Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
SUMÁRIO
2. POLITEÍA 2
2.1 LA CONSTITUCIÓN DE CIUDADANÍA Y LA INVENCIÓN DE LA DEMOCRACIA 3
2.2 AUTONOMÍA O AUTARQUÍA DE LO POLÍTICO 4
2.3 LA POLITEÍA Y EL DEBILITAMIENTO DEL ESTADO 4
2.4 LA SOCIEDAD CIVIL: ¿UN NUEVO LUGAR DE LA POLITEÍA? 5
3. AEQUA LIBERTAS 5
3.2 INSURECCIÓN Y CONSTITUCIÓN 5
3.2 CIUDADANÍA Y NACIONALIDAD 5
3.3 POLÍTICA Y ANTIPOLÍTICA: EL DILEMA DE LA INSTITUCIÓN 6
3.4 ESTADO, REPRESENTACIÓN Y EDUCACIÓN 6
3.5 DEMOCRACIA Y LUCHAS DE CLASES 6
5. CIUDADANÍA Y EXCLUSIÓN 8
5.1 EXCLUSIÓN, DESIGUALDADES, DISCIMINACIÓN 8
5.2 LA CUESTIÓN DEL DERECHOS A LOS DERECHOS 9
5.3 POLÍTICA Y TERRITORIALIDAD: LAS FRONTERAS 9
5.4 REGLAS DE INCLUSIÓN Y REGLAS DE EXCLUSIÓN 9
7. NEOLIBERALISMO Y DESDEMOCRATIZACIÓN 12
7.1 UNA DISCUSIÓN CON WENDY BROWN 13
7.2 ESCATOLOGÍAS POSITIVAS Y NEGATIVAS 13
7.3 DEL INDIVIDUALISMO AL POPULISMO 13
7.4 CRISIS DE LA REPRESENTACIÓN Y CONTRADEMOCRACIA 14
8. DEMOCRATIZAR LA DEMOCRACIA 14
1. Democracia y Ciudadanía: Una Relación Antinómica
Cidadania e democracia sã o conceito indissociá veis, porém a relaçã o entre eles nã o é de
fá cil precisã o. A depender da concepçã o política adotada (republicana ou liberal, por
exemplo), a forma com que aquelas interagem pode variar enormemente. – 7 – Assim,
cidadania e democracia mantém uma relaçã o antinô mica: tensã o permanente entre
negativo e positivo; e um problema insolú vel, mas inafastá vel. – 8 – Isto nã o quer dizer que
cidadania e democracia estejam “naturalmente” juntas. Sua indissociaçã o é produto do
processo histó rico de surgimento e transformaçã o destes conceitos. A democracia, já desde
Aristó teles, é identificada com um sistema político que localiza sua fonte de poder no povo.
– 9 –Balibar propõ e uma releitura: “la antinomia que se halla en el centro mismo de las
relaciones entre ciudadanía y democracia la que constituye (...) el motor de las
transformaciones de la institució n política. – 10 – (...) – 11 – No mundo contemporâ neo,
esta dinâ mica é ameaçada pelo modelo de governança neoliberal, conforme exposto por
Wendy Brown, que possui um “aspecto destructor inherente a las antinomias de la
ciudadanía”.
Neste debate, Balibar tratará : do que chama de ‘constituiçã o da cidadania’ (politeía), que
precede a separaçã o Estado e sociedade civil e coloca o problema da “‘magistratura
ilimitada’ – 12 –de los ciudadanos y de sus obligaciones recíprocas como condició n de su
autonomía”; dos traços das revoluçã o burguesas em nome da ‘igualiberdade’ na cidadania
moderna, que é essencialmente uma forma de cidadania nacional; da contradiçã o interna
da ‘cidadania social’ do Estado de Bem-Estar Social ou Estado Nacional-Social nas relaçõ es
entre cidadania e exclusã o social e conflito civil; - 13 – da resposta ou contribuiçã o do
neoliberalismo à /na crise do Estado Nacional-Social. – 14
2. Politeía
Ainda que as problemá ticas políticas ocidentais e europeias nã o se apliquem ao mundo
inteiro, poderíamos identificar nestas construçõ es “el cará ter de la universalidad (...) en el
sentido de una universalidad intensiva, que de manera ideal hace de las instituciones
políticas el instrumento de una universalizació n de las relaciones sociales, el medio de
reducir las barreras que separan a los individuos y de invertir las dominaciones que los
esclavizan.” – 16 – Um desses termos é constituição. Entendido normalmente como
“construcció n del cuerpo político, la reunió n de sus partes y la producció n institucional de
la unidade o del interés pú blico.”
Politeía é um termo irmã o, menos utilizado, de constituição – 17 -, sendo normalmente
traduzido por res publica ou commonwealth. – 18 – Em Aristó teles, as duas questõ es
fundamentais da poloteía giram em torno do problema da ‘constituiçã o da cidadania’.
