros nas paredes
389
das residências, o tracejado em vermelho mostra o nível que a água atingiu durante
fortes chuvas ocorridas em dezembro de 2013. Para retirada antecipada dos
residentes, quando da ocorrência de inundações, de acordo com o CPRM (2012), é
utilizado o sistema de alerta contra enchentes no Rio Doce, com medições
automáticas dos níveis d´água e dois pontos com réguas para acompanhamento da
subida do rio, quando cotas de alerta são atingidas, são enviados avisos para a
Defesa Civil.
A área de inundação mostrada na Figura 12.2 também foi identificada pelo CPRM
(2012) como Setor de Inundação ES_CO_SR_16_CPRM.
(a) (b)
A Figura 12.4 (b) a seguir, mostra um viaduto localizado na Avenida Luis Zovain, bairro
Centro, próximo a Rodoviária, está localizado em uma cota mais baixa com relação
ao restante da rua, segundo moradores, esse é um dos primeiros locais a ser afetado
por inundação pelo rio Doce durante as cheias.
Figura 12.4 – (a) Área de inundação na Avenida Luis Zovain, bairro Centro.
(a) (b)
Figura 12.6 - Área de inundação pelo rio Doce no perímetro urbano consolidado de Colatina.
Margem esquerda.
A área baixa do bairro Columbia (Figura 12.7) localizada na margem esquerda do rio
Doce é afetada por inundação nas grandes enchentes, como as ocorridas nos anos
de 1979 e 2013.
A Figura 12.8 (a) mostra área de inundação pelo rio Doce (Coordenada 321038 E /
7839799 S) na parte baixa do bairro Columbia e a Figura 12.8 (b) mostra altura que a
água atingiu, que foi entorno de 2 metros.
Figura 12.7 - Área de inundação pelo rio Doce na parte baixa do bairro Columbia.
Figura 12.8–(a) Vista para área de inundação pelo rio Doce no bairro Columbia (b) Altura que a
lâmina d’água atingiu na região.
(a) (b)
Uma parte dos bairros Martineli, São Bráz e Lacê (Figura 12.9) está localizada próxima
à margem esquerda do rio Doce e são afetados por inundação nas grandes
enchentes, como as ocorridas no ano de 1979 e 2013.
Figura 12.9– Área de inundação pelo rio Doce na parte baixa dos bairros Martineli, São Bráz e Lacê.
A linha destacada em azul na Figura 12.10 mostra a altura que a água atingiu em
algumas casas localizadas na Avenida Fioravante Rossi, bairro Martineli (Coordenada
326840 E / 7839804 S), durante fortes chuvas ocorridas em dezembro de 2013.
Três rios estaduais desaguam no rio Doce, dentro do perímetro urbano da Sede. O
exutório do rio Pancas ocorre dentro da área urbana consolidada situada na margem
esquerda. Os rios Santa Maria do Doce e Santa Joana desaguam na margem direita,
na área urbana de expansão e na área urbana consolidada, respectivamente, Figura
12.11.
396
Figura 12.11 - Sub-bacias de rios estaduais, que deságuam no rio Doce no município de Colatina.
O trecho do rio Santa Maria do Doce, junto ao exutório, apresenta diversas áreas
inundáveis durante as cheias (Figura 12.12). Algumas áreas, com ocupação indevida,
são inundadas, anualmente, durante o período chuvoso.
Figura 12.12 - Áreas de inundação pelo rio Santa Maria do Doce (em azul).
Figura 12.13– Área de inundação (em azul) na rua Padre João Bertolo, bairro Vila Lenira.
Figura 12.14 – Nível que a lâmina d’água atingiu (em vermelho) em algumas casas e comércio na rua
Padre João Bertolo durante fortes chuvas em dezembro de 2013.
Figura 12.15– (a) Nível que a lâmina d’água atingiu durante fortes chuvas em dezembro de 2013 (b)
Vista para o rio Santa Maria do Doce a partir da rua Padre João Bertolo, bairro Vila Lenira.
(a) (b)
Neste trecho o rio Santa Maria do Doce, localizado nas proximidades da Rua João
Jonas foi classificado como Média Vulnerabilidade a Inundação, de acordo com o
Atlas de Vulnerabilidade, apresentado pelo IEMA (2013).
Figura 12.16 – Área de inundação (em azul) na rua João Jonas, Vila Lenira.
Figura 12.17 – (a) Seção do rio Santa Maria do Doce no trecho crítico (b) área de inundada na rua
João Jonas. Linha amarela - nível da lâmina da inundação em dez/2013.
(a) (b)
Durante o período chuvoso, as ruas próximas a Casa de Saúde Santa Maria são
afetadas devido extravasamento do rio Santa Maria do Doce e a água chega a atingir
em média 20 a 30 cm nas ruas.
Nas chuvas ocorridas em dezembro de 2013, a água do rio Santa Maria do Doce
atingiu entorno de 1,80 m na Casa de Saúde Santa Maria. A área delimitada em azul
na Figura 12.18 mostra área de inundação ocorrida nesse período.
As ruas Doutor Joaquim Ribeiro Filho D. Pedro Il, Virgílio Gomes Barreto, Aroldo
Antolini e Álvaro Antolini, todas próximas à Casa de Saúde de Santa Maria, estão
localizadas em uma região baixa, paralela ao rio Santa Maria do Doce. A Figura 12.19
mostra vista parcial da rua D. Pedro ll, próximo à Casa de Saúde Santa Maria.
Figura 12.19 - Vista parcial da rua D. Pedro ll, próximo a Casa de Saúde Santa Maria.
- Rua Nossa Senhora das Graças (Rua do Tiro de Guerra), bairro Sagrado
Coração de Jesus (Coordenada 328196 E / 7838724 S)- Sub-bacia 8
A área destacada na Figura 12.20 também foi identificada pelo CPRM (2012) (Setor
ES_CO_SR_15_CPRM). A área situa-se na planície de inundação do rio Santa Maria
do Doce. As casas foram construídas muito próximas à planície de inundação, desse
modo, durante o período de fortes chuvas, a lâmina de inundação alcança de 0,5 a 1
metro. Durante as fortes chuvas ocorridas em dezembro de 2013, a água atingiu em
torno de 2,5 metros em algumas casas e comércios da região, conforme destacado
(em azul) na Figura 12.21.
Figura 12.20 – Área de inundação no bairro Sagrado Coração de Jesus nas proximidades do rio
Santa Maria do Doce.
O esgoto (não tratado) da cidade, também é lançado no rio, ocorrendo o retorno desse
material nos períodos de extravasamento das águas. Durante os períodos de seca, o
rio Santa Maria do Doce, com vazão reduzida, tem aumentada a concentração dos
efluentes nas águas, ocasionando o deterioramento da qualidade de suas águas.
Figura 12.21 – Local de inundação na rua Nossa Senhora das Graças, bairro Sagrado Coração de
Jesus
Rio Pancas
Figura 12.22 – Área de inundação às margens do rio Pancas, bairro Santa Helena.
Figura 12.23 – (a) Vista para uma seção do rio Pancas (b) Vista para o rio Pancas a partir da rua
Vitório Cosme, bairro Santa Helena.
(a) (b)
A área urbana consolidada da margem direita do rio Doce está localizada em nível
mais baixo, em relação à margem esquerda, sendo então mais impactada por
inundações devidas às cheias do rio Doce, principalmente no bairro Centro.
Figura 12.24 - Sub-bacias localizadas na margem direita do rio Doce na Sede Municipal.
Área de Sensível à
Sub-bacias Área urbana consolidada
expansão inundação
Bacia 1 - Bacia Córrego
não sim rio Doce
D'Água
Bacia 2 bairro Luiz Iglesias sim rio Doce
Bacia 3 bairro Luiz Iglesias sim rio Doce
Bacia 4 - Bacia Córrego
bairro Luiz Iglesias sim rio Doce
Sossego
Bacia 5 bairro Luiz Iglesias sim rio Doce
Bacia 6 bairro Fazenda Vitali sim rio Doce
bairros: Raul Guilbert, Vila
Lenira, Maria Ismênia, Vila
Bacia 8 - Bacia Santa
Nova, Esplanada, Sagrado sim rio Doce
Maria do Rio Doce
Coração de Jesus, Adélia
Giuberti
rio Santa Maria do
Bacia 9 _ sim
Doce
rio Santa Maria do
Bacia 10 _ sim
Doce
Bacia 11 bairro Esplanada não rio Doce
Bacia 12 bairro Centro não rio Doce
Bacia 13 bairro Santa Cecília não rio Doce
bairros São Vicente, Bela
Bacia 14 sim rio Doce
Vista
Bacia 15 bairro Colatina Velha não rio Doce
Bacia16 bairro Santa Margarida não rio Doce
bairro Benjamim Carlos do
Bacia 17 sim rio Doce
Santos
Bacia 18 bairro Barbados sim rio Doce
Bacia 20 bairro Barbados sim rio Doce
Bacia 21 bairro Barbados não rio Doce
Bacia 22 _ sim rio Doce
Bacia 23 - Bacia Córrego
bairro Barbados sim rio Doce
Barbados
Bacia 57 - Bacia Santa
_ sim rio Doce
Joana
Bacia 58 - Bacia córrego
_ sim rio Doce
do Viático
A Avenida Presidente Kenedy está localizada em uma área plana no bairro Vila Lenira
(Figura 12.25). Segundo moradores, no ponto mais baixo da Avenida ocorrem
407
Figura 12.25 – Depressão na Av. Presidente Kenedy, bairro Vila Lenira -Área de alagamento.
Figura 12.26 -Local de alagamento na parte mais baixa na Av. Presidente Kenedy, bairro Vila Lenira.
A área urbana consolidada na esquerda do rio Doce está localizada em nível mais
elevado, em relação à margem direita, o que permite não haver inundações pelo rio
Doce.
