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5. 1ª João 2.

1-2: A chave para a santidade


1Jo 2:1-2 (AlmeidaXXI)
(2:1) Meus filhinhos, eu vos escrevo estas coisas para que não pequeis; mas, se alguém pecar,
temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.
(2:2) Ele é a propiciação* pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos
pecados de todo mundo.

Sempre que oiço a frase, "os cristãos são perdoados, não perfeitos";
quero acrescentar outra linha: "Mas, eles estão a lutar pela santidade". “Se
Deus aceita-me, com falhas e tudo, então também deves aceitar-me!” Ok,
mas por favor dêem-me alguma garantia de que estão a esforçar-se pela
santidade! Como o autor de Hebreus declara:
Hb 12:14 (AlmeidaXXI)
(12:14) Procurai viver em paz com todos e em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

A santidade não é um acessório opcional que podemos acrescentar à


nossa vida cristã em algum momento, quando preferirmos. A santidade é
essencial. Se não nos estamos a esforçar para crescer em santidade aos olhos
de Deus, precisamos examinar se reconhecemos realmente a Cristo como
Salvador. Todo o filho de Deus, comprado pelo Seu sangue, deseja agradar
ao Senhor Jesus que se entregou na cruz para nos salvar dos nossos pecados.
Como a santidade é uma questão tão importante, não é de surpreender
que o inimigo das nossas almas tenha se infiltrado na igreja com a confusão
sobre como alcançá-la. Uma das suas mentiras é que o legalismo leva à
santidade. O legalista tenta ser santo ao manter certas regras feitas pelo
homem: "Faça isto, não faça aquilo, e agradará a Deus". O legalista não lida
com o coração, mas com o desempenho externo. Ele acha que o seu
relacionamento com Deus é bom quando ele cumpre as regras, mesmo que o
seu coração esteja longe de Deus. Jesus atacou os fariseus com este
problema quando disse:
Mc 7:6-8 (AlmeidaXXI)
(7:6) Jesuslhes respondeu: Hipócritas, bem profetizou Isaías acerca de vós, como está escrito: Este
povo honra-me com os lábios; seu coração, porém, está longe de mim;
(7:7) em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.
(7:8) Abandonais o mandamento de Deus, e vos apegais à tradição dos homens.

Sobre as regras dos legalistas, Paulo comentou:


Cl 2:23 (AlmeidaXXI)

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(2:23) Na
verdade, esses mandamentos têm aparência de sabedoria em falsa devoção, falsa
humildade e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate aos desejos da
carne.
O legalismo não produz verdadeira santidade.
Outra táctica que Satanás usa, muitas vezes com uma pessoa que tem
estado sob o legalismo, é sussurrar: “Estás muito preocupado em manter as
regras e também te preocupas muito quando falhas. Mas Deus é um Deus da
graça. Ele esquece os teus pecados, também deves esquecê-los! Todos
pecam; é normal. Aceita-te, com falhas e tudo. Para de te preocupar tanto
com os teus pecados.” E assim a pessoa muda do legalismo para a
libertinagem.
Legalismo e libertinagem, num ponto de vista, não são opostos, mas
dois lados da mesma moeda. Ambos são uma abordagem carnal ao problema
do pecado. E ambos se opõem à verdadeira graça de Deus, que é a chave
para a santidade (Romanos 6:14).
João está a combater o ensino e a prática errónea de alguns hereges.
Eles disseram: “Temos comunhão com Deus”, mas João diz que eles andam
nas trevas, mentindo e não praticando a verdade (1.6). Aqueles que
experimentam a verdadeira comunhão com Deus andam na luz, como Ele
mesmo está na luz (1.7). Os hereges diziam que não tinham pecado e que
não haviam pecado. João diz que eles se estão enganando a si mesmos e
fazem de Deus um mentiroso (1. 8, 10).
Mas João não quer que os seus leitores concluam que o que
caracteriza os cristãos é o pecado. Então, antes que ele diga: "Se alguém
pecar..." ele esclarece o seu propósito (2: 1), Meus filhinhos, eu vos escrevo
estas coisas para que não pequeis;" Estas coisas" é referente à mensagem
que Deus é santo (1.5) e a importância de andar na luz, não nas trevas (1.6-
10). Também se refere ao que ele escreve em 2. 1-2. Ao chamá-los de “meus
filhinhos”, João reflecte-lhes tanto o seu coração pastoral quanto a sua longa
experiência como um homem idoso. Ele cuida deles como o pai ou avô faz
pelos seus pequeninos. Ele viveu mais do que eles e fala com a experiência
de como viver uma vida santa. Portanto, devemos prestar muita atenção à
sua mensagem:
A chave para a santidade é entender a graça de Deus reflectida no
sacrifício de Cristo pelos nossos pecados.
Legalistas atacam sempre a graça de Deus com o aviso de que isso
levará à libertinagem. Quando Paulo ensinou a graça de Deus, ele antecipou
essa resposta:

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Rm 6:1 (AlmeidaXXI)
(6:1) Que diremos, então? Permaneceremos no pecado para que a graça se destaque?

A sua resposta imediata foi (Rm 6.2a),


Rm 6:2 (AlmeidaXXI)
(6:2) De modo nenhum. Nós, que morremos para o pecado, como ainda viveremos nele?

Isto quer dizer que, se ensinarmos a graça de Deus de um modo claro


e equilibrada biblicamente, o pensamento de continuar no pecado para que a
graça possa abundar, poderá aparecer na mente das pessoas. Se cobrirmos a
graça de Deus com tanto cuidado que esse pensamento nunca ocorra a
ninguém, não ensinamos a graça de Deus correctamente.
O pensamento de João aqui (de acordo com Paulo) é que precisamos
entender que Deus graciosamente nos perdoou completamente em Jesus
Cristo. Ele está à direita do Pai, como advogado, mesmo quando pecamos. A
nossa posição diante de Deus não depende do desempenho, mas sim do
sangue e da justiça de Jesus. Compreender correctamente essa verdade não
nos levará a pecar mais, mas a pecar menos. A chave para a santidade é
entender a graça de Deus que foi derramada sobre nos quando Jesus Cristo
morreu por nossos pecados. Vamos começar tentando entender o que isso
significa e, então, veremos como isto leva a uma vida santa.

1. Precisamos entender a graça de Deus reflectida no sacrifício de Cristo


pelos nossos pecados.

João usa três termos para descrever o sacrifício de Cristo pelos nossos
pecados: (1) Ele é nosso Advogado junto do Pai; (2) Ele é Jesus Cristo, o
justo; e, (3) Ele é a propiciação pelos nossos pecados. Então João acrescenta
(2: 2), “e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo
inteiro”.
A. Cristo é o nosso advogado junto do pai.
"Advogado" é da palavra grega que é transliterada, "Parakleto". Ela é
usada apenas no nosso texto. Jesus usa o Espírito Santo (João 14.16, 26;
15.26; 16.7). Refere-se a um que é chamado ao lado para ajudar,
especialmente num tribunal. Se somos acusados de um crime, precisamos de
um advogado para vir em nosso auxílio, defendendo o caso. O Espírito
Santo vem aos crentes no lugar de Cristo para testemunhar d’Ele e nos
conduzir a toda a verdade. Ele nos assegura que somos filhos de Deus
(Romanos 8.16).

