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ANSELMO MOTA TREINAMENTO e DESENVOLVIMENTO

( Higiene e Segurança no Trabalho, Transporte e Içamento de Cargas, e Trânsito )


E-mail anselmomota@yahoo.com.br – fone (67) 99997-1207– Campo Grande/MS

SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMA DE TRABALHO AÉREO
DE LANÇA ARTICULADA
(Poder conduzido – Motor Elétrico)

Nome:______________________________________________________________________
ANSELMO MOTA TREINAMENTO e DESENVOLVIMENTO– Fone (67) 99997-1207

Créditos:
Manual de Segurança na Operação de Plataforma de Trabalho Aéreo
de Lança Articulada com motor elétrico. Elaborado e editorado por
Anselmo Antonio Peres Mota,3ª Edição Campo Grande/MS.2018.44p.
Todos os direitos reservados

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INTRODUÇÃO

Plataformas de trabalho aéreo diminuem os riscos nos canteiros de obra e


em serviços de manutenção em altura, ao substituir os andaimes e especificar
em documentação, os responsáveis por todos os procedimentos de
manutenção e operação.
Além de segurança, as plataformas aéreas oferecem produtividade e
economia. É preciso apenas de um pouco mais de um minuto para se chegar
com segurança a locais de trabalho de até 42 metros de altura utilizando as
plataformas aéreas; para esta mesma altura, leva-se cerca de dois dias de
trabalho com os andaimes. E mais: o próprio funcionário que realiza a tarefa
de manutenção opera as plataformas, evitando custos desnecessários. Já
com o andaimes são necessários pelo menos quatro montadores.
Vale destacar também, que as plataformas são auto propelidas e fáceis de
operar e manobrar, facilitando a aproximação ao local de trabalho com ampla
mobilização e rapidez. Com andaimes, a montagem é fixa e de difícil acesso a
todos os locais necessários para operação. Por outro lado, as plataformas são
robustas, adaptadas para uso em plantas industriais, com todos os itens de
segurança.
Torna-se importante ressaltar, que este treinamento é obrigatório por
legislação trabalhista (CLT), através da norma regulamentadora – NR nº 18 da
portaria nº 3214/78 MTE, com as alterações da portaria nº 15/07 - SIT, e
inclusão e alteração pela portaria nº 40/08 SIT, e tem como objetivo melhorar
a segurança operacional e reduzir o número de acidentes do trabalho.

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SUMÁRIO

Introdução.........................................................................................................03
Sumário ............................................................................................................04
Legislações (NR-18 portaria Nº 3214/78 MTE e portarias 15/07 e 40/08 SIT).05
Anexo IV da portaria nº 40/08 – SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) ....10
Requisitos mínimos de segurança....(anexo IV, item 2.1 à 2.3).......................10
Check-list da PTA....(anexo IV, item 3.3 e 3.4).................................................11
Normas para a movimentação com a PTA...(anexo IV, item 3.5 à 3.10)..........11
Inspeção do local de trabalho....(anexo IV, item 3.12)......................................12
Condições proibidas com a PTA....(anexo IV, item 3.12 à 3.17)......................12
Manutenção preventiva...(anexo IV, item 4.1 à 4.5).........................................13
Capacitação do operador de PTA...(anexo IV, item 5.1 à 5.4).........................14
Conceito e tipos de plataformas de trabalho aéreo .........................................16
Fontes de alimentação e especificações técnicas............................................17
Especificação técnica de uma PTA de lança articulada....................................19
Componentes da PTA de lança articulada.........................................................20
Comandos e Instrumentos da PTA.....................................................................21
A estabilidade da PTA de lança articulada.........................................................24
Operações em aclive, declive e inclinação lateral.............................................25
A Bateria elétrica................................................................................................24
Descarga/Carga e capacidade da bateria..........................................................25
Densidade nominal da bateria e medição da carga...........................................26
Temperatura de carga e a influência na vida útil da bateria..............................27
Regimes de carga da bateria.............................................................................28
Manutenção e cuidados com a bateria..............................................................33
Equipamentos de Proteção Individual................................................................36
Normas de segurança para a operação com a PTA..........................................38
Check-list obrigatório da PTA de lança articulada................................................42
Modelo de Folha de Check-List..........................................................................44

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

18.14.19 É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar não


projetado para este fim. (Alterado pelo artigo 2º da Portaria SIT n.º 15, de 03 de
julho de 2007).
18.15.57. As plataformas de trabalho aéreo devem atender ao disposto no
Anexo IV desta Norma Regulamentadora.” (Aprovada pela Portaria MTb/SSST n.º
4, de 04/04/1995, publicada no DOU de 07/07/95 e Incluído pelo Artigo 1º da
Portaria n.º 40/08 SIT).
18.15.46 As plataformas de trabalho com sistema de movimentação vertical em
pinhão e cremalheira e as plataformas hidráulicas devem observar as
especificações técnicas do fabricante quanto à montagem, operação,
manutenção, desmontagem e às inspeções periódicas, sob responsabilidade
técnica de profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201,
de 21 de janeiro de 2011)
18.15.47.1 Os manuais de orientação do fabricante, em língua portuguesa,
devem ficar à disposição no canteiro de obras ou frentes de trabalho. (Alterado
pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.47.2 A instalação, manutenção e inspeção periódica dessas plataformas
de trabalho devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob supervisão e
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado. (Inserido pela
Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
18.15.47.3 O equipamento somente deve ser operado por trabalhador
qualificado. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.47.4 Todos os trabalhadores usuários de plataformas devem receber
orientação quanto ao correto carregamento e posicionamento dos materiais na
plataforma. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.47.4.1 O responsável pela verificação diária das condições de uso do
equipamento deve receber manual de procedimentos para a rotina de
verificação diária. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.47.4.1.1 Os usuários devem receber treinamento para a operação dos
equipamentos. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.22.1 A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou
terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por
crachá. (Itens 5.1 e 5.2, do anexo IV da Portaria n.º 40/08 SIT).

5.1 - O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e
ser treinado no modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu
próprio local de trabalho.
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5.2 – A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido


pelo fabricante, abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança,
inspeção e operação, de forma compatível com o equipamento a ser utilizado e
com o ambiente esperado.
5.2.1 - A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado.
18.22.6 Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que
o operador estava habituado a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a
qualificá-lo à utilização dos mesmos. (Itens 5.1 e 5.2, do anexo IV da Portaria
40/08 SIT).
18.15.47.5 Todos os trabalhadores devem utilizar cinto de segurança tipo pára-
quedista ligado a um cabo guia fixado em estrutura independente do equipamento,
salvo situações especiais tecnicamente comprovadas por profissional legalmente
habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.47.6 O equipamento deve estar afastado das redes elétricas ou estas
estarem isoladas conforme as normas específicas da concessionária local.
(Inserido pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
18.15.47.11 A área sob a plataforma de trabalho deve ser devidamente
sinalizada e delimitada, sendo proibida a circulação de trabalhadores dentro
daquele espaço. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.47.12 A plataforma deve dispor de sistema de sinalização sonora
acionado automaticamente durante sua subida e descida. (Inserido pela Portaria
SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
18.15.47.13 A plataforma deve possuir no painel de comando botão de parada
de emergência. (Inserido pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
18.15.47.14 O equipamento deve ser dotado de dispositivos de segurança que
garantam o perfeito nivelamento da plataforma no ponto de trabalho, não
podendo exceder a inclinação máxima indicada pelo fabricante. (Inserido pela
Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
18.15.47.15 No percurso vertical da plataforma não pode haver interferências
que possam obstruir o seu livre deslocamento. (Alterado pela Portaria SIT n.º
201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.47.16 Em caso de pane elétrica o equipamento deve possui dispositivos
mecânicos de emergência que mantenham a plataforma parada permitindo o
alívio manual por parte do operador para descida segura da mesma até sua
base. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.22.9 As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à
inspeção e manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes,
dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração
e suspensão, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.

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18.22.11 As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em


documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas
corretivas adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que as
realizou. (Item 3.11.1, do anexo IV da Portaria n.º 40/08 SIT).

3.11.1, (do anexo IV da portaria nº 40/08 SIT) - Todas as situações de mau


funcionamento e os problemas identificados devem ser corrigidos antes de se
colocar o equipamento em funcionamento, devendo o fato ser analisado e
registrado em documento específico, de acordo com o item 18.22.11 da NR-18.