408
Figura 12.27 -Sub-bacias localizadas na margem esquerda do rio Doce na Sede Municipal.
Bacia 42 - Bacia
sim rio Doce
Córrego do Ouro
bairro Carlos Germano
Bacia 43 sim córrego do Ouro
Naumann
Bacia 44 - Bacia bairros Ayrton Senna e
sim córrego do Ouro
Córrego Estrela Ind. Alves Marquez
Bacia 45 - Bacia Alto bairro Carlos Germano
sim córrego do Ouro
Córrego do Ouro Naumann
Bacia 46 bairro Morada do Sol sim córrego do Ouro
Bacia 48 bairro São Bráz não rio Doce
bairros Martineli e São
Bacia 49 não rio Doce
Bráz
bairro Honório Fraga,
Bacia 50 não rio Doce
Matineli, São Marcos
bairros Novo Horizonte,
Bacia 51 sim rio Doce
Honório Fraga
Bacia 52 bairro Honório Fraga não rio Doce
Bacia 53 - Bacia
bairro Honório Fraga sim rio Doce
Córrego do Macaco
Bacia 54 bairro Honório Fraga sim rio Doce
Bacia 55 - Bacia
bairro Colúmbia sim rio Doce
córrego da Saúde
Bacia 56 bairro Colúmbia não rio Doce
Bacia 59 - Bacia rio bairros Mario Giurizato e
sim rio Doce
Pancas Santa Helena
Nas proximidades da rua Canário se localizada uma lagoa, que durante fortes chuvas,
apresenta risco de extravasamento, colocando em risco a população que mora no seu
entorno, conforme mostra a Figura 12.28.
410
(a) (b)
A sub-bacia do córrego do Ouro está inserida quase na sua totalidade na área urbana
consolidada e é composta pelas sub-bacias 43, 44, 45 e 46, conforme mostra a Figura
12.30 .
411
Os seis (6) pontos críticos identificados na Figura 12.30 serão descritos a seguir.
Figura 12.31 – Vista para área de inundação na rua Soeiro de Castro Soares, bairro Carlos Germano
Naumann.
A Figura 12.32 mostra: (a) e (b) área de inundação na rua Soeiro de Castro Soares,
(c) rede de drenagem e (d) altura que a lâmina d’água atingiu (linha pontilhada em
azul) durante período de fortes chuvas.
Figura 12.32–Área de inundação na rua Soeiro de Castro Soares, bairro Carlos Gernamo Naumann.
(a) (b)
413
(c) (d)
Fonte: Foto própria.
Figura 12.33– Área de inundação (em azul) pelo córrego do Ouro, na Rodovia Gether Lopes de
Farias (ES-080). As seta indicam o sentido do fluxo do córrego do Ouro.
A Figura 12.34 mostra: (a) e (b) local de inundação e a altura que a lâmina d’água
atingiu durante fortes chuvas na Rodovia Gether Lopes de Farias, (c) sentido (seta
azul) das contribuições de águas pluviais oriundas do bairro Ayrton Senna e (d)
situação que se encontra a rede de drenagem na referia área de inundação.
Figura 12.34 – (a) (b) Local de inundação e altura que a lâmina d’água atingiu durante fortes chuvas
na Rodovia Gether Lopes de Farias (c) Sentido das águas pluviais, durante eventos pluviométricos,
oriundas do bairro Ayrton Senna (d) Rede de drenagem parcialmente assoreada.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 12.35– Área de inundação na Rodovia Gether Lopes de Farias (ES-080) próximo à confluência
do córrego Estrelas com o córrego do Ouro.
(a) (b)
Figura 12.37– Área de inundação identificado com marcador amarelo e sentido da drenagem
superficial (seta azul) do bairro Morada do Sol.
(a) (b)
O córrego do Ouro ao longo do seu percurso segue canalizado por uma galeria e
passa sob várias casas e comércios. A Figura 12.39 mostra o final da galeria,
localizada paralela à Avenida Silvio Avidos, a partir deste local, o córrego segue na
em calha natural. Durante visita de campo, observou-se que a presença de esgoto no
córrego é muito elevada e odor oriundo do córrego é muito forte na região.
Figura 12.40 - Área de inundação (em azul) na Avenida Brasil, bairro Lacê.
Figura 12.41– Vista para o córrego do Ouro na Avenida Brasil, bairro Lacê.
(a) (b)
Figura 12.42 – Locais afetados por inundação pelo córrego do Ouro na Avenida Brasil, bairro Lacê.
(a) (b)
O rio Santa Maria do Doce desagua no rio Doce na área urbana da Sede de Colatina.
Antes de desaguar no rio Doce, travessa os bairros Vila Lenira, Maria Ismênia, Vila
Nova, Esplanada, Marista e Adélia Giuberti. Ao longo da sua extensão nos bairros da
Sede Municipal, o rio apresenta-se bastante assoreado, conforme mostra a Figura
12.43.
Bairro Carlos
Para ter uma visão geral sobre a situação da microdrenagem de cada setor censitário
do município estabeleceu-se um indicador baseado nos dados mencionados
anteriormente. Esse indicador consiste no percentual de domicílios que possuem
bueiros ou bocas de lobos instalados em seu entorno. É importante ressaltar que esse
indicador foi estabelecido considerando os domicílios particulares permanentes
urbanos (próprios, alugados e cedidos), uma vez que os domicílios situados na área
rural não dispõem de dados dessa natureza.
𝐷𝑜𝑚í𝑐í𝑙𝑖𝑜𝑠𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑜𝑢𝑏𝑜𝑐𝑎𝑠𝑑𝑒𝑙𝑜𝑏𝑜𝑠𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
%𝐷𝐵𝐵𝐿 =
𝐷𝑜𝑚𝑖𝑐í𝑙𝑖𝑜𝑠𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑡𝑒𝑠
Os setores censitários da maior parte dos bairros situados na área urbana Municipal
apresentaram percentagem de quantidade de domicílios com bueiros e bocas de lobo
superior a 90%, com exceção apenas dos bairros: Aeroporto com 50%;Colatina Velha
e Santa Margarida com 55%;Maria Ismênia, Residencial Nobre e parte de Moacir
Brotas com média de aproximadamente 70%; Barbados 76%; Ayrton Sena apresentou
uma parte 100% e outra parte apenas 52%; Carlos Germano Naumann; maior parte
acima de 75% e uma pequena parte 33%; e o pior atendimento foi apresentado pelo
bairro Morada do Sol, com apenas 10%.
A maior parte da rede coletora de esgoto da sede municipal está instalada num terço
da rua, no outro terço está a rede de abastecimento de água e no centro a galeria de
águas pluviais. Após visitas ao Município, verificou-se a existência de ligações
irregulares da rede coletora domiciliar em galerias de águas pluviais, contaminando
os rios onde estas galerias deságuam.
Figura 12.45 - Revestimento das vias na Sede Municipal de Colatina, margem esquerda do rio Doce.
Figura 12.46 - Revestimento das vias na Sede Municipal de Colatina, margem direita do rio Doce.
Figura 12.47 - Revestimento das vias no distrito Graça Aranha do município de Colatina.
Figura 12.50 - Revestimento das vias no distrito Ângelo Frechiani do município de Colatina.
O município de Colatina está situado na porção baixa da bacia do rio Doce, sendo que
nesse trecho, que corre no sentido oeste-leste, o Município é dividido em duas
porções: a norte, situada do lado da margem esquerda, e a sul, situada do lado da
margem direita do rio Doce.
O rio Doce apresenta uma extensão de 853 Km, tem como formadores os rios Piranga
e Carmo, cujas nascentes estão situadas nas encostas das serras da Mantiqueira e
Espinhaço, MG, onde as altitudes atingem cerca de 1.200 m (CBH-Rio Doce, 2009).
Seus principais afluentes no Espírito Santo são: pela margem esquerda, os rios
Pancas e São José e pela margem direita os rios Guandu, Santa Joana e Santa Maria
do Doce.
A Sede Municipal de Colatina é banhada diretamente pelo rio Doce que atravessa sua
extensão, o Córrego do Ouro, o rio Pancas e o rio Santa Maria do Doce estão inseridos
na área urbana consolidada da Sede e desaguam no rio Doce, há ainda pequenos
afluentes que desaguam nesses três últimos cursos d’água.
O distrito de Itapina está inserido na sub-bacia do rio Laje, afluente do rio Doce, que
atravessa sua área urbana. O distrito de Ângelo Frechiane suta-se na sub-bacia do
afluente do córrego Miracema, o distrito de Baunilha na do rio Baunilha e na do córrego
Pastinho, o distrito de Boapaba na do córrego Mutum ou Boapaba, afluente do rio
Santa Maria do Doce, e o distrito de Graça Aranha na do rio Graça Aranha e seu
afluente córrego Pau. As comunidades de São João Pequeno e Ponte de Pancas nas
dos rios São João Pequeno e Pancas, respectivamente.
UA São José, abrangendo as sub-bacias dos rios Pancas, São José e a região
da Barra Seca, ao norte da foz do rio Doce, que drena diretamente para o Oceano
Atlântico. A Figura 12.53, adiante, ilustra este aspecto.
O município de Colatina está inserido em duas Unidades de Análise (UA), sendo elas,
a UA São José, abrange a área do município localizada a esquerda do rio Doce e a
UA Santa Maria que abrange a área localizada a direita do rio Doce.
432
Figura 12.54 - Projeções de demanda (Qret) no cenário tendencial para cada uso da UA São José.
Figura 12.55 - Saldos hídricos para o cenário tendencial 2030 na UA São José.
