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EDUCAÇÃO FÍSICA

Apostila 9

Nutrição

A importância dos alimentos em nossas atividades


Cada vez mais se torna necessário compreendermos o funcionamento
do nosso corpo e tudo que podemos fazer para mantê-lo apto a participar de
todas as atividades que realizamos diariamente.
A relação entre o gasto energético e o consumo de calorias, através da
nossa alimentação, é um fator indispensável para se sentir bem e viver mais
saudável.
Nessa unidade traremos uma noção básica para seguir uma dieta e ter
uma alimentação saudável, avaliando o valor nutricional dos alimentos, calorias,
quantidade de gordura e proteínas. Tudo para uma vida saudável em qualquer
fase da vida.
Além disso, veremos quando é utilizado o suplemento alimentar, que
muitos confundem com os esteroides anabolizantes.
Com certeza você verá que não são só os Egípcios que tinham as
pirâmides como algo importante para sua sociedade, através do estudo da
pirâmide alimentar e as fontes de energia.
NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA
A prática regular de atividade física traz muitos
benefícios à saúde, entre eles, aumento do gasto
energético, maior coordenação motora, melhora da
capacidade cardiorespiratória, diminuição do
estresse e redução do risco de doenças
(hipertensão, obesidade, diabetes). Entretanto, para
uma vida saudável, é necessário aliar o exercício
físico a uma dieta balanceada, contendo alimentos
de todos os grupos e nas quantidades adequadas.
A alimentação desempenha um papel
importante na atividade física, pois prepara o
organismo para o esforço, fornecendo os nutrientes
necessários que irão variar de acordo com o tipo de
exercício e o objetivo que se pretende alcançar
como, por exemplo, perda de peso ou ganho de
massa muscular.

 A Nutrição Esportiva

Nutrição esportiva é a área que aplica a base de


conhecimentos em nutrição, fisiologia e bioquímica
no esporte e atividade física. Os principais objetivos
da nutrição esportiva são: promover saúde,
melhorar o desempenho do atleta e otimizar a
recuperação pós-exercício.
Com a profissionalização das atividades
físicas esportivas, a necessidade de se buscar
novos recursos para melhorar a performance
tornou-se fundamental na luta por
resultados positivos no treinamento. Assim, a
nutrição esportiva requer que o nutricionista
tenha conhecimentos aprofundados sobre os
aspectos fisiológicos de cada esporte praticado,
pois o que determina o direcionamento do tipo de
dieta e/ou suplementação nutricional dos atletas é a
demanda fisiológica decorrente do esporte em questão.
Uma vez que existem diferenças significativas no tipo de substrato energético utilizado
em cada atividade, devem ser observadas as valências físicas predominantes nos diferentes
períodos de treinamento e por ocasião da competição. O profissional que orienta a
alimentação de atletas, então, deve considerar cada uma das etapas do treinamento, assim
como deve preocupar-se tanto com o controle do peso corporal, com a ingestão adequada de
macro, micronutrientes e líquidos, quanto com a satisfação de aspectos sensoriais, cognitivos
e psicológicos envolvidos com o estresse da modalidade. A manutenção da saúde, porém, deve
estar acima de qualquer outro objetivo de performance.
O profissional nutricionista que dá suporte ao atleta pela prescrição dietética e de
suplementos não pode negligenciar a satisfação e o prazer em alimentar-se e privar o atleta de
um adequado convívio social - essa prática deve ser altamente condenável.
Para os atletas, então, deverão ser oferecidos todos os tipos de alimentos nas dietas, sem
que eles deixem de consumir o que mais gostam. No entanto, deverá ser orientado o momento
mais adequado para o consumo de alimentos considerados não saudáveis.
 Suplementação Alimentar

Por definição, suplementos nutricionais são alimentos que servem para complementar
com calorias e ou nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, nos casos em que sua
ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente, ou quando a dieta requer suplementação
(Resolução CFN n° 380/2005).
A prática esportiva, muitas vezes, promove um estilo de vida que inviabiliza a ingestão
alimentar adequada em quantidade e qualidade. Nesses casos e também nos casos em que a
busca pela superação, desempenho e máxima performance competitiva estão presentes, a
suplementação nutricional pode tomar lugar de destaque.