18.15.47.20 A utilização das plataformas sem ancoragem ou estroncamento


deve seguir rigorosamente as condições de cada modelo indicadas pelo
fabricante. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)

18.15.47.21 No caso de utilização de plataforma com chassi móvel, este deve


ficar devidamente nivelado, patolado ou travado no início de montagem das
torres verticais de sustentação da plataforma, permanecendo dessa forma
durante seu uso e desmontagem. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de
janeiro de 2011)

18.15.47.22 Os guarda-corpos, inclusive nas extensões telescópicas, devem


atender ao previsto no item 18.13.5 e observar as especificações do fabricante,
não sendo permitido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro
material flexível. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)

18.15.47.23 O equipamento, quando fora de serviço, deve ficar no nível da


base, desligado e protegido contra acionamento não autorizado. (Alterado pela
Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)

18.15.47.25 É proibido realizar qualquer trabalho sob intempéries ou outras


condições desfavoráveis que exponham a risco os trabalhadores. (Inserido
pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.47.26 É proibida a utilização das plataformas de trabalho para o


transporte de pessoas e materiais não vinculados aos serviços em execução.
(Inserido pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

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SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

PORTARIA N.º 15, DE 03 DE JULHO DE 2007


ANEXO – I (Incluído pela Portaria SIT n.º 15, de 03 de julho de 2007)
(DOU de 04/07/2007 – Seção I – págs. 124 e 125)

“Aprova o Anexo I e altera a redação do item 18.14.19 da Norma


Regulamentadora n.º 18”

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO e o DIRETOR DO


DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas
atribuições legais, tendo em vista o disposto no artigo 200 da Consolidação das
Leis do Trabalho e no artigo 2º da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978,
RESOLVEM:

Art. 1º - Aprovar o Anexo I – Plataformas de Trabalho Aéreo – da Norma


Regulamentadora nº18 (NR 18), com redação da Portaria n.º 4, de 04/04/1995,
nos termos do Anexo desta Portaria.

Art. 2º - O item 18.14.19 da NR 18 passa a vigorar com a seguinte redação:

18.14.19 É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar não


projetado para este fim.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA

Secretária de Inspeção do Trabalho

RINALDO MARINHO COSTA LIMA

Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

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MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

PORTARIA Nº 40, DE 07 DE MARÇO DE 2008

(DOU de 10/03/08)

Inclui o item 18.15.57 na Norma Regulamentadora n.º 18 e altera o artigo 1º da


Portaria MTE/SIT n.º 15/2007

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO e a DIRETORA DO


DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas
atribuições legais, tendo em vista o disposto no artigo 200 da Consolidação das
Leis do Trabalho e no artigo 2º da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978,
RESOLVEM:

Art. 1º Incluir o item 18.15.57 na Norma Regulamentadora n.º 18 (NR 18),


aprovada pela Portaria MTb/SSST n.º 4, de 04/04/1995, publicada no DOU de
07/07/95, com a seguinte redação:

“PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO

18.15.57. As plataformas de trabalho aéreo devem atender ao disposto no Anexo


IV desta Norma Regulamentadora.”

Art. 2º Retificar o artigo 1º da Portaria MTE/SIT n.º 15, de 03/07/07, publicada no


DOU de 04/07/07, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º - Aprovar o Anexo IV – Plataformas de Trabalho Aéreo – da Norma


Regulamentadora n.º 18 (NR 18), com redação da Portaria n.º 4, de 04/04/1995,
nos termos do Anexo desta Portaria.”

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA

Secretária de Inspeção do Trabalho

JÚNIA MARIA DE ALMEIDA BARRETO

Diretora do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho


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ANEXO IV – PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO


(Alterado pela Portaria SIT nº 40, de 7 de março de 2008)

1 Definição

1.1 Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA é o equipamento móvel, autopropelido ou


não, dotado de uma estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado em sua
base por haste metálica (lança) ou tesoura, capaz de erguer-se para atingir ponto ou
local de trabalho elevado.

2 Requisitos Mínimos de Segurança

2.1 A PTA deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto a aplicação,


operação, manutenção e inspeções periódicas.

2.2 O equipamento deve ser dotado de:


a) dispositivos de segurança que garantam seu perfeito nivelamento no ponto de
trabalho, conforme especificação do fabricante;
b) alça de apoio interno;
c) guarda-corpo que atenda às especificações do fabricante ou, na falta destas, ao
disposto no item 18.13.5 da NR- 18;

18.13.5 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em


sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:
a) Ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o
travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão
intermediário;
b) Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que
garanta o fechamento seguro da abertura.

d) painel de comando com botão de parada de emergência;


e) dispositivo de emergência que possibilite baixar o trabalhador e a plataforma até o
solo em caso de pane elétrica, hidráulica ou mecânica;
f) sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a descida.

2.2.1 É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível
em substituição ao guarda-corpo.

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2.3 A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos, por meio de:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs e tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) Dispositivo Diferencial Residual (DDR).

3 Operação

3.1 Os manuais de operação e manutenção da PTA devem ser redigidos em língua


portuguesa e estar à disposição no canteiro de obras ou frentes de trabalho.

3.2 É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação e supervisionar o


trabalho, a fim de garantir a operação segura da PTA.

3.3 Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na forma do item 5


deste Anexo, realizar a inspeção diária do local de trabalho no qual será utilizada a
PTA.

3.4 Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados inspeção
visual e teste funcional na PTA, verificando-se o perfeito ajuste e funcionamento dos
seguintes itens:
a) Controles de operação e de emergência;
b) Dispositivos de segurança do equipamento;
c) Dispositivos de proteção individual, incluindo proteção contra quedas;
d) Sistemas de ar, hidráulico e de combustível;
e) Painéis, cabos e chicotes elétricos;
f) Pneus e rodas;
g) Placas, sinais de aviso e de controle;
h) Estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura em geral;
i) Demais itens especificados pelo fabricante.

3.4.1 A inspeção visual deve contemplar a correta fixação de todas as peças.

3.4.2 É responsabilidade do usuário fornecer ao operador responsável o manual de


procedimentos para a rotina de verificação diária.

3.5 Antes e durante a movimentação da PTA, o operador deve manter:


a) visão clara do caminho a ser percorrido;
b) distância segura de obstáculos, depressões, rampas e outros fatores de risco,
conforme especificado em projeto ou ordem de serviço;
c) distância mínima de obstáculos aéreos, conforme especificado em projeto ou
ordem de serviço.

3.5.1 O operador deve limitar a velocidade de deslocamento da PTA, observando as


condições da superfície, o trânsito, a visibilidade, a existência de declives, a
localização da equipe e outros fatores de risco de acidente.

3.5.2 A PTA não pode ser deslocada em rampas com inclinações superiores à
especificada pelo fabricante.
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3.6 Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no local, devem ser
tomadas precauções especiais, especificadas em projeto ou ordem de serviço.

3.7 A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto que tenha por
finalidade lhe dar equilíbrio.

3.8 O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de acordo com o manual
do fabricante ou estar isolado conforme as normas específicas da concessionária de
energia local, obedecendo ao disposto na NR-10.

3.9 A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada, de forma a impedir a
circulação de trabalhadores.

3.10 A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões, trailers,
carros, veículos flutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros veículos, vias e
equipamentos similares, a menos que tenha sido projetada para este fim.

3.11 Antes da utilização da PTA, o operador deve certificar-se de que:


a) estabilizadores, eixos expansíveis ou outros meios de manter a estabilidade
estejam sendo utilizados conforme as recomendações do fabricante;
b) a carga e sua distribuição na estação de trabalho, ou sobre qualquer extensão da
plataforma, estejam em conformidade com a capacidade nominal determinada pelo
fabricante para a configuração específica;
c) todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem dispositivos
de proteção contra quedas e outros riscos.

3.11.1 Todas as situações de mau funcionamento e os problemas identificados devem


ser corrigidos antes de se colocar o equipamento em funcionamento, devendo o fato
ser analisado e registrado em documento específico, de acordo com o item 18.22.11
da NR-18.

18.22.11 As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em


documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas
corretivas adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que
as realizou.

3.12 Durante o uso da PTA, o operador deve verificar a área de operação do


equipamento, a fim de certificar-se de que:
a) a superfície de operação esteja de acordo com as condições especificadas pelo
fabricante e projeto;
b) os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a uma distância
adequada, de acordo com o projeto;
c) as distâncias para aproximação segura das linhas de força energizadas e seus
componentes sejam respeitadas, de acordo com o projeto;
d) inexistam condições climáticas que indiquem a paralisação das atividades;
e) estejam presentes no local somente as pessoas autorizadas;
f) não existam riscos adicionais de acidentes.

3.13 Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo


paraquedista ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico
previsto pelo fabricante.