No que diz respeito ao balanço hídrico, a situação da sub-bacia do rio Santa Joana
demonstra que as retiradas impactam sensivelmente sua disponibilidade hídrica. Em
2010, estimava-se que eram retirados 0,88 m³/s de água da sub-bacia do rio Santa
Joana. Segundo avaliação da ONU, esta situação é preocupante, uma vez que esta
demanda ultrapassa/é superior à vazão Q7,10 estabelecida para a sub-bacia do rio
Santa Joana, que é de 0,8 m³/s. No período de seca do ano de 2008, o rio Santa
Joana chegou a ficar intermitente em alguns trechos, ocasionando problemas no
abastecimento humano (Adaptado de PARH-SANTA MARIA 2010).
No que concerne à sub-bacia do rio Santa Maria do Doce, embora não se tenha feito
cálculo de balanço hídrico, por falta de informação hidrológica consistente, a situação
também é preocupante. As sub-bacias dos rios Santa Joana e Santa Maria do Doce
são contíguas e, portanto, contam com condições geomorfológicas e climatológicas
semelhantes (PARH-SANTA MARIA 2010).
Figura 12.56 - Projeções de demanda (Q ret) no cenário tendencial para cada uso da UA Santa
Maria.
O curso principal do Santo Joana apresenta condição crítica (as retiradas de água
superam a disponibilidade hídrica, em situação de escassez – vazão Q7,10) em
praticamente toda a sua extensão para o cenário tendencial 2030, Figura 12.57.
Figura 12.57 - Saldos hídricos para o cenário tendencial 2030 na UA Santa Maria do Doce.
O trecho do rio Doce a partir do distrito de Itapina à montante até a Sede Municipal à
jusante é classificado como média vulnerabilidade à inundação. Parte do rio Doce que
atravessa a área urbana no distrito de Itapina classifica-se como alta vulnerabilidade
à inundação.
O trabalho realizado pelo CPRM, de fevereiro de 2012, delimitou as áreas com risco
de alagamento e inundação do município de Colatina. Este trabalho foi desenvolvido
437
com visita de campo às áreas com histórico de desastres naturais ou naqueles locais
que já identificaram situações de risco, ainda que sem registro de acidentes. No local
foram observadas áreas consideradas de risco alto e muito alto em função de sua
ocupação e de fenômenos naturais que ocorrem potencializados por obras e
intervenções mal dimensionadas que incluem algumas encostas e regiões de
planícies aluvionares (CPRM, 2012).
A Figura 12.59 apresenta área de inundação do rio Santa Maria do Doceno local
conhecido como Buraco da Comadre – continuação do bairro Vila Lenira. Neste setor
o rio Santa Maria apresenta o solapamento de suas margens, principalmente nos
períodos de maior vazão.
Figura 12.59 - Área de inundação no bairro Vila Lenira próximo às margens do Rio Santa Maria do
Doce.
A Figura 12.60 retrata uma área de inundação no bairro Marista próxima ao Tiro de
Guerra (rua Benjamim Costa) próxima a foz do rio Santa Maria, que nas épocas de
cheia do rio Doce possui seu curso represado inundando a região e por consequência
ocorrendo o retorno do esgoto descartado em grande quantidade.
438
Figura 12.60 - Área de inundação no bairro Marista próximo às margens do Rio Santa Maria do Doce.
Figura 12.61 - Área de inundação no bairro Colatina Velha próximo ao Rio Doce.
Para elaboração de cartas de risco são necessários para os trechos urbanos dos
cursos d’água os seguintes dados básicos:
- Batimetria do rio Doce, dos rios estaduais e de córregos que extravasam de suas
calhas para a área urbana,
O município de Colatina está inserido em duas Unidades de Análise (UA), sendo elas,
a UA São José que abrange a área do município localizada a esquerda do rio Doce e
a UA Santa Maria que abrange a área localizada a direita do rio Doce.
Os cursos d’água apresentam-se bastante assoreados, visto que não são realizados
limpeza e dragagem dos mesmos.
O Município está instrumentalizado com o Plano Diretor Municipal, porém não dispõe
de Plano Municipal de Saneamento Básico e Plano de Drenagem. A Prefeitura
Municipal de Colatina não possui plantas digitais de drenagem pluvial, os projetos
realizados são antigos e foram confeccionados manualmente, e não existe registro
destes atualmente. Vale destacar que esses projetos antigos já foram executados.
Quadro 12.4- Demandas observadas no diagnóstico do sistema de drenagem e manejo das águas
pluviais urbanas.
CBH DOCE – Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. A Bacia do Rio Doce:
Caracterização da Bacia. 2009. Disponível em:
<http://www.riodoce.cbh.gov.br/bacia_caracterizacao.asp>. Acesso em: 01 set. 2014.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, instituída pela Lei Federal nº 12.305
de 2 de agosto de 2010, representa um marco jurídico e um importante instrumento
para organizar a gestão de resíduos sólidos no Brasil, que ainda é um dos maiores
desafios a serem enfrentados pelos entes federados. Esta lei contém instrumentos
importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos
principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo
inadequado dos resíduos sólidos.
Por outro lado a Lei 11.445 de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico, também traz como instrumento os Planos de Saneamento
Básico, onde as quatro vertentes do saneamento devem ser planejadas de forma
integrada, dentre elas o manejo de resíduos sólidos e limpeza pública.
Figura 13.1- Situação dos resíduos no mundo considerando densidade demográfica e nível de renda.
O momento atual que estamos vivendo no Brasil quanto à gestão dos resíduos sólidos
é o início de um processo de mudanças comportamentais seja por parte do setor
público, setor produtivo e sociedade civil. Impulsionados pelas Leis 11.445/2007 que
estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e 12.305/2010 que instituiu
a Política Nacional de Resíduos, e pressionados pela população e por órgãos
fiscalizadores, observa-se uma movimentação por parte dos municípios brasileiros no
sentido de atender as questões legais.
Saneamento Básico (PNSB) 2008, 61,2% das prestadoras dos serviços de manejo
dos resíduos sólidos eram entidades vinculadas à administração direta do poder
público; 34,5%, empresas privadas sob o regime de concessão pública ou
terceirização; e 4,3%, entidades organizadas sob a forma de autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista e consórcios (PNSB, 2008).
Em território nacional existem ainda diferenças regionais como pode ser observado
na Figura 13.2 que apresenta a presença de aterros sanitários e vazadouros a céu
aberto nos municípios brasileiros.
A Figura 13.3 apresenta as formas de destinação final dos RSU no estado do Espírito
Santo em 2014.
451
Fonte: IEMA(2014).
A Figura 13.4 apresenta a regionalização do Projeto “ES sem Lixão” e o Quadro 13.1
apresenta a listagem destes municípios.
452
Quadro 13.1 - Divisão dos municípios nas três regiões do Projeto “ES sem Lixão”.
Região Municípios
Afonso Cláudio, Águia Branca, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Colatina,
Governador Lindenberg, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana, João Neiva, Laranja da
Região Doce Oeste
Terra, Linhares, Mantenópolis, Marilândia, Pancas, Rio Bananal, Santa
(22 municípios)
Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Gabriel da
Palha, São Roque do Canaã e Vila Valério.
Quadro 13.2 - Classificação dos resíduos sólidos quanto à origem, Lei 12.305/2010.
Tipologia Descrição
1 Resíduos domiciliares Os originários de atividades domésticas em residências
urbanas;
2 Resíduos de limpeza urbana Os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas e outros serviços de limpeza urbana;
3 Resíduos sólidos urbanos A soma dos resíduos domiciliares e resíduos de limpeza
urbana;
4 Resíduos de estabelecimentos Os gerados nessas atividades, excetuados os resíduos de
comerciais e prestadores de limpeza urbana, dos serviços públicos de saneamento básico,
serviços de serviços de saúde, da construção civil e de serviços de
transportes;
5 Resíduos dos serviços públicos Os gerados nessas atividades, excetuados os classificados
de saneamento básico como resíduos sólidos urbanos
6 Resíduos industriais Os gerados nos processos produtivos e instalações
industriais;
7 Resíduos de serviços de saúde Os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em
regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama e do SNVS
8 Resíduos da construção civil Os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições
de obras de construção civil, incluídos os resultantes da
preparação e escavação de terrenos para obras civis;
9 Resíduos agrossilvopastoris Os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais,
incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas
atividades;
10 Resíduos de serviços de Os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários,
transportes rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
11 Resíduos de mineração Os gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios;
Quadro 13.3 - Classificação dos resíduos sólidos quanto à periculosidade, Lei 12.305/2010.
Classificação Descrição
Classe Descrição
A caracterização dos resíduos sólidos é uma importante etapa do diagnóstico, pois irá
permitir o conhecimento dos diversos tipos de resíduos gerados em um determinado
espaço. A caracterização deve ser realizada de acordo com o objetivo do estudo, o
detalhamento das informações deve ser coerente com a necessidade do estudo, ou
seja, planos de gestão, projetos básicos ou projetos executivos. Desta forma permite
que os investimentos aplicados no levantamento dos dados sejam compatíveis com
as fases do processo. Desta forma, os dados devem ser coletados no momento em
que forem realmente necessários a sua utilização, otimizando desta forma os recursos
públicos.
Geralmente estes resíduos são coletados e destinado pelo mesmo sistema, não
havendo mecanismo por parte dos municípios de diferenciação em relação a
quantidade coletada e destinada destas três diferentes parcelas, apesar de suas
especificidades. Portanto, neste estudo o termo RSU estará englobando estas três
tipologias, em se tratando de quantificação.
devolvidos nos postos de entrega, aos fabricantes ou aos importadores que por sua
vez deverão encaminhar para o reaproveitamento e o rejeito para a disposição final
ambientalmente adequada.
Tabela 13.1 - Estimativa da composição gravimétrica dos resíduos sólidos coletados no Brasil.
2000 2008
% t/dia t/dia
Outros
16,7% Material
reciclável
31,9%
Matéria
orgânica
51,4%
Vidro
2,4%
Matéria
orgânica
51,4%
Na ausência de dados mais precisos para peso específico pode-se utilizar os valores
descritos na Tabela 13.2.