 Nutrição Esportiva Para Crianças e Adolescentes

O atendimento nutricional de crianças


e adolescentes atletas deve ser
individualizado e incluir uma rigorosa
avaliação física, antropométrica e
nutricional. No primeiro caso, deve-se
verificar se o crescimento e
desenvolvimento estão adequados,
considerando sexo, peso, idade e
maturação sexual. Já no segundo, deve-se
verificar possíveis hábitos desfavoráveis,
ou inadequação no consumo de energia e
nutrientes.
Para a definição da intervenção
dietética, deverão ser levadas em consideração todas as alterações metabólicas e fisiológicas
desses indivíduos, bem como a freqüência, intensidade e duração do treino esportivo. A dieta
sugerida deverá garantir a quantidade de energia e nutrientes tanto para o crescimento
normal como para as necessidades específicas do esporte. Sabe-se que o melhor desempenho
atlético pode ser conseguido com a ingestão calórica e hidratação adequadas, bem como com
atenção à freqüência das refeições.
O profissional que acompanhar esse tipo de público deverá ser flexível, respeitando o fato
de serem, além de atletas, crianças e adolescentes, com desejos e anseios próprios da idade.

 Benefícios da Nutrição Esportiva

 Aumentar desempenho atlético, maximizando os


resultados do treinamento;
 Reduzir a fadiga;
 Aumentar depósitos de energia para competição;
 Diminuir as possibilidades de enfermidades
capazes de reduzir os períodos de treinos ou
encurtar a carreira do atleta, contribuindo para a
manutenção da saúde;
 Ocasionar mudanças favoráveis da composição
corporal conforme a necessidade: aumento de
massa muscular, redução do percentual de gordura, perda de peso.
 A nutrição inadequada pode ocasionar perda de massa muscular, disfunção
hormonal, osteopenia, maior incidência de fadiga crônica, lesões músculo-
esqueléticas e doenças infecciosas. Estes sinais e sintomas constituem também,
algumas das principais características da síndrome do excesso de treinamento ou
overtraining.
 Atletas X Pessoas Fisicamente Ativas

É interessante diferenciarmos atletas de pessoas fisicamente ativas. Os primeiros são


esportistas profissionais que se submetem em seus treinos diários a uma carga de exercícios
bastante intensa e por conta disso tem seu metabolismo (conjunto de transformações que as
substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos) e necessidades nutricionais
completamente alterados e aumentados. Ao passo que pessoas fisicamente ativas são aquelas
que buscam na prática de atividades físicas, a promoção da saúde, a qualidade de vida e o bem
estar.
Os cuidados nutricionais
com atletas devem ser não só de
melhora da performance
(desempenho) durante os treinos e
provas, mas também de reposição
das perdas de vários nutrientes
que ocorrem durante os exercícios.
Pessoas fisicamente ativas não
podem ter como referência a
alimentação de atletas
profissionais.
A alimentação nos dois casos, atletas e fisicamente ativos, é uma grande aliada, mas com
estratégias e objetivos diferentes.
A abordagem nutricional que segue, refere-se aos cuidados com a alimentação de pessoas
fisicamente ativas.
Os capítulos a seguir explicam qual a função de cada nutriente no desempenho físico,
como deve ser a distribuição dos nutrientes na dieta, quando consumir cada um deles e
aborda também um tema polêmico quando o assunto é atividade física - a suplementação.

 Pirâmide Alimentar e Hipertrofia

Segundo a legislação vigente em nosso país, a


"Pirâmide Alimentar é um instrumento, sob a
forma gráfica, de orientação da população para
uma alimentação mais saudável". Ela constitui um
guia para uma alimentação saudável, onde você
pode escolher os alimentos a consumir, dos quais
pode obter todos os nutrientes necessários, e ao
mesmo tempo, a quantidade certa de calorias para
manter um peso adequado.
A pirâmide possui 4 níveis com 8 grandes
grupos de produtos, de acordo com a sua participação relativa no total de calorias de uma
dieta saudável. Os alimentos dispostos na base da pirâmide devem ter uma participação maior
no total de calorias da sua alimentação, ao contrário dos alimentos dispostos no topo da
pirâmide, que devem contribuir com a menor parte das calorias de toda a sua alimentação.
Cada grupo de alimentos é fonte de nutrientes específicos e essenciais a uma boa manutenção
do organismo.
Para quem está preocupado com a definição e o aumento dos músculos (hipertrofia
muscular) é importante saber que uma alimentação que fornece diariamente de 12 a 15% do
valor calórico total em proteínas é suficiente para atender as necessidades de quem pratica
atividade física com essa finalidade. Os resultados sobre o uso da suplementação com
aminoácidos para o aumento de massa muscular assim como seus respectivos efeitos
colaterais à longo prazo, são controversos.
Por isso, uma alimentação equilibrada, planejada e individualizada que garanta a
ingestão de porções adequadas de alimentos fontes de proteínas é o caminho mais saudável,
além da prática de exercícios indicados para este fim e orientados por um profissional. É
importante também não descuidar do consumo de carboidratos na quantidade e horários
recomendados. Além de garantir a manutenção do tônus muscular, os carboidratos mantêm
os depósitos de glicogênio muscular e hepático sempre repletos e preservam a utilização da
proteína dos músculos como fonte de energia.

