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AÇOS: COMO TRATAR BEM

Quando é preciso modificar as propriedades dos aços, para atender


exigências de utilização e usinagem, deve-se submete-los a tratamentos, que podem
ser térmicos ou termoquímicos.

O tratamento térmico é a aplicação combinada de aquecimento e resfriamento,


em determinado período de tempo. Segundo a aplicação , classificam-se em:
Normalização, Recozimento, Têmpera e Revenido.

O tratamento termoquímico provoca modificação parcial da composição


química, através da absorção de alguns elementos como o carbono, nitrogênio e
cianetos, normalmente acompanhada de tratamento térmico.

    Normalização

A principal finalidade da normalização é conseguir a melhoria das condições de


usinabilidade do aço. Ela funciona como agente que homogeiniza a estrutura
cristalina, eliminando os pontos críticos resultantes de trabalhos anteriores. A
normalização também prepara o material p[ara outros tipos de tratamento térmico.

Não se deve analisar apenas a dureza do material para saber se a


normalização dará usinagem eficiente. A estrutura do material após normalização é
que na verdade possibilita a idéia exata das condições da peça para as operações
seguintes. Nos aços normalmente usados (S.A.E. 1020 a 1080,
8620,8630,4140,4320,4340, 5130,5135 ), essa estrutura é constituída de perlita e
ferrita, que devem estar:

 Bem distribuídas - homogeneamente repetidas;


 Com grãos de tamanho uniforme;
 Sem intermediários, ou estrutura de Widmastaten;
 Sem alinhamento (o aço S.A.E. 8620 é mais suscetível de apresentar este tipo
de estrutura)
 Bem formados com contornos de grão bem definidos.

    Variáveis

   Para atingir os cinco pontos apresentados, deve-se controlar as seguintes variáveis:

 Temperatura adequada de austenitização conforme o tipo de aço;


 Tempo em temperatura, que é função da maior espessura da peça. Existe
regra empírica que recomenda uma hora por polegada de espessura;
 Velocidade de resfriamento, função do tipo de equipamento disponível.

Nota-se facilmente que o terceiro item é mais difícil de controlar, porque é


comum colocar-se amontoadas, no chão ou em recepientes, as peças que receberam
normalização, ocasionando diferente velocidade de esfriamento para cada peça e
originando um lote bastante hetrogêneo.

Se quiser melhorar a situação, empregue câmaras na saída do forno ou


vasilhames forrados e tampados com material isolante ( amianto,por exemplo ).
    Normalização isotérmica

  Durante o resfriamento é que a estrutura do material se transforma de


austenita em ferrita e perlita. Se der tempo suficiente, a transformação se realizará
numa única temperatura.

Nos aços mencionados como de uso normal, esta temperatura de


transformação oscila entre 580ºC e 650ºC. O menor tempo de transformação ( tirado
das curvas s) está entre 2 a 4 horas. Como a temperatura de austenitização situa-se
em torno de 900ºC, convém esfriar rapidamente o material até 600ºC para que não
haja tempo de transformação de alguma austenita.

Dessa maneira pode-se controlar a transformação no resfriamento, variando de


mais ou menos 20ºC a temperatura de “passagem”.

    Grão grosso

  Outro modo de melhorar a usinabilidade dos aços citados é fazer com que
eles apresentem grãos de perlita e ferrita entre os tamanhos ASTM 1 a 4, mesmo que
se tenha partido de tamanho de grão austenítico 5 a 8, especificado para
engrenagens, coroas, eixos.

Este tipo de tratamento, combinado com o isotérmico, forma o Isotérmico Grão


Grosso, que é a estrutura especificada por algumas firmas de origem européia para
as peças que serão aumentadas depois da usinagem.

Não basta aquecer a peça a 1050ºC ou 1100ºC, precisa-se tomar os cuidados


necessários no resfriamento para evitar granulação heterogênea e com bastante
intermediário, prejudiciais à vida útil da ferramenta.