Tabela 13.2 - Valores típicos para peso específico de resíduos gerados nos municípios brasileiros.
Peso específico
Tipo de Resíduo
aparente(kg/m3)
RSU 230
RSS 280
RCC 1.300
Figura 13.6 - Geração per capita média dos 42 municípios capixabas que participaram da pesquisa.
1,00
Geração per capta Média
0,82
0,80 0,70
0,65
(Kg/hab./dia)
0,60
0,40
0,20
0,00
Sedes Distritos Municípios
A Figura 13.7 apresenta uma comparação de geração per capta entre as regiões do
Projeto ES Sem Lixão. O CONDOESTE, do qual Colatina faz parte, apresenta
números um pouco superiores as demais regiões.
464
Figura 13.7 - Comparação da geração per capta média entre os Consórcios do Projeto “ES Sem
Lixão”.
0,80 0,76
0,71 0,73
0,67 0,70
0,70 0,66
0,58
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
Sedes Distritos Municípios
Marco legal na gestão dos RCC é a Resolução 307 de 2002 do Conselho Nacional de
Meio Ambiente (CONAMA) que estabelece e determina a execução de um Plano
Integrado de Gerenciamento de RCC, cabendo aos Municípios e Distrito Federal,
buscar soluções para o gerenciamento dos pequenos volumes de resíduos, bem como
com o disciplinamento da ação dos agentes envolvidos com os grandes volumes.
Resíduos de Construção que previu uma Rede de Atração contando com nove áreas
para recebimento dos resíduos e quatro centrais de reciclagem (PINTO, 2005).
A criação deste projeto foi uma alternativa adequada e vantajosa sob os pontos de
vista de saúde pública, ambiental, econômico e social. Ao nível da saúde pública e
ambiental, uma vez que evita o lançamento indiscriminado destes resíduos em
terrenos baldios e vias públicas, bem como a sua acumulação de forma inadequada,
e ao nível econômico, uma vez que ordena e otimiza a recolha destes resíduos. Por
último ao nível social, uma vez que facilita o acesso de artigos recolhidos em bom
estado de utilização a famílias com necessidades, além de gerar emprego tanto na
operação do sistema como na oficina de recuperação de objetos recolhidos (Silva et
al., 2004).
Para a realização dos serviços de corte e poda de árvores o SANEAR firmou contrato
com a empresa RT empreendimentos serviços LTDA. Os serviços são realizados,
normalmente, de 2ª a 6ª feira, das 07:00 às 17:00 horas.
Dos impactos causados pelos RST, pesquisas apontam que os resíduos gerados por
embarcações, por exemplo, contaminam o mar em grandes proporções, pois
representam cerca de 8 bilhões de objetos (resíduos sólidos), dentre esses os
principais são materiais plásticos, metálicos e de vidro, encontrados diariamente nos
oceanos (Schindler, 2007 apud IPEA, 2012).
Endereço
Geradores
Estação Rodoviária de Avenida Prof. José Zouain -
Colatina Centro
A Lei 12.305/2010 em seu artigo 13 define resíduos de mineração como: “os gerados
nas atividades de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios” (BRASIL, 2010).
Agroindústria
Indústria Efluentes Energia
da Total (t/ano)
(t/ano) (m3/ano) (MW/ano)
agricultura
Animais Total de
Agroindústria Efluentes Energia
abatidos / litros Resíduos
da Pecuária (m3/ano) (MW/ano)
de leite (t/ano)
O município não realiza gestão sobre esta tipologia de resíduo. O SANEAR informou
que exitem 28 geradores de RASP no município, dentre elas se enquadram secagem
e pilagem de grãos de café, laticínios e suinocultura.
Para as demais atividades agroassilvopastoris dispensadas de licenciamento
ambiental não se tem dados reais quanto ao gerenciamento dos resíduos gerados.
Para esta tipologia de resíduos deverão ser previstos projetos visado uma melhor
gestão por parte do município.
478
Grande parte da população ainda não sabe o que fazer com o óleo residual e acaba
descartando-o de forma inadequada – jogando na pia, ralo, vaso sanitário – (BIOLEO,
2013):
O óleo de cozinha usado jogado em pias, ralos e vasos sanitários aumenta o custo
de manutenção das redes de esgoto.
479
Os ROC são gerados de forma difusa, pela população em geral e de forma pontual de
em maior quantidade por bares, restaurantes e padarias e afins.
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
Além dos resíduos citados também são passíveis de logística reversa àqueles
definidos através de acordos setoriais, firmados entre o Poder Público e os
fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, visando a implantação da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.
No Brasil são produzidas 800 milhões de pilhas e 17 milhões de baterias por ano. Um
estudo realizado na cidade de Natal/RN revelou que são descartadas por dia 475,6 kg
de pilhas, o que corresponde a 0,036% da produção total de lixo da cidade e 0,08 do
lixo doméstico, excetuando-se o lixo hospitalar (TRIGUEIRO et al., 2006).
Foi identificado em visita de campo que existem bota foras de propriedade particular
no município que também recebem pneus usados.
São os resíduos compostos pelas embalagens que compõem a fração seca dos
resíduos sólidos urbanos ou equiparáveis, exceto aquelas classificadas como
perigosas pela legislação brasileira, as embalagens de agrotóxicos, de óleos
lubrificantes e de medicamentos.
Os REMB têm fontes diversas de geração e são comumente misturados aos demais
resíduos domiciliares.
484
Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP, 2007)
a geração estimada de embalagens plásticas de óleos lubrificantes é de cerca de 150
milhões, sendo a maioria das embalagens de 1 litro e faltam informações para estimar
a geração em residências.
Quadro 13.7 - Etapas do processo de limpeza pública e respectivos responsáveis pelo serviço.
Varrição SANEAR
Acondicionamento SANEAR
Capina;
Raspagem;
Roçada;
Manutenção de vias (pavimentação e drenagem);
Recolhimento de entulho;
Manutenção da limpeza de cemitérios;
Pintura de meio-fio;
Instalação e manutenção de papeleiras
Limpeza dos locais de eventos;
Remoção de animais mortos.
Limpeza de bocas de lobo;
Limpeza de caixas ralos.
Os outros serviços também são relizados, porém, não possuem cronograma e são
realizados de acordo com a necessidade.
489
13.14.4 Acondicionamento
O SANEAR firmou contrato com a empresa Colatina Diesel Ltda para prestação de
serviço de coleta, transporte e descarga dos RSU. A coleta é feita de forma
convencional em todos os bairros e distritos do município.
13.14.5.1 Coleta
A coleta dos resíduos sólidos pode ser realizada de forma manual (convencional) ou
de forma mecanizada. A escolha da coleta ideal depende de certos fatores como tipo
de pavimentação das ruas, custo da mão-de-obra local, custo dos equipamentos de
coleta mecanizados, entre outros. De forma geral vê-se que em grandes centros
urbanos com pavimentação asfáltica e valor mais caro de mão-de-obra a coleta
mecânica, embora mais custosa, apresenta ganhos ante a coleta manual.
13.14.5.3 Transbordo
13.14.5.4 Transporte
O tratamento dos RSU visa modificar suas características de modo que os resíduos
possam retornar ao meio de forma ambientalmente correta. Já a disposição é um meio
de armazenar os resíduos de forma segura até que se tenha tecnologia adequada e
acessível para seu o tratamento.
O que existe no município sobre tratamento de RSU é a coleta seletiva que, após a
coleta, os RSU são destinados a usina de triagem e comercializados. A coleta seletiva
será tratada em um capítulo específico.
A forma de disposição final dos RSU do município é em aterro sanitário (Figura 13.15).
Quantidade 33,063.35
30.293,24 35.986,09 36.294,08 31,565.16
(toneladas)
A média de destinação final de RSU nos últimos cinco anos foi de 34.191,14
toneladas.
494
Para fins de prognóstico será considerado o valor médio dos últimos cinco anos.
Quanto aos custos envolvidos na prestação dos serviços, alguns valores podem ser
observados abaixo.
Tabela 13.8- Despesas Com Os Serviços De Manejo Dos Resíduos Sólidos Urbanos
Existência
Ano de
Nome UF Situação/existência de Plano
referência
Munic.
habitante habitante
Para uma correta gestão do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos
Sólidos (SLUMRS) é necessária uma infraestrutura mínima de equipamentos e
recursos humanos que abarquem as atividades de limpeza pública, coleta, transbordo
e transporte dos resíduos sólidos.
497
13.16.1 Equipamentos
Para o serviço de coleta e transporte dos RSU são 47 pessoas. Para o serviço de
varrição são alocadas 246 pessoas que fazem o serviço na sede e nos distritos. Para
o serviço de capina e roçada não existem trabalhadores específicos, trabalhadores de
serviços gerais fazem esse serviço, em torno de 310 pessoas, no CETREU trabalham
51 pessoas fazendo o serviço de manejo de dos resíduos e no setor administrativo
são 29 pessoas que são envolvidas nas atividades de planejamento, coordenação e
498
fiscalização dos trabalhos. A Tabela 13.13 apresenta o resumo das informações sobre
a equipe operacional do SLUMRS do município de Colatina.