Grupos alimentares da pirâmide:


Conheça os grupos alimentares que compõem a pirâmide alimentar:

 Alimentos energéticos:
Os alimentos energéticos estão na base da pirâmide, é nela que estão os alimentos ricos
em carboidratos como pães, massas, cereais e arroz. Por estarem compreendidos no maior
grupo de alimentos devem ser ingeridos em maiores quantidades durante o dia, pois são
importantes fontes de energia. Mas não confundam essa propriedade com uma maior
importância na alimentação já que todos os grupos que aqui vou citar são necessários e
importantes para a saúde; cada grupo com uma quantidade diária recomendada para o bom
funcionamento do organismo. Devem ser consumidas 6 porções diárias, ou seja, os alimentos
energéticos devem estar presentes em todas as refeições do dia.

 Alimentos reguladores:
Logo acima da base estão os alimentos reguladores que são representados pelos grupos
das frutas, verduras e legumes. São assim chamados porque são fontes de vitaminas, minerais
e fibras que ajudam na regulação de várias reações do nosso corpo. Neste grupo estão as
frutas, legumes e verduras e seu consumo ideal são 3 porções diárias variadas de cada item.
 Alimentos construtores:
No terceiro nível da pirâmide alimentar estão outros dois grupos de alimentos os quais
fazem parte, em sua maioria, os de origem animal como leite e derivados, carne, frango e ovos.
Além desses, estão nestes grupos os feijões, ervilhas e nozes. Todos esses alimentos são
importantes fontes de proteínas e minerais. De acordo com pirâmide alimentar brasileira,
devem ser consumidas 3 porções de leite e derivados e 1 porção dos demais alimentos.

 Alimentos energéticos extras:


O topo da pirâmide é representado pelos alimentos que devem ser usados com
moderação, pois além de calóricos podem levar à obesidade, doenças cardiovasculares,
diabetes entre outras enfermidades. Neste grupo estão os óleos, manteigas e margarinas,
açúcares e doces.

Uma alimentação saudável e equilibrada deve conter todos os grupos alimentares da


pirâmide para garantir a ingestão adequada de nutrientes. As necessidades calóricas variam
de acordo com as características individuais e estilo de vida de cada um, por isso, recomenda-
se consultar um nutricionista para adequar as recomendações da pirâmide dentro de um
plano alimentar personalizado.

 As Fontes de Energia

A. Carboidratos

A principal função dos carboidratos consiste


em servir como combustível energético para o
corpo. As reservas de energia provenientes dos
carboidratos no organismo são as primeiras a
serem solicitadas e podem ser esgotadas durante
o exercício físico, que faz com que esses se tornem
a principal necessidade alimentar dos atletas. O
corpo armazena carboidratos em três lugares:
fígado, músculo (glicogênio) e sangue (glicose).
A alimentação tanto das pessoas sedentárias como daquelas praticantes de atividades
físicas deve conter, em grande parte, alimentos que fornecem carboidratos, fontes de glicose,
o principal combustível do nosso corpo. Cerca de 60 a 65% do total de calorias de uma
alimentação saudável deve ser proveniente de alimentos ricos em carboidratos, a base da
Pirâmide de Alimentos (pães, arroz, macarrão, batata).
O organismo obtém sua glicose dos carboidratos nos alimentos, fragmentados pouco a
pouco no intestino. Do intestino a glicose passa pelo sangue até o fígado, onde seu excesso é
armazenado na forma de glicogênio, que é a primeira e principal fonte de energia utilizada
durante o exercício. Os estoques musculares e hepáticos de glicose são limitados e por isso é
importante atentar para o consumo de carboidratos quando se pratica exercícios. Os
carboidratos evitam que nossos músculos sejam digeridos para produção de energia, por isso
se sua dieta for baixa em carboidratos, o corpo faz canibalismo muscular.
De 2 a 3 horas antes das atividades físicas é importante fazer uma refeição basicamente
com alimentos ricos em carboidratos ou um pequeno lanche, 1 hora antes.
Após os exercícios os músculos têm "fome e sede" de carboidratos. Logo após as
atividades físicas, o carboidrato é muito bem vindo, pois repõe os estoques de glicogênio,
beneficiando assim a recuperação e a preparação dos músculos para atividades posteriores.