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3.14 A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser
ultrapassada em nenhuma hipótese.

3.15 Qualquer alteração no funcionamento da PTA deve ser relatada e reparada


antes de se prosseguir com seu uso.

3.16 O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos nas
áreas adjacentes à PTA, antes de baixar a estação de trabalho.

3.17 Quando fora de serviço, a PTA deve permanecer recolhida em sua base,
desligada e protegida contra acionamento não autorizado.

3.18 As baterias devem ser recarregadas em área ventilada, onde não haja risco de
fogo ou explosão.

4 Manutenção

4.1 É responsabilidade do proprietário manter um programa de manutenção


preventiva de acordo com as recomendações do fabricante e com o ambiente de uso
do equipamento, contemplando, no mínimo:
a) verificação de:
a1. funções e controles de velocidade, descanso e limites de funcionamento;
a2. controles inferiores e superiores;
a3. rede e mecanismos de cabos;
a4. dispositivos de segurança e emergência;
a5. placas, sinais de aviso e controles;
b) ajuste e substituição de peças gastas ou danificadas;
c) lubrificação de partes móveis;
d) inspeção dos elementos do filtro, óleo hidráulico, óleo do motor e de refrigeração;
e) inspeção visual dos componentes estruturais e de outros componentes críticos, tais
como elementos de fixação e dispositivos de travamento.

4.1.1 O programa deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado.

4.2 A manutenção deve ser efetuada por pessoa com qualificação específica para a
marca e modelo do equipamento.

4.3 Os equipamentos que não forem utilizados por um período superior a três meses
devem ser submetidos à manutenção antes do retorno à operação.

4.4 Quando identificadas falhas que coloquem em risco a operação, a PTA deve ser
removida de serviço imediatamente até que o reparo necessário seja efetuado.

4.5 O proprietário da PTA deve conservar, por um período de cinco anos, a seguinte
documentação:
a) registros de manutenção, contendo:
a1. datas;
a2. deficiências encontradas;
a3. ação corretiva recomendada;
a4. identificação dos responsáveis;
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b) registros de todos os reparos realizados, contendo:


b1. a data em que foi realizado cada reparo;
b2. a descrição do trabalho realizado;
b3. identificação dos responsáveis pelo reparo;
b4. identificação dos responsáveis pela liberação para uso.

5 Capacitação

5.1 O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e ser
treinado no modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio local
de trabalho.

18.22.1 A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou


terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por
crachá.

5.2 A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo


fabricante, abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança, inspeção e
operação, de forma compatível com o equipamento a ser utilizado e com o ambiente
esperado.
5.2.1 A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado.
5.3 Cabe ao usuário:
a) capacitar sua equipe para a inspeção e a manutenção da PTA, de acordo com as
recomendações do fabricante;
b) conservar os registros dos operadores treinados em cada modelo de PTA por um
período de cinco anos;
c) orientar os trabalhadores quanto ao uso, carregamento e posicionamento dos
materiais na estação de trabalho da PTA.

5.4 O usuário deve impedir a operação da PTA por trabalhador não capacitado.

6 Disposições Finais

6.1 Este Anexo não se aplica às PTA para serviços em instalações elétricas
energizadas.

6.2 Os projetos, especificações técnicas e manuais de operação e serviço dos


equipamentos importados devem atender ao previsto nas normas técnicas vigentes
no país.

6.3. Cabe ao usuário determinar a classificação de perigo de qualquer atmosfera ou


localização de acordo com a norma ANSI/NFPA 505 e outras correlatas

6.3.1 Para operação em locais perigosos, o equipamento deve atender ao disposto na


norma ANSI/NFPA 505 e outras correlatas.

6.4 A PTA deve ser inspecionada e revisada segundo as exigências do fabricante


antes de cada entrega por venda, arrendamento ou locação.

6.5 As instruções de operação do fabricante e a capacitação requerida devem ser


fornecidas em cada entrega, seja por venda, arrendamento ou locação.

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6.6 Os fornecedores devem manter cópia dos manuais de operação e manutenção.
6.6.1 Os manuais de operação e manutenção são considerados parte integrante
do equipamento, devendo ser fornecidos em qualquer locação, arrendamento ou
venda e ser mantidos no local de uso do equipamento.
6.7 Os avisos contendo informações de segurança devem ser redigidos em língua
portuguesa.
6.8 É vedado:
a) o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou
distância sobre a PTA;
b) a utilização da PTA como guindaste;
c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham
trabalhadores a riscos;
d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações do
fabricante quanto a velocidade do ar, inclinação da plataforma em relação ao solo e
proximidade a redes de energia elétrica;
e) o uso da PTA para o transporte de trabalhadores e materiais não relacionados aos
serviços em execução.
GLOSSÁRIO
Autopropulsão - Capacidade de locomoção por meio de fonte de energia e motor
próprios.
Eixo expansível - Eixo provido de rodízios ou esteiras nas extremidades, que permitem
sua expansão, com o objetivo de proporcionar estabilidade a um equipamento ou veículo.
Estabilizador - Barra extensível dotada de mecanismo hidráulico, mecânico ou elétrico
fixado na estrutura de um equipamento para impedir sua inclinação ou tombamento.
Também conhecido por patola.
Botão de parada de emergência - Botão elétrico ou mecânico, localizado em ponto
estratégico, que permite interromper o funcionamento de um equipamento em situação de
perigo iminente.
Capacidade nominal de carga - Carga máxima admitida para a operação de um
equipamento.
Área de operação da PTA - Espaço que compreende a área onde está instalada a base
da PTA, incluindo os estabilizadores, acrescida da área sob a lança e a estação de
trabalho em todas as posições necessárias à operação.
Distância mínima - Distância de segurança necessária para evitar o contato de qualquer
parte de um equipamento com outras estruturas.
Nivelamento - Posicionamento de um equipamento em um plano horizontal.
Fornecedor de PTA - Aquele que desenvolve atividade de produção, montagem,
importação, distribuição ou comercialização de PTA.
Proprietário da PTA - Aquele que detém o direito de uso, gozo, fruição e disposição do
equipamento, por aquisição originária ou derivada.
Locador de PTA - Aquele que se obriga a ceder, por período determinado ou não, o uso e
gozo do equipamento, a outro, mediante retribuição.

Usuário da PTA - Aquele que detém a responsabilidade sobre a utilização do equipamento.


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PTA - PLATAFORMA DE TRABALHO AÉREO OU
MÁQUINA PLATAFORMA ELEVATÓRIA
É um equipamento móvel, autopropelido ou não, dotado de uma estação de trabalho
(cesto ou plataforma) e sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura,
capaz de erguer-se para atingir ponto ou local de trabalho elevado.
É utilizada para colocar os técnicos, com suas ferramentas e suprimentos, em posições
de trabalho elevadas.
1. TIPOS DE MÁQUINAS PLATAFORMA ELEVATÓRIA

a) Plataforma de Trabalho Aéreo com Tesoura de Elevação – é uma plataforma de


elevação aérea hidráulica /elétrica com autopropulsão, equipada com uma plataforma de
trabalho na ponta do mecanismo “Sizzor “(Tesoura) de elevação. É utilizada para colocar
os técnicos, com suas ferramentas e suprimentos, em posições de trabalho elevadas na
vertical.

b) Plataforma de Trabalho Aéreo com Lança Telescópica – é uma elevadora hidráulica


equipada com uma plataforma de trabalho sustentado em sua base por lanças hidráulicas
telescópicas, são ideais para trabalhos com inclinações diferentes, em locais
congestionados e que exigem alcance máximo na horizontal ou na vertical e capacidade
de carga na plataforma de até 454 kg. É utilizada para posicionar o pessoal com suas
ferramentas em posições acima do nível do solo na vertical e horizontal reta/inclinada.

c) Plataforma de Trabalho Aéreo Mastro de Elevação (duplo e singular/Unipessoal) –


é uma elevadora hidráulica/elétrica vertical que funciona com auto propulsor e é equipada
com uma plataforma de trabalho sustentado em sua base por mastros hidráulicos de
elevação. É utilizada para colocar os técnicos, com suas ferramentas e suprimentos, em
posições de trabalho elevadas na vertical.

d) Plataforma de Trabalho Aéreo com Lança Articulada – é uma elevadora


hidráulica/elétrica que funciona com autopropulsor e é equipada com uma plataforma de
trabalho. É utilizada para posicionar o pessoal com suas ferramentas em posições acima
do nível do solo em operação de movimento aéreo na variação de terreno acidentado e
pode ser usada para alcançar áreas de trabalho localizadas em posições acima e por
trás ou ao lado dos obstáculos garantindo sempre um posicionamento preciso.
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FONTES DE ALIMENTAÇÃO DA PTA


MOTORES A COMBUSTÃO
Motor Diesel Motor Gasolina/GLP

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M
INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Os números e letras do modelo da máquina já apresentam algumas informações. Ex:


450AJ – Altura 450 pés X (1 pé = 304,8mm) = 13,71m de extensão de lanças.
610S – Altura 610 pés X (1 pé = 304,8mm) = 18,59m de extensão de lanças.
800AJ – Altura 800 pés X (1 pé = 304,8mm) = 24,40m de extensão de lanças.
1200SJP – Altura 1200 pés X (1 pé = 304,8mm) = 36,58m de extensão de lanças.
2630ES - Altura 26,30 pés X (1 pé = 304,8mm) = 8,01m.

