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Portanto, vamos definir ‘Arte’ como “o modo que o ser humano tem de se
expressar utilizando os seus sentidos através de diferentes épocas, e tudo o que
for expresso será compartilhado com a cultura, na medida em que o ser humano
transforma o sensorial numa possibilidade real, como a palavra, a poesia, a
música, a forma, a idéia e o movimento.”
- ... a Cor
Goethe, em sua ‘Teoria das Cores’ deixa claro que a ‘luz é a base necessária para
o aparecimento de todas as cores’. A luz possui uma organização e cria a sua
própria circunferência, através da luz o ser humano coloca-se no mundo e é capaz
de autoconsciência.
Será que não há uma supervalorização do teor ‘sagrado’ por alguns? Afinal, as
danças folclóricas são acima de tudo históricas, ou seja, fazem parte da cultura
de diferentes povos que dançam de maneira natural e os seus significados estão
permeados pela realidade em que vivem e eventos específicos como casamentos
ou passeios no campo e nem sempre pelo sagrado.
E quem explica o fato de, mesmo sem saber as origens, milhares de mulheres
apresentarem no mundo todo, comportamentos semelhantes no que concerne a
dança? Por exemplo, a sedução por si próprias ao experimentar a dança; as cenas
de harém reproduzidas de forma inconsciente nas academias e eventos, o sentir-
se tão confortáveis e lindas nas vestes da dança...poderia ser o que Jung chamava
de ‘inconsciente coletivo’...a magia dessa dança é tão poderosa que está
impregnada no universo e disposta a quem percebê-la.
Então é nesse instante que ocorre a fusão entre Dança e Arte, ou seja, a maneira
como cada uma de nós irá se expressar, desde que haja um sentido, uma áurea de
significados e sentimentos para transmutar movimento em Arte, lembrando que
uma dança tão antiga deve ser ao menos tratada com respeito.