B. Proteínas
As proteínas são essenciais para manter a estrutura e o funcionamento do organismo.
Para um atleta ganhar massa muscular magra é necessária uma dieta equilibrada, pois os
carboidratos e as gorduras poupam as proteínas para
suas funções de síntese e reparo dos tecidos. Elas
fornecem energia quando os carboidratos e os lipídeos
são insuficientes para satisfazer as necessidades
energéticas. A ingestão de proteínas deve manter a
mesma proporção máxima recomendada para
indivíduos saudáveis e sedentários, ou seja, 12 a 15%
em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos fontes de proteínas (leite, iogurtes,
queijos, carnes, ovos, feijões, nozes) não devem ser
consumidos muito próximos do início e término das atividades físicas, uma vez que têm uma
digestão mais lenta e, com isso, provocam o desconforto gástrico.
Alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos distantes dos horários de
atividade física e de forma fracionada, ou seja, em várias refeições ao longo do dia, garantindo
o melhor aproveitamento dos aminoácidos na manutenção e formação dos músculos.

C. Lipídeos (Gordura)

O consumo de gorduras deve ficar entre 20%


e 25% do valor calórico total da alimentação
diária, tanto para pessoas sedentárias como para
indivíduos fisicamente ativos. Lipídeos
Quando a prática de atividades físicas visa o
emagrecimento e a manutenção do peso corporal,
os resultados são mais rápidos se houver maior
controle e restrição no consumo de gorduras pela
alimentação. Assim como os alimentos fontes de proteínas, os alimentos que contém gorduras,
por terem a digestão mais lenta, não devem ser consumidos próximos aos horários dos
exercícios.

D. Hidratação

A ingestão de água e/ou água de coco, antes, durante e após as atividades é necessária
para o bom desempenho físico, manutenção dos líquidos corporais e temperatura corporal.
Somente a água e/ou água de coco é suficiente para repor a perda hídrica e de minerais
em atividades leves e moderadas (caminhada, musculação, ginástica, hidroginástica, dança).
A ingestão de bebidas isotônicas para a reposição rápida de água e sais minerais é
indicada para atletas profissionais que tem um treinamento intenso e freqüente. O uso de
carboidratos em gel ou soluções com algum tipo de carboidrato simples diluído seguem o
mesmo critério.

 Princípios para o Planejamento Alimentar:

1. Princípio da Qualidade

Devemos fazer escolhas alimentares que garantam todos os nutrientes necessários ao


bom funcionamento do nosso organismo.
Se aprendermos a fazer isso de forma prazerosa e divertida, com certeza, adotar hábitos
alimentares saudáveis passará a ser um estilo de viver.
Descobrir novos sabores e aromas, reeducar o paladar para saborear alimentos ricos em
nutrientes e pobre em calorias e fazer da gastronomia saudável um hobby, podem ser formas
agradáveis de terapia anti-estresse e anti-envelhecimento, tanto para homens como para
mulheres.

2. Princípio da Quantidade

Nossa alimentação deve fornecer alimentos ricos em nutrientes e na quantidade


necessária ao bom funcionamento do nosso organismo, mantendo nossa saúde e prevenindo
as doenças.
"Viver para comer ou comer para viver?"

3. Princípio da Harmonia

Nossas refeições devem ser compostas considerando o equilíbrio de alimentos e


nutrientes. As escolhas alimentares devem estar focadas, primeiramente, no valor nutricional
dos alimentos, antes mesmo que no seu valor calórico.
A natureza é sábia! Escolhas alimentares com foco no valor nutritivo juntamente com
técnicas culinárias saudáveis acabam dando como resultado refeições de baixo valor calórico.

