Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
479/2020—67
Processo n. 0811787-86.2020.8.20.5004
Gianne Do Socorro Da Silva De Souza
RESUMO DA DEFESA
PRELIMINARMENTE
- Da conexão;
- Inépcia da inicial – ausência de comprovante indispensável à propositura da ação;
- Inépcia da inicial – da ausência de consulta pessoal extraída no balcão dos órgãos de
proteção ao crédito;
- Captação de clientes – fatos genéricos;
DO MÉRITO
A parte autora alega que teve seu nome inserido nos cadastros
restritivos de crédito por um débito no valor de R$ 120,91 (cento e vinte reais e
noventa e um centavos), referente ao contrato de número 2146501007.
II – PRELIMINAR
A – DA CONEXÃO E DA LITISPENDÊNCIA
1
Deste modo, verifica-se que a parte Autora está demandando
judicialmente a Requerida em diversos outros processos que tramitam perante este
mesmo Juizado, sob o nº: 0009802-92.2019.827.2729, contendo AS MESMAS
PARTES, FATOS, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO, portanto, os eventos aqui
abordados são idênticos ao caso ali em comento.
Não há qualquer fato descrito nas Peças de Ingresso que possam dar
sentido diverso a aplicação do instituto supramencionado. Em que pese os números
de negativações apontados serem diversos, tratam-se de números de notas fiscais das
faturas emitidas em nome Requerente, portanto, não são números de contrato
diversos, mas sim do mesmo contrato!
2
Nesse sentido, forçoso é o reconhecimento da identidade de ações, a
reclamar a EXTINÇÃO DO FEITO em razão da litispendência, na forma do art.
485, V, do NCPC, e isto é o que desde já se requer.
- DA CONEXÃO PROCESSUAL
3
PEDIDOS DIFERENTES E EXATAMENTE A MESMA CAUSA
DE PEDIR” (Grifo nosso).
Deste modo, pugna para que este Juízo reúna as ações de n’sº:
0811787-86.2020.8.20.5004 e 0811792-11.2020.8.20.5004 para
JULGAMENTO EM CONJUNTO, conforme disponibiliza o artigo 55, §3º, do
NCPC, proferindo uma só Sentença, tudo no intuito de se evitar contradições entre as
mesmas, fixando um único Dano Moral, se for o caso, para tanto.
4
Analisando a situação, de fato é de se causar estranheza o
fato de a parte autora não possuir outros documentos que possam
demonstrar seu domicílio, nem mesmo comprovantes bancários, ao
ponto de recorrer a declarações emitidas unilateralmente por terceiros.
5
Portanto, diante do entendimento supramencionado e com base no
artigo 3º e seguintes da Lei do Consumidor Positivo, deve a parte Autora demonstrar
a ocorrência da violação e/ou ofensa a sua honra, nos termos do artigo 373, I, do
NCPC, apresentando cabalmente o fato constitutivo de seu direito, eis que a mera
alegação e a juntada de “Histórico de Crédito” não é o suficiência para
demonstrar qualquer tipo de macula a sua essência como pessoa humana.
6
ensejar a responsabilidade objetiva e solidária do fornecedor do
serviço, do responsável pelo banco de dados, da fonte e do consulente
(art. 16 da Lei n. 12.414/2011) pela ocorrência de danos morais nas
hipóteses de utilização de informações excessivas ou sensíveis (art. 3o,
§ 3o, I e II, da Lei n. 12.414/2011), bem como nos casos de
comprovada recusa indevida de crédito pelo uso de dados incorretos
ou desatualizados. II – CASO CONCRETO: 1) Não conhecimento do
agravo regimental e dos embargos declaratórios interpostos no curso
do processamento do presente recurso representativo de controvérsia;
2) Inocorrência de violação ao art. 535, II, do CPC. 3) Não
reconhecimento de ofensa ao art. 267, VI, e ao art. 333, II, do CPC. 4)
Acolhimento da alegação de inocorrência de dano moral "in re ipsa".