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Mas aqui João diz que Jesus é o nosso Advogado no céu, “junto o
Pai”. “junto” é a mesma palavra usada em João 1: 1, “o Verbo estava com
Deus”. Isto significa que Jesus está sempre junto ao Pai. Ele nunca tira férias
ou faz uma pausa. Sempre que precisamos d’Ele (que é sempre!), Ele está lá,
vindo em nosso auxílio. Quando pecamos, Satanás, o acusador dos irmãos
(Apocalipse 12.10; Zc. 3. 1-5), acusa-nos e considera-nos como culpados
perante Deus. Jesus Cristo, o nosso advogado de defesa, chega ao banco dos
réus, mas não entra no argumento de "não culpado". Isso não era verdade.
Nós pecamos. Em vez disso, Ele entra numa alegação de culpa, mas então
Ele defende o perdão porque Ele pagou a penalidade desse pecado através da
Sua morte substitutiva. Portanto, o seu cliente não é passível de punição.
E, embora devamos confessar nossos pecados (1. 9), João não diz: “Se
confessarmos os nossos pecados, temos um Advogado”. Ao contrário, ele
diz: “Se alguém pecar, temos um Advogado”. O nosso perdão e a nossa
posição perante Deus não dependem de qualquer coisa que façamos, mas
sim da obra consumada de Cristo. Se somos os Seus filhos através do novo
nascimento, Ele está lá diante do Pai a nosso favor, defendendo-nos com o
Seu sangue, mesmo antes de confessarmos os nossos pecados!
Este é outro modo de afirmar o ministério celestial da intercessão de
Cristo por nós. Hebreus 7.25 diz:
Hb 7:25 (AlmeidaXXI)
(7:25) Portanto,
também pode salvar perfeitamente os que por meio dele se chegam a Deus, pois
vive sempre para interceder por eles.

João Calvino (Comentários de Calvino [Baker], em 1 João 2: 1, p.


171) escreve: "A intercessão de Cristo é uma aplicação contínua da sua
morte para a nossa salvação." Porque Jesus Cristo está perpetuamente no céu
apresentando o Seu sangue derramado, todos que se aproximem de Deus
através de Cristo podem saber que o acusador não tem motivos para
condenação. Somos culpados como acusados, mas a penalidade já foi paga
pelo nosso Substituto, que nos defende!
Notemos também que João não diz que o nosso o Advogado nos
defende perante o Juiz, mas sim com o Pai. Deus não é um juiz hostil que
tem que ser vencido da sua má vontade. Pelo contrário, Ele é o Pai amoroso
que enviou o Seu próprio Filho para pagar a penalidade que merecemos! O
Pai não comprometeu a Sua própria justiça de algum modo, porque o Seu
Filho sem pecado cumpriu plenamente as exigências da Sua santa lei.
Assim, como Paulo coloca (Rm 3:26), Deus é “justo e o justificador daquele
que tem fé em Jesus”. Por outras palavras, a graça de Deus não significa que

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Ele tolerantemente coloca de lado a Sua justa exigência de que a penalidade
do pecado seja paga. Pelo contrário, a Sua justa exigência foi plenamente
satisfeita pela morte do Seu Filho. Se confiamos Nele, os nossos pecados
ficam integralmente pagos!
B. Jesus Cristo é o Justo.
João chama de "Jesus Cristo, o justo". Cada nome aponta para uma
parte essencial do nosso perdão. Em primeiro lugar, precisávamos de um
Salvador humano, Jesus. Só o homem poderia expiar os pecados das
pessoas. Jesus era completamente humano, não apenas na aparência, como
alguns dos hereges diziam, mas na sua natureza. Mas também precisávamos
de um Salvador divino. Jesus é o Cristo, o ungido de Deus, enviado para
carregar nossos pecados (Isaías 53). A morte de um homem só pagaria pelos
seus próprios pecados. Mas como Deus em homem, a morte de Jesus teve o
infinito mérito de expiar os pecados de tudo.
Mas também é Jesus Cristo, o justo. Jesus teve que ser “um cordeiro
sem defeito e sem mancha” (1 Pe 1.19). Se Ele tivesse pecado, Ele teria que
morrer pelos seus próprios pecados. Mas Ele guardou totalmente a lei de
Deus, na dependência do Pai. A Sua justiça é imputada livremente àquele
que confia Nele. Como Paulo escreveu (2 Co 5.21),
2Co 5:21 (AlmeidaXXI)
(5:21) Daqueleque não tinha pecado Deus fez um sacrifício* pelo pecado em nosso favor, para
que nele fôssemos feitos justiça de Deus.