    Recozimento

  Basicamente idêntico à normalização, a recozimento difere dela apenas por


exigir menor velocidade de resfriamento e por ser efetuado no próprio forno, que é
desligado com as peças dentro. Por ocupar o forno mais tempo, o recozimento torna-
se um processo dispendioso. Há casos, porém que se justifica o recozimento. Entre
eles, aços ao carbono com alto teor de carbono ou aço de média liga, por exemplo a
série (43XX).

Observa-se que um aço 1040 tem praticamente a mesma dureza Brinell


170Kg/mm2, tanto no estado normalizado como no recozido. Tal não acontece com o
aço 4350, que no estado recozido apresenta dureza de 260 Brinell e no estado
normalizado 480 Brinell.

   Cementação

  A cementação diferencia-se bastante dos outros tipos de tratamento porque


estes introduzem modificações de ordem estrutural e a cementação modifica a
composição química, com a introdução de carbono na parte superficial da peça.

Depois da cementação surgem praticamente dois tipos de aço: um superficial,


com alto teor de carbono e que pode ficar com alta dureza após a operação de
têmpera, e outro interno, com baixo teor de carbono, baixa dureza e bastante
ductilidade.

Os aços comumente usados para cementação apresentam baixo teor de


carbono. A liga escolhida é aquela que após temperada proporciona a dureza do
núcleo desejada, por exemplo, 1010, 1020, 8620, 4320, 9315.

Entre a parte superficial e o núcleo, que possuem diferentes composições


percentuais de carbono, existe camada intermediária onde a porcentagem do carbono
varia progressivamente de um até outro ponto. Nesse caso, o processo de
cementação a gás oferece vantagem sobre o de cementação em banho de sal, onde
a zona de transição é menos perceptível.

    Têmpera  e Revenido

  A têmpera seja o tratamento térmico mais conhecido. Consiste basicamente,


em resfriar o material de maneira que não haja tempo para transformação da austenita
em ferrita e perlita, até que se atinja a temperatura M s de transformação da austenita
em martensita, segundo o processo de mudança estrutural.

Os meios de Têmpera mais freqüentemente usados são: óleo, água, salmoura,


solução de solda cáustica e também preparados químicos específicos.. Em qualquer
um destes meios existem 3 estágios durante o resfriamento da peça:

1) Inicia-se imediatamente após a imersão da peça no meio líquido e caracteriza-se


pela formação de cortina de vapor que envolve toda a superfície da peça. A
transferência de calor é feita por radiação e condução através do filme de vapor com
velocidade relativamente lenta. Por esta razão é altamente indesejável.

2) Neste estágio dá-se o rompimento da cortina de vapor e a superfície da peça é


molhada pelo líquido de têmpera, dando início à ebulição. O resfriamento é bastante
rápido e o calor é transferido por grande massa de vapor.

3) Cessada ebulição, começa o terceiro estágio, que é lento. A transferência de calor


se dá por convencção e condução até atingir equilíbrio de temperatura.

Para eliminar rapidamente a cortina de vapor formada no primeiro estágio


basta que adicione sal na água (9%) ou soda cáustica (3%).

Em alguns aços de média liga ( 430, 8640, 4140), o resfriamento não pode ser
brusco, porque assim o não pode ser brusco, porque assim o material trincaria. deve-
se usar o óleo, que tem um primeiro estágio de têmpera mais longo.

Devido à limitação do equipamento, algumas vezes não se poderá mudar


facilmente a têmpera do óleo para água, ou vice-versa. Entretanto, isto não representa
grande problema: dissolvidos em água, certos preparados orgânicos dão um meio de
têmpera menos severo do que a água, mais severo do que o óleo e que passa por
todas as formas intermediárias.

Face à brusca transformação de ordem estrutural na retícula cristalização do


aço ( de austenita para martensita) e porque a martensita ocupa maior volume,
ocorre uma conseqüentemente variação nas dimensões da peça, conhecida
genericamente por distorção.
Por ser inerente ao processo, este problema é tolerado. Alguns, cuidados,
porém podem ser tomados para minimizar a ocorrência, como, exemplo, conseguir
estrutura homogênea antes de têmpera (normalização adequada) ; ou não temperar
direto depois da cementação e sim esfriar as peças, reaquecê-las e depois temperar
não se deve confundir a distorção com o problema do empenamento, onde há
mudanças na forma sem envolver mudanças de volume.

