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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE EDÉIA


CURSO DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA

ANÁLISES LABORATORIAIS EM UMA USINA SUCROENERGÉTICA

Raquel de Faria Pires dos Santos

Edéia, outubro de 2011.


RAQUEL DE FARIA PIRES DOS SANTOS

ANÁLISES LABORATORIAIS EM UMA USINA SUCROENERGÉTICA

Relatório de Estágio apresentado como exigência


parcial para a obtenção do grau de Tecnólogo em
Produção Sucroalcooleira à Universidade Estadual
de Goiás, Unidade Universitária de Edéia.

Professor Supervisor: Profª. Esp. Emylciane Costa


Hercos.

Edéia, outubro de 2011.

1
Relatório Final de Estágio apresentado a professora orientadora
Emylciane Costa Hercos do Curso Superior em Tecnologia em
Produção Sucroalcooleira da Universidade Estadual de Goiás –
Unidade Universitária de Edéia, pela Tecnóloga Raquel de Faria Pires
dos Santos como trabalho de conclusão de Curso, requisito parcial
para obtenção do Título de Tecnólogo em Produção Sucroalcooleira
pela banca examinadora formada pelos professores:

Orientador

Profª. Esp: Emylciane Costa Hercos

Assinatura: ______________________________

Examinador

Profº. Dr. Jales Chaves Teixeira Filho

Assinatura: ______________________________

Examinador

Aline Maria Manrique Marques

Assinatura: ______________________________

__________, ______ de ____________________ de ________

Edéia, outubro de 2011.

2
RESUMO

SANTOS, Raquel de Faria Pires dos. Análises laboratoriais em uma usina sucroenergética.
2011. 37p. Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório (Graduação Superior em
Tecnologia de Produção Sucroalcooleira) UEG – UnU Edéia.

O objetivo deste relatório de estágio é relatar e demonstrar as observações e as práticas


realizadas no período em que se ocorreu o estágio, na empresa Tropical Bioenergia S.A. Com
a finalidade de um melhor conhecimento prático sobre as análises físico-químicas, praticadas
em laboratório, nas áreas de análises de cana de açúcar, álcool, açúcar e seus subprodutos.
Durante o estágio pode-se fazer várias análises com o intuito de descobrir os teores de
sacarose, a quantidade de sólidos solúveis em uma solução; a umidade, cor, pol e sólidos
solúveis contidos no açúcar que foi produzido; acidez, pH e grau do álcool etílico; também,
foram feitas análises nas águas de caldeira e alimentação, para saber se a sílica alta e baixa
estão em conformidade com a caldeira; o ferro, o pH, o sulfito e a dureza, fizeram parte destas
análises nas águas. No dia a dia pode-se perceber o quanto são importantes as análises
referentes ao processo de fabricação de açúcar e álcool, no setor sucroenergético.

PALAVRAS-CHAVE: Análises, processo industrial, cana de açúcar, álcool, açúcar.

3
ABSTRACT

SANTOS, Raquel de Faria Pires dos. Laboratory analyzes in a plant sugar-energy industry
supply chain communications. 2011. 37p. Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório
(Graduação Superior em Tecnologia de Produção Sucroalcooleira) UEG – UnU Edéia.

The objective of this report of the probationary period is to report and demonstrate the
observations and the practices carried out in the period in which it occurred the probationary
period, the company Tropical Bioenergia S.A. With the goal of a better practical knowledge
on the physico-chemical analyzes, practiced in the laboratory in the areas of analyzes of cane
sugar, alcohol, sugar and its byproducts. During the probationary period may be made to
various analyzes with the intention of discovering the sucrose content, the amount of soluble
solids in a solution; the moisture, color, pol and soluble solids contained in the sugar that was
produced; acidity, pH, and degree of ethyl alcohol; also, analyzes were made in the waters of
the boiler and food, to know whether the silica high and low are in accordance with the boiler;
the iron, the pH, the sulphite and the hardness were part of these analyzes in the waters. In the
day to day one may perceive how important are the analyzes relating to the manufacturing
process for the production of sugar and alcohol, in the sector bioelectricity.

KEY-WORDS: Analyzes, industrial process, sugar cane, alcohol and sugar.

4
SUMÁRIO

Lista de Figuras..............................................................................................................IV
Lista de Abreviaturas e Siglas....................................................................................V
1. Introdução...................................................................................................................... 1
2. Caracterização da Empresa ................................................................................................. 2
3. Atividades Realizadas ......................................................................................................... 3
3.2 Análises no bagaço final ................................................................................................... 8
3.3 Análises de Massas (A e B) ............................................................................................ 11
3.3.1 Métodos para determinação do Brix e da Pol .............................................................. 12
3.4 Análises de Magma e Méis (Rico, Pobre e Final) .......................................................... 12
3.4.1 Métodos para determinação do Brix e da Pol .............................................................. 13
3.4.2 Métodos para determinação da acidez do mel final ..................................................... 13
3.4.3 Métodos para determinação da cor do magma ............................................................ 13
3.5 Análises de Açúcar ......................................................................................................... 14
3.5.1 Cor ............................................................................................................................... 14
3.5.1.1 Métodos para determinação da cor ........................................................................... 14
3.5.2 Pol ................................................................................................................................ 15
3.5.2.1 Métodos para determinação da polarização .............................................................. 16
3.5.3 Brix .............................................................................................................................. 16
3.5.3.1 Métodos para determinação do brix .......................................................................... 17
3.5.4 pH................................................................................................................................. 17
3.5.4.1 Métodos para determinação do pH ........................................................................... 18
3.5.5 Umidade ....................................................................................................................... 18
3.5.5.1 Métodos para determinação da umidade................................................................... 19
3.5.6 Sulfito........................................................................................................................... 19
3.5.6.1 Métodos para determinação do sulfito ...................................................................... 20
3.5.7 Cinzas Condutimétricas ............................................................................................... 20
3.5.7.1 Métodos para determinação das cinzas condutimétricas .......................................... 20
3.5.8 Pontos Pretos................................................................................................................ 21
3.5.8.1 Métodos para determinação dos pontos pretos ......................................................... 21
3.5.9 Granulometria .............................................................................................................. 21
3.5.9.1 Métodos para determinação da granulometria .......................................................... 22
3.5.10 Resíduo insolúvel ....................................................................................................... 22
3.5.11 Partículas magnéticas ................................................................................................. 23
3.5.11.1 Métodos para determinação das partículas magnéticas .......................................... 23
3.5.12 Turbidez NTU (Nephelometric Turbidity Unit) ........................................................ 24
3.5.12.1 Métodos para determinação da turbidez NTU ........................................................ 24
3.6 Análises de álcool etílico (Anidro e Hidratado) ............................................................. 25
3.6.1 Acidez total .................................................................................................................. 25
3.6.1.1 Métodos para determinação da acidez total .............................................................. 25
3.6.2 Condutividade elétrica ................................................................................................. 25
3.6.2.1 Métodos para determinação da condutividade elétrica ............................................. 26
3.6.3 pH................................................................................................................................. 26
3.6.3.1 Métodos para determinação do pH ........................................................................... 26
3.6.4 Teor alcoólico no álcool .............................................................................................. 27
3.6.4.1 Métodos para determinação do teor alcoólico .......................................................... 27
3.7 Análises de águas de caldeiras ........................................................................................ 27
3.7.1 pH................................................................................................................................. 28
3.7.1.1 Métodos para determinação do pH ........................................................................... 28
3.7.2 Condutividade elétrica ................................................................................................. 28
3.7.2.1 Métodos para determinação da condutividade elétrica ............................................. 28
3.7.3 Sulfito........................................................................................................................... 28
3.7.3.1 Métodos para determinação do sulfito ...................................................................... 29
3.7.4 Sílica de alto teor ......................................................................................................... 29
3.7.4.1 Métodos para determinação da sílica de alto teor ..................................................... 29
3.7.5 Dureza .......................................................................................................................... 29
3.7.5.1 Métodos para determinação da dureza ...................................................................... 30
3.7.6 Ortofosfato ................................................................................................................... 30
3.7.6.1 Métodos para determinação de ortofosfato ............................................................... 30
3.7.7 Ferro Ferrozine ............................................................................................................ 30
3.7.7.1 Métodos para determinação de ferro ferrozine ......................................................... 31
3.8 Análises de águas de alimentação ................................................................................... 31
3.8.1 pH................................................................................................................................. 31

II
3.8.1.1 Métodos para determinação do pH ........................................................................... 32
3.8.2 Condutividade elétrica ................................................................................................. 32
3.8.2.1 Métodos para determinação da condutividade elétrica ............................................. 32
3.8.3 Dureza .......................................................................................................................... 32
3.8.3.1 Métodos para determinação da dureza ...................................................................... 33
3.8.4 Ferro Ferrozine ............................................................................................................ 33
3.8.4.1 Métodos para determinação de ferro ferrozine ......................................................... 33
3.8.5 Sílica de baixo teor ...................................................................................................... 34
3.8.5.1 Métodos para determinação da sílica de baixo teor .................................................. 34
Conclusão..........................................................................................................................35
Referências Bibliográficas...........................................................................................36

III
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Amostragem de cana com sonda oblíqua .................................................................... 4
Figura 2. Digestor de Bagaço. .................................................................................................... 5
Figura 3. Prensa para obtenção de amostra de caldo. ................................................................. 6
Figura 4. Peso de Bolo Úmido ................................................................................................... 6
Figura 5. Bagaço de cana de açúcar ........................................................................................... 8
Figura 6. Espectrofotômetro para leitura da cor do açúcar....................................................... 15
Figura 7. Sacarímetro para leitura da pol ................................................................................. 16
Figura 8. Refratomêtro para leitura de brix. ............................................................................. 17
Figura 9. pHmetro de bancada digital-Digimed. ...................................................................... 18
Figura 10. Balança determinadora de umidade. ....................................................................... 19

IV
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANP - Agência Nacional de Petróleo

AR - Açúcares Redutores

ART - Açúcares Redutores Totais

ATR - Açúcar Total Recuperável

Brix - Porcentagem, em peso de sólidos solúveis

NTU - Unidade de Turbidez Nefelométrica

PBU - Peso do Bolo Úmido

Pol - Polarização

pH - Potencial Hidrogeniônico

VHP - Polarização Muito Alta

V
1. Introdução

Foi realizado no período de 20 de janeiro de 2011 a 20 de junho de 2011, o estágio


obrigatório supervisionado na Usina Tropical Bioenergia S.A., sendo apresentadas as técnicas
e metodologias para se fazer análises físico-químicas, desde a obtenção da cana de açúcar até
os produtos resultantes dos processos industriais, sendo o açúcar e o álcool.