Região Espírito
Indicadores do SNIS - Resíduos Sólidos Brasil Colatina
Sudeste Santo
4,00 3,70
Nº empregados/1000 hab 3,52
3,50
3,00
2,50 2,08 2,10
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
4,00 3,70
3,52
Nº empregados/1000 hab
3,50
3,00
2,50 2,08 2,10
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
3.000,00
2.535,63
(Kg/empregados/dia)
1.000,00
500,00
0,00
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
0,70 0,62
0,60 0,54
Nº empregados/1000 hab
0,50
0,50 0,46
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
Figura 13.20 -Massa coletada de RSU per capita em relação à população urbana
1,04 1,02
1,02 1,01
1,00
0,97
Kg/hab/dia)
0,98
0,96
0,94
0,92 0,91
0,90
0,88
0,86
0,84
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
800,00 719,99
700,00
Kg/habitante/dia
600,00
500,00
400,00 294,87
258,55
300,00
200,00
100,00
0,00
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
7,00 6,18
5,80
6,00
Kg/1000 hab/dia
5,00 4,28 4,50
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
1,60 1,54
1,55
Km/empregados/dia
1,50
1,45
1,40 1,34
1,35 1,31
1,30
1,25
1,20
1,15
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
3,50
Nº de empregados/1000 hab)
2,96
3,00
2,50
2,00
1,44
1,50
1,00 0,67 0,66
0,50
0,00
Brasil Região Sudeste Espírito Santo Colatina
Ressalta-se que os dados são referentes a 2012, pois são os dados mais
atuais disponibilizados pelo SNIS, que permite uma comparação com outros
municípios brasileiros, mas como ocorrem mudanças de um ano para outro,
estes valores podem ter sofrido alterações.
Existem no município três áreas que já foram utilizadas como lixões mas que
hoje estão desativadas e uma que é utilizada como aterro sanitário (CETREU)
e que estão em processo de recuperação. De acordo com os itens 2.1 e 3.2
do TCA 02/13, ás área degradadas encontram-se referenciadas pelas
coordenadas geográficas. O Quadro 13.9 apresenta a localização destas áreas
em coordenadas UTM, Datum WGS 84.
Locais Coordenadas
Pontos viciados são aqueles locais comumente utilizados pela população para
descarte e acúmulo de resíduos sem, no entanto conter as estruturas
necessárias para condicionar os resíduos. Em geral, ocorrem em terrenos
desocupados e calçadas prejudicando o paisagismo da cidade e atraindo
animais.
0320871 E
Bairro Columbia Verdes/Entulho
7840476 N
Quantidade (Kg)
TIPO DE
1º LEILÃO 2º LEILÃO 3º LEILÃO 4º LEILÃO PERCENTUAL
MATERIAL TOTAL
(%)
07/05/2013 13/08/2013 out/13 jan/14
PAPEL
4.000,00 5.800,00 2.800,00 5.600,00 18.200,00 4,03
MISTO
PLÁSTICOS
8.400,00 16.270,00 9.350,00 10.100,00 44.120,00 9,77
GERAL
VIDRO
4.000,00 1.000,00 0,00 0,00 5.000,00 1,11
INTEIRO
MATERIAL
7.970,00 150,00 3.000,00 700,00 11.820,00 2,62
FERROSO
13.23 REFERÊNCIAS
- Análise.
GRUPO DE CID -
CATEGORIA DOENÇAS
DOENÇAS 10
3. Hepatite A B15
4. Dengue A90;
A91
8. Malária B50;
B54
9. Doença de B57
Chagas
ATRAVÉS DO
11. Leptospirose A27
CONTATO COM A
ÁGUA
DOENÇAS Olhos
Conjuntivites H10
RELACIONADAS A
HIGIENE 13. Doenças da 13.1 Dermatofitoses B35
pele
13.2 Outras micoses superficiais B36
Figura 14.1– Pirâmide etária de Colatina, segundo grupos de sexo e faixa etária (SageSus,
2014).
14.4.1 Mortalidade
No caso das doenças infecciosas e parasitárias, que tem relação direta com
as condições de saneamento, se encontra em 9º lugar, de acordo com a tabela
abaixo, representando uma reduzida influencia no quadro da mortalidade.
XVII.Malfcongdeformid e anomalias
6 3 2 6 17
cromossômicas
A90 Dengue 3 - 1 - 4
Total 5 1 9 2 17
XVII.Malfcongdeformid e anomalias
6 1 2 4 13
cromossômicas
Total 21 8 21 19 69
Total 1 1
14.4.3 Morbidade
Lista Morb CID-10 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total
.. Cólera - 4 - 1 - - 5
.. Amebíase - - - 1 - 1 2
.. Micoses - 3 1 2 4 2 12
.. Malária - - - 1 - - 1
.. Outras helmintíases - - - 1 - 3 4
01 Hemonúcleo
01 Hospital Estadual
02 Hospitais Filantrópicos;
05 Hospitais Privados;
02 Centros de Hemodiálise;
06 Clínicas Radiológicas;
Mesmo com toda evolução neste período se faz necessário uma série de
investimentos na ampliação, reorganização e manutenção nesta rede de
atenção. É necessário evoluir para uma visão “em rede”, regionalizada, com
unidades de maior porte, centralizando alguns atendimentos.
538
Segundo o site cnes.datasus.gov.br, atualmente Colatina apresenta a
capacidade instalada do município, como representada na Tabela 14.6 abaixo,
esta mesma tabela demonstra a manutenção no número de Unidades de
Saúde do município, quando comparadas com a quantidade exposta no Plano
de Saúde Municipal de Saúde de Colatina 2010 -2013, apenas ocorreu o
acréscimo de uma Unidade de Saúde Móvel.
14.11 REFERÊNCIAS
Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves – Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves –
modificado pela autora. modificado pela autora.
População residente
Municípios, distritos,
subdistritos e bairros Total Homens Mulheres
População residente
Mesorregiões, microrregiões, Situação do domicílio e sexo
municípios, distritos,
subdistritos e bairros Urbana Rural
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres
Total do ES 2 931 472 1 422 604 1 508 868 583 480 308 614 274 866
Colatina 98 395 47 235 51 160 13 393 7 056 6 337
Ângelo Frechiani 288 152 136 1 003 528 475
Baunilha 248 126 122 946 494 452
Boapaba 582 290 292 1 134 596 538
Colatina 96 074 46 077 49 997 7 598 4 006 3 592
Graça Aranha 507 257 250 903 487 416
Itapina 696 333 363 1 809 945 864
Fonte: IBGE. Disponível em www.censo2010.ibge.gov.br
Pode-se notar ainda que a maior parte da população é residente em domicílios
localizados em área urbana (88,01%), e apenas 11,98% habitantes residem
em área rural, número expressivo que confirma a potencialização do município
na região norte.
549
Tabela 15.3: População residente por grupo de idade.
População residente
Total do ES 3 514 952 509 336 484 942 442 092 881 108 832 729 199 507 165 238
Colatina 111 788 14 004 14 507 14 030 27 449 28 859 6 812 19 066
Ângelo Frechiani 1 291 163 197 130 269 342 98 92
Baunilha 1 194 160 159 127 259 310 89 90
Boapaba 1 716 210 231 190 379 482 113 111
Colatina 103 672 13 014 13 428 13 207 25 794 26 552 6 190 5 487
Graça Aranha 1 410 163 173 133 277 434 101 129
Itapina 2 505 294 319 243 471 739 221 218
Fonte: IBGE. Disponível em www.censo2010.ibge.gov.br
2000¹ 112.711
2001² 104.702
2002² 105.794
2003² 106.902
2004² 109.226
2005² 110.513
2006² 111.789
2007³ 106.637
2008² 110.713
2009² 111.365
2010¹ 111.788
2011² 112.432
2012² 113.054
2013² 120.677
2014² 121.670
Fonte: (1) Censo Demográfico - IBGE (1991/2000); (2) Estimativas populacionais - IBGE; (3)
Contagem populacional - IBGE (1996/2007)
POPULAÇÃO RESIDENTE
125.000
120.000
115.000
110.000
105.000 POPULAÇÃO
RESIDENTE
100.000
95.000
Fonte: (1) Censo Demográfico - IBGE (1991/2000); (2) Estimativas populacionais - IBGE; (3)
Contagem populacional - IBGE (1996/2007)
A Figura 15.4 apresenta o gráfico da estimativa de crescimento da população,
vê-se uma oscilação na curva do gráfico aponta um desequilíbrio de
551
crescimento da população municipal, com quedas em 2001 e 2007. Apresenta
uma taxa de crescimento anual igual a -0,08%.
Situação do domicílio
UF, Microrregiões e
Total Urbana Rural
Municípios
Absoluto (%) Absoluto (%)
ESPÍRITO SANTO 3.514.952 2.931.472 83,4 583.480 16,6
Região Centro-Oeste 256.673 183.524 71,5 73.149 28,5
Alto Rio Novo 7.317 4.256 58,2 3.061 41,8
Baixo Guandu 29.081 22.512 77,4 6.569 22,6
Colatina 111.788 98.395 88,0 13.393 12,0
Pancas 21.548 10.099 46,9 11.449 53,1
Governador Lindenberg 10.869 4.226 38,9 6.643 61,1
Marilândia 11.107 5.648 50,9 5.459 49,1
São Domingos do Norte 8.001 3.437 43,0 4.564 57,0
São Roque do Canaã 11.273 5.584 49,5 5.689 50,5
São Gabriel da Palha 31.859 24.325 76,4 7.534 23,6
Vila Valério 13.830 5.042 36,5 8.788 63,5
Fonte: IBGE. Disponível em www.censo2010.ibge.gov.br
Observando que há uma tendência de crescimento da população urbana no
Estado, Colatina acompanha esta tendência mostrando-se um município
urbano, onde 88% de moradores estão na área urbana, contra 12% na área
rural. Estes dados estão assim distribuídos com relação aos domicílios:
552
Tabela 15.6: Domicílios particulares permanentes e moradores por situação do domicílio.
Cabe acrescentar ainda a Tabela 15.7 que apresenta os bairros da região Sede
e sua distribuição territorial municipal. Nota-se que
Tabela 15.7: Domicílios particulares permanentes e moradores por situação do domicílio dos
bairros da Sede.