A – Lança Articulada;
S – Lança Telescópica;
J – Possui o JIB (lança do guindaste);
P – Com Patola;
ES – Elétrica com Mecanismo Scissor/Tesoura de Elevação.

ESPECIFÍCAÇÕES TÉCNICAS DA PTA DE LANÇA ARTICULADA

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SETAS INDICATIVAS DE SENTIDO DE DIREÇÃO DA PTA ARTICULADA

Seta Preta < Dianteira - Seta Branca > Traseira

COMPONENTES DA PTA DE LANÇA ARTICULADA

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COMANDOS E INSTRUMENTOS DA PTA DE LANÇA ARTICULADA

OS SIMBOLOS DO PAINEL INDICADOR DE COMANDO DA PLATAFORMA

POSTO DE COMANDO PRIMÁRIO DA PTA DE LANÇA ARTICULADA

O posto de comando primário da máquina encontra-se na plataforma ou estação


de trabalho.
À partir deste posto de comando, o operador pode determinar o sentido de
direção da máquina, elevar, baixar, rodar para a direita/esquerda e nivelar a
plataforma, girar o conjunto sobre o chassi em até 357º de modo não continuo para a
esquerda e para a direita da posição de armazenamento. Pode diminuir ou aumentar
a velocidade de deslocamento, buzinar e acender faróis para iluminação.

(PLATAFORMA OU ESTAÇÃO DE TRABALHO)

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FUNÇÃO DOS INTERRUPTORES DO POSTO DE COMANDO PRIMÁRIO

1. Indicador da velocidade de translação – A posição dianteira permite obter a


velocidade máxima, a posição posterior seleciona uma velocidade intermediária.

2. Desativação do nivelamento da plataforma – Permite ajustar o nivelamento da


plataforma.

3. Buzina – Permite emitir/cortar o som da buzina.

4. Botão de emergência – Permite a alimentação/corte do funcionamento dos botões de


comando.

5. Potência auxiliar – Ativa a bomba hidráulica auxiliar de acionamento elétrico. Destina-


se a proporcionar fluido suficiente, para em caso de falha da bomba principal, permitir a
operação de elevação de lança da torre, do telescópio da torre, de elevação da lança
principal, do telescópio da lança principal e da giratória.

6. Seleção de Combustível – Mover o interruptor para a posição gasolina/GLP. (instalado


apenas em máquina com motor multi-combustível).

7. Luzes – Comanda as luzes do painel do comando e os faróis dianteiros.


(se instalados na máquina).

8. Condução/Direção – O punho de comando da CONDUÇÃO destina-se a controlar o


sentido de marcha (para frente ou para trás), com velocidade variável do movimento. A
direção é controlada através de um interruptor de acionamento pelo polegar, situado no
topo do punho de comando.

9. Telescópio da lança – permite controlar a extensão e retração da lança principal.

10. Lança do guindaste articulada ou JIB– destina-se a comandar a elevação e


abaixamento da lança do guindaste/JIB.

11. Elevação da torre ou lança inferior – permite a elevação ou abaixamento da torre e


das lanças intermediárias.

12. Rotação da plataforma – Controla a rotação da plataforma (para esquerda ou para a


direita).

13. Velocidade de funcionamento – Permite controlar a velocidade das funções da lança


e da giratória. (Girar para a esquerda reduz a velocidade e girando para a direita
aumenta a velocidade. Para selecionar “lenta” girar totalmente para a esquerda até
ouvir um “clique”).

14. Elevação da lança principal/giratória – Para “elevar a lança”, empurrar o punho para
frente, para “descer a lança” puxar para trás. Para “rodar a direita” mover o punho para
a direita, para rodar a esquerda, mover para a esquerda.

NOTA: As funções de elevação da lança principal e da giratória podem ser executadas em


simultâneo, só que os movimentos serão mais lentos.

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PAINEL AVISADOR DO POSTO DE COMANDO PRIMÁRIO DA PTA

POSTO DE COMANDO INFERIOR DA PTA DE LANÇA ARTICULADA


A máquina dispõe ainda de um posto de comando inferior, que fica na base da
máquina, ou seja, no solo e cuja operação provoca a desativação do posto de
comando primário da plataforma.
Os comandos do posto inferior permitem a operação da elevação e abaixamento
da plataforma ou estação de trabalho, e devem ser utilizados em situação de
emergência para descer a estação de trabalho, em caso de impossibilidade de
comando pelo operador da plataforma.
E também, deve ser utilizado no momento de efetuar o check-list da máquina.
POSTO DE COMANDO INFERIOR

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A ESTABILIDADE DA PTA DE LANÇA ARTICULADA

A estabilidade da máquina baseia-se em duas condições, designadas como


estabilidade frontal e posterior.

Na figura abaixo a estabilidade frontal mínima da máquina:

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Nesta outra figura a estabilidade posterior mínima da máquina:

Para evitar a queda dianteira ou posterior, não sobrecarregar a máquina ou


operá-la sobre pisos não horizontais.

Não exceder a capacidade máxima da plataforma. Distribuir uniformemente as


cargas, ferramentas e pessoas no piso da plataforma.

OPERAÇÃO COM A PTA EM PISO COM INCLINAÇÃO


LONGITUDINAL (FRONTAL) OU LATERAL
Em pisos irregulares, instáveis e não horizontais, não conduzir a máquina com a
lança acima da horizontal.

Não se desloque com a plataforma elevada ou eleve a plataforma quando estiver


sobre superfícies desnivelada, inclinadas ou macias, incluindo caminhões, trailers, vagões
de trem, embarcações flutuantes, andaimes ou áreas similares.
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O deslocamento com a lança acima da horizontal ou estendida é restringido a


superfícies lisas, niveladas e sem obstruções.
Para se deslocar sobre superfícies inclinadas, a lança deve estar retraída, abaixo
da horizontal e centrada entre as rodas traseiras.
Não conduzir a máquina com a plataforma elevada em pisos com inclinação lateral
superior a indicada no manual do operador.
Certifique-se de que todos os pneus estejam em boas condições e pressão
adequada.
Não depender do alarme de inclinação da máquina, como uma indicação do
desnivelamento do chassi com relação ao piso.
Quando a luz que indica que o “chassi não está nivelado” estiver acessa, retraia e
abaixe a lança e desloque a máquina para uma superfície nivelada.
Não eleve a plataforma durante ventos fortes.

A BATERIA ELÉTRICA
Um acumulador elétrico é basicamente um dispositivo eletroquímico que converte
energia elétrica em energia química, armazenando-a nessa forma para restituí-la
novamente em energia elétrica quando em circuito fechado.

Estas baterias são chamadas de tracionarias, pois fornecem energia elétrica


(combustível) para a movimentação dos motores de tração e sistema hidráulico do
equipamento.
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1. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
É formado por placas positivas e negativas intercaladas e isoladas entre si, imersas
em solução eletrolítica de ácido sulfúrico (H2S04) com densidade de 1280 ± 10 g/dm 3
a 30ºC. (Gramas por decímetro cúbico).

As placas negativas contém chumbo esponjoso (Pb) e as placas positivas contém


dióxido de chumbo (PbO2).

Os elementos possuem polos com enxerto interno de cobre e suas interligações


em cabos flexíveis totalmente isolados, permitindo assim maior confiabilidade e um
maior aproveitamento em ampère/hora devido a pequena queda de tensão.
São projetadas para serem duráveis e confiáveis, com um mínimo de
manutenção.

Os elementos são montados em vasos de polipropileno injetado de alto impacto, o


sistema de selagem a quente tampa/vaso, garante a operação sem vazamento
durante a vida útil da bateria, este projeto elimina a utilização outrora do asfalto
(betume).