A cana de açúcar é matéria prima de grande flexibilidade, sendo possível produzir


açúcar e álcool de vários tipos. E da cana aproveita-se tudo: o bagaço hidrolisado, para
alimentação animal ou como fonte combustível para as caldeiras, para a geração de energia.
Dos resíduos, utilizam-se a vinhaça como fertilizante.

Do melaço, além do álcool usado como combustível, bebida, e na indústria química,


farmacêutica e de cosméticos, extrai-se levedura, mel, ácido cítrico, ácido lático e desenvolve-
se a chamada alcoolquímica, que corresponde às alternativas de transformação oferecidas pelo
álcool etílico ou etanol (ÚNICA, 2005).

Devido ao elevado teor de fibra, que a cana de açúcar apresenta, lhe confere total
independência em relação à energia externa, em termos energéticos, possuindo claras
vantagens competitivas na comparação com outras matérias primas. Para cogeração de
energia elétrica para a própria usina.

Cada tonelada de cana tem um potencial energético equivalente ao de 1,2 barril de


petróleo. Em média, 55%, da cana brasileira é transformada em álcool e 45%, em açúcar. A
cana de açúcar é plantada, no Brasil, no Centro-Sul e no Norte-Nordeste, o que permite dois
períodos de safra. Após seu plantio, sua colheita é realizada entre 1 a 1,5 anos para ser
processada pela primeira vez. A mesma cana produz até 5 safras, mas a cada ciclo devem ser
feitos investimentos significativos para manter a produtividade. Esses investimentos devem
ser feitos na área agrícola da usina, obtendo-se novas tecnologias e técnicas para que as
próximas safras sejam satisfatórias.

Por isso, são necessárias análises selecionadas para acompanhar a produtividade da


cana desde o seu plantio até chegar ao processo industrial, analisando se estão ocorrendo
falhas nos processos durante a sua transformação em produtos industrializados.
2. Caracterização da Empresa

A TROPICAL BIOENERGIA S.A. é o mais novo empreendimento constituído pelo


Grupo Maeda, um dos líderes na produção de algodão do país e há mais de trinta anos no
Estado de Goiás no cultivo de algodão e soja, além de Usinas de Beneficiamento de Algodão
e Fábrica de Óleo de Algodão, e pela Usina de Açúcar e Álcool MB Ltda, sociedade entre os
grupos Vale do Rosário, um dos maiores do país, e a Usina Santa Elisa, outra gigante do setor
sucroalcooleiro, com mais de 70 anos no setor.

A indústria irá se instalar no município de Edéia e irá produzir açúcar e álcool para os
mercados internos e externos, além de co-gerar energia elétrica.

A primeira etapa do empreendimento prevê moagem de 1,3 milhões de toneladas de


cana já no ano de 2008, e atingirá a capacidade de 2,4 milhões de toneladas de cana em 2010
(Fase 1). A empresa pretende atingir 4,8 milhões de toneladas de cana (Fase 2) e co-geração
de energia elétrica.

O Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, apresenta à comunidade, de forma


acessível e ilustrativa, os resultados dos estudos realizados durante a elaboração do Estudo de
Impacto Ambiental- EIA quando foi elaborado um levantamento amplo e sistemático sobre as
principais características da região do empreendimento, consolidado em um diagnóstico
ambiental.

Com base nas características do ambiente local apresentadas no diagnóstico ambiental


e nas atividades industriais e agrícolas, foram identificados e analisados os principais
impactos ambientais associados ao planejamento, instalação e operação do empreendimento.

Para os impactos ambientais significativos são apresentadas as medidas mitigadoras,


otimizadoras e compensatórias que serão adotadas através de programas de manejo e
monitoramento ambiental, bem como um conjunto de diretrizes ambientais que asseguram ao
futuro empreendimento um desempenho ambiental eficiente.

2
3. Atividades Realizadas

3.1 Análises no Processo de Recepção de Cana

A amostragem deve ser feita com sonda horizontal perfurando em três níveis,
ascendente e descendente em três furos consecutivos.

Utiliza-se atualmente o sistema de sonda oblíqua (Figura 1) que é mais indicado,


devido às limitações da sonda horizontal, onde se deve fazer apenas uma perfuração no centro
da carga ou duas perfurações na mesma posição.

A sonda oblíqua realiza a amostragem em dois níveis. A primeira pode chegar em


torno de 40% da carga, com amostra que varia entre um mínimo de 8 quilos e um máximo de
15 quilos. A segunda amostragem é realizada no mesmo furo, atingindo maior profundidade,
onde se obtém amostras com pesos semelhantes.

O processo é eficiente e proporciona segurança de resultados, já que a amostra é


recolhida e descarregada automaticamente em um duto específico, de onde será coletada para
passar por análises e demais procedimentos de laboratório que determinarão a sua qualidade.

Num mercado competitivo, como é o setor sucroalcooleiro, uma ferramenta ideal para
fazer a extração da amostra pode fazer a diferença nos resultados, onde a qualidade do
produto é a base para um bom desempenho econômico.

Suprindo assim a deficiência apresentada pelas sondas horizontais que ocasionavam


resultados pouco satisfatórios na perspectivas da análise. A utilização da sonda oblíqua vem
se consolidando principalmente pela garantia que oferece na exatidão da amostra recolhida. A
amostragem de cana de açúcar permite obter a informação do que está sendo colhido, do que
vai se obtiver da colheita e do rendimento da indústria.

3
Figura 1. Amostragem de cana com sonda oblíqua. Fonte: Revista Opiniões. Out/Dez/2005

Depois do descarregamento da sonda, faz se imediatamente a desfibragem e a


homogeneização realizada pela betoneira especial para PCTS.

“O tubo amostrador deve ser introduzido totalmente na carga e todo o seu conteúdo
deve ir para o desfibrador. O subamostrador deve ser ajustado para dar uma subamostra de
aproximadamente 250g. Sendo esta subamostra inteira colocada num recipiente de plástico”
(PAYNE, J. H., 1968).

Com a amostra já homogeneizada, analisa-se o brix, a pol e o peso do bolo úmido e


calcula-se o brix, pol e pureza da cana seguindo as normas do pagamento de cana pelo teor de
sacarose.

O CONSECANA-SP (Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool


do Estado de São Paulo) é uma associação formada por representantes das indústrias de
açúcar e álcool e dos plantadores de cana de açúcar, que tem como principal responsabilidade
zelar pelo relacionamento entre ambas as partes.

Para isso, o conselho criou um sistema de pagamento da cana de açúcar pelo teor de
sacarose, com critérios técnicos para avaliar a qualidade da cana de açúcar entregue pelos

4
plantadores às indústrias e para determinar o preço a ser pago ao produtor rural. O sistema
tem adoção voluntária.

Por esse sistema, o valor da cana de açúcar se baseia no chamado açúcar total
recuperável (ATR), que corresponde à quantidade de açúcar disponível na matéria prima
subtraída das perdas no processo industrial, e nos preços do açúcar e etanol vendidos pelas
usinas nos mercados interno e externo.

Para balanço de ART, são guardadas, aproximadamente, 2 Kg de cana desfibrada a


cada 4 horas para ser analisadas pelo digestor (Figura 2) e open-cell. Essas amostras deverão
ser conservadas em freezer, dentro de frasco bem fechado ou saco plástico bem grosso, para
que não tenha perda de umidade da amostra.

Figura 2. Digestor de Bagaço. Fonte: MORIEM. Data: 02/11/2011.

3.1.2 PBU da cana de açúcar

O PBU é resíduo fibroso resultante da extração do caldo de cana pela prensa (Figura
3). Com o caldo extraído pela prensa são feitos ensaios para a determinação do brix e da pol
do caldo. Os três resultados obtidos no laboratório, PBU, brix e pol, servem de base para a
apuração da qualidade da cana para fins de pagamento de cana.

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Figura 3. Prensa para obtenção de amostra de caldo. Fonte: Arquivo pessoal. Data: 10/11/2011.

3.1.2.1 Métodos para determinação do PBU

Pesou-se 500 g da amostra colocou-se no cesto da prensa, pegou-se um béquer de 600


mL na bica da prensa; prensou a amostra até que o caldo escoou-se totalmente; depois se
tarou a bacia na balança e pesou o bolo úmido que ficou no cesto, este peso é o PBU (Figura
4). E fez-se o cálculo: 0,08 x PBU + 0,8760; o peso deve estar abaixo de 130 g.

