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ALERTA PREVENTIVO

DE SMS Nº: PB 002/2020


SEGURANÇA DE PROCESSO
A PERGUNTA É: QUANDO USAR APR E/OU HAZOP?

O QUE ACONTECEU:
Identificação de lacunas na definição das técnicas mais adequadas a serem aplicadas na análise de
cenários de risco - APR (Análise Preliminar de Riscos) e/ou HAZOP (Análise de Perigos e
Operabilidade) de uma instalação - seja na fase projeto ou na fase operação (inclusive em
determinadas intervenções críticas).
POR QUE ACONTECEU: FOTOGRAFIAS DO EVENTO:
o Ausência de orientações documentadas sobre a N.A
aplicação das técnicas em diferentes situações;

Obs: existem orientações formais sobre como aplicar estas técnicas, mas
não em que situações aplicar. (Ex: N-2782)

O QUE DEVEMOS FAZER PARA EVITAR:


Muitas vezes a dúvida que se apresenta é qual técnica qualitativa usar: APR ou HAZOP? Ou as duas?

• Quando utilizar um HAZOP?


A técnica de HAZOP é uma metodologia estruturada, para identificar perigos de processo e potenciais
problemas de operação, utilizando palavras-guias (maior, menor, reverso, também etc.) associadas a
parâmetros de processo (pressão, temperatura, nível, fluxo etc), que visam avaliar qualitativamente
desvios operacionais das plantas industriais que possam levar a consequências para a operabilidade
dos sistemas ou para a integridade de ativos, do meio ambiente, das pessoas e da imagem da
empresa. A partir destes desvios é possível identificar as causas (condição responsável pela
existência do desvio), as consequências (o resultado, isto é, o efeito do desvio) e as salvaguardas
(barreiras existentes com o objetivo de se controlar os desvios trazendo a operação para sua condição
normal) evitando que os possíveis efeitos decorrentes das variações operacionais (evento indesejável)
se materializem.
Se observarmos as características dos elementos que são comumente identificados como
salvaguardas, durante a técnica do HAZOP, perceberemos que eles consistem, majoritariamente, em
barreiras preventivas (projeto, sistemas de controle, alarmes e atuação humana, intertravamentos de
segurança, dispositivos de alívio de pressão/quebra-vácuo etc). Se buscarmos referência num
diagrama de barreiras (Figura 1), veremos que estas salvaguardas se posicionam, geralmente, do lado
esquerdo deste, pois têm como objetivo de evitar a ocorrência indesejável (evento topo).

Figura 1 – Representação gráfica simplificada de um diagrama de barreiras e posicionamento das salvaguardas identificadas no HAZOP
• Quando utilizar uma APR?
A técnica de APR também é uma metodologia estruturada, que tem por objetivo identificar os riscos
associados às pessoas, ao meio ambiente, aos ativos e à imagem da empresa, no entanto, a base de
questionamento desta técnica são os eventos de perda de contenção (Evento Indesejável), ou seja, a
APR tem o objetivo de identificar os riscos associados aos eventos nos quais as barreiras preventivas
não foram capazes de evitar a ocorrência do evento topo, e suas consequências (incêndio, explosão,
intoxicação etc).
A partir da identificação dos perigos (pequeno ou grande vazamento de produtos perigosos ou de
energias), é possível identificar as causas (condição responsável pela existência do perigo), as
consequências (os possíveis efeitos do perigo) e as salvaguardas (barreiras existentes com o objetivo
de se detectar a perda de contenção e/ou mitigar as consequências do evento indesejável).
Se observarmos as características dos elementos que são comumente identificados como
salvaguardas, durante a técnica de APR, perceberemos que eles têm efeito sobre as consequências
do evento indesejável, portanto se posicionam do lado direito do diagrama de barreiras (Figura 2), ou
seja, as salvaguardas identificadas pela APR terão, geralmente, atuação mitigadora na ocorrência dos
perigos ou de consequências.

Figura 2 – Representação gráfica simplificada de um diagrama de barreiras e posicionamento das salvaguardas identificadas na APR.

• Quando utilizar APR e HAZOP?

Para alguns casos, a aplicação das duas técnicas pode ser necessária para permitir o mapeamento de
cenários, causas, barreiras e consequências importantes que representem riscos relevantes para a
operação como um todo.
Como exemplo, podemos citar os casos de mudanças envolvendo a inclusão de novos equipamentos
ou sistemas, que alteram os riscos existentes ou acrescentam novos perigos não mapeados no projeto
original. A inclusão de elementos que alterem as características do fluido processado ou suas
condições de fluxo, temperatura ou pressão, exigirão a realização de um estudo de HAZOP. Se estas
mesmas alterações gerarem novos cenários de perda de contenção de produtos perigosos ou
liberação de energias não estudadas anteriormente, uma APR também deverá ser realizada.
Temos também determinadas intervenções que exijem a execução de diversas etapas. Em cada uma
dessas etapas, as variáveis de processo devem ser monitoradas e controladas para que não
ultrapassem os limites operacionais seguros. A ocorrência de desvios nas variáveis de processo numa
etapa da intervenção é um indicativo de uma situação anormal, que pode evoluir para um cenário
acidental. A análise também deve atentar para potenciais cenários decorrentes de etapas que sejam
“puladas” ou realizadas de forma incorreta.

Sempre se pergunte que tipo de desvios e perigos podem estar associados ao que está sendo
planejado e aplique as técnicas adequadas de acordo com os objetivos da sua análise.

“Se um detalhe crítico não é identificado em uma gestão de mudança, em uma avaliação de
segurança ou em uma análise de riscos, um risco significativo pode passar despercebido e isso pode
levar a um acidente grave, algumas vezes, anos depois. ”
Lauren Grim, Investigadora do CSB
Regra De Ouro Aplicada: (Usar as imagens disponibilizadas)
O PRESENTE ALERTA, PELAS SUAS CARACTERÍSTICAS, NÃO POSSUI REGRA DE OURO APLICADA

Data da ocorrência: Não Aplicável Palavra Chave: APR, HAZOP, Análise de


Data da emissão: 11/09/2020 Riscos

CÓPIA CONTROLADA 2

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