O empenamento acontece em tratamentos térmicos porque geralmente se


esquece que o material está com baixa resistência mecânica face à temperatura de
processo e não se toma na arrumação das peças no forno ou na cesta.

O material no estado temperado é frágil, pois tem alta dureza e baixa


ductilidade. Para que se consiga do material as propriedades mecânicas desejadas,
necessita submetê-lo a tratamento posterior de revenido.

Em função das diferentes velocidades de tratamento entre o núcleo e


superfície, ocorrem estruturas e durezas diferentes. ( Convém relembrar que a dureza
superficial é praticamente função do teor de carbono do aço e a dureza do núcleo vem
a ser função da liga do material).

Por isso, às vezes consegue-se melhorar as propriedades mecânicas do


material trocando o meio de têmpera. Chega a um ponto, contudo, em que o
tratamento térmico não é mais conveniente, porque se torna mais oneroso do que a
troca do aço por outro com mais elementos de liga. O inverso também é válido, visto
que para determinadas propriedades mecânica pode-se usar um aço com menores
teores de elementos ligas, aplicando, porém o tratamento térmico adequado.

Uma observação importante em relação ao revenido diz respeito às variáveis


tempo e temperatura: a dureza do material será menor se para determinada
temperatura aumentar-se o tempo de revenido. também para um mesmo período de
tempo, um aumento de temperatura diminuirá a dureza.

Temperaturas baixas e tempos de revenido mais longos são recomendáveis,


porque, desse modo, pode-se obter melhor usinabilidade sem alterar a dureza final da
peça.

 TRATAMENTO TÉRMICO DE AÇOS FERRAMENTA


E AÇOS RÁPIDOS

  Recozimento por difusão

  O recozimento por tem por objeto a homogeneização mais completa possível


heterogeneidades na estrutura, e principalmente das micro-segregações que ocorrem
durante a solidificação ao aço. Como regra geral, a operação de recozimento é
executada a uma temperatura alta (aproximidade 1100ºC) e durante um tempo
prolongado.

    Normalização

Na normalização o aço é aquecido até aproximadamente 10 a 20ºC acima da


temperatura de têmpera, permitindo de o “encharque” durante 30 minutos, seguindo-
se o resfriamento ao ar. A normalização é geralmente usada para aços carbono e de
baixa liga, de maiores dimensões e onde a temperatura de forjamento tenha sido
alta. Caso tenha o aço adquirido uma granulação muito grosseira, poderá ser difícil
obter-se uma estrutura de grão fino através de somente um ciclo de normalização,
necessitando-se então vários ciclos de tratamento.

  Recozimento Doce

  O recozimento doce pode ser definido como um tratamento térmico com o


propósito de causar a esferoidização da fase de carboneto no aço. Entre os aços sem
liga, os hipoeutóides são usualmente recozidos até imediatamente abaixo do A 1,
enqüanto que os aços hipereutetóides imediatamente acima do A1. Os aços de alta
liga requerem temperaturas de recozimento superiores, tempos de permanência mais
longos e regimes de resfriamento mais lento que os aços carbono, devido ao ritmo
mais lento de difusão dos elementos de liga. Outra forma de recozimento doce é o
recozimento isotérmico, que pode ser usado para aços-liga e sem liga. O material para
recozimento é transferido de um forno onde o aço esteja em estado austenítico, para
outro, à temperatura adequada (725ºC), onde o material permanece até que esteja
terminada a transformação isotérmica, após o que o material pode ser resfriado ao ar.

O recozimento isotérmico é muito recomendado nos casos de laminação e


forjamento de material com tendência de trincar, quando até a temperatura ambiente
diretamente ao ar (têmpera ao ar).