Isso significa que Jesus Cristo é um Salvador adequado. Ele é tudo o


que precisamos para estar diante do Deus santo, não com uma justiça
própria, não podemos acrescentar nada ao que Cristo fez.
C. Jesus Cristo é a propiciação pelos nossos pecados.
A palavra que João usa (também em 4.10; uma palavra semelhante é
usada em Rm 3.25 e Hb 2.17) foi usada em escritos pagãos antigos para se
referir ao apaziguamento de um deus irado, geralmente por um sacrifício ou
oferta. Se tivéssemos feito algo para enfurecer um dos deuses, teríamos que
fazer algo coisa para acalmá-lo e obter as suas boas graças.
Por causa das conotações negativas desta ideia, alguns estudiosos
argumentam que a palavra não se concentra na ira de Deus, mas sim nos
pecados do homem. Assim, eles traduzem a palavra “expiação”, que
significa apagar a culpa dos nossos pecados fazendo expiação. Embora
devamos rejeitar qualquer ideia de Deus estar com raiva num sentido

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humano caprichoso, não podemos acabar com o conceito bíblico da Sua ira,
que é a Sua oposição a todo pecado.
A diferença entre a ideia pagã e os conceitos bíblicos é que na Bíblia,
nunca é o homem que toma a iniciativa de aplacar a ira de Deus. Em vez
disso, Deus tomou a iniciativa de aplacar a Sua própria ira, de modo a que o
Seu amor seja mostrado ao pecador culpado. Em vez de o homem acumular
boas obras ou sacrifícios para aplacar a ira de Deus, a Bíblia diz que Deus
fez o que todas as nossas boas obras ou esforços jamais poderiam fazer. Ele
enviou Seu próprio Filho como o justo substituto para carregar a Sua ira na
cruz. John Stott (As epístolas de João [Eerdmans], p. 88) define a
propiciação como “um apaziguamento da ira de Deus pelo amor de Deus
através do dom de Deus”. Tudo o que podemos fazer é confiar no sacrifício
de Cristo a nosso favor. É tudo da graça de Deus.
É precisamente neste ponto a que os legalistas se opõem. Eles temem
que, se dissermos que todos os nossos pecados são remidos completamente
pela graça de Deus através do sacrifício de Cristo, as pessoas aproveitarão
essa graça pecando. Então, eles adicionam obras humanas para se
protegerem da graça de Deus, para protegê-lo da libertinagem. Este é o erro
do catolicismo romano.
Roma ensina que, se alguém disser que depois de haver pecado, que
pode recuperar a posição correcta em relação a Deus somente pela fé, sem o
sacramento da penitência, ele é um anátema (“Os Cânones e Decretos do
Concílio de Trento”, Sessão 6, cânon 29). em Philip Schaff, Os credos da
cristandade [Baker], 2: 116-117). João Calvino (As Institutas da Religião
Cristã [Westminster Press], 3: 4: 26 e 27) expôs e rebateu o falso ensino da
penitência.
Ele escreveu (3: 4: 27), “Que grande diferença existe entre dizer ...
que Cristo é a propiciação pelos nossos pecados, e que Deus deve ser
propiciado pelas obras!” Ele apontou que a Bíblia, em vez de nos chamar
para penitenciar quando pecamos, “sempre que nos perdemos, somos
chamados apenas para a satisfação de Cristo”. Ele prosseguiu argumentando
que o ensinamento católico nega a qualquer um a paz de consciência de
saber que Ele satisfez adequadamente a Deus.
João está a ensinar que devemos entender a graça de Deus como se vê
no sacrifício de Cristo pelos nossos pecados, se quisermos crescer em
santidade. Mas, ele acrescenta outra frase no final do versículo 2 para nos
impressionar com a magnitude da graça de Deus:

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D. A graça de Deus através do sacrifício de Cristo estende-se ao mundo
inteiro.
João diz (2: 2b), “e não somente para os nossos, mas também para os
do mundo inteiro”. Acho que João pretendia combater os hereges, que
afirmavam que o conhecimento da salvação era exclusivo e secreto. Eles
restringiram isto aos poucos iluminados. Em vez disso, João abre a porta
para o mundo inteiro, como se dissesse: “A graça de Deus é muito mais
extensa do que imaginam! O sacrifício de Cristo não é apenas para os
poucos iluminados; não é só para os judeus; é para o mundo inteiro!
”Qualquer pessoa, em qualquer lugar que confiar no sacrifício de Cristo pelo
seu pecado, será salvo.
Mas a pequena frase de João provocou muita controvérsia teológica!
Aqueles que se opõem à visão reformada (calvinista) da salvação dizem que
este versículo refuta a doutrina da “expiação limitada”, que Cristo morreu
apenas pelos eleitos (o L do Calvinismo da TULIP).
Os calvinistas respondem indicando que o versículo não pode
significar que Cristo realmente satisfez a ira de Deus em nome de cada
pessoa, ou então todos seriam salvos. As escrituras são claras de que a ira de
Deus permanece sobre aqueles que não obedecem a Jesus (João 3.36).
Jo 3:36 (AlmeidaXXI)
(3:36) Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem, porém, mantém-se em desobediência* ao Filho
não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.

Assim, eles argumentam que a palavra toda significa o mundo em


geral, não necessariamente todo indivíduo. Refere-se aos eleitos de Deus de
todas as nações, não a todas as pessoas que já viveram.
Apocalipse 5: 9 afirma que Jesus:
Ap 5:9 (AlmeidaXXI)
(5:9) … com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação;

Não diz que Ele comprou todas as pessoas de todos os grupos, mas
algumas de todos os grupos. O próprio Jesus excluiu especificamente o
mundo de sua oração sacerdotal e orou mais por aqueles que o Pai lhe havia
dado (João 17: 9).
Jo 17:9 (AlmeidaXXI)
(17:9) Eu rogo por eles. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus.

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Assim, quando comparamos as Escrituras com as Escrituras, devemos
concluir que a morte de Cristo na verdade satisfez a ira de Deus apenas para
Seus eleitos. Mas, como não sabemos quem são os eleitos até que creiam,
somos ordenados a proclamar a oferta gratuita do evangelho a todas as
pessoas de todas as nações, sabendo que isso salvará tudo o que o Pai deu ao
Filho. O ponto de João aqui é enfatizar a magnitude da graça de Deus no
sacrifício de Cristo. Ela se estende ao mundo inteiro. A aplicação disso é:

2. Entender a graça de Deus no sacrifício de Cristo nos levar-nos-á à


santidade.

João dirige um ensino cuidadoso que não naufraga na rocha da


perfeição sem pecado, nem na libertinagem.
A. A vida santa é uma possibilidade
João escreve: “para que não pequeis”. Enquanto nunca alcançaremos a
perfeição sem pecado nesta vida, podemos e devemos viver com uma
consistente vitória sobre o pecado. Como João declara (3: 7-8a):
1Jo 3:7-8 (AlmeidaXXI)
(3:7) Filhinhos,
ninguém vos engane: quem pratica a justiça é justo, assim como ele é justo;
(3:8) quem vive habitualmente no pecado é do Diabo….
Ele acrescenta (3: 9):
1Jo 3:9 (AlmeidaXXI)
(3:9) Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente, pois a semente de Deus permanece
nele, e ele não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus.
Os cristãos podem e devem viver vidas santas.
B. A vida perfeitamente santa não é uma possibilidade
João acrescenta: “E se alguém pecar, temos um Advogado...”. O
“nós” inclui o apóstolo João. Embora ele fosse um homem velho que andou
com o Senhor por muitos anos, ele sabia que não estava além da sua
possibilidade de pecar. Embora o teor geral das nossas vidas deva ser o
crescimento na santidade, nunca nesta vida chegaremos ao ponto de nunca
pecarmos. Se alguém se alegar ter alcançado a perfeição sem pecado, fiquem
à sua volta por um tempo e verão que o "imperador" da perfeição sem
pecado está apenas a se enganar a si mesmo (1. 8).
C. Compreender a graça de Deus através do sacrifício de Cristo levará a
uma consistente santidade.
Este é o ponto de João aqui. Se entendemos o que Jesus Cristo fez por
nós na cruz, não iremos tirar vantagem disso pecando mais. Ao contrário,