Figura 4. Peso de Bolo Úmido. Fonte: Sucroonline. Data: 08/11/2010

3.1.3 Brix da cana de açúcar

6
Brix refere-se ao total de conteúdo sólidos presentes no suco expresso em
porcentagem, incluindo açúcares e não açúcares. Pode ser medido no próprio campo no
cultivo de cana usando um refratômetro manual e no laboratório de matéria prima.

Uma escala estreita indica maturação da cana, enquanto uma diferença larga indica
que a cana não está ainda madura o suficiente. Por outro lado, se a porção inferior da cana
tiver um valor Brix inferior a superior, isto significa que a cana está madura demais e está
ocorrendo uma reversão de açúcar. Esta análise indica a quantidade sólidos solúveis, no caldo
de cana de açúcar, sendo utilizada para se descobrir se a cana está na hora de ser colhida.

O brix refratométrico é medido através do índice de refração sendo útil na


caracterização e identificação de líquidos ou para indicar a pureza destes líquidos.

Este índice é definido como sendo a razão entre a velocidade da luz no vácuo e na
substância analisada, ou seja, quando um feixe de luz se desloca em um meio homogêneo e
incide sobre a superfície de outro meio, este será refratado e mudará de direção em relação à
trajetória original. Sendo expressa a porcentagem em massa dos sólidos dissolvidos em uma
solução açucarada a 20ºC.

3.1.3.1 Métodos para determinação do Brix

A amostra coletada na prensa foi levada ao brix refratométrico, onde se fez a leitura da
quantidade de sólidos solúveis no caldo. Medido através do índice de refração sendo útil na
caracterização e identificação de líquidos ou para indicar a pureza destes líquidos.

Este índice é definido como sendo a razão entre a velocidade da luz no vácuo e na
substância analisada, ou seja, quando um feixe de luz se desloca em um meio homogêneo e
incide sobre a superfície de outro meio, este será refratado e mudará de direção em relação à
trajetória original. Sendo expressa a porcentagem em massa dos sólidos dissolvidos em uma
solução açucarada a 20ºC.

3.1.4 Pol da cana de açúcar

A pol ou porcentagem de sacarose no suco é o açúcar da cana presente no suco. Isto é


determinado usando um polarímetro, assim o porcentual de sacarose também é referido como
porcentual pol. Por razões práticas todo porcentual de pol e porcentual de sacarose são
sinônimos.

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A análise de pol indica a quantidade de sacarose na cana de açúcar. Se essa sacarose
pode ser colocada no processo industrial de fabricação de álcool e açúcar.

3.1.4.1 Métodos para determinação da pol

Pegou-se 200 mL do caldo prensado colocou-se octapol, bateu-se com um bastão de


vidro, filtrou-se usando funil e papel de filtro. Após a filtração levou-se ao sacarímetro
passando água ultra-pura para zerar, e, em seguida, passando a amostra em três porções e
anotou-se o valor.

3.2 Análises no bagaço final

As indústrias do setor sucroalcooleiro desenvolveram instalações próprias de geração


elétrica, através de pequenos aproveitamentos elétricos, óleo diesel, e depois da
indisponibilidade de energia elétrica e aos seus custos, adotaram-se sistemas de geração, em
processo de cogeração, ajustados às necessidades do processamento industrial da cana de
açúcar, utilizando o bagaço.

À medida que se faz a última extração do caldo, sai o bagaço final sendo encaminhado
para as caldeiras, sendo queimado, servindo como combustível, para a produção de energia
elétrica.

Coleta-se uma amostra do bagaço (Figura 5) para se determinar o brix, a pol, o AR e a


umidade.

Figura 5. Bagaço de cana de açúcar. Fonte: Agenda Sustentável. Data: 02/07/2009.

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3.2.1 AR do bagaço final

AR ou Açúcares Redutores é um termo empregado para designar a glicose e a frutose


por terem a propriedade de transferir elétrons para o cobre, na reação com Sulfato de Cobre,
modificando seu número de oxidação de +2 para +1.

Durante a maturação da cana de açúcar, à medida que o teor de sacarose se eleva, os


açúcares redutores decrescem de quase 2% para menos de 0,5%. Por esse motivo faz-se a
análise de AR no bagaço final. Se na análise for constatado um teor de AR, muito alto, isso é
uma indicação que não está se fazendo uma extração boa no processo.

3.2.1.1 Métodos para determinação do AR

Pipetou-se 20 mL do caldo para o balão volumétrico de 200 mL, adicionou-se 10 mL


da solução 1, adicionou-se 10mL da solução 2 e completou-se o volume com água ultra-pura
e agitou-se bem. Filtrou-se em papel de filtro qualitativo, desprezando os primeiros 20 mL,
numeraram-se nove tubos de ensaio e adicionaram-se em cada tubo as seguintes soluções:
Tubos 1, 2 e 3: 1 mL de água destilada (prova em branco); Tubos 4, 5 e 6; 1 mL do padrão;
Tubos 7, 8 e 9: 1 mL da amostra diluída do balão. Colocaram-se os tubos de ensaio no banho-
maria em ebulição e aqueceu até os tubos ficarem com a mesma temperatura (2 minutos).
Com auxílio de um dispencete adicionou-se um mL da solução Somogy sem tirá-lo da
ebulição e esperou-se 15 minutos. Esfriou-se em água corrente, adicionou-se em cada tubo de
ensaio um mL da solução Nelson e agitou-se, fez-se a leitura em espectrofotômetro a 535 nm;
Cálculo: AR=(La-Lb) / (Lp-Lb) x 1,10. Sendo: La= leitura da amostra; Lb= leitura do branco
e Lp= leitura do padrão.

3.2.1.2 Métodos para determinação do Brix e da Pol

Tirou-se o brix refratométrico com a amostra coletada num frasco de 200 mL, depois
se colocou octapol, filtrou-se e fez a leitura sacarimétrica.

3.2.2 Umidade do bagaço final

A umidade do bagaço final depende principalmente do desempenho da extração no


difusor, a composição do material que entra tem um efeito significativo. Isto é determinado
pela qualidade da cana entrando e pela extração dos precedentes.

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É feita essa análise para saber a quantidade de umidade resultante no bagaço final,
pois, esse bagaço é enviado e queimado nas caldeiras de co-geração de energia elétrica. Se ele
estiver muito úmido, não será utilizado na queima. “Para reduzir a umidade do bagaço, torna-
se necessário aumentar o teor de fibra do bagaço progressivamente ao longo da moenda”
(LAMUSSE, J.P., 1977, p. 103).

3.2.2.1 Métodos para determinação da Umidade

Tarou-se a balança semi-analítica com o cesto, pesou-se 50,0 g de cana previamente


desintegrada e homogeneizada; tarou-se a balança semi-analítica e pesou o cesto com a
amostra de cana e anotou-se o peso inicial. Ligou-se a estufa spensere deixou a amostra por
25 minutos a 110 ºC. Pesou-se o cesto e anotou-se o peso, colocou-se novamente o cesto na
estufa e deixou por 5 minutos, e anotou o peso. Se houver diferença entre os pesos, proceder
novamente até que o peso se torne constante; Cálculo: peso inicial – peso final x 2.

3.2.3 Índice de Preparo

No difusor existe o desfibrador que é formado por um rotor no qual é acoplado um


conjunto de martelos oscilantes que gira de forma a forçar a passagem da cana por uma
pequena abertura (1 cm) ao longo de uma placa desfibradora. A velocidade periférica dos
desfibradores, de 60 a 90 m/s, chega a fornecer índices de preparo de 80 a 92%. Este índice
seria uma relação entre o açúcar das células que foram rompidas pelo desfibrador e o açúcar
da cana.

“Ruptura das células (Índice de Preparo) abaixo de 94% resulta numa pol maior do
bagaço, devido à menor taxa de difusão do açúcar para fora das células” (PAYNE, J.H. 1968).
Após o deslocamento do caldo, o bagaço deve ser desaguado. Esta etapa, é o estágio final do
processo de extração, pois uma certa quantidade de pol nas células não abertas e no líquido
residual é recuperada e retorna ao difusor.

3.2.3.1 Métodos para determinação do Índice de Preparo

Tarou-se a balança semi-analítica com uma bacia plástica; pesou-se em cada bacia 500
g de cana desintegrada e homogeneizada, colocou-se as amostras em dois baldes, sendo uma
enviada ao Open-Cell e a outra amostra ao copo do Digestor. Adicionou-se 2000 mL de água
ultra-pura em cada amostra, pipetou-se 20 mL de solução de ácido clorídrico 1N e agitou-se.
Levou-se ao forno micro-ondas por aproximadamente 1 minuto (ou até que entre em ebulição)

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na potência máxima com o inibidor de corrosão, esfriou-se em água corrente, pipetou-se 20
mL de solução hidróxido de sódio 1N e titulou-se com hidróxido de sódio 0,1N até ficar
levemente rósea. Completou-se o volume do balão com água ultra-pura. Titulação prévia:
encheu-se a bureta com a amostra, com o aparelho desligado, potência de aquecimento no
mínimo, tampou-se de descarga aberta no último, alívio da caldeira na posição horizontal,
adicionou-se cinco mL da solução A e cinco mL da solução B. Colocou-se 20 mL de água
ultra-pura no bulbo do Redutec, ligou-se o Redutec, fechou-se a tampa de descarga e o
registro de alívio para baixo, na posição vertical. Ligou-se o determinador de açúcares
redutores, onde foi mudado para leitura em mV, esperou-se a fervura completa e aguardou-se
de 30 a 60 segundos. Começou-se a titulação com algumas gotas e aguardaram-se mais 30
segundos, repetindo este; titulou-se gota a gota até o ponto de disparo, ou seja, aceleração
crescente da leitura do mV; aguardou-se a estabilização da leitura mV e anotou-se o volume
gasto. Gotejaram-se três gotas e verificou se não ocorria novamente um disparo crescente da
leitura do mV; se disparou pingue mais 3 gotas se não disparar marque o resultado que estava
antes de pingar as 3 gotas. Ex.: 241, 241, 244, 247 (disparou pare de gotejar e espere
estabilizar) pingando 3 gotas.