   Recozimento de recristalização

  É utilizado nos casos onde o trabalho a frio tenha endurecido (encruamento) o


aço a ponto de dificultar a continuição do trabalho à frio. A temperatura para aços
carbono geralmente é em torno de 650ºC. O encharque deve ser suficiente para o
material atingir o equilíbrio térmico em toda a sua massa, após o que poderá ser
resfriado ao ar uniformemente.

Sendo o tamanho de grão uma condição imprescindível, o montante da


redução a frio antes do recozimento deve ser cuidadosamente calculado. Os aços-
ligas possuem temperatura de recristalização um tanto mais alta. O recozimento de
recristalização é geralmente usado para aços laminados à frio, com baixo teor de
carbono.

Outra forma de recozimento de recristalização é o tratamento térmico de


solubilização a quente. este método é geralmente usado só para aços austeníticos,
em parte para dissolver carbonetos que se tenham precipitado devido ao resfriamento
lento, e parcialmente para obter-se um material o mais lento, e parcialmente para
obter-se um material o mais doce possível após o trabalho a frio.

O tratamento térmico de solubilização é executado aquecendo-se o material a


uma temperatura de 1100ºC, onde os carbonetos se dissolvem completamente, após
o que o material é rapidamente resfriado em água. Para materiais de bitola reduzida,
tais como chapas finas, o resfriamento ao ar poderá ser de suficiente rapidez.

   Recozimento para alívio de tensões

  A finalidade deste tipo de recozimento é de aliviar tensões geradas por


usinagem (tornear, furar, fresar) ou de formação plástica (trefilar, prensar, recalcar). É
realizado a uma temperatura abaixo A1, e usualmente dentro da faixa de 550 a 650ºC.
Secções transversais complexas, que tenham sido trabalhadas a frio intensamente,
deveriam ser submetidas a este tipo de recozimento e só então submetidas `a
usinagem de acabamento, a fim de reduzir ao mínimo o empenamento ou as tensões
resultantes do tratamento térmico.

    Têmpera

A têmpera pode ser descrita como aquecimento do material dentro da zona


austenítica, seguindo por um resfriamento a uma velocidade tal que seja suprimida a
decomposição da austenita até chegar-se a região de transformação martensítica,
resultando, pois, uma estrutura martensítica.

Cada tipo de aço possui uma determinada região de temperatura de


austenização, dentro da qual se obtém a máxima dureza, bem como uma quantidade
ótima de carbonetos dissolvidos, sem o risco de crescimento excessiva de grão. Esta
região de temperatura, também chamada de zona de têmpera do aço; pode
geralmente se encontrada nos catálogos dos produtores de aço. os regimes de
resfriamento necessários para os diferentes tipos de aço, são demostrados pelo
diagrama TTT.

Revenimento

  Como regra geral o aço temperado é muito frágil para uso em aplicações
comerciais. Através do revenimento consegue-se uma modificação da estrutura do
material, aumentado sua tenacidade. Ao mesmo tempo são reduzidas as tensões de
têmpera e dureza decresce.

A temperatura de têmpera deve ser escolhida tendo-se em vista, para as


diversas aplicações, os requisitos de tenacidade e dureza.

Desde que a dureza constitua o fator mais importante, e especialmente para


aços de ferramenta, é evidente que a temperatura apropriada de têmpera deve ser
selecionada no diagrama para o tipo de aço usado ( fig. 2).

ALGUNS DEFEITOS PROVENIENTES DE TRATAMENTOS


TÉRMICOS MAL CONDUZIDOS

  Uma peça pode ter sido devidamente projetada a fabricada a partir de um bom material,
vindo a falhar mais tarde devido a um defeito criado por um processamento impróprio, após sua
fabricação. Estes processamentos podem ser vários, porém o tratamento térmico mal conduzido
é geralmente um importante fator que vem a causar falhas em peças.

Veremos a seguir, resumidamente, alguns entre os principais defeitos causados por um


tratamento térmico mal conduzido.