Utilizando placas isolantes nas laterais, elimina-se o problema de fuga de corrente


das baterias convencionais.

1.1 DESCARGA
Durante a descarga ocorrem as seguintes reações químicas:
PbO2 + Pb + 2 H2S04 => 2PbSO4 + 2H20
Observa-se que o ácido sulfúrico é, portanto, consumido na descarga, ficando
agregado quimicamente às placas, diminuindo a densidade do eletrólito. Explicando o
processo:
O ácido sulfúrico é dissociado durante a descarga em "2H+" e "SO4". O "H+" passa
na direção da corrente para a placa positiva, e combina com o oxigênio do PbO 2",
formando água "H20".
O "SO4" reage com o "Pb" liberado da placa positiva e também com o "Pb" da placa
negativa, formando "PbSO4" em ambas as placas durante a descarga. Quando as
placas estiverem saturadas de sulfato de chumbo "PbSO 4" não fluirá mais corrente
entre elas e a descarga estará terminada.
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1.2 CARGA
Na operação de carga ou recarga, ocorre a reação inversa, ou seja:
2 PbSO4 + 2H20 => PbO2 + Pb + 2H2S04
Regenera-se portanto, o ácido sulfúrico do eletrólito, o dióxido de chumbo na
positiva e o chumbo esponjoso na negativa.

Os gases hidrogênio e oxigênio são desprendidos das placas negativas e positivas,


respectivamente, sendo mais acentuado no final da carga, quando a bateria já atingiu
a tensão de 2,35 v.p.e. Após 2,33v.p.e. a liberação de gases é maior, fazendo com
que o eletrólito borbulhe, recebendo o nome de gaseificação.

Isto é resultado da decomposição da água por excesso de corrente não utilizada


para decompor o sulfato das placas.
A gaseificação tem o efeito de homogenizar o eletrólito, que tem o ácido com
densidade maior embaixo e menor nos níveis superiores dos elementos.

2. CAPACIDADE DA BATERIA (AMPÉRE-HORA –Ah)

Ampère-Hora (Ah), é o valor da corrente de consumo, multiplicado pelo número de


horas em utilização. A capacidade padrão utilizada no Brasil é em regime de 8 horas
(C8). Assim uma bateria de capacidade nominal C8 igual a 760Ah/8h ao fornecer uma
corrente de 95A, atingirá a tensão mínima de 1,70 volts por elemento (v.p.e) ao final

de 8 horas. Esta mesma bateria tem capacidade em C5 (5h) igual a 675Ah/5h


significando que fornecerá uma corrente de 135A até a tensão mínima de 1,70 v.p.e.
em 5h.

A capacidade plena é atingida ao longo dos 10 primeiros ciclos, permanecendo


constante por centenas de ciclos.

Nos catálogos de baterias Tracionaria são apresentadas as capacidades nos


regimes de 8h (C8) e 5h (C5).

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3. DENSIDADE
A densidade nominal da bateria é dada na condição de plenamente carregada e
com seu eletrólito no nível máximo. A densidade nominal das baterias SATURNIA é
1280 ± 10 g/dm à 30ºC.
A leitura de densidade é a forma mais confiável de se conhecer o estado de carga
que se encontra a bateria, pois a densidade do eletrólito varia de acordo com o estado
de carga da bateria.

Exemplos de como realizar a leitura da densidade e temperatura.

Se a bateria estiver plenamente carregada o valor da densidade será de 1280 ± 10


g/dm3 à 30ºC (a medição de temperatura é indispensável), se a bateria estiver com
meia carga, o valor da densidade será em torno de 1200 g/dm 3 à 30ºC, sendo que a
tensão em circuito aberto tende, em qualquer um dos casos, a estar próximo de 2,00
v.p.e.
A densidade da bateria descarregada varia por tamanho, volume de solução e tipo
de elemento, fixando em torno de 1140 g/dm 3 à 30ºC, isto significa que a mesma
deverá ser recarregada, quando atingir este valor.

Para determinar a densidade utilize o densímetro, com escala expandida e divisão


de 5 em 5 pontos, com posição correta do flutuador, e mantenha os olhos no nível da
leitura.

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4. TEMPERATURA
A temperatura nominal da bateria é 30ºC, e a máxima temperatura que a bateria
pode atingir é 45ºC.
A bateria, é um dispositivo eletroquímico, estando seu desempenho diretamente
relacionado a temperatura de operação. A temperatura pode influenciar tanto no
rendimento como na vida útil da bateria. Seu melhor rendimento é alcançado
operando a temperaturas de 15ºC à 35ºC.
Durante a carga, normalmente observa-se um aumento de temperatura, este
entretanto, nunca deve ultrapassar 45ºC para evitar danos irreversíveis à bateria.
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DURANTE A CARGA NA VIDA PROJETADA DE
UMA BATERIA ELÉTRICA - “EQUAÇÃO DE ARRHENIUS”
PORCENTAGEM DA VIDA NORMAL DA BATERIA (100% a 25ºC)

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
25 30 35 40 45 50 55 60
TEMPERATURA ( °C )

5. CARGA
A carga é a operação mais importante para manutenção perfeita da bateria. É no
regime de carga que a bateria após ter sido utilizada recupera sua condição inicial, ou
seja, a bateria deve ser plenamente recarregada dentro das suas condições nominais.
Existem vários regimes de carga, onde podemos citar:
- Carga com Corrente Constante IU (manual)
- Carga Especial S (manual)
- Carga com Tensão Constante UI (automática)
- Carga de Equalização UI (manual/automática)
- Carga em dois Estágios IUI (automática)
- Carga com Agitação de eletrólito

5.1- Carga-Manual – Corrente Constante (IU)

A carga com corrente constante e carga especial, são cargas realizadas com
acompanhamento de um operador, pois existe uma elevação de temperatura
significativa que pode atingir níveis superiores ao máximo permitido (45ºC).
Assim é necessário que o operador controle a corrente, ou até mesmo desligue o
carregador, para manter o nível de temperatura abaixo da máxima.

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5.2 - Carga Automática (IU)

A carga com tensão constante é a recomendada por ser mais confiável, nesta
injeta-se maior corrente no início da carga (quando a bateria está descarregada) e
mantém-se uma corrente mínima no final da carga, diminuindo a gaseificação e a
elevação da temperatura.

Esta carga recebe o nome de Tensão Constante/Corrente (UI) pois o carregador é


pré ajustado para valores específicos de tensão final (2,40 v.p.e.) e corrente inicial
limitada entre 15% e 20% da capacidade em regime de 8h (C8), sendo que pela
diferença de potencial entre a tensão da bateria (crescente durante a carga) e a
tensão ajustada no carregador, a corrente diminui gradativamente conforme diminui
tal diferença. A corrente final pode chegar a valores entre 1,5% e 2% da nominal C8.

5.3 - Carga em dois Estágios (IUI)

Existe ainda outro tipo de carga associado a este princípio, que é uma carga dividida
em dois estágios. No primeiro estágio com corrente de 20% de C8 e tensão limitada
em 2,37 v.p.e., quando a tensão da bateria atinge este valor o carregador comuta
automaticamente para o segundo estágio onde a corrente passa para 4% a 5% de
C8, e a tensão crescente até 2,60 v.p.e. O tempo total neste tipo de carga é de
aproximadamente 8 horas.

O tempo real de carga depende do tempo de descarga que a bateria foi


submetida, ou seja, uma bateria que descarregou apenas 50% da sua capacidade
terá um tempo de carga menor do que uma que tenha ido a uma profundidade de
descarga de 80%.

5.4 – Carga com Agitação de Eletrólito

A carga com Agitação de Eletrólito pelo processo “air lift” é a carga mais
econômica, pois desde o inicio da carga o eletrólito entra em homogeneização.

Quando a bateria é conectada ao carregador, paralelamente se conecta a mangueira


de entrada de AR da bateria ao dispositivo de agitação de eletrólito do carregador,
assim o eletrólito será mantido sempre em agitação no interior do elemento,
equalizando rapidamente sua densidade, sem necessidade de sobrecargas na bateria
sem geração excessiva de gases, menor consumo de energia, vida mais longa.

Interligados em série, os elementos, são conectados a uma bomba especifica para


cada tipo de bateria, no Retificador/Carregador, através de uma mangueira de engate
rápido permitindo que a densidade atinja o valor nominal de carga em menor tempo,
impedindo também que a temperatura da bateria atinja a valores críticos.

Essa carga permite uma redução de até 20 % no consumo de energia.