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quando pensamos na incrível graça de Deus que nos foi mostrada, que
merecíamos Sua ira e pensamos nos Seu amor que enviou Seu Filho para ser
a propiciação pelos nossos pecados (1 João 4: 7), isso fará com que nós
odiemos o pecado e nos empenhemos em viver para agradar ao Salvador.
O apóstolo Pedro exorta-nos a acrescentar qualidades de carácter
piedoso à nossa fé em Cristo (2Pe 1. 5-8). Então ele acrescenta (1. 9):
2Pe 1:9 (AlmeidaXXI)
(1:9) Pois
aquele em quem essas coisas não existem está cego, vê somente o que está perto,
tendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.
Lembrar o que Cristo fez por nós na cruz nos motivará a tirar o
pecado da nossa vida e crescer em santidade.

Conclusão

Na adolescência, Robert Robinson morava em Londres e andava com


um bando de bandidos, vivendo em libertinagem. Quando ele tinha 17 anos,
ele foi ouvir o famoso evangelista, George Whitefield, para troçar do que ele
chamou de "os pobres e enganados metodistas". Mas, em vez disso, ele foi
salvo e posteriormente tornou-se o pastor de uma grande igreja baptista em
Cambridge. Aos 23 anos, ele escreveu o hino: “Come, Thou Fount of Every
Blessing - Ebenezer”.
Mais tarde, no entanto, Robinson passou por um período de depressão
grave por causa do seu pecado. Ele estava a viajar quando iniciou uma
conversa com uma jovem cristã. Ela percebeu que ele estava bem informado
sobre assuntos espirituais, então ela perguntou a ele o que ele achava de um
hino que ela acabara de ler. Para seu espanto, ele achou que era o próprio
hino que ele havia escrito nos seus dias mais jovens. Ele tentou fugir da
pergunta dela, mas ela continuou pressionando-o. Finalmente, ele começou a
chorar e disse: “Eu sou o homem que escreveu esse hino há muitos anos. Eu
faria qualquer coisa para experimentar novamente a alegria que eu conhecia
então.”. A senhora ficou surpresa, mas ela assegurou-lhe que as mesmas
“correntes de misericórdia” mencionadas na música ainda fluíam.
Robinson escreveu no terceiro verso: “Devedor à Tua Graça, cada dia
e hora sou. Eis minha alma vacilante, toma-a prende-a com amor; Para que
ela a todo instante, glorifique a Ti Senhor!”
O hino de Robinson foi usado para transformar seu coração errante de
volta ao Senhor. (Extraído de “Our Daily Bread”, Summer, 1983, mais
Kenneth Osbeck, Amazing Grace [Kregel], p. 343.)

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Essa mesma graça de Deus flui livremente para nós, não importa quão
grandes sejam os nossos pecados. Entender a graça de Deus no sacrifício de
Cristo é a chave para a santidade.

Perguntas de aplicação
1. Por que é insensato e desnecessário proteger-se da graça de Deus com as
regras criadas pelo homem? Como isto se aplica a igrejas e famílias?
2. Como uma pessoa pode saber quando está transformando a graça de Deus em
libertinagem? Que sinais de aviso existem?
3. Quais são os benefícios práticos da doutrina da expiação limitada? O que se
deve evitar?
4. Qual é o problema com o ensino de que podemos ser perfeitos sem pecado?
Qual é o perigo de ensinar que não podemos alcançar a perfeição sem pecado?

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