Primeiro, como “reciprocidad, la discribució n y la circulació n del ‘poder’, de la ‘autoridad’
(arhké) entre los titulares del derecho de ciudadanía”. Segundo, como “organizació n de las
funciones de administració n y de gobierno {o ‘magistraturas’ en un sistema de
instituciones jurídicas.” Na politeía grega, estes termos coincidiam, mas as transformaçõ es
do Estado levaram a uma dissociaçã o entre esses. – 19 – Hoje se coloca o problema até que
ponto esta possibilidade pode ser atualizada, frente ao aspecto destruidor capitalismo
contra o político. Como “sostenerse sin que parezca irreal la paradoja de una constitució n
de ciudadanía al mismo tiempo abierta, transnacional o ‘cosmopolítica’, y evolutiva,
‘expansiva’ (...) – 20 - también necesariamente conflictiva. Una ciudadanía que aú n tendría
como inspiració n el modelo de la politeÍa, pero al predo del viraje o de la inversió n de la
mayoría de los presupuestos antropoló gicos en los cuales se basaba.” – 21
3. Aequa Libertas
Passemos para a aná lise dos rastros da igual-liberdade que as revoluçõ es burguesas
deixaram na histó ria da modernidade. – 51 – (...) – 52 – O principal marco deste movimento
foi inaugurar uma nova forma de universalidade através do “direito igual”, imprimindo
identidade a dois conceitos contrá rios: homem e cidadã o. Na filosofia política, diferentes
pesos se deu a cada um desses elementos. Liberalismo e o homem. Socialismo e o cidadã o. –
53
5. Ciudadanía y exclusión
Contemporaneamente, parece haver um paradoxo entre um conceito de cidadania
universalizado e formas de exclusã o que se apresentam como constitutivas daquele mesmo
conceito. – 104
7. Neoliberalismo y desdemocratización
Wendy Brown mostra a diferença entre liberalismo e neoliberalismo, apontando que o mito
da separaçã o do econô mico do político, que fundava o primeiro, inclusive justificando uma
esfera individual (teoricamente) inatingível pelo Estado, é suplantado por uma ló gica de
controle e modulaçã o total do indivíduo em prol do homo economicus. A nã o intervençã o no
mercado vem acompanhada de uma forte intervençã o nos indivíduos. - 167
8. Democratizar la democracia
A noçã o de democratizar a democracia serve como bandeira para os mais diferentes
movimentos, no que podemos entendê-la como um “devir institucional”, “el nombre
genérico de una resistencia activa a los procesos de ‘desdemocratizació n’ en marcha”. – 195
– Preliminarmente, faz sentido manter a disputa em torno do termo democracia,
considerando seus mais diferentes usos no mais diferentes campos do espectro ideoló gico?
Pensar cidadania e democracia juntas seria uma necessidade? – 196 – Por exemplo, a
aparente oposiçã o entre liberalismo e democracia se vê fragilizado no mundo
contemporâ neo, no qual a doutrina liberal já se afastou muito dos seus dogmas iniciais e
pode ser mobilizada, também, em parte, contra os efeitos da monopolizaçã o do capital
financeiro e técnicas de segurança pó s-9/11. – 197 –(...) – 198 – Crise do liberalismo como
estabelecimento do neoliberalismo que mobiliza a pró pria palavra democracia em suposta
oposiçã o a um totalitarismo para justificar sua forma de governar. – 199 – Porém, o termo
democracia e cidadania nã o é privilégio da ideologia que fundamenta o capitalismo. Pelo
contrá rio, ao fazer referência a movimento de resistência e insurreiçõ es do passado
estabelece um elo com estes: “Estas insurreccciones pasadas constituyen en un sentido
condicionamientos simbó licos que ‘sobredeterminan’ los condicionamientos materiales de
las situaciones actuales (en especial las situaciones sociales). Es por tal razó n que el
abandono de los términos ‘democracia’ y ‘ciudadanía’ no sería tanto una renovació n de la
política como una dimisió n ante las tareas a las que esta se enfrenta hoy para encontrar las
formas de autonomia colectiva correspondientes a las condiciones de la globalizació n.”–
200 – Ambas as tendências (políticas e antipolíticas) sã o internas à democracia. A
cidadania é uma forma de introduzir um outro termo na correlaçã o e tencionar o debate
em uma direçã o específica: da democratizaçã o da democracia. – 201 – Para isto, a noçã o de
cidadania reflexiva como forma de pensar as lutas na histó ria. Balibar propõ e sete
hipó teses.