Domicílios Moradores em
particulares domicílios particulares
permanentes permanentes ÁR DENSID
EA ADE
Município e bairros Situação do Situação do
(km (HAB/K
domicílio domicílio
Total Total ²) M²)
Urba
Rural Urbana Rural
na
1 101 928 172 3 496 2 919 576
Total no ES 394 725 669 686 836 850 - -
31 111 13 1.43
COLATINA 36 191 964 4 227 025 97 646 379 9 77,15
Nossa Senhora
Aparecida 1 893 1 893 - 5 478 5 478 - 31 174,57
Santo Antônio 1 486 1 486 - 4 639 4 639 - 29 162,38
Vila Lenira 1 372 1 372 - 3 990 3 990 - 35 112,41
Carlos Germano
Naumann 1 315 1 315 - 4 095 4 095 - 388 10,56
Columbia 1 261 1 261 - 3 999 3 999 - 120 33,40
Ayrton Senna 1 201 1 201 - 4 014 4 014 - 134 29,89
Centro 1 201 1 201 - 3 229 3 229 - 49 66,45
553
Honório Fraga 1 166 1 166 - 3 507 3 507 - 218 16,07
São Silvano 1 165 1 165 - 3 466 3 466 - 48 72,62
Bela Vista 1 151 1 151 - 3 809 3 809 - 24 160,44
Maria das Graças 1 125 1 125 - 3 383 3 383 - 120 28,20
Colatina Velha 1 107 1 107 - 3 500 3 500 - 44 78,70
São Vicente 862 862 - 2 545 2 545 - 21 122,89
São Marcos 828 828 - 2 560 2 560 - 33 77,92
Perpétuo Socorro 732 732 - 2 150 2 150 - 15 146,84
Novo Horizonte 712 712 - 2 277 2 277 - 23 100,71
Vila Amélia 695 695 - 2 168 2 168 - 13 161,45
Operário 653 653 - 2 108 2 108 - 17 123,48
Vila Real 626 626 - 1 835 1 835 - 27 68,14
Maria Ismênia 575 575 - 1 711 1 711 - 21 80,89
Lacê 572 572 - 1 681 1 681 - 75 22,30
Aeroporto 556 556 - 1 647 1 647 - 9 191,66
Padre José de
Anchieta 517 517 - 1 624 1 624 - 41 39,40
São Pedro 492 492 - 1 529 1 529 - 7 212,39
São Braz 492 492 - 1 508 1 508 - 63 24,01
Santos Dumont 459 459 - 1 434 1 434 - 13 110,76
Jardim Planalto 442 442 - 1 368 1 368 - 43 31,60
Vista da Serra 425 425 - 1 398 1 398 - 9 159,24
Santa Terezinha 387 387 - 1 154 1 154 - 20 58,80
Mário Giurizatto 378 378 - 1 117 1 117 - 61 18,21
Pôr do Sol 359 359 - 1 070 1 070 - 8 142,02
Santa Helena 305 305 - 970 970 - 73 13,37
Francisco
Simonassi 304 304 - 937 937 - 18 53,08
Moacir Brotas 268 268 - 789 789 - 21 37,37
Santa Mônica 255 255 - 775 775 - 19 40,68
Luiz Iglesias 254 254 - 778 778 - 168 4,63
Olívio Zanoteli 251 251 - 744 744 - 15 50,10
Vila Nova 228 228 - 617 617 - 5 132,21
Esplanada 226 226 - 650 650 - 22 29,65
Barbados 222 222 - 764 764 - 320 2,39
Santa Margarida 217 217 - 686 686 - 48 14,31
Nossa Senhora da
Penha 210 210 - 612 612 - 6 100,37
Adélia Giuberti 208 208 - 613 613 - 15 41,73
São Judas Tadeu 200 200 - 705 705 - 13 54,32
Castelo Branco 181 181 - 547 547 - 19 29,08
Morada do Sol 179 179 - 565 565 - 73 7,73
Residencial Nobre 176 176 - 555 555 - 7 76,59
Fazenda Vitali 152 152 - 483 483 - 199 2,43
Marista 126 126 - 393 393 - 30 13,00
Fioravante Marino 122 122 - 384 384 - 1 306,36
Sagrado Coração
de Jesus 120 120 - 366 366 - 7 52,52
Martineli 101 101 - 349 349 - 97 3,58
Alto Vila Nova 101 101 - 298 298 - 7 40,92
Santa Cecília 89 89 - 240 240 - 3 72,19
554
San Diego 75 75 - 225 225 - 5 46,91
Raul Giuberti 41 41 - 120 120 - 56 2,15
Industrial Alves
Marques 31 31 - 104 104 - 199 0,52
Benjamin Carlos
dos Santos 26 26 - 73 73 - 42 1,73
Tabela 15.8: Cinco bairros em ordem decrescente com maior número de domicílios e
população residente.
Nota-se que dos bairros mais populosos apenas Nossa Senhora Aparecida e
Santo Antônio apresentam um adensamento um pouco maior quando
comparado aos demais bairros e considera-se ainda, na figura 15.5, que o
bairro de Santo Antônio possui ainda áreas para crescimento o que indica um
aumento na densidade.
Domicílios
Unidade Domicílios Domicílios Vagos Domicílios Vagos
particulares
Territorial Vagos Total Urbano Total Rural Total
permanentes Total
Colatina 3823 3101 722 36153
Fonte: FJP, 2013. Disponível em http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/deficit-
habitacional/216-deficit-habitacional-municipal-no-brasil-2010/file
15.1.3 Renda
Tabela 15.11: Domicílios particulares permanentes por distribuição da Renda
Com relação aos últimos 5 anos, os técnicos da PMC afirmaram que diversos
foram os investimentos com apoio dos governos municipal, estadual e federal
em melhorias de infraestrutura (sistema viário, saneamento básico, drenagem
de rios e córregos, ferrovias, aeroportos, entre outros), dentre os investimentos
citados tem-se:
Em saneamento:
Fonte: http://www.colatina.es.gov.br/noticias/
mostrar_noticia.php?area=sanea&materia=2124 Fonte:
http://www.colatina.es.gov.br/noticias/mostrar_
noticia.php?area=sanea&materia=1241
Em mobilidade:
Fonte: Fonte:
http://www.colatina.es.gov.br/noticias/mostrar_ http://www.colatina.es.gov.br/noticias/noticias.php?area
noticia.php?area=obras&materia=1758 =obras&materia=0308005
567
Outras:
Fonte: http://www.colatina.es.gov.br/obras/?pagina=enroncamento
Sem rendimentos: 25
De 0 a 3 salários mínimos: 2.563
De 3 a 6 salários mínimos: 513
De 6 a 10 salários mínimos: 294
Acima de 10 salários mínimos: 129
ITEM COLATINA
Inadequação de domicílios urbanos/Infraestrutura (pelo menos um componente)
Total 2061
Inadequação de domicílios urbanos /Abastecimento de água Total 411
572
Inadequação de domicílios urbanos / Esgotamento sanitário Total 1741
Inadequação de domicílios urbanos / Destino do lixo Total 272
Inadequação de domicílios urbanos / Banheiro exclusivo Total 157
Inadequação de domicílios urbanos / Iluminação elétrica Total 87
Inadequação de domicílios urbanos/ Adensamento em domicílios próprios Total 342
Fonte: FJP, 2014. Disponível em: www.fjp.mg.gov.br/index.php/produtos-e-servicos1/2742-
deficit-habitacional-no-brasil-3
Dos recursos qualitativos necessários para uma boa condição de habitação
em Colatina, observa-se a necessidade de melhorias em relação
principalmente esgotamento sanitário, porém no geral existem carências a
serem vencidas em todos os itens de infraestrutura básica.
Domicílios
Domicílios
Unidade Domicílios Domicílios Vagos particulares
Vagos Rural
Territorial Vagos Total Urbano Total permanentes
Total
Total
Colatina 3823 3101 722 36153
15.5 REFERÊNCIAS
ALBANI, Viviane. Trajetória do Crescimento da Cidade de Cariacica. Dissertação
defendida no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFES. Vitória, 2012.
GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo. Editora Perspectiva. 2013.
IJSN - Instituto Jones dos Santos Neves. MUNIC 2011/2012 - Análise da situação dos
municípios do Espírito Santo quanto à estrutura, legislação e instrumentos de
planejamento e gestão territorial. Vitória, ES, 2014.
_________________________________. Cadernos de pesquisa: leis urbanísticas
dos municípios do Espírito Santo. Vitória, ES, 2014.
JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
LOPES, Diva Maria Ferlin, HENRIQUE, Wendel (org). Cidades médias e pequenas:
teorias, conceitos e estudos de caso. Salvador: SEI, 2010.
MASCARÓ, Juan Luis e YASHINAGA, Mário. Infraestrutura urbana. Porto Alegre,
2005.
SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO. Espírito Santo
2025: plano de desenvolvimento. Vitória, 2006.
575
16 DIAGNÓSTICO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
E ainda,
Vale ressaltar que este relatório esta pautado em análises aprofundadas dos
documentos que registram e sistematizam as ações de Educação Ambiental
do município disponibilizados pela Prefeitura de Colatina em endereço
eletrônico como o site da AMUNES.
GERAIS:
ESPECÍFICOS:
divulgação.
Lançamento Oficial do Programa Outubro de2011 Outubro de 2011
Coleta
Ação deSeletiva.
conscientização com os Agosto de 2012 Indeterminado
comerciantes do município.
ecológicas
Implantação do Projeto de Coleta do Janeiro de 2014 Indeterminado
Pelo o que foi identificado no “PEA” (2014), em campo existem algumas ações
sobre educação ambiental no município, entretanto estas precisam ser
potencializadas e divulgadas nas comunidades, de maneira que possam atingir
maior público.
589
Concordamos que as ações de educação ambiental devem ser realizadas de
forma regular, frequente e dinâmica. Deste modo as parcerias são de grande
importância para que haja continuidade e melhores resultados.
