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Em 952 d. C.

na distante e poeirenta cidade de Persepolis, aos pés do Monte Kuh-e Ramât,


num suntuoso Palácio cheio das mais ricas peças de tapeçaria do mundo nasceu Ahmed.
Mas não se engane, ele não nasceu um príncipe. Nasceu num lugar escuro e imundo, nas
catacumbas deste belo Palácio, pois sua mãe, uma bela e jovem escrava trazida da Núbia,
certa vez servindo durante uma celebração de ano novo lunar no Palácio, despertou o
sórdido interesse do Emir da Sicília, um homem cruel, e este depois de fumar muito ópio, à
possuiu a força em frente todos os outros convidados, algo que causou pouca, ou nenhuma
comoção nos presentes. Saciados seus funestos desejos, ela foi retirada, ferida e
humilhada e nos meses que seguiram o pior aconteceu, ela estava grávida, ela não sendo
uma mulher casada, segundo a lei do Islã, deveria ser apedrejada até a morte, então sendo
o caso conhecido de todos o Califa interviu, e decidiu poupa-la, e todos seus suditos
admiraram sua sabedoria, misericórdia e benevolência e o compararam ao Profeta (que as
bênçãos de Allah estejam com Ele). Mas seus verdadeiros objetivos estavam obscurecidos
pelo ato de bondade, o Califa a requisitou para ser sua serva pessoal e de alguma forma a
jovem cativa, na sua ignorância pensou que isso seria que tornaria melhor sua miserável
vida, ledo engano. Nos nove meses que se seguiram o Califa provou ser um homem ainda
pior do que o Emir. A mantinha trancada em um calabouço pequeno quente e escuro
durante todo o dia. A noite era levada por dois guardas, um mais jovem e um mais velho,
aos aposentos do Califa e lá este praticava com ela seus mais hediondos feitiches e rituais.
Entre eles deixar que soldados dos mais vigorosos a violassem enquanto ele assistia.
Meses depois fraca e desnutrida estava sendo levada mais uma noite para seu suplício
pelos mesmos guardas quando o mais jovem virou para o outro e disse: "Allah tenha
misericórdia dessa desgraçada, sabe por acaso oque ela fez para merecer tal castigo?" e o
outro respondeu "Nada, o Califa apenas a escolheu para servir lhe como seu brinquedo."
um calafrio percorreu a espinha do guarda mais jovem, como alguém poderia fazer isso a
uma mulher grávida por mera diversão? Resolveu bolar um plano para salva-la e talvez
assim garantir sua vaga no Paraíso. Três dias depois o Califa saiu em uma viagem para a
Basra e o jovem guarda agiu, havia enviado uma carta para sua irmã em Bagdad, preparou
um camelo com suprimentos para a viagem e se dirigiu a cela da escrava, e ao vê-la
naquele estado lamentável na escuridão com um terrível odor de urina e excrementos teve
vontade de chorar. Abriu sua cela e disse: "Rápido, venha comigo, vou salvá-la!" e numa
voz lânguida respondeu: "É tarde demais para mim, salve o bebê, ele se chama Ahmed." e
para a sua surpresa viu um bebê em meio a imundície, que mal se atrevia a chorar. Então o
jovem guarda chorou. Sem dizer nenhuma palavra pegou o bebê enrrolado em fétidos
trapos e fugiu tendo a noite como manto e as estrelas como guia. Não sabia, porém havia
sido visto.