4. Princípio da Adequação

Uma alimentação saudável e balanceada leva em conta fatores como: peso corporal,
altura, idade, sexo, atividade física, gasto energético, alergias alimentares, condições
climáticas, preferências alimentares, disponibilidade de alimentos, poder aquisitivo, estilo de
vida e outros.
Nossa alimentação deve ser tão individual quanto nós somos!

 Suplementos Alimentares

Em busca do "corpo perfeito", qualidade de


vida, saúde e longevidade, muitas pessoas ficam
em dúvida se precisam fazer uso, em seu dia a
dia, de algum suplemento alimentar
polivitamínico.
De certa forma é o mesmo mecanismo que
move as pessoas à adotarem as inúmeras
"dietas milagrosas". Ou seja, transferência de responsabilidade com "soluções mágicas".

 Suplemento alimentar é bomba ?


 O que são e para que servem os suplementos alimentares?
 Posso tomar suplementos?

Essas são algumas das diversas dúvidas que norteiam a cabeça das pessoas quando o
assunto é suplementação alimentar esportiva.
Em primeiro lugar, suplemento não é bomba . Afinal o que é bomba ? Bomba é o
termo popular utilizado para se referir às drogas anabolizantes ilícitas, enquadradas nos
recursos ergogênicos farmacológicos.
Entende-se por recurso ergogênicos qualquer substância, processo ou procedimento que
possa maximizar a performance e os resultados
Drogas anabolizantes, em sua maioria, são compostos sintéticos de hormônios que imitam
os produzidos pelo organismo humano, dentre os quais, podemos citar a testosterona e a GH
(hormônio do crescimento).
Essas substâncias possuem um
potente efeito anabólico, porém, o
seu uso abusivo e indiscriminado
pode provocar diversos efeitos
nocivos à saúde.
Já os suplementos alimentares
são recursos ergogênicos
nutricionais. Como o próprio os
leva a crer, são substâncias
derivadas de diversos nutrientes
(carboidratos, proteínas,
vitaminas, etc), encontradas nos
alimentos que consumimos, ou até
mesmo sintetizadas em laboratório. Porém, nesses produtos, os nutrientes se encontram
isolados e em maior concentração. As pessoas consomem suplementos com intuito de
acelerar e maximizar os efeitos do treinamento, como o aumento de massa muscular,
emagrecimento, entre outros. Atletas competitivos e praticantes recreacionais de exercício
físicos (não-atletas) focam, geralmente, o aumento da performance esportiva e a melhoria da
saúde e do perfil estético, respectivamente. Para cada objetivo, o mercado dispõe de diversos
suplementos específicos. Sendo assim, a suplementação não se encontra somente restrita a
atletas. O uso dos mesmos é interessante partindo da concepção de que as necessidades
básicas foram ofertadas através da alimentação e ainda assim o indivíduo necessita suprir
sua necessidade extra, assim como acontece quando o gasto energético diário é muito
elevado devido à alta intensidade dos treinamentos.
É importante ressaltar que determinados suplementos, quando mal administrados, ao
invés de proporcionarem efeitos ergogênicos, podem proporcionar efeitos contrários
(diminuição da performance). E, outro ponto que deve ser levado em consideração é que o
suplemento não substitui a refeição tradicional, sendo,
portando, uma alimentação balanceada, requisito
fundamental para a saúde e o sucesso.
Tendo definidos os seus objetivos, consulte sempre
profissionais qualificados para uma orientação adequada.
Cuidado com aquelas pessoas que se intitulam experts , e
que contam com a própria experiência para indicar
produtos e não se baseiam em informações científicas. Não
se iluda com as promessas mirabolantes. O sucesso não
surge do dia para a noite, e é sempre fruto de muito
trabalho.

 Cãibras Musculares

Ao praticarmos atividades físicas intensas colocamos os nossos músculos em um trabalho


forte e progressivamente extenuante. Como conseqüência, problemas musculares como as
cãibras musculares podem surgir.
A cãibra se caracteriza por espasmos intensos ou contração muscular involuntária e
dolorosa transitória, definida por muitos como uma puxada no músculo seguida de uma dor
muito forte. A agonia parece ser proporcional ao número total de unidades ativas, ou seja,
quanto maior for a massa muscular envolvida, maior será a dor.
Ela não é uma conseqüência desencadeada apenas pela atividade física. Pode aparecer
também em gestantes, em dias frios, em músculos desaquecidos ou contraídos, em pessoas
com problemas vasculares, em movimentos repetitivos no trabalho e até mesmo como efeito
colateral de algum remédio.
Existem diferentes teorias para explicar como e por que as cãibras musculares surgem. As
causas podem ser os metabólicos tóxicos produzidos no organismo pela desidratação e perda
de sais, ausência de vitaminas na dieta e fatores ambientais.
A banana é um excelente alimento por conter nutrientes importantes que ajudam na
contração muscular, mas não significa que a banana consumida durante a prática esportiva
vai fornecer a quantidade suficiente de potássio para combater a cãibra e sim uma
alimentação antes a esse período rica nesse nutriente.