A educação ambiental pode ter com uma grande parceira a população, com a
ajuda dos pais conscientes eles podem transmitir valores de sua geração para
os filhos, afinal, eles viveram em época em que os recursos eram mais
escassos, e para isso buscavam alternativas de baixo custo para suas
propriedades, racionalizavam o uso, reaproveitavam e reciclavam mais do que
hoje por uma questão de necessidade.
590
Para melhor desempenho do programa de educação ambiental faz-se
necessário que adote pequenos projetos de educação ambiental com públicos
específicos, como por exemplo, as crianças, agricultores, donas de casas,
professores, comerciantes, gestores públicos.
Estes projetos deverão ter linguagem específica para o público alvo, devendo
atender as demandas de cada um, bem como, projetos para preservação,
conservação do meio ambiente, como Limpeza de encostas, plantação de
mudas, coleta de óleo de cozinha, pilhas, baterias e lâmpadas para destinação
correta, incentivo ao consumo consciente.
16.5 REFERÊNCIAS
MESES
FASE ETAPA PRODUTO(S) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
A M J J A S O N D J F M A M J
O início do projeto ocorre a partir da
CONTRATO e
1 assinatura do contrato de prestação de X
ORDEM DE SERVIÇO
serviços, pelas partes interessadas.
RESÍDUOS PNEUMÁTICOS
RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS
Faltou
ABNT NBR 10157/1987. Aterros de resíduos perigosos - Critérios para projeto, construção e
operação – Procedimento.
ROTA 01
SEGUNDA A SEXTA - Após as 17:00 h.
SÁBADO - Após as 13:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1266 (Locado)
MOTORISTA : Rogério
AJUDANTES : Valdir Alves (SANEAR)
: Deusdeth (GC)
: Ailton Rangel (GC)
BAIRROS : Centro, Santa Cecília, Esplanada, Vila Nova, Tropical, Adélia
Giuberti
CONSIDERAÇÕES:
Locais de difícil acesso : Becos, escadarias. Etc...
Coleta realizada por 02 (dois) Ajuntadores : Arthur Ulich e Edivaldo
Mendes
ROTA 02
SEGUNDA A SEXTA – Após as 17:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2147
MOTORISTA : Ailton Grassi (PMC)
AJUDANTES : Almiro Gomes da Silva (PMC)
: Elias de Jesus (GC)
: José Luiz dos Santos (PMC)
BAIRROS: Parte do Bairro São Silvano (Ruas Maria Angélica Dias, Santa
Cecília, Atílio Zaché, Valdir Jarjura, Luiz Zouain, Jacinto Bassetti e Oreste
Bongiovani e Avenida Silvio Ávidos) e Bairrro Carlos Germano Naumann
CONSIDERAÇÕES:
601
Locais de difícil acesso: Coleta realizada pelo Ajuntador José C. de
Paula (PMC)
Aos Sábados após as 13:00 h – Avenida Silvio Ávida (do Posto Ipiranga
até a Ponte Florentino Avidos - Drink
ROTA 03
SEGUNDA A SEXTA – Após as 13:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2147
MOTORISTA : Reginaldo Souza Martins (SANEAR)
AJUDANTES : Marcelo Poncha (PMC)
: Pedro Vicente (GC)
BAIRROS: Maria Ismênia incluindo a parte alta, Avenida Presidente Kennedy,
Vila Lenira e Santa Terezinha.
CONSIDERAÇÕES:
a) No Bairro Maria Ismênia: parte da Rua Alegre, Ruas Luiz Foletto,
Ângelo Polchera, Bruno Ceotto, Jair Moreira, Francisco Cunha e Prof.
Aloiso Leal.
b) Em Vila Lenira parte da Rua José Bertolo, Ruas Luiz Bachour, Eliezer
Pires, Guilherme Soela, Paulo Zanotelli, Antonio Fausto e Pedro
Palácios.
c) No Bairro Santa Terezinha as Ruas Vitório Damiane e Drasto Fabris.
Locais de difícil acessos.
Coleta realizada por 02 (dois) ajuntadores : José João e Sebastião
Mariano (Garis Comunitários)
ROTA 04
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – Após as 7:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2147
MOTORISTA : Reginaldo Souza Martins (SANEAR)
AJUDANTES : Marcelo Poncha (PMC).
: Pedro Vicente (GC)
BAIRROS: Por do Sol, Operário e Perpétuo Socorro.
CONSIDERAÇÕES:
602
a) Bairro Por do Sol: Ruas Muniz Freire, Mestre Eugenio, Dr. Gama,
parte do Bairro do Operário as Ruas Antonio Damiani, Raimundo
Palhano, César Resende, Luiz D’Isep, Ocarlino Moraes , Ricardo Zon,
Porfírio Carvalho, Manoel Quedevez e Godofredo Baião.
b) Bairro Perpétuo Socorro no Beco São João, Travessa José Inácio,
Travessa Santa Inês, Travessa São Roque e Ruas Godofredo Baião e
Santa Luzia.
c) Bairro Operário nas Ruas Porfírio Carvalho e Manoel Quedeves
Locais de difícil acessos
Coleta realizada por 02 (dois) Ajuntadores: José João e /Sebastião
Maria ( Garis Comunitários)
ROTA 05
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – Após as 7:00 h.
VEÍCULO : Placa 1264 (Locado)
MOTORISTA : Rubens
AJUDANTES : Luciano Felipe (PMC)
: Varley Camilo (PMC)
: Júlio César (PMC)
BAIRROS: São Judas Tadeu, Bela Vista e parte do Bairro São Vicente: Ruas
Luiz Presti, José Lavagnolli, Manoel Antunes Moreira, Alfredo Zurlo, Antonio
Cheroto, Ailton Vieira Ferreira e esquina com a Rua Joaquim Lucas Sobrinho.
Locais de difícil acessos
Coleta realizada por 01 (um) ajuntador José João (Gari Comunitário)
ROTA 06
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – após às 7:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1266 ( Locado)
MOTORISTA : Gilmar
AJUDANTES : Marconis P. Soares
(PMC)
: José Nascimento (SANEAR)
: José Barbosa da Silva (PMC)
603
BAIRROS: Lace próximo ao Colégio Antonio Nicchio, Maria das Graças (
Avenida Brasil até esquina com a Rua João Azevedo, Ruas Luzia Favoretti,
Amadeo Negrelli, travessa Verlúcio Coutinho, escadaria 1,2 e 3, parte da Rua
Salvador Pireda – loteamento , Rua Jacinto Torati e Loteamento – Riviera)
Locais de difícil acessos
Coleta realizada por 02 (dois ajuntadores: Valdecir Pereira (PMC) e José
Balbino (SANEAR).
ROTA 07
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – Após as 7:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2137
MOTORISTA : Bráulio A. Brito (PMC)
AJUDANTES : Josimar Luiz de Paula (PMC)
: José Nilton (PMC)
BAIRROS: Parte da Rua Castelo Branco iniciando no Bairro Aeroporto, Vila
Amélia, Vila Real , parte da Rua João Pretti até esquina com Antonio Engrácio –
São Silvano)
CONSIDERAÇÔES:
Locais de difícil acessos
Coleta realizada por 02 (dois) ajuntadores : Lindomar e Adilson ( Garis
Comunitários
ROTA 08
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – Após as 13:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1264 (Locado)
MOTORISTA : Rubens
AJUDANTES : Luciano (PMC)
: Julio César (GC)
: Varley Camilo Alves (PMC)
BAIRROS: Olívio Zanotelli, São Vicente parte baixa, Colatina Velha, Santa
Margarida coleta no CEFET, IBC coletando também na Casa de Detenção,
saindo pela Rua Pedro Epichin até o Batalhão da Polícia Militar.
604
CONSIDERAÇÕES:
Coleta realizada por 02 (dois) Ajuntadores: Valdecir Pereira (PMC) e
José Balbino (SANEAR)
ROTA 09
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – Após as 13:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2137
MOTORISTA : Bráulio Antonio Britto (PMC)
AJUDANTES : Josimar Luiz de Paula (PMC)
: José Nilton (PMC)
BAIRROS: Bairro São Silvano Rua Antonio Engrácio , Bairro Nossa Senhora
Aparecida, parte da Rua Antonio Del Santo, Ruas Marechal Costa e Silva, Primo
Pertel, José Gama, João Rabelo, Fidélis de Castro, Querubina Negrelli, Denis
Rodrigues, José Henrique de Castro e Afonso Schwab.
CONSIDERAÇÕES:
Locais de difícil acessos
Coleta realizado por 02 (dois) ajuntadores – Garis Comunitários: Adilson
e Lindomar.
ROTA 10
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – Após as 13:00 hs
VEÍCULO : Paca MQT 1266 (Locado)
MOTORISTA : Gilmar
AJUDANTES : José Nascimento
(SANEAR)
: Marcondis P. Soares
(PMC)
: José Barbosa da Silva (PMC)
BAIRROS: Santo Antonio : Ruas Anízio Souza Passos, Benjamin Constant,
Arthur Bernardes, Francisco T. Tardin, parte da Rua Padre Manoel da Nóbrega,
Marechal Deodoro e Escadaria da Rua Santos Dumont, Bairro Santa Helena,
Parte da Rodovia Colatina a Graça Aranha, saída para Cachoeira do Oito,
605
Rodovia Colatina a Marilândia até a antiga pedreira da PMC, Bairro Maria das
Graças parte da Av. Brasil até esquina da Rua José Azevedo.
CONSIDERAÇÕES:
Locais de difícil acessos
Serviços realizados por um Ajuntador: José da Silva Barbosa (PMC)
ROTA 11
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – Após as 17:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2147
MOTORISTA : Ailton Grassi
(PMC)
AJUDANTES : Almiro Gomes da Silva (PMC)
: Elias de Jesus (GC)
: José Luiz dos Santos (PMC)
BAIRROS: Córrego do Ouro ( Rua Fioravante Zanetti), Bairro Carlos Germano
Naumann as Ruas José Tozzi, Santa Luzia, Rodovia do Café até o Ponto final
do ônibus, Rua C, Rua Projetada nºs 1 e 2, Matadouro, Morro do Café e Morro
do Liberato.