Para a padronização, pipetou-se 25 mL da solução de açúcar invertido padrão e


transferiu-se para um balão volumétrico de 100 mL; completou-se o volume com água ultra-
pura e procedeu-se conforme titulação da amostra. Cálculo: %ART = ((12,5-0,025 X Fibra) /
densidade) x (Vp /Va).

Colocou-se o caldo filtrado no densímetro e fez-se a leitura do brix. Na leitura da Pol,


colocou-se o caldo em um béquer de 200 mL, adicionou-se aproximadamente 0,5 g de octapol
e agitou-se com auxilio de um bastão de vidro; filtrou-se em um papel de filtro qualitativo e
fez se a leitura sacarimétrica, enchendo o tubo do sacarímetro com três porções da solução.

3.3 Análises de Massas (A e B)

O cozimento é efetuado com pressão reduzida, a fim de evitar a caramelização do


açúcar e também a temperatura mais baixa para uma cristalização mais fácil. O xarope é
lentamente concentrado até que se atinja a condição de supersaturação, quando aparecem os
primeiros cristais de sacarose.

11
Nesta operação ainda tem-se uma mistura de cristais de sacarose e mel, conhecidos
como massa cozida. Nessa massa cozida de primeira ou massa A, falta a cristalização do
xarope, sendo os cristais ainda muito pequenos, requerendo proceder ao seu conhecimento.

A massa cozida A é iniciada com um pé de xarope. A pureza do xarope varia ao


longo do tempo, ficando na faixa de 80 a 90 (pureza pol/brix refratométrico). Para se
manter uma condição razoavelmente uniforme para o semeamento, convém
estabelecer uma pureza padrão para a carga de granagem, condição esta que possa
ser mantida a maior parte do tempo um valor razoável na maioria dos lugares é 85
(HONIG, P., 1959, p. 358-359).

Na massa cozida de segunda ou massa B, é utilizado para pé de cozimento o xarope


alimentando os cristais com mel pobre.

A pureza em que a massa cozida é feita depende da pureza do mel A e do refundido.


Com uma pureza ao redor de 65 e do refundido na faixa de 80 a 85, pureza da massa
B fica em torno de 75. Na maioria dos casos, o refundido constitui um pé
conveniente para a granagem (HONIG, P., 1959, p. 358-359).

A amostra de massas é coletada no descarregamento para os cristalizadores onde o


fluxo se torna uniforme. A cada, 4 horas depois de compor os cozimentos, analisa-se o brix e
pol das massas.

3.3.1 Métodos para determinação do Brix e da Pol

Pegou se 200 g da amostra (massas A ou B) e 300 g de água, dissolveu-se no agitador


magnético, com essa solução leu-se o brix, e depois separou- se 26 g da amostra diluída
colocou-se num balão de 200 mL completou-se com água, transferiu para um béquer e
adicionou-se octapol, filtrou-se e fez a leitura no sacarímetro.

3.4 Análises de Magma e Méis (Rico, Pobre e Final)

O mel rico, pobre e final é o licor mãe separado por centrifugação, denominado mel de
A, B, etc., de acordo com a massa de onde procedem. Aquele proveniente do último
cozimento recebe o nome de mel final.

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O magma é a mistura de açúcar com xarope, mel ou água, produzido por meios
mecânicos, que é utilizado como pé de cozimento.

O mel rico ainda contém alta concentração de açúcar passível de ser cristalizado. Por
essa razão retorna para o cozimento junto com o xarope, e o mel pobre é utilizado no
cozimento de uma segunda massa, denominada massa B ou magma, adicionado como pé de
cozimento para a massa A. O licor mãe obtido da centrifugação desse magma é denominado
mel final, que pode ser armazenado e enviado para a produção de etanol.

Esta sequencia pode ser repetida para produzir ainda a massa de terceira e de quarta
até a exaustão do mel. Entretanto, nos últimos anos, com a ênfase na produção de
álcool, as usinas estão operando apenas com duas massas, e o mel final é enviado às
destilarias onde é utilizado como substrato na fermentação alcoólica (IPT, 1990).

São feitas análises de brix e pol, nos méis rico, pobre e final a cada 4 horas, coletando
as amostras nas saídas das centrífugas para os tanques ou destilaria. No magma além dessas
duas análises, determina-se a cor, sendo coletado também, a cada, 4 horas na tubulação de
retorno.

3.4.1 Métodos para determinação do Brix e da Pol

Coletou-se 50 g da amostra e 50 g de água, dissolveu-se no agitador magnético e


depois leu o brix; pegou 26 g da amostra diluída colocou-se num balão de 200 mL completou-
se com água, transferiu-se para um béquer e adicionou-se octapol, filtrou-se e fez a leitura no
sacarímetro.

3.4.2 Métodos para determinação da acidez do mel final

Pegou se 4 g de mel colocou-se 50 g de água, fez-se a diluição no agitador magnético


acertou-se o pH para 8,50 com hidróxido de sódio 0,1 N. Sendo feito o cálculo : volume gasto
x 1,225 x fator da soda.

3.4.3 Métodos para determinação da cor do magma

Diluiu-se 25 g da amostra com 75 mL de água, fez-se a leitura do brix. Em seguida


pegou-se 100 e dividiu pelo valor do brix (Ex.: 100/22,30 = 4,48). Em seguida, pesou-se este
valor (ex: 4,48) sem tarar a balança, completou-se para 100 g de água, filtrou-se com

13
membrana de 8,0 micras acertou-se o pH até 7,0 com hidróxido de sódio 0,05 N, levou-se a
amostra até o espectrofotômetro (programa cor xarope e magma), zerou-se com água ultra-
pura e fez a leitura.

3.5 Análises de Açúcar

Com o cristal de açúcar formado e separado, o açúcar segue pelas esteiras até o
secador antes de ser armazenado. Esse açúcar é coletado a cada, 4 horas por um amostrador
continuo depois do secador, para se analisar: cor, pol, brix, pH, umidade, sulfito, cinzas,
pontos pretos, resíduos insolúveis, partículas magnéticas e turbidez NTU.

3.5.1 Cor

O item denominado cor, talvez o principal item de caracterização da qualidade do


açúcar, mede a maior ou menor capacidade de passagem da luz através de uma solução de
açúcar na concentração de 50%, em um comprimento de onda definido (420 nm).

Obtém-se a cor do açúcar através da leitura de transmitância de uma solução de


açúcar. Quanto maior a cor significa maior consumo de produtos descorantes, maiores perdas
e menores taxas de produção na refinaria.

A cor do açúcar é a soma da cor dos cristais e do mel, a maior parte da cor sendo
oriunda do mel. Para um açúcar com pol de 99,0, a composição é de cerca de 98,7%
de sólidos dos cristais e 1,3% dos sólidos do mel. O valor médio da cor do açúcar é
cerca de três vezes o da cor dos cristais, e modo que dois terços da cor provêm de
1,3% do material (LABORATORY, 1970, p. 169-170).

A análise da cor classifica o tipo de açúcar. Se a leitura do espectrofotômetro chegar


até 200 é um açúcar C2; até 300, C3 e acima de 300 é VHP.

É bem conhecido o impacto que um açúcar de maior cor traz para produtos acabados
que tem na sua cor ou transparência o diferencial de mercado, tais como: refrigerantes,
bebidas alcoólicas amargas, balas refrescantes, fármacos, sorvetes, entre outros.

Açúcares que são comercializados como matéria-prima para posterior re-


processamento, também mantêm uma relação direta entre cor e custos, com açúcares de
menor cor representando menores custos industriais.

3.5.1.1 Métodos para determinação da cor

14
Adicionou-se 50 g de açúcar no béquer, e 50 g de TEA; colocou-se o béquer com o
açúcar e a TEA, no agitador magnético, até completa diluição da solução. Essa solução passou
pelo conjunto de filtração a vácuo: onde se colocou primeiro o pré filtro e passou a solução
por ele, em seguida pela membrana de 0,45 micras.

Tirou-se o brix pelo refratômetro e depois se multiplicou o resultado pelo fator


0,989, (Ex.: 50,27x 0,989= 49,7). Anotou-se a concentração de sacarose correspondente. No
espectrofotômetro procuraram-se programas do usuário e dentro dele a curva de brix, que foi
497. Zerou-se o aparelho com TEA, pois foi com ela que se preparou a amostra. Retirou-se a
cubeta e colocou a amostra, a partir daí fez a leitura da cor do açúcar na lente 497 do aparelho
espectrofotômetro (Figura 6).

Figura 6. Espectrofotômetro para leitura da cor do açúcar. Fonte: Fluxo Tecnologia Ltda. Data: 10/11/2011.

3.5.2 Pol

A polarização do açúcar oficialmente expressa em ºZ (graus Zucker) define a


porcentagem de sacarose no açúcar, cujo valor para açúcar de consumo direto é sempre
superior a 99,7%.