 Nutrólogo x Nutricionista

O médico nutrólogo é um profissional formado em


medicina com especialização em nutrição, sendo
responsável pelo diagnóstico de doenças e com a
propriedade de prescrever remédios para o tratamento,
sendo a nutrologia uma especialidade médica aceita pelo
CFM (Conselho Federal de Medicina) desde 1972. Cabe ao
médico nutrólogo o diagnóstico, prevenção e tratamento
das doenças. Identificar o grupamento de alimentos
importantes a serem ajustados e orientar seus pacientes
assim como tratar a doença em questão com
medicamentos ou suplementos vitamínicos específicos com doses individuais para cada caso.
Já o nutricionista, é formado em Nutrição e verifica as deficiências ou excessos de
nutrientes de cada paciente, tornando-se um profissional indispensável para os bons hábitos
nutricionais. Ele não receita remédios, mas tem a função de auxiliar o indivíduo Ele vai
elaborar um cardápio direcionado as necessidades do paciente. Se torna peça fundamental na
dieta, orientação e manutenção nutricional individualizada. Substituindo alimentos dos
grupamentos alimentares, motivando a introdução de novos alimentos e abrindo o horizonte
para o paciente introduzindo novas opções e ideias nutricionais
 Índice de Massa Corporal (IMC)

O índice de massa corporal (IMC) é uma medida internacional usada para calcular se
uma pessoa está no peso ideal, abaixo ou acima dele. Desenvolvido por Lambert Quételet no
fim do século XIX, trata-se de um método fácil e rápido para a avaliação do nível de gordura de
cada pessoa, sendo, por isso, um preditor internacional de obesidade adotado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estar em um peso diferente do ideal para sua altura pode trazer alguns riscos. Ter um
peso abaixo do recomendado pode ser causado por desnutrição, levando a estresse e fadiga
em casos mais leves até insuficiência cardíaca nos casos mais graves.
Sobrepeso também é um fator de risco. Estar um pouco acima do peso pode dificultar um
pouco a circulação enquanto a obesidade pode trazer maiores riscos de diabetes, AVC e
infarto.
O IMC é determinado pela divisão da massa do indivíduo pelo quadrado de sua altura, em
que a massa está em quilogramas e a altura em metros.

Por exemplo, se uma pessoa tem 1,70m de altura e pesa 56 kg, a conta fica assim:

Cada resultado do IMC deve ser avaliado por um profissional de saúde.

Quem não estiver dentro do peso ideal deve adequar a alimentação e fazer exercícios para
conseguir atingir o peso mais indicado para sua altura e idade.
Quando se está abaixo do peso ideal deve-se aumentar o consumo de alimentos ricos em
nutrientes para que o corpo tenha o necessário para se proteger de doenças. Já quem está
acima do peso ideal deve consumir menos calorias e fazer algum tipo de atividade física para
eliminar os estoques de gordura, que aumenta o risco de doenças cardíacas.
A tabela a seguir indica os possíveis resultados do IMC, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde, sendo que o IMC entre 18,5 a 24,9 representa o peso ideal e o menor risco
de algumas doenças.
Classificação IMC O que pode acontecer
Muito abaixo do peso 16 a 16,9 kg/m2 Queda de cabelo, infertilidade, ausência menstrual
Abaixo do peso 17 a 18,4 kg/m2 Fadiga, stress, ansiedade
Peso normal 18,5 a 24,9 kg/m2 Menor risco de doenças cardíacas e vasculares
Acima do peso 25 a 29,9 kg/m2 Fadiga, má circulação, varizes
Obesidade Grau I 30 a 34,9 kg/m2 Diabetes, angina, infarto, aterosclerose
Obesidade Grau II 35 a 40 kg/m2 Apneia do sono, falta de ar
maior que 40 Refluxo, dificuldade para se mover, escaras, diabetes,
Obesidade Grau III
kg/m2 infarto, AVC

