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  UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - CAMPUS FLORESTAL

35.690-000 - FLORESTAL – MINAS GERAIS – BRASIL


DISCIPLINA: FÍSICA GERAL FIF 100 – 2010/1
PROFESSOR ROBSON/LEONARDO
 

Noções de cálculo

Queremos aqui dar uma introdução extremamente pragmática (e extremamente


simplista) das noções básicas de derivada e integral, que serão usadas nos cursos de Física
Geral FIF 100 e Física I. Sempre utilizaremos exemplos de Física para isto. Sendo assim,
começaremos pela idéia intuitiva de velocidade. O que é velocidade? Velocidade é uma
medida do quanto em distância um objeto percorre em um determinado tempo. Por exemplo,
quando falamos que um carro está a 80 Km/h (constante), temos a noção de que este carro
percorre (ou pode percorrer) a distância de 80 Km em 1 hora. Podemos também definir uma
velocidade média, como:

x x  t2   x  t1  x2  x1
v  
t t2  t1 t2  t1

Na equação acima temos que x2 é a posição final do objeto, x1 é a posição inicial, t2 é o


tempo quando o objeto alcança a posição 2 e t1 é o tempo quando ele parte da posição 1.

Podemos também definir a velocidade escalar média, que diz respeito não à posição
inicial e final, mas à distância total percorrida pelo objeto. Assim:

Ou seja, a velocidade escalar média nos diz qual a distância total percorrida, dividida
pela quantidade de tempo total gasto pelo objeto em um determinado percurso.

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Derivada e velocidade instantânea

Acima definimos a velocidade média como sendo a variação da distância com relação
ao tempo. Podemos nos perguntar qual a velocidade instantânea de um objeto, e para
responder temos que ter uma noção do conceito de derivada. Vamos continuar com o exemplo
da velocidade média, e analisemos o seguinte gráfico:

Analisando o gráfico acima observamos que:

 Em cada etapa (etapas são indicadas pelas retas 1, 2 ou 3) temos:

◦ etapa 1: posição inicial x A , posição final x B , tempo inicial t A , tempo final t B .

◦ etapa 2: posição inicial x A , posição final x C , tempo inicial t A , tempo final t C .

◦ etapa 1: posição inicial x A , posição final x D , tempo inicial t A , tempo final t D .

 os tempos gastos em cada uma das etapas (etapas 1, 2 e 3) são


t1  t B  t A ; t 2  t C  t A ; t 3  t D  t A .

 a velocidade média entre os pontos B e A (indicada pela reta 1) é:


v1  (x B  x A ) /(t B  t A )  x1 / t1 ;

 a velocidade média entre os pontos C e A (indicada pela reta 2) é:


v 2  (x C  x A ) /(t C  t A )  x 2 / t 2 ;

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 a velocidade média entre os pontos D e A (indicada pela reta 3) é:


v 3  (x D  x A ) /( t D  t A )  x 3 / t 3 ;

Assim, à medida que fazemos a variação de tempo t diminuir, nos aproximamos mais
e mais da situação mostrada na figura como a etapa 4 (reta 4), que é a reta tangente ao ponto
A. A noção de derivada é justamente esta: a derivada nos dá a taxa de variação de uma
quantidade em relação à outra, no limite de variações pequenas (ou infinitesimais). No caso da
velocidade instantânea, ela é definida como a taxa de variação da posição com relação ao
tempo.

Assim, iremos definir velocidade instantânea como:

x(t  t )  x(t )
v(t )  lim
t  0 t

x
v(t )  lim
t  0 t
dx
v(t ) 
dt
Vamos analisar as equações acima: elas nos dizem que a velocidade instantânea, v(t),
é igual à taxa de variação da posição, dx, com relação ao intervalo de tempo, quando o
intervalo de tempo dt tende a zero.

Neste curso iremos utilizar basicamente derivadas de polinômios, que são dadas por:

dxn/dx = nxn-1

Note que estamos derivando com relação a x na equação acima. Para o caso da velocidade,
derivamos com relação a t. Duas regras básicas: (i) a derivada de uma constante é igual a
zero: dA/dx = 0, na qual A é uma constante. (ii) uma constante que multiplica o fator que
estamos derivando 'sai para fora' da derivada: d Axn/dx = Na xn-1 na qual A é uma constante.

Como exemplo, vamos fazer a derivada com relação a x, da seguinte função:

f(x) = x4 + 4x3 – 18x

Temos que a derivada da função acima em relação a x é:

df/dx = 4x3 + 12x2 - 18

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Noções de Integral

Acabamos de ver que a derivada possui a noção intuitiva de uma taxa de variação de
uma quantidade com relação a outra. Outra operação matemática que iremos utilizar é a
operação de integral. Assim como a derivada, a integral possui uma noção intuitiva direta, que
é a noção de soma. Por exemplo, no gráfico abaixo:

vN

vi
velocidade

v
v2
v1
t

to t
tempo
se quisermos calcular a área sobre a curva, no intervalo entre t e to , como faríamos isto?
Podemos, como na figura acima, dividir o intervalo total t - to em vários intervalos pequenos t,
e somar a área de cada retângulo. Por exemplo, o primeiro retângulo possui área: A1 = v1 t.
Já o segundo retângulo possui área: A2 = v2 t, e assim por diante. A área total será dada
por:

AT   v i t
i

Porém, temos um erro muito grande, visto que existem vários 'espaços em branco' para
completarmos a área. Podemos nos perguntar: e se diminuirmos o intervalo de tempo t o
suficiente para 'completarmos' os espaços em branco e assim encontrarmos a área sem
nenhum erro? Este pensamento é interessante e verdadeiro. No limite infinitesimal de tempo,
ou seja, t tendendo a 0 ( t  0 ), a soma acima 'se transforma' numa integral (note que esta
é uma visão extremamente simplista do conceito de integral, que vocês estudarão no curso de
calculo). Vide a figura abaixo:
velocidade

v área sombreada =
deslocamento
no intervalo
entre to e t

to t
  tempo 4
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Assim, a área total sobre a curva fica da seguinte forma:

t
A(t )   v(t )dt
to

na qual a velocidade é uma função do tempo, v(t), e o termo dt se refere à variável de


integração. Ou seja, integramos a função v(t) em relação à variável tempo, dt. Iremos, no curso
de Física geral ou Física I, trabalhar apenas com funções polinomiais, e as regras abaixo
valem:

Integral indefinida

x n 1
x dx   constante
n
(válido para todo n, exceto n = -1)
n 1

Integral definida

x nf 1 x in 1
xf

 x dx  
n
(válido para todo n, exceto n = -1)
xi
n 1 n 1

Assim como na derivada, as constantes 'saem para fora' da integral. Assim:


n 1
Ax
 Ax dx  A x n dx   constante , na qual A é uma constante.
n
n 1

Diferentemente de derivadas (onde temos que a derivada de uma constante é igual a


0), se estivermos integrando uma função constante A, temos

 Adx  Ax  constante (A é uma constante)

Em nossos cursos de Física Geral e Física I iremos ver que a posição de uma partícula
é igual à integral da sua velocidade com relação ao tempo:
tf
x(t )   v(t )dt
ti

RESUMO PRAGMÁTICO

Derivada: conceitualmente é uma taxa de variação de uma quantidade em relação à outra.

Integral: conceitualmente é uma soma de infinitésimos de uma função em relação à sua


variável.

Obs.: Este texto foi preparado pelos professores de Física do Campus Florestal da UFV, Leonardo e Robson, como parte integrante das disciplinas de Física Geral-Mecânica
ministrada para os cursos superiores.

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