Estes tipos de carga são chamados "Cargas Automáticas", pois não


requerem o acompanhamento de um operador, já que a elevação da temperatura
será mínima.
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Atenção deve ser dada às conexões de ar e água, a fim de não se inverter as


mangueiras, portanto observe que a entrada de ar é o engate AZUL e deve ser
conectado antes de iniciar-se a carga, já o VERDE é a entrada de água e deve ser
conectado somente quando for necessária a reposição de água e ao final da carga.
SISTEMA DE AGITAÇÃO DO ELETRÓLITO - Engate rápido AZUL – entrada
de AR.
SISTEMA DE ENCHIMENTO AUTOMÁTICO - Engate rápido VERDE – entrada
de ÁGUA.

5.5 –Carga de Equalização UI (manual/automática)

A Carga de Equalização é utilizada para corrigir os valores de densidade e


tensão, ajustando-os para os valores nominais específicos. É considerada uma carga
manual pois necessita de acompanhamento do operador para não permitir que a
temperatura da bateria ultrapasse os 45ºC.

A carga de equalização consiste em um prolongamento da última etapa de carga,


por um período de 3 horas com acompanhamento e registro dos valores de tensão,
densidade e temperatura.

6. RECOMENDAÇÕES PARA EFEITO DE MANUTENÇÃO

6.1 - Acessórios básicos de manutenção

Para manutenção da bateria é necessário ter os seguintes acessórios:


-Voltímetro escala de dois dígitos p/verificação da tensão total (V.T.) e por elemento
(v.p.e.).
-Densímetro com escala de 1.100 g/dm3 a 1.300 g/dm3 devidamente graduados para
determinação da densidade do eletrólito.
-Termômetro à álcool com escala de 0-60ºC.
-Reservatório plástico para água destilada/deionizada.
-Jarra e funil plástico p/adição de água destilada ou deionizada.

6.2 - Controle de Carga

A bateria é considerada plenamente carregada quando a densidade de seus


elementos atingir 1280 ± 10 g/dm3 à 30ºC, com valores repetidos por 3 leituras
consecutivas entrepassadas de 30 minutos. Como tal operação é difícil de ser
aplicada durante o turno normal de operação, sugerimos adotar acompanhamento em
um elemento piloto e uma vez por semana em todos os elementos.
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6.3 - Carregadores

O carregador deve estar regulado para manter a bateria sempre carregada. Os


valores nominais de carga são:
Tensão de saída: 2,4 v.p.e.
Corrente Inicial de 15 a 20% da Capacidade nominal em 8h. (C8) 324Ah : 8 horas
– 15 a 20 % de 324 = o carregador deve partir de 48 a 64 A
Corrente Final: 2% à 5% da Capacidade nominal em 8h. (C8)
Tensão Final até 2,7 v.p.e.

É necessário verificar as condições de funcionamento do carregador periodicamente,


pois estando desajustado reduz a vida útil da bateria.

6.4 - Repouso após a carga

A bateria após terminar o regime de carga deve ficar em repouso no mínimo 4 h


para que haja homogeneização do eletrólito, evitando assim, que a temperatura tenha
uma evolução contínua durante a operação de carga e descarga.

6.5 - Temperatura

A máxima temperatura que a bateria pode atingir é 45°C, não devendo ser
ultrapassada, se uma bateria estiver com valores superiores a este durante o regime
de carga, deve-se desligar o carregador e esperar que a temperatura diminua para
35° C.

6.6 - Adição de água destilada ou deionizada

Durante o processo de carga a bateria libera através da eletrólise da água, gás


hidrogênio e oxigênio. Portanto durante o regime de carga a bateria perde apenas
água, diminuindo o nível do eletrólito, devendo ser completado apenas com água
destilada ou deionizada.
A adição de água destilada para acerto de nível ou densidade do eletrólito,
quando utilizar o sistema de rolhas flip top ou aquamatic, deve ser feita com o
carregador ligado à bateria, após ter atingido no mínimo 90% de carga (nunca no
início da carga, ou sem a bateria estar ligada no carregador).

6.7 - Adição de solução ácida

Nunca deve-se adicionar ácido sulfúrico às baterias. Se houver casos de


derramamento, completar o nível da solução dos elementos com água destilada ou
deionizada, e contatar imediatamente o serviço de Assistência Técnica SATURNIA.

6.8 - Controle de Operação

O tempo de operação da bateria deve ser tomado pelo "Período de Operação", ou


seja, pelo turno de trabalho. A carga da bateria só deve ser realizada ao final deste
turno (normalmente o turno corresponde a 6 ou 8 horas), mesmo que a bateria tenha
sido usada apenas 2 horas.

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A bateria nunca deve ser armazenada descarregada, pois isto pode causar danos
permanentes nas placas, levando à perda da mesma. Em resumo, recomendamos
iniciar a recarga da bateria no máximo 2 horas após findo o período de operação.

6.9 - Registro Periódico [Ficha de Controle]

Deve-se manter uma ficha de controle para cada bateria, registrando


semanalmente, no início da carga e no início da descarga (antes da bateria entrar em
operação), a hora, a densidade e temperatura do elemento piloto (defina um elemento
central da bateria como sendo "elemento piloto"), além do nº do retificador onde foi
carregada e o nº da máquina em que entrou em operação.

Mensalmente e após a realização de carga de equalização deve-se anotar a


temperatura do elemento piloto, densidade e tensão de todos os elementos. Para
facilitar a elaboração da ficha de controle apresentamos em anexo modelos de
registros semanal e mensal.

6.10 - Sub-Carga

Durante a descarga a bateria transforma quimicamente o material ativo em sulfato


de chumbo, que deve ser novamente transformado em material ativo, quando a carga
não ocorre, o sulfato de chumbo cristaliza-se na placa impossibilitando sua
transformação novamente em material ativo, o que significa perda de capacidade e
consequentemente perda de rendimento.

Quando a bateria, sem ter completado a carga é retirada para operação, suas placas
ainda contém sulfato agravado pela nova descarga que formará mais sulfato,
causando rendimento e aquecimento rápido e elevado durante a carga subsequente.
A bateria só deve entrar em operação quando estiver plenamente carregada.

6.11 – Sobrecargas

Da mesma forma que a bateria não pode sofrer cargas incompletas, não deve
receber sobrecarga (mais carga que o necessário). Isto aumenta excessivamente os
valores de temperatura e gaseificação e causa o envelhecimento precoce da bateria
reduzindo drasticamente sua vida útil.

6.12 - Densidade Alta

A bateria não deve operar com densidade superior ao seu valor nominal
-se verificar se os indicadores de
nível estão corretos e aplicar uma carga de equalização para correção da densidade.

6.13 - Limpeza Externa

As partes externas da bateria devem ser mantidas isentas de sujeiras, elementos


estranhos, eletrólito (ácido sulfúrico) e umidade.

Para limpeza externa, usar um pano úmido em solução de bicarbonato de sódio,


diluído a 10% e efetuar de modo a retirar poeira etc.
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Nunca lave a bateria sob nenhuma hipótese.

Em caso de acidente com derramamento de eletrólito sobre a bateria deve-se


aplicar uma solução de bicarbonato de sódio diluído a 10% em água. A remoção da
água deve ser realizada com pano seco e exclusivo para limpeza da bateria (atenção:
toda esta operação deve ser realizada com a bateria com as válvulas fechadas, sem
retira-las).

Nota: Exceção feita em caso de acidente, nunca lave sua bateria, garanta que
permaneça sempre seca internamente, umidade pode provocar fuga de corrente,
assim como corrosão precoce da caixa de aço.

6.14 - Tensão Mínima de Operação

Durante o uso da bateria na máquina não permitir que esta atinja


valores de tensão abaixo de 1,70 v.p.e. e densidade menor que 1.140 g/dm3.

6.15 – Retoques na Pintura

Não utilizar tintas comuns para retoque ou conservação da bateria, pois a


pintura é especial, caso necessite fazer serviços desse tipo consulte o fabricante.

6.16 – Armazenamento

A bateria pode ficar armazenada por um período de até 90 dias, estando


plenamente carregada. Decorrido este período a bateria deve receber uma carga de
equalização, podendo ser armazenada por um período igual ao primeiro. Este
armazenamento subseqüente deve ser de no máximo 6 meses.

Temperatura ideal de armazenamento: 25ºC em local coberto e ventilado.


Temperaturas mais elevadas que a informada, ocasiona uma auto descarga mais
rápida, necessitando assim de uma recarga em menor espaço de tempo, como
referenciado acima.