(1) A democratizaçã o da democracia nã o é um aperfeiçoamento do regime democrá tico -
202 -, mas o designador de uma diferença. “[U]n ‘rasgo diferencial’ que desplaza las
prá cticas políticas de modo de afrontar abiertamente la falta de democracia de las
instituciones existentes, y de transformarlas de formas má s o menos radical. El ciudadano
activo es el agente de esta transformació n. Es por ello que siempre conserva un vínculo con
las nociones de insurreció n y de revolució n”. Este nã o é um processo com começo, meio e
fim, mas uma dinâ mica constante e sem fim.
(2) Estas transformaçõ es, além de permanentes, no sentido de nã o deixarem de acontecer,
nã o podem se limitar à s formas e limites institucionais vigentes. – 203 – Os direitos e
conquistas, para nã o importar em uma regressã o, devem expandir estas possibilidades:
“”un dispositivo constitucional nuevo posee un contenido ‘cívico’ só lo en la medida en que
apone má s derechos y má s participació n o representació n de los intereses y de las
opiniones de los ciudadanos que aquel al cual reemplaza”. A democracia deve desfazer as
separaçõ es e exclusõ es que institucionalizou em sua defesa. – 204 – (...) – 205
(3) Seguindo a fó rmula de Eduard Bernstein em ‘As Premissas do Socialismo’ (“El objetivo
final (Endziel) no es nada, el movimiento (Bewegung) lo es todo’ (Bernstein, 1989)”) – 206 -
, deve-se ter “en cuenta la correlació n histó ricamente ambivalente que existe entre el
desarrollo del capitalismo y el de la ciudadanía en algunas partes Del mundo”. A dú vida é se
isto, de fato, pode levar a uma superaçã o do capitalismo. – 207 – “Esto vuelve a incorporar
a la problemá ticade la ciudadanía un elemenro de crítica del capitalismo que viene de la
tradició n marxista, peroinvirtiendo su modo de inserció n en el curso de las
transformaciones histó ricas, y haciéndolo cambiar su estatus de ‘resultado’ por el de
‘medio’ o, mejor, de ‘fuerza motriz’.”
(4) A democratizaçã o da democracia implica dar prioridade ao elemento positivo
(inventivo – novas formas de cidadania) ao elemento negativo (resistência à
desdemocratizaçã o). – 208 – Sã o os primeiros que condicionam os segundos e nã o o
inverso. O movimento de democratizaçã o só é possível se interno. Nã o existe uma
importaçã o de fora, ou imposiçã o de fora, da democratizaçã o. Ela se faz pelas prá ticas
concretas daquele territó rio. – 209 – Tampouco é possível democratizar a partir de um
movimento menos desdemocratizado. Apenas um movimento mais democrá tico que seu
entorno pode democratizá -lo. “una lucha por la democracia es al mismo tiempo una
experiencia de ciudadanía democrá tica. un intento de ampliar los espacios de libertad y de
igualdad.” – 210
(5) Democratizar a democracia, portanto, é também o nome de “un trabajo de los
ciudadanos respecto de ellos mismos, en una situació n histó rica dada. Apunta a superar
obstá culos externos, ‘objetivos’, pero también internos, ‘subjetivos’, que se les presentan a
la acció n y a la participació n políticas.” – 211 – Aqui, trata-se da superaçã o da servidã o
voluntá ria, conforme desenhada por La Boétie, seja ela provocada por motivos ideoló gicos,
de formaçã o/educaçã o, efeito da propaganda ou pelo exercício da pró prio liberdade
(exemplo de Marx e a “liberdade” do assalariado). - 212 – Daí a funçã o regeneradora da
liberdade civil em relaçã o à liberdade política.
(6) Democratizar a democracia “es entonces esencialmente una lucha en muchos frentes o,
con una terminología menos bélica, una actividad que se despliega en muchos ‘escenarios’.”
– 213 – Em essência, “movimientos que tienden a transformar en conflito abierto (y por
eso, en exigencia de reconocimiento) las resistencias y las exigencias de justicia de los
grupos sociales ‘excluidos de la distribució n del poder’ por su cará cter monopó lico. Todos
estos movimientos, sin importar si se fundan en una condició n de clase o en la impugnació n
de otras relaciones de dominació n, no son pues ‘constituyentes’ má s que a condició n de que
también sean ‘insurgentes’ .”
(7) “La insurecció n, en sus diferentes formas, es la modalidad activa de la ciudadanía: - 214
– aquella que la inscribe en actos. (...) La insurecció n se llama ‘conquisca de Ja democracia’
o ‘derecho a tener derechos’, pero siempre tiene por contenido la bú squeda (y el riesgo) de
la emancipació n colectiva y de la potencia que les confiere a sus participantes, en contra del
orden establecido que tiende a reprimir esta potencia. El momento actual de la historia de
las instituciones de la ciudadanía ilustra con elocuencia la radicalidad de esta alternativa y
la incertidumbre que conlleva.”