CONSIDERAÇÕES:
Locais de difícil acessos
Coleta realizada por um ajuntador José Carlos de Paula (PMC)
ROTA 12
SEGUNDA, QUARTA E SEXTA – Após as 17:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1266 (locado)
MOTORISTA : Antonio
AJUDANTES : José Darci Zotelle (PMC)
: Elizeu Pires (PMC)
BAIRROS: Alto Vila Nova ( Barão de Mauá II, Rua João da Mata), Bairro Luiz
Iglesias e Praça Sol Poente.
CONSIDERAÇÕES:
606
Locais de difícl acessos
Coleta realizada por um ajuntador Edivaldo Mendes (PMC)
ROTA 13
TERÇA, QUINTA E SÁBADO – Após as 7:00h.
VEÍCULO : Placa MPS 2147
MOTORISTA : Reginaldo Souza Martins
(SANEAR)
AJUDANTES : Marcelo Poncha (PMC)
: Pedro Vicente (GC)
BAIRROS: Residencial Nobre, Moacir Brottas ( parte da Rua Frederico Arthur
Loss e Arnaldo Cotta), Bairro Jardim Planalto e Bairro Vista da Serra ( Rua
Esmeralda, Luiz Murad e Helio T. Carvalho).
CONSIDERAÇÕES:
Locais de difícil acessos
Coleta realizada por 02 (dois) ajuntadores José João e Sebastião
Mariano ( Garis Comunitários)
ROTA 14
TERÇA, QUINTA E SÁBADO – Após as 7:00 hs.
VEÍCULO : Placa MQT 1266 (locado)
MOTORISTA : Gilmar
AJUDANTES : Marcondis P. Soares
(PMC)
: José do Nascimento (PMC)
: José Barbosa da Silva (PMC)
BAIRROS: São Pedro, parte de São Silvano ( Ruas início da R. Cícero
Guimarães, parte da Rua Pedro Giurizatto, Rua Ângelo Balarini, Rua Olívio
Costa Ferreira, Rua Simplicio Cardoso, Rua Guiomar Scarpatti e Rua Cearense),
Bairro Santa Mônica, São Diego .
ROTA 15
607
TERÇA E QUINTA – Após as 13:00 h.
SÁBADOS – Após as 07:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1266 ( locado)
MOTORISTA : Gilmar
AJUDANTES : Marcondis P. Soares
(PMC)
: José Nascimento (SANEAR)
: José Barbosa (PMC)
BAIRROS; José de Anchieta ( via Santa Casa) Rede Gazeta Noroeste,
complexo do CTE, BR 259 Via Colatina/Itapina, Posto Dallas, Motel Flowers,
Bairro Colúmbia e Colégio Edessa.
CONSIDERAÇÕES:
Locais de difícil acessos
Coleta realizada por 02 (dois) ajuntadores: José Balbino (SANEAR) e
Valdecir Pereira (PMC)
ROTA 16
TERÇA E QUINTA - Após as 13:00h.
SÁBADOS – Após as 07:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1264 (locado)
MOTORISTA : Rubens
AJUDANTES : Júlio César Rodrigues (GC)
: Luciano Felipe (PMC)
: Varley Camilo Alves (PMC)
ROTA 17
TERÇA E QUINTA – Após as13:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2137
MOTORISTA : Braulio A. Brito (PMC)
AJUDANTES : Josimar L. de Paula
(PMC)
: José Nilton (PMC)
BAIRROS: BR 259 ( Colatina/João Neiva), Trevo de Barbados,Barbado,
Baunilha, Vila Juquita e São Gabriel de Baunilha
CONSIDERAÇÕES:
No Distrito de Boapaba coleta caixa estacionária às Quinta-Feiras.
ROTA 18
TERÇA E QUINTA – Após as 17:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2147
MOTORISTA : Ailton Grassi
AJUDANTES : Elias de Jesus (GC)
: José Luiz dos Santos (PMC)
BAIRROS: São Silvano ( Ruas Marcilio Dias, Córrego estrela) e Bairro Azul
(Carlos G. Naumann)
ROTA 19
TERÇA E QUINTA |- Após as 17:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1266 (locado)
MOTORISTA : Rogério
AJUDANTES : Elizeu Pires (PMC)
: José Darcy Zotelli (MC)
BAIRROS: São Marcos
609
ROTA 20
TERÇA E QUINTA – Após as 17:00 h.
SÁBADO – Após as 13:00 h.
VEÍCULO : Placa 1264 ( Locado)
MOTORISTA : Antonio
AJUDANTES : Elizeu Pires (PMC)
: Darcy das Neves (PMC)
BAIRROS: Simonassi, Fioravante Marino,
CONSIDERAÇÕES:
Locais de difícil acessos
Coleta realizada por um ajuntador Elizeu Pires (PMC)
ROTA 21
AS TERÇA – FEIRA – Após as 07:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1264 ( Locado)
MOTORISTA : Rubens
AJUDANTES : Júlio César (GC)
: Luciano Felipe (PMC)
: Varley Camilo (PMC)
BAIRROS:Apoio no Bairro Vista da Serra, Fábricas de Confeções ( trpos) lado
Sul.
ROTA 22
AS QUINTA- FEIRAS – Após as 07:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1264 (Locado)
MOTORISTA : Rubens
AJUDANTES : Julio César (GC)
: Luciano Felipe (PMC)
: Varley Camilo (PMC)
BAIRROS: Confecções (Trapos) – lado Sul e Norte, Vidraçarias.
610
ROTA 23
QUARTAS-FEIRA – Após as 17:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 1264 (Locado)
MOTORISTA : Antonio
AJUDANTES : José Darcy Zotelli (PMC)
: Elizeu Pires (PMC)
BAIRROS: Santo Antonio do Mutum e Cerâmica Fereguetti
ROTA 24
QUINTAS-FEIRA – Após as 07:00 h.
VEÍCULO : Placa MPS 2137
MOTORISTA : Bráulio A. Brito (PMC)
AJUDANTES : Josimar L. de Paula
(PMC)
: José Nilton (PMC
BAIRROS: Rodovia do Café, 15 de Outubro, Campestre, Ponte do Pancas e
Reta Grande
CONSIDERAÇÕES:
01 (uma) caixa estacionária em Ponte do Pancas e 02 (duas) na Reta
Grande.
ROTA 25
AS SEGUNDAS-FEIRA 07 horas
QUINTA-FEIRA– Após as 07:00 h.
VEÍCULO :Placa MQT 2958
MOTORISTA : Pedro Paulo Milanez (PMC)
AJUDANTES : Darcy das Neves (PMC
: Manoel Messias (PMC)
: José A. Rodrigues (PMC)
611
: José Moreira (GC)
BAIRROS: Ayrton Senna
CONSIDERAÇÕES:
As Segundas-feiras apoio ao Restaurante Drink, Av. Silvio Ávidos até a
Viação Joana D’Arc
ROTA 26
TERÇAS E QUINTAS – Após as 07:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 2958
MOTORISTA : Pedro Paulo Milanez (PMC)
AJUDANTES : Darcy das Neves (PMC)
: José A. Rodrigues (PMC)
BAIRROS: Santos Dumont e Vila Amélia
CONSIDERAÇÕES:
Coleta realizada por 01(um) ajuntador José MoreiraC)
ROTA 27
SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS – Após as 13:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 2958
MOTORISTA : Pedro Paulo Meilanez (PMC)
AJUDANTES : José Darcy Zotelli (PMC)
: Manoel Messias (PMC)
: José A. Rodrigues (PMC)
BAIRROS: Parte de Novo Horizonte e parte do Honório Fraga as Ruas; José C.
Andrade, Agostino Nogueira, Amarilio Caiado Fraga, Aurélio Bonatto e Rua Tupi.
CONSIDERAÇÕES:
As Sextas – Feiras continuação da Rua Fioravante Rossi ( após o Frisa)
e Rua Projetada ( Bico da Coruja). Coleta realizada por 01 (um)
ajuntador: José Moreira
612
ROTA 28
QUARTAS E SEXTAS- FEIRA - Após as 07:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 2958
MOTORISTA : Pedro Paulo Milanez (PMC)
AJUDANTES : Darcy das Neves (PMC)
: Manoel Messias (PMC)
: José Alves Rodrigeus (PMC)
BAIRROS; Morada do Sol, Rua Projetada atrás da Garagem da Viação são
Gabriel, parte da Rua João José Spelta, parte da Rua Padr Manoel da Nóbrega,
parte da Rua Marechal Deodoro.
CONSIDERAÇÕES:
Coleta realizada por 01 (um) ajuntador José Moreira (GC)
ROTA 29
TERÇAS E QUINTAS-FEIRA – Após as 13:00 h.
VEÍCULO : Placa MQT 2958
MOTORISTA : Pedro Paulo Milanez (PMC)
AJUDANTES : Darcy das Neves (PMC)
: Manoel Messias (PMC)
; José A. Rodrigues (PMC).
BAIRROS ; Novo Horizonte (parte), Polícia Ambiental, Rua Maria Tereza Bertolo,
Travessa A, B, C, D e Rua Bom Pastor, Rua Cariacica.
Serviços realizados por um ajuntador: José Moreira (Gari Comunitário)
613
APÊNDICE 8
Horários e dias de coleta em cada bairro e distrito
614
APÊNDICE 9
Mapa de localização das unidades de manejo de Resíduos Sólidos
615
APÊNDICE 10
Plantas dos pontos viciados e áreas degradadas pela disposição
inadequada
616
APÊNDICE 11
Mapas de esgotamento sanitário
617
APÊNDICE 12
Questionário para diagnóstico técnico e participativo da situação do
saneamento básico e da gestão dos resíduos sólidos