7. MANUTENÇÃO

Principais Recomendações para Manutenção da Bateria

1. Evite descarregar a bateria abaixo de 1,70 Volts/Elemento,

2. Nunca adicione eletrólito aos elementos;

3. Nunca adicione aditivos a bateria;

4. Nunca lave a bateria, limpe-a com um pano úmido;

5. Para evitar correntes de fuga mantenha a bateria sempre limpa e seca;

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6. Evite chama ou faíscas nas proximidades da bateria;

7. Nunca deixe ferramentas ou objetos metálicos sobre a bateria, estas podem


causar curtos circuitos, com correntes elevadíssimas.

8. Verifique periodicamente os cabos da bateria e os cabos do retificador. Durante a


carga curto circuitos por cabos desencapados ou expostos podem provocar faíscas,
as quais podem provocar explosões, causando danos ao operador e/ou à bateria.

9. Utilize sempre, óculos de segurança, luvas e avental de P.V.C. para manusear


e/ou efetuar leituras da bateria em carga.

10. Baterias possuem solução de ácido sulfúrico, em caso de contato com a pele, lave
a região afetada com água em abundância.

11. No caso de queda de solução nos olhos, lave com água em abundância e procure
socorro médico imediatamente.

12. Utilize sempre, óculos de segurança, luvas e avental de P.V.C. para manusear
e/ou efetuar leituras da bateria em carga.

EPI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

1. Capacete de segurança com jugular


Constituído de um casco de polietileno e com uma suspensão interna,
conhecida como carneira, que tem a função de amenizar o impacto de
pancada com objetos no casco.
O capacete vem com um item adicional, a jugular que se trata de uma
fita que ao se passar por baixo do queixo evita que o capacete caia, no
caso da pessoa inclinar-se bruscamente.

2. Luvas de segurança
específica para proteção das mãos;

3. Cinto de Segurança tipo paraquedista


3.1 A legislação obriga para todo e qualquer trabalho executado acima
de 2 (dois) metros de altura onde haja risco de queda, o uso do cinto
de segurança.

3.2. A capacidade máxima de peso para a utilização do cinto de


segurança é de 100 quilos, conforme determinado no item 5.5.1 da
NBR 11370. Não sendo permitido o uso de cintos de segurança
modelo abdominal.

3.3. O ponto de engate do cinto deve ser feito na plataforma no suporte destinado a ele, o
qual deve resistir a um peso de aproximadamente 2450 kg, conforme norma.
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3.4. Sempre antes do uso, o cinto e o talabarte devem passar por inspeção. Verifique
a presença de sinais de desgaste ou danos que possam comprometer a sua
segurança.

3.5. Modo de colocação e ajuste: Segure o seu cinto pela cintura, de modo que as
fitas das pernas estejam voltadas para baixo e a parte do peitoral esteja voltada para
cima. Vista o cinto de modo que a meia argola frontal da cintura (em que pode ser
fixado o talabarte) esteja voltado para frente. As fivelas das pernas devem estar
voltadas para fora. Coloque as pernas e erga o cinto até que a parte da cintura esteja
na altura correta. Nenhuma fita pode estar cruzada ou torcida. Ajuste as fivelas das
pernas e da cintura. Em seguida vista a parte superior (peitoral) do cinto, passando
uma fita de cada lado do pescoço.
A extremidade do peitoral deve ser unida à parte da cintura por meio do mosquetão
que deverá estar conectado diretamente na fita onde está a meia argola de ancoragem
frontal, depois ajuste a fivela peitoral do cinto.

3.6. Verifique também se as extremidades das cintas reguláveis dos cintos estão
presas ao corpo e demais partes do cinto de modo que não fiquem expostas e
enrosque em partes móveis ou fixas da própria plataforma.

3.7. Fique atento para os cantos vivos que possam danificar os cabos de segurança do
cinto e do talabarte.

3.8. Manutenção: O cinto de segurança pode ser lavado com água morna e sabão
neutro sempre que isso for necessário. A secagem deve ser natural e na sombra. Não
seque na máquina e nem exponha ao sol para evitar os raios ultravioleta.

3.9. Armazenagem e guarda: Guarde seu equipamento em local seco, limpo e fora do
alcance do sol. Não guarde seu equipamento perto de fontes de calor. Não exponha
seu equipamento a materiais corrosivos e/ou químicos como líquido de baterias,
ácidos, hidrocarbonetos, etc. As partes do equipamento em fita devem ser protegidas
de objetos pontiagudos ou cortantes. Este equipamento tem prazo de validade, que
varia conforme o seu uso.

4. Talabarte: Dispositivo para sustentar o trabalhador e limitar sua queda.

Fixação:

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NORMAS DE SEGURANÇA PARA A OPERAÇÃO COM A P.T.A.


1 Somente pessoal qualificado, (após ter recebido o treinamento prático e também o
treinamento de segurança na operação), bem como estar familiarizado com a PTA que
irá usar, deve ter permissão para operar a plataforma elevatória e deverão portar crachá
de identificação.

2 Antes de operar o equipamento, faça a inspeção de segurança diária da plataforma,


conforme determinação da legislação trabalhista “No início de cada turno, realize sempre
a inspeção pré-operação e os testes funcionais na PTA”.

3 O operador responsável pela verificação diária das condições do equipamento deve


receber a folha de check-list com as instruções para a rotina de verificação diária.

4 Os manuais de orientação do fabricante, em língua portuguesa, devem estar à


disposição na caixa instalada na estação de trabalho do equipamento.

5 O operador deve respeitar as informações contidas no manual de operação do


fabricante quanto ao correto carregamento e posicionamento dos materiais na
plataforma.

6 O operador tem a responsabilidade e autoridade para parar a máquina em caso de


anomalia ou situação de insegurança que possam vir a causar acidente.

7 É obrigatório o uso de cinto modelo paraquedista, fixado com mosquetão no talabarte,


não sendo permitido o uso de cintos de segurança modelo abdominal.

8 Quando estiver executando serviço com a PTA, o cinto de segurança deve estar
afixado na gaiola da plataforma, e não em outra estrutura fora dela.

9 Usar Capacete de segurança com suspensão flexível e fita jugular regulável de ajustes
para o diâmetro da cabeça.

10 Ao executar qualquer serviço sobre a plataforma, use luvas de segurança específica


para proteção das mãos.

11 Sempre realize a avaliação de riscos do canteiro de obras antes de movimentar a PTA


até o local de trabalho.

12 O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado e
sinalizada impedindo a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço. Nunca
exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante.

13 Antes de movimentar a plataforma, certifique-se que a porta de entrada esteja


devidamente travada.

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14 Durante o deslocamento da plataforma somente é permitida uma pessoa dentro da


estação de trabalho. Sempre virada de frente (seta preta) para a direção do
deslocamento da máquina.

15 O operador deve limitar a velocidade de deslocamento da PTA, observando as


condições da superfície, o trânsito, a visibilidade, a existência de declives, a localização
da equipe e outros fatores de risco de acidente.

16 As plataformas elevatórias devem dispor de dispositivos de segurança que garantam


o perfeito nivelamento no ponto de trabalho, que não pode exceder a inclinação máxima
indicada pelo fabricante.

17 O local e posicionamento devem ser firme, plano e isento de buracos e saliências.


Nunca opere a máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode
tombar.

18 Não conduzir a máquina em pisos com inclinação longitudinal ou lateral superior a


indicada no manual do operador.

19 A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto que tenha por
finalidade lhe dar equilíbrio.

20 Não amarre a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarre fios, cabos ou
itens similares à plataforma.

21 As plataformas elevatórias devem dispor de sistema de sinalização sonora acionado


automaticamente durante sua subida e descida.

22 As plataformas elevatórias devem dispor de botão de parada de emergência nos


painéis de comando e inferior.

23 Em caso de pane elétrica, os equipamentos devem ser dotados de dispositivos


mecânicos de emergência que mantenham a plataforma parada permitindo o alívio
manual por parte do operador, para descida segura da mesma até sua base.

24 No percurso vertical das plataformas não pode haver interferências que possam
obstruir seu livre deslocamento.

25 As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais.


26 Nunca posicione escadas, degraus, tábuas ou itens similares sobre a plataforma para
ganhar mais altura.

27 Mantenha os calçados e a área da plataforma sem sujidades, óleo, graxa e outras


substâncias escorregadias.

28 Em área descoberta, a plataforma não deve ser usada para trabalho no caso de
chuvas.

29 Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja se posicionar com suas
ferramentas e materiais.
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30 Nunca caminhe pela lança para chegar ou sair da plataforma.