Açúcares com teores de sacarose inferior a 99,5% são basicamente utilizados como
matéria prima para posterior refino e nunca são consumidos diretamente, exceto nos casos de
açúcar mascavo, rapadura etc.

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Determina-se a pol, através de um sacarímetro, onde serão apresentados os teores de
sacaroses aparente contida em uma solução açucarada. “A pol do açúcar é determinada pela
quantidade de mel ao redor dos cristais” (LABORATORY, 1970, p. 169-170).

3.5.2.1 Métodos para determinação da polarização

Tarou-se a balança analítica com uma cápsula de inox, sendo a mesma previamente
manuseada com auxilio de uma pinça. Pesou-se 52 g do açúcar em um balão volumétrico de
200 mL, adicionou-se 70 mL de água gelada no balão, enxaguando as paredes da cápsula e do
funil. Dissolveu-se completamente o açúcar com auxilio de um agitador magnético. Com o
auxílio de um termômetro verificou-se a temperatura estava a 20ºC, se estiver acima desta
temperatura deve se adicionar água gelada, para baixar ou se estiver abaixo se coloca água
natural.

Retirou-se o termômetro e adicionou água ultra-pura até o menisco do balão. Agitou-


se e com o auxílio de um béquer de vidro e de um funil, filtrou-se em papel de filtro
quantitativo dobrado em pregas, desprezando os primeiros 10 mL. Zerou-se o sacarímetro
(Figura 7) com água ultra-pura, verificou-se a temperatura da amostra estava a 20ºC e
realizou-se a leitura em quatro porções de 50 mL, anotou-se os valores e considerou-se o
resultado da última leitura.

Figura 7. Sacarímetro para leitura da pol. Fonte: ReoTerm Instrumentos Científicos. Data: 10/11/2011.

3.5.3 Brix refratométrico

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O brix refratométrico (Figura 8) é medido através do índice de refração sendo útil na
caracterização e identificação de líquidos ou para indicar a pureza destes líquidos.

Este índice é definido como sendo a razão entre a velocidade da luz no vácuo e na
substância analisada, ou seja, quando um feixe de luz se desloca em um meio homogêneo e
incide sobre a superfície de outro meio, este será refratado e mudará de direção em relação à
trajetória original. Sendo expressa a porcentagem em massa dos sólidos dissolvidos em uma
solução açucarada a 20ºC.

Figura 8. Refratomêtro para leitura de brix. Fonte: Produtos para laboratório. Data: 10/11/2011.

3.5.3.1 Métodos para determinação do brix

Adicionou-se 50 g de açúcar no béquer, e 50 g de TEA; colocou-se o béquer com o


açúcar e a TEA, no agitador magnético, até diluir a solução. Essa solução passou pelo
conjunto de filtração a vácuo: onde se colocou primeiro o pré filtro e passou a solução por ele,
em seguida pela membrana de 0,45 micras. Tirou-se o brix pelo refratômetro.

3.5.4 pH

O pH é o logaritmo negativo da concentração, em mol/L, doa íons H+ presentes numa


solução aquosa.

A maioria dos alimentos é ligeiramente ácida, uma vez que os produtos alcalinos têm,
em geral, sabor desagradável. Uma exceção é a clara de ovo cujo pH chega alcançar 9,2.

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A medida de pH em alimentos é importante para determinar a deterioração do
alimento, atividades enzimáticas, textura de geléias e gelatinas, estabilidade de corantes,
estado de maturação das frutas e escolha adequada de embalagens.

3.5.4.1 Métodos para determinação do pH

Tarou-se a balança semi-analítica com um béquer, onde se pesou 50 g de açúcar


previamente homogeneizado e acrescentou-se 50 g de água deionizada, preparou-se a solução
a 50º Brix, dissolvendo com auxílio de um agitador magnético, se fez a leitura num pHmetro
(Figura 9).

Figura 9. pHmetro de bancada digital-Digimed. Fonte: Pró-Análise. Data: 10/11/2011.

3.5.5 Umidade

O açúcar contém algum teor de água, chamado de umidade depois de passar pelo
processo de secagem específica. A análise de porcentagem de umidade é realizada no açúcar
para se descobrir se existem teores excessivos de umidade, tornando o açúcar sujeito a ataques
microbiológicos e a empedramento.

Existe água tanto na superfície dos cristais de açúcar quanto dentro dos cristais. A
superficial está relacionada com a quantidade da camada de mel e a umidade relativa
da atmosfera ao redor do açúcar. A água dentro dos cristais é governada pela
extensão das inclusões do licor mãe. Como a umidade tem capital importância na
conservação da qualidade do açúcar, em relação ao crescimento de microrganismos,
é a umidade superficial que é importante. Esta pode ser controlada na operação das
centrífugas, com a manutenção apropriada dos ciclos de lavagem e secagem
(LABORATORY, 1970, p. 169-170).

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3.5.5.1 Métodos para determinação da umidade

Pegou-se um pratinho de inox com uma pinça, adicionou-se 10 g de açúcar, colocou


dentro do aparelho de umidade (Figura 10), tampou e esperou 10 minutos a 85ºC.

No açúcar branco faz essa análise a 85ºC com duração de 10 minutos, a umidade deve
estar de 0 a 6%.

Enquanto que no VHP, a temperatura deve ser 75ºC, esperando 8,5 minutos, devendo
a umidade estar de 1 a 15%.

Figura 10. Balança determinadora de umidade. Fonte: SP Labor. Data: 10/11/2011.

3.5.6 Sulfito

O método de determinação do sulfito no açúcar baseia-se na quantidade de enxofre


presente no açúcar, por ser usado no processo de fabricação, para clarificação dos caldos.

O enxofre é um dos agentes de branqueamento do açúcar de mais baixo custo, razão


pela qual é ainda utilizado em vários países consumidores de açúcar branco direto (América
do Sul, Egito, Paquistão, Índia, entre outros).

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Alternativas técnicas existem para a produção de açúcar branco sem enxofre, porém
todas elas irão sem dúvida, elevar o custo do produto acabado.

A presença de elevados teores de SO2 no açúcar, era responsável pela oxidação interna
das embalagens metálicas e tampas de frascos de vidro.

Atualmente a principal preocupação ou tendência para a eliminação do enxofre no


açúcar está associada a possíveis efeitos alergênicos, sentidos por uma pequena porcentagem
de pessoas.

3.5.6.1 Métodos para determinação do sulfito

Tarou-se a balança com uma cápsula de inox e pesou se 40 g de açúcar previamente


homogeneizado. Transferiu se para um balão volumétrico de 100 mL com o auxilio e um
funil, onde se adicionou aproximadamente 70 mL de água ultra-pura, enxaguando as paredes
da cápsula de inox e do funil. Dissolveu se completamente o açúcar com o agitador
magnético, adicionado quatro mL de hidróxido de sódio 0,1 N e completou o volume do balão
com água ultra-pura, agitou e filtrou em papel de filtro quantitativo.

Pipetou- se 10 mL do filtrado para 03 tubos de ensaio; 10 mL de água ultra-pura para


03 tubos de ensaio (branco) e 10 mL do padrão, para 03 tubos de ensaio (padrão). Adicionou-
se nos tubos dois mL de solução de cloridrato de rosalina e dois mL de solução de
formaldeído 0,2 %. Agitou-se bem e deixou em repouso por 30 minutos, em seguida leu se no
espectrofotômetro a 560 nm.

Cálculo de sulfito: (La- Lb) / (Lp- Lb) x 2,5

Sendo: La= Leitura da amostra

Lb= Leitura do branco

Lp= Leitura do padrão

3.5.7 Cinzas Condutimétricas

As cinzas condutimétricas é o teor de sais solúveis ionizados presentes em uma


solução açucarada, medida em unidade de condutividade elétrica. Através da condutividade
elétrica determina-se o teor de cinzas no açúcar.

3.5.7.1 Métodos para determinação das cinzas condutimétricas

20
Tarou se a balança analítica com uma cápsula de inox, manuseada com auxílio de uma
pinça, e pesou 10.0000g mais 0,0003 g de açúcar previamente homogeneizado; transferiu se
para um balão volumétrico de 200 mL com o auxílio de um funil; adicionou se 50 mL de água
ultra-pura à 20 ºC, enxaguando as paredes da cápsula e do funil. Dissolveu se completamente
o açúcar com o auxílio da mesa agitadora, verificou se com o auxílio de um termômetro se a
temperatura estava a 20 ºC e adicionou se água ultra-pura até o menisco do balão. Lavou se a
célula do condutivímetro com três porções de água ultra-pura e, em seguida passou três
porções da amostra, colocou se a célula do condutivímetro na amostra esperou se estabilizar e
fez se a leitura do teor de cinzas. Sendo que não pode ultrapassar o valor de 0,150 teor de
cinzas.

3.5.8 Pontos Pretos

Os pontos pretos presentes no açúcar são partículas visíveis de coloração contrastantes


com a dos cristais de açúcar. Essas partículas podem ser provenientes de ferrugem e ou
limalha de ferro (metálica), bagacilho, caramelo, fuligem, etc. Sendo esse açúcar analisado
para a determinação da quantidade de pontos pretos no açúcar.

3.5.8.1 Métodos para determinação dos pontos pretos

Tarou- se a balança semi-analítica com um béquer de 250 mL pesou se 100 g de


açúcar previamente homogeneizado, transferiram-se para um funil de contagem fixado no
suporte com base de ferro; fixou-se uma folha de papel branco sobre a bandeja, regulou o
fluxo de descarga do açúcar no funil sobre a bandeja, e efetuou a contagem de pontos pretos
com o auxilio de um contador manual. O resultado foi expresso em número de pontos pretos
por 100 g de açúcar e em número inteiro. Sendo os pontos pretos tudo que não é cristal.