3 dias de viagem pelo deserto pareciam demais para o recém nascido Ahmed, mas o bebê
provou ter o espírito forte, chegando a Bagdad foi a casa de seu pai ter com a irmã, e lá foi
questionado por ela: "Onde está a mulher que disse que traria? Por acaso enlouqueceu
trazendo um bebê recém nascido pelo deserto sem sua mãe?" e o guarda respondeu num
tom sombrio: "ela está morta." e a irmã retrucou: "conheces bem a Lei de Allah, sabe que
não posso ficar com essa criança, se pensarem que é minha serei apedrejada!" o guarda
pôs as mãos sob seus ombros e disse: "Fatmah, arrisquei minha vida para trazê-lo até você,
a mãe dele morreu de uma maneira horrível, lhe imploro em nome de nossa falecida mãe,
dê a abrigo a essa criança e Allah à recompensará."; Fatmah não era mais que uma criança
com doze anos e aceitou com a condição de que ele explicasse ao Pai a situação, deixou o
bebê com ela e o guarda foi ter com o Pai:" Que as bênçãos de Allah estejam sobre o
Senhor meu querido pai " -" Allah é grande" o pai respondeu, "Oque o trás de volta a casa,
achei que jamais o veria novamente" - "O que se passou meu pai é que pequei e tive
relações com uma escrava, ela engravidou, deixei a escondida em Persepolis porém ela
morreu no parto. Trouxe a criança e tenho a esperança que o sr. permita que Fatmah o crie
até que encontre um marido para ela. "
O pai fez uma careta, e respondeu com ríspidez:" o que tem na cabeça Whalid, estrume?
Não soube conter seus impulsos e agora vem me dar mais uma boca para alimentar? " e
ele respondeu prontamente:" não me leve a mal meu pai, lhe enviarei sempre metade do
meu soldo para lhe cobrir as despesas e o que mais lhe faltar Allah proverá. ". Sendo essa
quantia mais que suficiente para cobrir as despesas do bebê o pai aceitou relutante, foi ter
com Fatmah para quem disse a verdeira história e lhe advertiu que jamais contasse ao pai,
deu lhe alguns dinares e voltou a toda pressa para Persepolis. Chegando lá foi como se
nada tivesse acontecido e os dias seguiram como normalmente seguem os dias até que o
sultão voltou raivoso de sua viagem de a Basra as notícias nao eram boas, seu império
estava começando a ruir e seus Emirados mais distantes ao norte do Magreb haviam sido
tomados por Europeus e no Oriente haviam sido devastados pela cavalaria Mongol, o Califa
tinha inimigos de todos os lados e para aplacar a sua ira mandou que lhe trouxessem sua
escrava, como quem não sabia de nada Whalid foi com o guarda mais velho a cela e lá a
encontrou já putrefata e ao receber essa notícia o sultão ficou rubro de raiva, onde está o
bebê ele gritava e isso era uma incógnita pois não fora encontrado. O Califa mandou trazer
o corpo da escrava e sozinho no seu aposento devorou como um chacal sua carne
apodrecida e cheia de vermes.

Qual era o interesse do Califa no bebê Whalid não sabia, porém já tinha medo dele e ao
vê-lo possesso daquela forma ficou apavorado e o outro guarda percebeu isso.
7 anos se passaram e a antes próspera cidade de Persepolis começou a definhar, pessoas
desapareciam com frequência, principalmente bebês, Whalid agora fora promovido e era
chefe da Guarda do Palácio, cargo almejado pelo seu parceiro o guarda mais velho, em
Bagdad, Ahmed estava sendo bem cuidado por Fatmah, que por ser muito feia e desprovida
de riquezas ainda não tinha se casado, tudo parecida bem apesar o império estar se
dissolvendo, foi quando o Califa chamou Whalid em seus aposentos, chegando lá o Califa
começou a dizer: "O que fez com aquele bebê?" - "Que bebê?" Respondeu, e o Califa se
levantou de seu trono dizendo: "Me julga um tolo? Me diga onde ele está e prometo que
serei brando com você." nesse momento Whalid percebeu que estava morto. O outro
guarda o havia visto anos atrás e guardou esse segredo até que fosse apropriado usar essa
informação ao seu favor, e usou para tomar o cargo de Whalid.
O que ninguem no reino sabia na verdade era que o Califa não era humano, mas um Mago
poderoso, pertencente ao Círculo das Sombras da Ordem de Mármore, e a 12 anos atrás foi
amaldiçoado por um dos ultimos Mago do Ar e era um canibal, frequentemente devorava a
carne humana como um leão e lhe apeteciam especialmente os recém nascidos, todo o
suplício da jovem escrava na verdade se tratava de um ritual para transferir a maldição para
a criança e teve seu plano frustrado por Whalid que não tinha ideia do que estava fazendo.
Whalid teve suas pernas comidas enquanto assistia consciente o Califa com uma força
sobre humana morder e arrancar pedaços de sua carne, depois disso foi empalado em
frente ao Palácio e morreu lentamente enquanto a estaca atravessava do seu reto a sua
boca, mas não sem antes dizer que havia levado a criança para Bagdad.

Em Bagdad Ahmed vivia uma vida relativamente tranquila, Fatmah o criará como se fosse
seu próprio filho, embora se referisse a ele por sobrinho, o pai de Fatmah insistia que o
jovem deveria ser mandado a academia militar de Bagdad para receber treinamento porém
Fatmah era muito apegada a ele e ele a ela. Subitamente a mesada fora cortada, não se
recebiam mais notícias de Persepolis, nao sabiam que Whalid estava morto e quase
simultaneamente Persepolis fora invadida por hordas Mongóis lideradas por Genghis Khan,
vindas do deserto que Gobi, e que não faziam prisioneiros. A cidade foi arrasada, enquanto
os nobres se trancaram no Palácio os mercadores e plebeus da cidade eram massacrados
pelo grande Khan e sua horda infernal. Depois de um curto cerco o Califa apesar de seu
poder, reuniu seus mais leais homens e fugiu por uma passagem secreta deixando os
nobres no castelo que foi incendiado pelo Khan e todos morreram queimados vivos.
Rumores do Oriente chegaram a Bagdad e rapidamente o pai de Fatmah sabendo da
desgraça iminente a colocou numa caravana com destino a Constantinopla.
Foi num dia terceiro ciclo lunar durante Ramadã que o Califa chegou a Bagdad com seu
pequeno exército, tudo que havia conquistado após anos de magia negra havia sido perdido
para bárbaros que apreciavam apenas a destruição, queria reerguer seu império porém o
primeiro passo seria encontrar o menino e se livrar da maldição, o sultão de Bagdad cedeu
a ele o comando do exército da cidade e o Califa mandou trazer todos os meninos de 7
anos que fossem encontrados e trazidos a ele eram cerca de 53. O Califa possuia poderes
que lhe permitiam ler mentes fracas como de crianças e um por um ele averiguou e nenhum
deles era o que ele procurava e ficou furioso e devorou as crianças. O ritual de transferência
de maldição devia ser feito durante um período astrológico muito especial e que só se
repetiria novamente em mil anos, e ele não tinha esse tempo. Ainda a essa altura poucos
conheciam a verdadeira natureza diabólica do Califa e muitos o viam como um bom
homem.