31 Não projete o corpo para fora do guarda-corpo da plataforma.

32 Não eleve a plataforma enquanto estiver em movimento.

33 Não abaixe a plataforma antes de recolher inteiramente a extensão da mesma.

34 Nunca içar materiais com a talha ou roldana fixas na plataforma.

35 Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante.

36 Nunca subir no guarda-corpo, nem na barra intermediária, nem mesmo em cima do


rodapé da plataforma, manter os pés sempre no piso da plataforma.

37 É proibido arremessar qualquer tipo de material para o solo;

38 Qualquer alteração no funcionamento da PTA deve ser relatada e reparada antes de


se prosseguir com seu uso.

39 Sempre coloque um vigia e use a buzina quando dirigir em área onde a visão seja
obstruída.

40 Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação de


carga, a exemplo de pórtico, talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas
que evitem colisões. Assegure-se de que os operadores das outras máquinas
suspensas ou no solo estejam cientes da presença da plataforma elevada.

41 O operador deve afastar-se de rampas, obstáculos aéreos e áreas com quaisquer


tipos de desnível. Caso a superfície seja somente irregular ou tenha leves declives,
deve-se operar o equipamento devagar.

42 Não realizar trabalhos em plataformas quando a velocidade do vento exceder 50 km/h.

43 A manutenção e inspeção periódica das plataformas de trabalho devem ser feitas por
trabalhador capacitado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional
legalmente habilitado.

44 Na hora de abaixar a plataforma, é importante verificar se não há


máquinas ou pessoas por perto.

45 Na hora de abaixar a plataforma, é importante verificar se não há


pessoas por baixo.

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46 Esteja atento a riscos de esmagamento ao segurar o trilho de proteção


da plataforma.

47 Todas as pessoas na plataforma devem usar capacete de segurança


para trabalho em altura.

48 Limite a velocidade de operação de acordo com as condições da


superfície, do congestionamento e da inclinação do solo, da localização
de pessoas e de quaisquer outros fatores que possam provocar colisão.

49

50 Mantenha um afastamento de pelo menos 3 metros entre


qualquer parte da máquina a uma rede ou dispositivo elétrico submetido a alta tensão,
existe o risco de indução magnética.
Risco de eletrocussão
Não há necessidade da máquina encostar nos cabos
elétricos energizados para você levar choque elétrico,
dependendo da distância de proximidade da máquina com os
cabos, a circulação da corrente elétrica pelo cabo, cria em sua
volta, um campo magnético que poderá induzir a circulação de
uma corrente elétrica na estrutura da máquina.

Manter uma distância mínima de cabos elétricos energizados, conforme tabela abaixo:
Tensão elétrica Distância mínima de aproximação

0 a 50 KV 03 metros
50 a 200 KV 05 metros
200 a 350 KV 06 metros
350 a 500 KV 08 metros
OBS: considerar sempre os movimentos de proximidade da máquina e as
oscilações dos cabos elétricos, inclusive as provocadas pelo vento.

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VERIFICAÇÕES DIÁRIAS (CHECK LIST)

TANQUE DO ÓLEO TANQUE DO ÓLEO


HIDRÁULICO DIESEL

Nível de óleo do motor.

Com a Máquina nivelada, verificar o nível de óleo do motor, que deverá estar entre as
marcas superiores e inferiores da vareta de nível.

Nível de óleo do sistema hidráulico.

Com o equipamento nivelado, verifique o nível correto, o qual deverá estar na marca
superior do visor.

Pneus.
Verifique as condições gerais dos pneus, os parafusos de fixação das rodas, confira a
pressão, corrigindo-a se necessário.

Painéis de comando inferior e superior da PTA.

Verifique as condições gerais dos botões de controles de operação e de emergência,


luzes e sinal sonoro de alerta de subida e descida.

Estação de trabalho da PTA.

Verifique as condições gerais, principalmente o guarda-corpo e suporte de fixação do


talabarte, conforme NR-18.
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Manual de Operação da PTA.

Verifique se está dentro da caixa, na estação de trabalho, conforme determina o item 3.1
do anexo IV da portaria nº40/08 - SIT.

Além deste, não esquecer dos itens abaixo relacionados:

Distribuição e obediência ao peso máximo estabelecido pelo fabricante, somando


materiais, caixas de ferramentas e pessoas na estação de trabalho da PTA.
Divisão de forma equilibrada deste peso entre as laterais e centro da estação.

Inspeção do local de trabalho.

Quanto a inclinação do terreno, resistência do piso (solo) ao peso da máquina,


tubulações subterrânea, de esgoto, de gás, de fiação elétrica, etc.

EPC’s para sinalização de área.

Cones, Placas, fita zebrada e outros sinais de aviso.

Inspeção e utilização dos EPI’s.

Capacete com jugular para a fixação na cabeça, cinto de segurança tipo paraquedista,
talabarte com mosquetão, luvas, etc.

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CHECK-LIST
PTA _____________________________________________________ Modelo ______________
Operador ________________________________________________ Data _____/_____/______
Anexo IV da portaria 40/08 SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho
3.4 - Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados inspeção visual e teste
funcional na PTA, verificando-se o perfeito ajuste e funcionamento dos seguintes itens:
3.4.1 – A inspeção visual deve contemplar a correta fixação de todas as peças.
3.4.2 - É responsabilidade do usuário fornecer ao operador responsável o manual de procedimentos
para a rotina de verificação diária.
Convenção: (X) Em conformidade (O) Não conformidade

ITENS DE INSPEÇÃO 1ºTURNO 2ºTURNO 3ºTURNO OBSERVAÇÕES

1) Nível de óleo do motor;

2) Nível de óleo do sistema hidráulico;

3) Pneus e rodas;

4) Estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura


em geral;

5) Vazamentos de óleo em geral;

6) Estação de trabalho da PTA;

7) Painéis de comando inferior e superior;

8) Funcionamento dos Botões de emergência


inferior e superior, DDR e disposto para baixar
o trabalhador;

9) Sinais sonoros de aviso de subida e descida;

10) Existência dos Decalques de sinalização,


instruções e avisos de segurança;

11) Manual de Operação da máquina;

12) Cones de sinalização, placas de aviso, etc.;

13) EPI’s;

Observações diversas:__________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

___________________ ___________________ ___________________


Assinatura do Operador Assinatura do Operador Assinatura do Operador
1º turno 2º turno 3º turno

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NOSSA ÁREA DE ATUAÇÃO:


Higiene e Segurança no Trabalho, Transporte e Içamento de Cargas, e Trânsito.

OUTROS TREINAMENTOS E ASSESSORIAS:


 Assessoria na implantação e funcionamento de CIPA nas Empresas- (NR-05);
 Assessoria na implantação e funcionamento do PPRA nas Empresas - (NR-09);
 Palestras diversas na área de Higiene e Segurança no Trabalho;
 Segurança na operação de Ponte Rolante- (NR-11);
 Segurança na operação de Talha Elétrica- (NR-11);
 Segurança na operação de Empilhadeiras e Paleteiras elétricas - (NR-11);
 Segurança na operação de Empilhadeiras motor a combustão - (NR-11);
 Segurança na operação de Pá-Carregadeira - (NR-11);
 Segurança na operação de Guindaste Veicular Articulado - (NR-11) - (Munck);
 Segurança na operação de Guindaste Veicular Telescópico - (NR-11);
 Segurança na operação de Guindaste veicular Auto Propelido - (NR-11);
 Segurança na operação de Plataforma de Trabalho Aéreo com Tesoura – (NR-18);
 Segurança na operação de Plataforma de Trabalho Aéreo com Lança Articulada – (NR-18);
 Segurança na operação de Rebocador Elétrico para Carretas – (NR-11);
 Segurança na operação de Gruas Florestal - (NR-11);
 Treinamento de CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR-05);
 Treinamento de Noções básicas de prevenção e combate a Incêndios- (NR-23);
 Treinamento de Noções básicas de atendimento em Primeiros Socorros;
 Treinamento de Direção Defensiva, “teórico e prático” para motorista de empresas.
 Treinamento de Direção Defensiva para motorista de Ônibus Urbanos;
 Treinamento de Direção Defensiva para motociclista;
 Treinamento de Arrumador de cargas embaladas em caminhões de transporte;
 Treinamento de Mope “Movimentação de Produtos Perigosos” (Res. nº168/04-CONTRAN);
 Treinamento de Transporte Coletivo de Passageiros (Resolução nº 168/04 -CONTRAN);
 Treinamento de Motoristas de Transporte de Escolares (Resolução nº 168/04 – CONTRAN);
Obs.: Os treinamentos grifados, dependem de autorização prévia
pelo Detran/MS.

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