 Superaquecimento

  Quando as ligas são aquecidas acima de sua temperatura de recristalização, ocorre o


crescimento do grão. À medida que a temperatura aumenta, o grão cresce rapidamente
resultando em várias características indesejáveis. O enfraquecimento que usualmente
acompanha o superaquecimento é causado não somente pelo tamanho do grão, mas também por
filmes contínuos que são formados nos contornos do grão tais como precipitados ou gases
aprisionados. Grãos mais finos, por outro lado, apresentam uma quantidade maior de área total
de contorno, sobre a qual as impurezas podem estar mais uniformemente distribuídas.
Os danos causados pelo superaquecimento dependem da temperatura e do tempo de
encharque e são particularmente significantes nos aços com alto e médio teor de carbono nos
quais a resistência e dutilidade são ambas afetadas.

 Queima

  É um termo aplicado quando um metal é grosseiramente superaquecido, é um dano


permanente e irreversível ocorre no metal, ou pela penetração intergranular de gases oxidantes
ou por fusão incipiente nos contornos de grão.

A causa mais óbvia de queima é a utilização de um forno com temperaturas muito


elevadas. ocasionalmente, a queima pode ocorrer em fornos adequadamente controlados, uma
vez que a chapa pode estar dirigida de tal modo que alcance a superfície da peça causando
superaquecimento local.

Um material queimado não pode ser salvo porque as mudanças metalúrgicas que
ocorreram são irreversíveis.

 Trincas de Têmpera

  Trincas de têmpera nos aços, geralmente, resultam das tensões produzidas pelo
acréscimo de volume que acompanha a transformação austenita/martensita. Quando um aço é
temperado, a martensita forma-se inicialmente na superfície e, à medida que o resfriamento
prossegue, a austenita interna se transforma, aumentando de volume e tracionando a superfície
do material. A martensita resultante é dura e frágil (martensita não revenida); o que torna a peça
suscetível ao trincamento por causa das tensões localizadas. Esta suscetibilidade ao,
trincamento é aumentada pela presença de fontes de tensões tais como filetes agudos, marcas de
ferramentas e outros entalhes, além de inclusões ou vazios; outros fatores que afetam o
trincamento pela têmpera são a temperabilidade do aço, a taxa de resfriamento e o tempo de
espera entre a têmpera e o revenido.

 Fragilidade de revenido

Certos aços, particularmente os “cromo-níquel” mostram um decréscimo violento na


resistência ao impacto quando revenidos a temperaturas da ordem de 350 a 575ºC faixa esta
que depende largamente da composição, grau de segregação e fabricação do aço. Acredita-se
que a fragilidade de revenido seja o resultado da precipitação de uma fase complexa nos
contornos de grão da austenita, todavia, isto não é sempre observado.

A fragilidade de revenido aumenta a temperatura de transição e reduz a energia


requerida para a fratura frágil. Foi também mostrado que esta fragilidade aumenta a taxa de
crescimento de trincas de corrosão sob tensão.

 Carbonetação e descarbonetação

  Apesar do tratamento de cementação ser comumente empregado para melhorar a


resistência ao desgaste e sobretudo às características de resistência de várias peças de aço,
particularmente eixos, a lateração acidental da estrutura da superfície durante o tratamento
térmico pode produzir resultados desastrosos. Aquecer uma superfície de um metal
contaminado com óleo ou aquecê-lo numa atmosfera rica em carbono pode produzir uma
superfície com elevado teor de carbono. Se uma superfície carbonetadanão foi considerada no
projeto inicial, problema de trincas podem aparecer uma vez que as propriedades mecânicas na
superfície são diferentes das do núcleo. Por exemplo, uma peça sujeita a impacto severo
raramente é cementada, pois a superfície endurecida geralmente possui baixa tenacidade.
Já a descarbonetação pode ocorrer pelo aquecimento numa atmosfera oxidaste. Assim o
resultado é uma superfície com teor de carbono menor do que o do núcleo, com baixas
propriedades de resistência e dureza.

Em suma, nosso objetivo é frisar que um tratamento térmico bem conduzido e dentro do
especificado resulta, numa boa estrutura para material, bem como em propriedades mecânicas e
físicas, o que acarreta numa vida útil maior para uma peça componente de equipamento.

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