3.5.9 Granulometria

O controle da cristalização do açúcar define o tamanho médio do cristal e a sua


uniformidade, e pode-se dizer que poucos tipos de açúcar são produzidos com granulometria
controlada para atender a segmentos especiais do mercado.

O maior impacto da granulometria ocorre nas misturas sólidas (refrescos em pó),


coberturas em geral (bolos, biscoitos) e com menor influência quando o açúcar é utilizado na

21
forma dissolvida. Cristais menores dissolvem mais rapidamente, podendo acelerar o processo
ou facilitar a operação.

A não uniformidade do cristal reflete muitas vezes na calibração de sistemas


dosadores, levando à necessidade de maior frequência de reajustes. Como efeito adicional,
acrescenta-se que cristais de açúcar uniformes com arestas bem formadas e não arredondadas,
refletem mais a luz (como os diamantes), e causam a sensação visual de um açúcar mais
branco.

3.5.9.1 Métodos para determinação da granulometria

Foram selecionadas as peneiras segundo classificação da ABNT, sendo as peneiras de


números, 16, 20, 25, 30, 35, 40, 60, 80, 100 e o fundo coletor, pesou-se cada peneira e o
fundo coletor, anotando os valores correspondentes. Colocou se as peneiras em ordem
decrescente de abertura sobre o agitador de peneiras pesou-se 100 g e transferiu se para a
primeira peneira do conjunto e tampou-se.

O equipamento foi ligado para agitação pelo tempo de 5 minutos, na posição 8 do


reostato, em seguida, foram pesadas cada uma das peneiras contendo as frações retidas e
anotou se os valores.

Cálculo: % de retenção = (P2-P1),

Onde: P1 é o peso inicial de cada peneira e P2 o peso final das peneiras juntamente
com o açúcar retido na malha.

O resultado da soma de todas as peneiras tem que ser 100.

3.5.10 Resíduo insolúvel

Caracteriza-se resíduo insolúvel, partículas presentes no açúcar, retidas em uma


membrana de 8 µ e com seu teor expresso em mg.kg -1. São identificadas como: partículas
minúsculas de bagaço, sílica, sais minerais, gomas, partículas magnetizáveis, açúcar
carbonizado, etc.

A presença destas partículas no produto cria uma imagem de um produto acabado de


má qualidade ou até mesmo deteriorado. Estas partículas também contribuem parcialmente
para redução do ciclo de operação dos filtros.
22
3.5.10.1 Métodos para determinação dos resíduos insolúveis

Tarou-se a balança semi-analítica com o béquer de 400 mL, pesou-se 100 g de açúcar
previamente homogeneizado, acrescentou-se 200 g de água ultra-pura e dissolveu-se a
solução com o auxilio de um agitador magnético. Conectou-se o funil de Buchner ao
Kitassato e este na bomba a vácuo.

Colocou a membrana (para análise de insolúvel) no funil, umedeceu com água e ligou
a bomba a vácuo. Filtrou-se toda a amostra, lavando o béquer, com água ultra-pura. Retirou-
se o papel de filtro do funil com uma pinça e secou-se na estufa a 100ºC, por
aproximadamente 2 minutos. Comparou-se visualmente a intensidade de resíduos retidos no
papel de filtro, com a tabela escala de 1 a 10.

O resultado será expresso pelo número indicado na tabela com intensidade de


resíduos, coincidentes com o da amostra.

3.5.11 Partículas magnéticas

No açúcar são determinadas as partículas magnéticas, que são impurezas ferrosas


contidas no açúcar. Essas partículas são oriundas da colheita ou de algum equipamento que
esteja quebrado durante o processo de produção de açúcar.

Partículas magnetizáveis presentes no açúcar são provenientes das partes metálicas dos
equipamentos de processo, e representam aquelas partículas que escaparam dos sistemas de
separação magnética instalados nas usinas. Campos magnéticos de até 8.000 Gauss não têm
sido suficientemente eficientes para a completa eliminação destas partículas, na sua maioria
com dimensões inferiores a 1 mm.

O limite de detecção dos métodos analíticos disponíveis é da ordem de 0,5 ppm, o que,
em alguns casos, é insuficiente para garantir um controle de qualidade mais rigoroso.

O maior impacto da presença destas partículas ocorre em alimentos mastigáveis como


balas, caramelos, chocolates, podendo, em alguns casos, ser até mesmo responsáveis por uma
operação de recall.

3.5.11.1 Métodos para determinação das partículas magnéticas

Montou-se o separador magnético, onde foi colocado um papel em branco


sobre a placa metálica, e prendeu-o com as tiras metálicas. Tarou-se a balança semi-analítica
23
com um béquer de 1000 mL, pesou-se 500 g de açúcar previamente homogeneizado, tirou se
o peso inicial de uma cápsula de inox, escoou se vagarosamente o açúcar sobre o separador
magnético, espalhando-o por toda extensão da placa magnética. Removeu se eventuais cristais
de açúcar retidos no papel com auxilio de um pincel e retirou-se as tiras metálicas. Tirou-se o
papel da placa magnética e transferiu-se as partículas para uma cápsula de inox com peso
inicial conhecido. Pesou-se numa balança analítica e anotou-se o valor.

Cálculo PM (mg/Kg)= peso final – peso inicial/ 0,500 x 100

3.5.12 Turbidez NTU (Nephelometric Turbidity Unit)

É a unidade de medição de turbidez que indica a intensidade e da luz espalhada em um


ângulo de 90º da luz incidente (na faixa de 400-680nm). A turbidez é medida por Unidades
Nefélometricas de Turbidez - NTU, variando de 0,1 a 1000 NTU.

A partir de certo tamanho, o material em suspensão na água é chamado de turbidez


podendo ser desde partículas de areia, de restos de folhas em suspensão, até mesmo seres
vivos, como algas, protozoários, bactérias que além de turbidez e cor, podem conferir à água
gosto e odor.

3.5.12.1 Métodos para determinação da turbidez NTU

Tarou-se a balança semi-analítica com um béquer de 250 mL, pesou-se 65 g de


açúcar e adicionou-se 64 g de água ultra-pura. Dissolveu-se a solução com um agitador
magnético, sendo adicionado um mL de ácido tartárico 2,2%.

Deixou se a agitação por aproximadamente 2 minutos, preparou se o sistema


para filtração a vácuo (usando papel de filtro nº 6), adicionando se uma medida de celite (5g)
com água (20 mL) e formou-se uma camada de aproximadamente um mm de espessura.
Filtrou-se através de filtro de Buchner usando papel de filtro qualitativo, transferiu-se 25 mL
do filtrado para um erlenmeyer com tampa e adicionou se 35 mL de álcool hidratado, agitou-
se o erlenmeyer devidamente tampado até a formação de bolhas.

Deixou-se em repouso até o desaparecimento total das bolhas, sendo a amostra


transferida para a cubeta, introduzindo no compartimento do turbidímetro e esperou-se em
torno de 2 minutos ou até cessar a oscilação. Fez-se a leitura da turbidez no turbidímetro,
sendo o resultado expresso em NTU com números inteiros.
24
3.6 Análises de álcool etílico (Anidro e Hidratado)

Em um laboratório, são apresentadas as principais análises realizadas em álcool. A


massa específica e o teor alcoólico podendo ser obtidos por meio da densidade da amostra e
são indicativos da pureza do álcool. Indica os cuidados para medir o pH do álcool. Explica
como obter a acidez do álcool por titulação. E, outras análises como condutividade.

3.6.1 Acidez total

A acidez total é a combinação de acidez fixa com acidez volátil. A acidez fina
compreende a ácidos encontrados em certos alimentos, mais os produzidos durante a
fermentação. Já a acidez volátil consiste principalmente de ácido acético.

3.6.1.1 Métodos para determinação da acidez total

Transferiu-se 50 mL de água ultra-pura com uma proveta graduada, para um


erlenmeyer de 125 mL, acrescentou-se 3 gotas de fenolftaleína 0,5% e homogeneizou-se com
um agitador magnético. Neutralizou-se a solução, titulou-se com a solução de hidróxido de
sódio 0,02 mol/L, até a viragem de incolor para rosa- claro.

Com o auxílio de uma pipeta volumétrica, transferiu-se 50 mL da amostra de álcool


etílico, homogeneizando e mantendo a agitação.

Deve-se observar a coloração da solução, se ela persistir em um azul-claro, o álcool


apresenta alcalinidade positiva e o ensaio deve ser interrompido. Se a solução se tornar
incolor, titula-se com a solução de hidróxido de sódio 0,02 mol/L até a viragem do indicador
de incolor para rosa-claro.

Anotou-se o volume utilizado em mL, calculando em seguida: 60 x 1000 x


concentração da soda (ex.: 0,02) x fator (ex.: 0,9874) x volume gasto (ex.: 0,50) / 50. Onde:
60 é a massa molecular do ácido acético (CH3COOH) em g/mol.

3.6.2 Condutividade elétrica

A condutividade é um parâmetro estabelecido pela ANP cujo valor máximo que os


alcoóis podem apresentar é 500 uS/cm.

A condutividade está relacionada com o tipo de solução a qual as soluções que


apresentam apenas moléculas como partículas dispersas não conduzem corrente elétrica, pois
as moléculas são eletricamente neutras. Os alcoóis anidro e hidratado são considerados

25
soluções iônicas, por possuírem íons como partículas dispersas, conduzindo assim a corrente
elétrica.

