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Febre nas crianças

-um dos sintomas mais comuns na idade pediátrica;


-Não é uma doença, mas um mecanismo fisiológico que tem alguns benefícios no combate à infeção: retarda
crescimento e reprodução das bactérias e vírus;

Tratamento
-hidratação é fundamental (há grandes perdas com sudorese);
-lembrar aos pais que febre é protetora, desmistificar “febrofobia”;
-Trata-se para diminuir desconforto da criança, diminuir desidratação e
-Febre só >38 ºC (contudo não é mandatório dar logo anti-pirético após este valor -> se criança bem disposta
pode-se adiar toma até sentir desconforto -> lembrar efeito protetor da febre!
-O grau de febre nem sempre está correlacionado com a severidade da doença

Paracetamol
-10-15 mg/Kg/dose a cada 4-6h (4h se optarmos por 10mg e 6h se optarmos por 15mg);
Por ex: 15mg/Kg x 4 (6/6h) = 60mg/Kg diários
10mg/Kg x 6 (4/4h) = 60mg/Kg diários
-NOTA: até 5 tomas/dia no máximo na dose 15mg/Kg!!!
-dose max 75mg/Kg/dia (60mg/Kg/dia no RN) ou 4g/dia (segundo uptodate.com)
-efeito 30-60min depois
-se sobre-dosagem: hepatotoxicidade
-via rectal se <1 ano e via oral se >1ano
NOTA: doses segundo PAI da febre de 2018:
Oral: 10-15 mg/Kg/dose (dose diária máxima: 90 mg/Kg/ dia);
Retal: 15-20 mg/Kg/dose (dose diária máxima: 100 mg/Kg/ dia);

Ibuprofeno
-NÂO recomendado <6M devido à imaturidade renal e assim maior risco de toxicidade renal
-5-7 mg/Kg/dose (ou 5-10 mg/Kg/dose no max) a cada 6-8h
Por ex: 5mg/Kg x 4 (6/6h) = 20mg/Kg diários
7mg/Kg x 3 (8/8h) = 21mg/Kg diários
-Dose max 40mg/Kg/dia ou 2,4g/dia (segundo uptodate.com)
-pico de maior efeito: ~60min depois da toma

NOTA: monoterapia deve ser a regra!!!


-alternar paracetamol com ibuprofeno não demonstrou benefícios sobre monoterapia (mostrou
melhor controlo da temperatura, mas desconhecido se este pequena melhoria tem benefícios).
Pelo contrario aumenta risco de:
-maior risco de toxicidade renal (ambos excretados pelos rins + desidratação frequente nestes
casos -> risco de toxicidade renal!)
-risco de toxicidade acrescido pela possibilidade de confusão pelos pais!!
-“febrofobia” por parte dos pais (necessidade imperiosa que os pais sentem em controlar
temperatura)
Medidas físicas gerais
-devem ser sempre associadas a terapêutica farmacológica (~30min antes), pois isoladas aumentam a
conservação e produção de calor, pela vasoconstrição reactiva e pelos tremores que provocam.
-na ascensão térmica não se deve desagasalhar!!! -> vai provocar maiores tremores
-deve-se até agasalhar
-na defervescência, após inicio do efeito do anti-pirético (~30min), pode-se desagasalhar um pouco
para facilitar a saída de calor
-banho é à temperatura normal (37°C) e não deve ser superior a 10 minutos, e sempre depois do anti-
pirético!!

Critérios de alerta na febre


-Crianças <3 meses
-Sonolência excessiva
-Prostração marcada
-Manchas cutâneas nos 1ºs dias de febre transitórias
-Cefaleias/tremores
-Choro inconsolável / irritabilidade que não alivia com anti-piréticos
-Convulsão
-SDR

- Sinais de MPP (má perfusão periférica) → normais na ascenção térmica! Valorizar se se mantem após
descida térmica com anti-pirético!
-pele marmoreada (livedo reticularis)
- acrocianose / cianose (dedos, lábios,) --> este já indica um maior diferencial térmico, pelo que é sinal
de alarme mesmo na ascenção térmica (pensar nesta como uma forma mais grave do livedo
reticularis); no fundo traduz uma maior má perfusão periférica, com potencial hipoxemia dos tecidos
(e que potencialmente traduz infeção mais grave)
-extremidades frias
-tempo de reperfusão ungueal > 2 segundos
-sudorese (pode ocorrer na descida térmica associado a “calor”; a sudorese de MPP será mais “suores
frios)

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