5) Não reconhecimento pelas instâncias ordinárias da comprovação de
recusa efetiva do crédito ao consumidor recorrido, não sendo possível
afirmar a ocorrência de dano moral na espécie. 6) Demanda
indenizatória improcedente. III - NÃO CONHECIMENTO DO
AGRAVO REGIMENTAL E DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS, E
RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. (REsp 1419697 /
RS RECURSO ESPECIAL 2013/0386285-0, Relator(a) Ministro
PAULO DE TARSO SANSEVERINO (1144), Órgão Julgador S2 -
SEGUNDA SEÇÃO, Data do Julgamento 12/11/2014 Data da
Publicação/Fonte DJe 17/11/2014).
7
RICARDO ALEXANDRE VIEIRA DA COSTA
8
7° Número de processos contra a Telefônica supera 90 ações somente no
RN.
9
N° SEQUENCIAL AUTOR PROCESSO
10
281/2020--67 ANTONIO EUGENIO DA SILVA 08031949620208205124
11
185/2020--67 SEBASTIAO AVELINO SOARES DA SILVA 08003431720208205114
III - DO MÉRITO
12
27/08/2016 em razão de débitos, conforme será demonstrado. Origem pré paga
com migração;
Então a primeira questão que certamente surge é: por que a empresa não
junta a gravação da referida migração de plano para demonstrar a
contratação?
13
E para corroborar com a contratação e a utilização do serviço
verifica-se que a parte autora chegou efetuar inúmeros pagamentos de diversas
faturas telefônicas de 05/2014 até 29/04/2016, conforme demonstra a tela
que segue:
14
Em contrapartida, o consumidor restou inadimplente constante na
tela do sistema da empresa.
15
Ademais cumpre mencionar que a autor chegou a
receber cartas de cobrança no endereço abaixo, o mesmo do
sistema da ré do SERASA
16
Cartas de cobrança
17
Tendo em vista a comprovada inadimplência da parte autora, o serviço
contratado foi bloqueado e posteriormente cancelado, medidas estas respaldadas nos
artigos 90 a 103 da Resolução nº. 632/2014 da Anatel.
Dito isto, é importante salientar que a prova pode ser representada por
qualquer meio legal apto a demonstrar a autenticidade dos fatos alegados.
Considerando isto, qualquer documento pode ser utilizado como prova, inclusive
documentos em formato exclusivamente digital.
18
Cuide–se, ainda, que na inteligência do art. 225 do Código Civil, os
legisladores se atentaram para os avanços tecnológicos, o que foi corroborado pela
inteligência do art. 422 do Novo Código de Processo Civil.
19
O instituto da inversão do ônus probatório somente tem cabimento em
situações quando devidamente comprovada a hipossuficiência da parte autora, não se
eximindo a parte autora de apresentar prova mínima do seu direito, o que não
ocorreu no caso em tela, deixando, portanto, de atender ao determinado no art. 373, I
do Código de Processo Civil.
20
Ainda, o valor pleiteado pela parte autora a título de indenização não é
condizente com a baixa gravidade do aborrecimento e a pouca repercussão do fato.
Ao quantificar a indenização, deve-se ter em mente que ela tem natureza
exclusivamente compensatória e, portanto, seu valor deve se limitar a apenas o
suficiente para compensar o eventual dano. Decorrente disso, temos que ela também
não pode servir como forma de enriquecimento ilícito.
21
Ora Exa. conforme documentos juntados aos autos fica claro a
existência de contrato entre as partes.
Assim resta claro que a autora não foi vítima de qualquer fraude, sendo
de sua responsabilidade todos os débitos questionados.
Assim, diante das telas juntadas, fica impossível não julgar a presente
demanda improcedente, pois provado está a relação jurídica entre as partes, bem
como a inadimplência da parte autora.
F - DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
22
G - DO ENRIQUECIMENTO INDEVIDO
23
No caso da indenização por Dano Moral, não há falar em aplicação da
Súmula 54/STJ. Isso porque, em tese, não houve o prejuízo aferido por violação
extracontratual ou contratual, mas somente um dano estimado ou presumido. Desta
forma, o dever de indenizar estará atrelado à decisão judicial que institui o dano e o
quantifica, pois não se poderia cogitar a sua certeza em oportunidade anterior, como
é o caso dos autos.
24
Pelo exposto, requer sejam os juros aplicados somente a contar da
sentença que reconheceu o ato ilícito praticado pela requerida.
IV - DOS PEDIDOS
OAB/DF 513
25