A análise da condutividade é importante pois está ligada diretamente a agressividade


do combustível. Quanto maior for o valor da condutividade, maior será o desgaste das peças
internas do motor, como os bicos injetores, válvulas etc.

3.6.2.1 Métodos para determinação da condutividade elétrica

Lavou-se a célula condutimétrica de 3 a 4 vezes com a própria amostra, colocou-se a


amostra novamente no recipiente da célula, apertou-se a tecla entra, aguardou-se alguns
minutos até a estabilização. Fez-se a leitura condutimétrica e anotou-se o valor.

3.6.3 pH

A análise do pH (potencial hidogeniônico) é realizada no álcool anidro e hidratado.


Neste teste verifica-se se a amostra apresenta caráter ácido, básico ou neutro.

Quando a amostra apresentar pH menor que 7 ela é considerada ácida, e quanto menor
for o grau, de 6 para baixo na ordem decrescente, mais ácida ela será. Mas se a amostra
apresentar pH maior que 7 ela é considerada básica, e se o grau for maior, de 8 para cima na
ordem crescente, mais básica ela será.

O álcool etílico hidratado combustível tem que possuir uma faixa de pH entre 6 e 8
pela norma da ANP, dependendo da amostra ela pode apresentar-se um pouco ácido (grau 6),
neutro (grau 7), e levemente básico (grau 8). O álcool etílico anidro combustível não tem
restrição da ANP quanto ao pH.

Esta análise do pH, está relacionada com o grau de agressividade do combustível, com
o desgaste de peças, limpeza do motor, rendimento e outros itens. Pois, quanto mais ácido e
mais básico for, maiores serão os danos para a vida útil das peças e outros acessórios,
interferindo no rendimento do veículo.

3.6.3.1 Métodos para determinação do pH

Resfriou-se a amostra a ser testada até temperatura ambiente, limpou-se o eletrodo


com água ultra-pura, secou-o com toalha de papel absorvente. Colocou-se o eletrodo na
amostra até cobrir o bulbo de vidro e aguardou-se a estabilização, sendo feita a leitura de pH e
anotada em seguida.

26
3.6.4 Teor alcoólico no álcool

É utilizado para designar a quantidade de álcool presente em uma mistura


hidroalcoólica.

3.6.4.1 Métodos para determinação do teor alcoólico

Acoplou-se um balão volumétrico no final do condensador de modo que o ponteiro do


condensador adentrou-se de dois a três cm no gargalo do balão. Ao completar o balão,
desacoplou-o do condensador, desligou-se o destilador, abrindo a válvula de vácuo para o
descarte da amostra já deionizada.

Agitou-se a amostra, eliminando as bolhas pequenas que se formaram batendo


delicadamente com as pontas dos dedos no balão. Passou-se a amostra no densímetro digital e
esperou-se a estabilização. Anotou-se a densidade que apareceu no display.

3.7 Análises de águas de caldeiras

Uma operação bastante comum na indústria é a geração de vapor, normalmente


utilizado para a produção de trabalho mecânico em turbinas (vapor superaquecido) ou em
processos de aquecimento, nos quais se emprega o vapor saturado. Independentemente de sua
utilização, a qualidade do vapor nessas operações é fundamental, sendo dependente de um
correto dimensionamento das linhas de distribuição, purgadores, válvulas, acessórios e,
principalmente, de uma boa qualidade da água utilizada para gerar este vapor.

Um dos inimigos da geração de vapor são as incrustações originadas pelo aumento de


concentração de sais e outras substâncias dissolvida em água, uma vez que estes materiais não
saem junto com o vapor em condições normais de operação. Ao atingirem o ponto de
saturação, estas substâncias (principalmente sais de cálcio e magnésio -dureza - e sílica) se
precipitam, formando um agregado muito duro e aderente nas superfícies de troca térmica das
caldeiras. Como consequência, temos a diminuição da transferência de calor, aumento no
consumo de combustível e queda na produção de vapor, podendo até mesmo causar o
rompimento de tubulações devido ao superaquecimento.

Para a minimização dos problemas com incrustações, além do uso de água com boa
qualidade e um controle das descargas, pratica-se a dosagem de dispersantes de sais e íons
metálicos, principalmente cálcio e magnésio. A corrosão em sistemas de resfriamento é
normalmente combatida através da aplicação de inibidores de corrosão, responsáveis pelo

27
bloqueio das reações químicas que a promovem e/ou através da formação de filmes protetivos
sobre a superfície do metal.

3.7.1 pH

O pH, representa o equilíbrio entre íons H+ e íons OH, variando de 7 a 14, indica se
uma água é ácida (pH inferior a 7), neutra (pH igual a 7) ou alcalina (pH maior do que 7). O
pH da água depende de sua origem e características naturais, mas pode ser alterado pela
introdução de resíduos, pH baixo torna a água corrosiva e águas com pH elevado tendem a
formar incrustações nas tubulações.

3.7.1.1 Métodos para determinação do pH

Resfriou-se a amostra a ser testada até temperatura ambiente, limpou-se o eletrodo


com água ultra-pura, secou-o com toalha de papel absorvente. Colocou-se o eletrodo na
amostra até cobrir o bulbo de vidro e aguardou-se a estabilização, sendo feita a leitura de pH e
anotada em seguida.

3.7.2 Condutividade elétrica

A condutividade elétrica depende da quantidade de sais dissolvidos na água e é


aproximadamente proporcional à sua quantidade. Sua determinação permite obter uma
estimativa rápida do conteúdo de sólidos de uma amostra.

3.7.2.1 Métodos para determinação da condutividade elétrica

Em um béquer de 100 mL, coletou-se 80 mL da amostra, mergulhou-se a célula


eletrolítica do condutivímetro na amostra, esperou-se a estabilização por alguns, realizou-se a
leitura, em seguida enxaguou-se a célula eletrolítica com bastante água ultra-pura.

3.7.3 Sulfito

Sequestrantes de oxigênio são substâncias químicas que removem o oxigênio da água


de alimentação e da água de caldeira, inibindo desta forma o processo de corrosão.

Um sequestrante de oxigênio bastante utilizado no tratamento de sistemas de geração é


o sulfito de sódio. A dosagem de sulfito de sódio deve ser dimensionada de forma a
proporcionar um residual de sulfito na água de caldeira, de acordo com o controle

28
recomendado para o tratamento químico. Se a dosagem de sulfito de sódio for insuficiente, a
presença de oxigênio com alta concentração de sulfato acelera o processo corrosivo.

3.7.3.1 Métodos para determinação do sulfito

Mediu-se 50 mL da amostra em uma proveta volumétrica, transferiu-se para um


erlenmeyer de 250 mL. Adicionou-se um mL de ácido clorídrico 1:1 ou 50% e dois mL de
amido solúvel 2%, agitaram-se a amostra e titulou-se com a solução de iodeto iodato de
potássio 0,025 N até o aparecimento de uma coloração azul.

Anotou-se o volume gasto na titulação, fazendo-se o cálculo = volume gasto (mL) x


20. (Ex.: 1,6 x 20 = 32)

3.7.4 Sílica de alto teor

Sílica (SiO2) é o óxido de Silício, a sílica está presente como silicatos na maioria das
águas naturais, o teor de sílica na água deve ser determinado antes de seu uso em várias
aplicações industriais. Em sistemas de geração de vapor a Sílica deve ser rigidamente
controlada afim de evitar deposições nas superfícies metálicas, difíceis de serem removidas.

3.7.4.1 Métodos para determinação da sílica de alto teor

Pipetou-se 10 mL da amostra para um béquer de 100 mL, adicionaram-se no béquer


cinco mL de ácido clorídrico 2%, um mL de ácido oxálico 10%, cinco mL de molibdato de
amônia 10% e 10 mL de sulfito de sódio 17%.

Fizeram-se a leitura de absorbância das amostras, no espectrofotômetro em programas


do usuário nº 951. O aparelho no início das amostras é zerado com água ultra-pura.

3.7.5 Dureza

Os íons cálcio e magnésio formam complexos estáveis e solúveis em água com ácido
etilenodiaminotetraacético (EDTA). A soma da concentração destes íons é conhecida como
índice da dureza da água e é um dado muito importante na avaliação da qualidade da água. Os
cátions ferro, alumínio, cobre e zinco que estão associados aos íons cálcio e magnésio, são
geralmente mascarados ou precipitados antes da determinação.

A dureza da água é medida tradicionalmente como a capacidade que a água se


relaciona com o sabão, visto que uma água dura requer uma grande quantidade de sabão para
produzir espuma. Uma água de elevada dureza é prejudicial, quando esta é utilizada na

29
limpeza, resfriamento ou geração de vapor. Desta forma, existe a necessidade do controle
prévio, a fim de adotar as medidas de correções necessárias, conforme o uso a que se destina.

Também é importante considerar que as águas duras formam crostas em caldeiras de


vapor, ocasionando elevadas perdas de calor e podendo também provocar explosões.

3.7.5.1 Métodos para determinação da dureza

Pegou-se 50 mL da amostra e transferiu-se para um erlenmeyer de 125 mL, adicionou-


se 0,4 mL de solução sabão, tampou-se com uma rolha e agitou-se até formar espuma.

Se formar espuma a dureza é igual a zero, se não formar espuma é porque tem dureza.
Quando houver dureza, deve-se colocar de 0,1 mL em 0,1 mL, até formar espuma. Fez-se o
cálculo: volume gasto – 0,4 x 20.