Longe dali a caravana avançava lentamente pelas areias do deserto do Saara Fatmah
contou a Ahmed sua verdadeira história em detalhes sórdidos pois Whalid escrevia cartas
com frequência para ela e ele conhecia a verdade sobre o Califa e previu que um dia ele
pudesse procurar o menino.
Ahmed ficou horrizado mas não demonstrou, era um menino taciturno com hábitos que
pouco lembravam os de uma criança, foi quando a caravana foi atacada por ladrões que
assassinaram um a um todos os homens que compunham a comitiva e levaram as
mulheres como suas escravas, Ahmed era a única criança presente e vendo Fatmah e as
outras mulheres tendo suas vestes rasgadas e sendo violadas pegou um Punhal de um
morto e esfaqueou repetidamente o pescoço de um dos agressores fazendo jorrar seu
sangue sobre si e tingindo de rubro as areias do deserto, lhe chutaram com violência as
costelas e pisaram sua cara contra a poeira o sabre estava levantado para lhe decapitar
quando o líder bradou: "Pare!" o lacaio tirou o pé da cabeça de Ahmed e ele viu o rosto de
seu captor, ele sorria e seus 3 dentes de ouro brilhavam com a luz pálida do crescente, riu
alto de forma que seus molares apareceram, e então disse em tom de escárnio: "vocês
viram isso homens? Essa fúria animal, essa coragem desmedida? É isso que faz um
homem! De certo que esse moleque é mais valoroso que qualquer um de vocês cães
sarnentos! Certamente esse foi o melhor tesouro que encontrei essa noite! Ele irá conosco"
ninguém teve coragem de questionar, porém um disse: "e a mulher mestre?" e esse
respondeu: "é muito feia. Mate-a" é ela foi degolada na frente de Ahmed, que chorou pela
primeira e última vez, Ahmed estava sozinho.

Os anos se passaram e Ahmed conviveu com o pior tipo de homens que se pode imaginar,
tentou fugir mas sempre era capturado novamente e açoitado lhe deixando marcas de
chicote por todo o corpo, aprendeu a manusear bem o chicote e o sabre, aprendeu roubar e
se misturar na multidão como um fantasma, com 20 anos aceitou seu destino e se tornou
uma lenda do deserto, quando havia conquistado o respeito e admiração de seu mestre ele
lhe chamou e disse: "Ahmed fiz de você um homem e agora sou um velho, espero que
retribua minha bondade e cuide para que eu viva o resto de meus dias em paz, lhe entrego
agora o comando de meus homens e toda riqueza que acumulamos nessa caverna ao
longo desses anos." dito isso Ahmed se levantou, e ergueu seu sabre enquanto todos
gritavam:" Allah abençoe nosso novo mestre! " na manhã seguinte estavam todos mortos,
todos que sabiam a localização da caverna, Ahmed os matou silenciosamente enquanto
dormiam, todos exceto o líder, esse foi amarrado ao dorso de um cavalo e levado a um local
ermo no deserto habitado pelos terríveis Ghouls, lá ele despertou confuso Ahmed o sentou
abriu sua barriga com uma faca e foi embora sem dizer nada, os gritos de horror e
desespero e som de ossos quebrando ecoaram no vazio do deserto enquanto Ahmed
avançava com seu cavalo em direção à forteleza de Alamut, no norte da Pérsia onde
passou os próximos 15 anos e foi iniciado por Hassan Ben Nabbas como um Assassino da
Sociedade de Hassan, nos últimos 5 anos Ahmed vive na Itália servindo aos interesses do
grão mestre de sua ordem e caçando criaturas sobrenaturais.

Ahmed é um homem mouro de pele quase negra, 47 anos, 1, 79 de altura e 87kg usa os
mais variados disfarces, mas quase sempre esta com um turbante negro, característico de
sua ordem, seu objetivo é encontrar o Califa (que desapareceu) e matá-lo. O Califa por
outro lado ainda busca encontra lo para transferir a maldição.

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