Quem não estiver dentro do peso ideal deve adequar a alimentação e fazer exercícios para
conseguir atingir o peso mais indicado para sua altura e idade.
Quando se está abaixo do peso ideal deve-se aumentar o consumo de alimentos ricos em
nutrientes para que o corpo tenha o necessário para se proteger de doenças. Já quem está
acima do peso ideal deve consumir menos calorias e fazer algum tipo de atividade física para
eliminar os estoques de gordura, que aumenta o risco de doenças cardíacas.

Quando não calcular o IMC

Apesar do IMC ser muito utilizado para verificar se o indivíduo está acima do peso ou não,
este método possui algumas falhas e, por isso, recomenda-se que além dele, utilize outros
meios de diagnóstico para verificar se o indivíduo está realmente acima ou abaixo do peso
ideal, como a medição da prega de gordura, por exemplo.
Assim, o IMC não é o parâmetro ideal para se avaliar o peso ideal em:

 Atletas e pessoas muito musculosas: porque não leva em consideração o peso dos
músculos. Nesse caso a medida do pescoço é uma melhor opção.
 Idosos: porque não leva em consideração a redução natural dos músculos nessas
idades;
 Durante a gravidez: porque não leva em consideração o crescimento do bebê.

Além disso ele é contraindicado em caso de desnutrição, ascite, edemas e em pacientes


acamados.
Um nutricionista poderá pessoalmente fazer todos os cálculos necessários para avaliar
seu peso e o quanto precisa engordar ou emagrecer, levando em consideração o estado de
saúde geral.

Metabolismo e Metabolismo Basal

Através do cálculo do seu IMC e da sua perda ou aumento de peso, é indispensável


conhecer o seu metabolismo de base. Ele vai indicar-lhe o gasto energético do seu corpo em
repouso.
A gente ouve muito falar de comidas que aceleram o metabolismo, fulano que tem
metabolismo lento, etc, etc… Mas o que é realmente o metabolismo? Na verdade, metabolismo
compreende tudo o que acontece dentro do nosso corpo para manter e construir tecidos,
produzir energia e garantir que fiquemos saudáveis.
Já o metabolismo basal refere-se apenas à quantidade básica ou mínima de energia que
seu corpo precisa para sobreviver, quando você descansa. Não inclui energia adicional
necessária para suportar qualquer atividade que você faça enquanto está acordado e em
movimento.
Pense no metabolismo basal como o número de
calorias que seu corpo queima de energia, mesmo
quando você está dormindo. Esta energia é usada
para suportar tarefas que sustentam a vida, desde a
respiração e o bombeamento de sangue até a
manutenção da temperatura corporal. Seu corpo
também precisa de energia constante para garantir
que você tenha a quantidade certa de fluidos e
substâncias essenciais para o metabolismo. Por
exemplo, seus nervos e músculos não podem
funcionar sem uma concentração específica de
potássio e sódio. Monitorar e regular esses dois
minerais é responsável por cerca de 20 a 40 por
cento da energia utilizada, quando você está em
repouso.
O metabolismo basal varia de pessoa para
pessoa, e muitos fatores influenciam nessa variação.
Algumas pessoas têm uma maior taxa metabólica,
graças aos seus genes; outras, que têm problemas na
tireoide, podem ter uma taxa metabólica de 30 a 40
por cento mais lenta. Quem possui bastantes
músculos queima três vezes mais calorias do que
gordura, mesmo quando está dormindo. Então, a
proporção de músculo para gordura muda sua taxa
metabólica. E tem também a idade que é fator de
diferença, porque o corpo perde massa muscular
com o envelhecimento, o que retarda o metabolismo.
Tendo o exemplo da imagem como base, podemos concluir, por exemplo, que um homem
de 35 anos, com 1,75 de altura e 70 quilos possui uma taxa de metabolismo basal de
aproximadamente 1.700 calorias por dia.
Já uma mulher de 24 anos, 1,70 de altura e 70 quilos apresenta uma taxa de metabolismo
basal de cerca de 1.530 calorias diárias.
Esses dados indicam que o homem que usamos para exemplificar a fórmula precisa
consumir 1.700 calorias, diariamente, e a mulher deve ingerir 1.530 calorias.

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