3.7.6 Ortofosfato

Os sais de fosfatos são auxiliares valiosos no tratamento de água. Faz-se a


determinação com reagentes de molibdato de amônio e sua determinação se procede por teste
colorimétrico comparativo com escala padrão. A intensidade da cor é proporcional à
concentração do fosfato.

3.7.6.1 Métodos para determinação de ortofosfato

Com o auxílio de uma proveta, mediu-se 20 mL de água ultra-pura e transferiu-se para


um béquer de 100 mL, identificando como branco. Nas amostras foram adicionadas 19 mL de
água ultra-pura e um mL da água da amostra.

Adicionou-se cinco mL do reagente molibdato de sódio em cada béquer, incluindo o


branco. Homogeneizou-se e aguardou-se 10 minutos, em seguida fez a leitura em programas
do usuário nº 950.

3.7.7 Ferro Ferrozine

Quando o aço carbono é aquecido acima de 200ºC na presença de água ou vapor,


forma-se um filme de óxido de ferro (magnetita- Fe3O4) de alta aderência que tem boas
propriedades de preservação do material e por isto torna-se um protetor. Se esta camada for
destruída, o metal ficará exposto a um ataque corrosivo. A presença desses compostos
provoca esta destruição.

30
A principal substância destruidora desta camada é o oxigênio dissolvido na água que
reage com a magnetita formando o óxido férrico (Fe2O3) que é poroso e não protege o metal.
O oxigênio ataca estes locais, provocando a corrosão alveolar ou pites, que aparecem em geral
associados a frestas, depósitos ou incrustações.

O ferro pode ser arrastado do sistema de retorno e gerar depósitos que impedem a
transferência de calor, provocando o sobreaquecimento do metal.

3.7.7.1 Métodos para determinação de ferro ferrozine

Em um erlenmeyer de 250 mL, colocou-se 50 mL da amostra, levou-se na capela e


adicionou um mL de ácido nítrico, em seguida foi levada na chapa aquecedora por 15
minutos. Retirou-se da chapa e esperou-a resfriar, transferiu-se a amostra para um copo
descartável e foi levada ao pHmetro, e acertou-se o pH entre 3 e 5, com hidróxido de sódio 6
N.

Se o pH passar de 5 deve-se usar ácido nítrico 5% para baixar. Após transferir para
uma proveta de 50 mL, deve-se avolumar até 50 mL com água ultra-pura (se necessário).
Transferiu-se 25 mL para um copo descartável para a prova em branco e 25 mL para a
amostra.

Foi adicionada uma almofada de ferrozine apenas na amostra e aguardou-se 5 minutos,


no espectrofotômetro, em programas armazenados nº 260, zerou-se com o branco e em
seguida leu-se a amostra da caldeira.

3.8 Análises de águas de alimentação

A água para alimentação tem que obter uma tendência a dissolver uma série de
substâncias, tais como sais, óxidos/hidróxidos, diversos materiais e inclusive gases, motivo
pelo qual nunca é encontrada pura na natureza. Além das espécies dissolvidas, pode
apresentar material em suspensão, tais como argila, material orgânico, óleos, etc. A presença
de todas estas impurezas muitas vezes causa problemas no uso da água para geração de vapor,
podendo formar incrustações e/ou acelerar os processos corrosivos.

3.8.1 pH

É o símbolo para a grandeza físico-química 'potencial hidrogeniônico'. Essa grandeza


indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.

31
Matematicamente, o "p" equivale ao simétrico do logaritmo (cologaritmo) de base 10
da atividade dos íons a que se refere.

3.8.1.1 Métodos para determinação do pH

Resfriou-se a amostra a ser testada até temperatura ambiente, limpou-se o eletrodo


com água ultra-pura, secou-o com toalha de papel absorvente. Colocou-se o eletrodo na
amostra até cobrir o bulbo de vidro e aguardou-se a estabilização, sendo feita a leitura de pH e
anotada em seguida.

3.8.2 Condutividade elétrica

A condutividade elétrica da água é determinada pela presença de substâncias


dissolvidas que se dissociam em ânions e cátions e pela temperatura. As principais fontes dos
sais naturalmente contidos nas águas correntes e de origem antropogênica são: descargas
industriais de sais, consumo de sal em residências e no comércio, excreções de sais pelo
homem e por animais.

A condutância específica fornece uma boa indicação das modificações na composição


de uma água, especialmente na sua concentração mineral, mas não fornece nenhuma
indicação das quantidades relativas dos vários componentes. À medida que mais sólidos
dissolvidos são adicionados, a condutividade específica da água aumenta. Altos valores
podem indicar características corrosivas da água.

3.8.2.1 Métodos para determinação da condutividade elétrica

Em um béquer de 100 mL, coletou-se 80 mL da amostra, mergulhou-se a célula


eletrolítica do condutivímetro na amostra, esperou-se a estabilização por alguns, realizou-se a
leitura, em seguida enxaguou-se a célula eletrolítica com bastante água ultra-pura.

3.8.3 Dureza

A dureza resulta da presença, principalmente, de sais alcalinos terrosos (cálcio e


magnésio), ou de outros metais bivalentes, em menor intensidade, em teores elevados, causa
sabor desagradável e efeitos laxativos. Reduz a formação da espuma do sabão, aumentando o
seu consumo, provocando incrustações nas tubulações e caldeiras. Classificação das águas,
em termos de dureza (em CaC03 ):

Menor que 50 mg/1 CaC03 - água mole

32
Entre 50 e 150 mg/1 CaC03 - água com dureza moderada

Entre 150 e 300 mg/1 CaC03 - água dura

Maior que 300 mg/1 CaC03 - água muito dura

3.8.3.1 Métodos para determinação da dureza

Pegou-se 50 mL da amostra e transferiu-se para um erlenmeyer de 125 mL, adicionou-


se 0,4 mL de solução sabão, tampou-se com uma rolha e agitou-se até formar espuma.

Se formar espuma a dureza é igual a zero, se não formar espuma é porque tem dureza.
Quando houver dureza, deve-se colocar de 0,1 mL em 0,1 mL, até formar espuma. Fez-se o
cálculo: volume gasto – 0,4 x 20.

3.8.4 Ferro Ferrozine

O ferro, muitas vezes associado ao manganês, confere à água um sabor amargo


adstringente e coloração amarelada e turva, decorrente da precipitação do mesmo quando
oxidado. A forma mais comum que o ferro solúvel é encontrado em águas é como bicarbonato
ferroso Fe(HCO3)2. Está presente, nesta forma em águas subterrâneas profundas, limpas e
incolores, que em contato com o ar, oxida-se turvando e sedimenta na forma de um depósito
marrom- avermelhado.

3.8.4.1 Métodos para determinação de ferro ferrozine

Em um erlenmeyer de 250 mL, colocou-se 50 mL da amostra, levou-se na capela e


adicionou 1 mL de ácido nítrico, em seguida foi levada na chapa aquecedora por 15 minutos.
Retirou-se da chapa e esperou-a resfriar, transferiu-se a amostra para um copo descartável e
foi levada ao pHmetro, e acertou-se o pH entre 3 e 5, com hidróxido de sódio 6 N.

Se o pH passar de 5 deve-se usar ácido nítrico 5% para baixar. Após transferir para
uma proveta de 50 mL, deve-se avolumar até 50 mL com água ultra-pura (se necessário).
Transferiu-se 25 mL para um copo descartável para a prova em branco e 25 mL para a
amostra.

Foi adicionada uma almofada de ferrozine apenas na amostra e aguardou-se 5 minutos,


no espectrofotômetro, em programas armazenados nº 260, zerou-se com o branco e em
seguida leu-se a amostra da caldeira.

33
3.8.5 Sílica de baixo teor

A sílica (SiO2) é o óxido de Silício, e está presente como silicatos na maioria das
águas naturais, o teor de sílica na água deve ser determinado antes de seu uso em várias
aplicações industriais. Em sistemas de geração de vapor a sílica deve ser rigidamente
controlada afim de evitar deposições nas superfícies metálicas, difíceis de serem removidas.

3.8.5.1 Métodos para determinação da sílica de baixo teor

Pipetou-se 10 mL da amostra e 10 mL de água ultra-pura para o branco, colocados em


béquers separados, adicionou-se um mL do reagente molybdate 3 na amostra e no branco,
aguardou-se 4 minutos e após adicionou-se 1 saquinho de ácido cítrico na amostra e no
branco, aguardou-se 1 minuto, em seguida adicionou-se 1 saquinho de reagente amino ácido F
somente na amostra, aguardando mais 1 minuto. Primeiro zerou-se com o branco e após leu-
se a amostra, em espectrofotômetro, em programas armazenados nº 645 e anotou-se o
resultado expresso no visor do espectrofotômetro.

34
CONCLUSÃO

Após o período de estágio em um laboratório de análises químicas, pude perceber o


quanto é importante o fato de um estudante acrescentar o conhecimento prático ao teórico.
Esses conhecimentos que irão fazer a diferença, na minha vida profissional.

Durante o estágio, pude tirar minhas curiosidades sobre, a cana de açúcar, o álcool e o
açúcar produzido, e como eles são fabricados na prática.

O estágio me proporcionou a realização de algumas análises tais como pH,


condutividade, acidez e teor alcoólico do álcool. Entre outras que fiz durante o estágio na
área do açúcar e das águas que acabaram se tornando rotina.

Esse estágio me mostrou a importância, desta profissão no setor sucroenergético além


da responsabilidade do químico, dentro da própria indústria, tendo consciência do seu
papel envolvendo desde a execução do trabalho, até a troca de conhecimento.

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