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Tipo de Documento: Norma Técnica

Área de Aplicação: Distribuição


Título do Documento:
Projeto - Alimentadores e Ramais

SUMÁRIO

1- Finalidade

2- Âmbito de Aplicação

3- Documentos Complementares

4- Projetos de Alimentadores
4.1- Projeto Unifilar
4.2- Faseamento da Rede Primária
4.3- Cuidados Especiais na elaboração dos Projetos de Alimentadores
4.4- Registro de revisão

ANEXO 1 - Método para determinar a seqüência de fases da rede primária


entre dois alimentadores - 15 ou 25kV

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1- Finalidade

Os projetos de alimentadores e ramais primários, têm como objetivos, atender ao


planejamento de expansão da rede primária, propiciar a flexibilidade operativa do
sistema, melhorar a qualidade do fornecimento e atender a grandes consumidores.

2- Âmbito de Aplicação

Departamento de Engenharia e Planejamento;


Departamento de Serviço de Rede Baixada Santista, Nordeste, Noroeste, Oeste e
Sudeste;
Departamento de Gestão de Ativos Nordeste, Noroeste, Piratininga e Sudeste.

3- Documentos Complementares

- CPFL - GED 3648 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

- CPFL - GED 3650 - Projeto de Rede de Distribuição - Condições Gerais

- CPFL - GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico

- CPFL - GED 3668 - Projeto de Rede de Distribuição - Terminologia

- CPFL - GED 10628 - Segmentação de Grandes Obras de Redes de Distribuição

- CPFL - GED 11836 - Afastamentos Mínimos para Redes de Distribuição

- CPFL - GED 11847 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV - Estruturas Básicas -
Montagem

4- Projetos de Alimentadores

As áreas de Planejamento da CPFL elaboram os projetos unifilares dos


alimentadores, cabendo às áreas de projetos dos Serviços de Distribuição o
detalhamento e a elaboração do respectivo orçamento e documentação da obra,
para possibilitar a execução pelas empreiteiras de construção.

Os alimentadores podem ser:

- Alimentadores expressos não exclusivos, para atender prioritariamente cargas


significativas em áreas industriais ou mesmo para alimentar cargas especiais,
como fornos elétricos, etc ;

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- Alimentadores que irão energizar as redes de distribuição urbanas a partir das


subestações abaixadoras ;

- Alimentadores que possibilitarão a energização de localidades onde não existe


subestação;

- Alimentadores propostos para aliviar ou dividir cargas de circuitos sobre-


carregados com demanda próxima de sua capacidade térmica ou com queda de
tensão elevada;

- Ramais primários que possibilitarão a energização de transformadores ou de


instalações particulares.

O padrão de rede primária urbana na CPFL é a rede primária compacta (tensão


nominal de 11,9 - 13,8 ou 23,1 kV), com condutores de alumínio (CA) protegidos
com cobertura em XLPE, instalados em espaçadores, conforme os padrões técnicos
de montagem vigentes.

Em casos onde são exigidas condições especiais de instalação, devido a


espaçamentos críticos, arborização histórica, áreas de preservação ambiental,
necessidade de aproveitamento de posteação existente, congestionamento de
saídas de alimentadores de SE’s, poderão vir a serem projetadas, além da Rede
Primária Compacta (RPC), as Redes Primária Isolada (RPI) com cabos isolados
multiplexados - 3x240 mm2 + 1x120 mm2 (8,7/15 ou 15/25 kV) ou mesmo cabos
subterrâneos. Esses tipos de projetos são considerados especiais e deverá ser
consultado, previamente, o Departamento de Engenharia da CPFL.

NOTAS:

a) Para regiões densamente poluídas e nas áreas próxima à orla marítima, não
deverão ser projetadas redes aéreas com cabos cobertos, pois a deposição de
agentes agressivos e/ou da maresia na superfície protetora dos cabos, permite a
passagem dos correntes elétricas superficiais, o que ocasiona um fenômeno
conhecido como tracking (trilhamento elétrico);
A restrição de uso dos cabos cobertos nos municípios litorâneos, está limitada a
uma distância de trezentos (300) metros da orla marítima.

b) Nessas situações específicas, ou quando explicitamente mencionadas nas


Normas de Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Urbanas, a rede primária
será projetada e construída com condutores nus de alumínio padronizados.

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c) Para áreas rurais, ou com características rurais, o padrão a ser utilizado é o de


Rede Primária Nua;

obs: nas situações tais como: condutores próximos à arborização de grande


porte, local de proteção ambiental ou mais de um alimentador no mesmo
poste, todas em áreas não sujeitas às queimadas, poderá ser utilizado o
padrão de rede primária compacta, desde que previamente avaliado e
aprovado pela Gerência de Ativos.

d) Deve ser evitada a instalação de rede compacta, em postes com um alimentador


existente no padrão de rede primária nua em cruzeta. As alternativas para essa
situação, devem ser:

d.1) substituir o alimentador com condutores nus para rede compacta e projetar o
novo alimentador (circuitos duplos - GED 11836);

obs: em estruturas sequenciais tipo CE2 ou CE4, onde haja pequenos


ângulos, ou mesmo em estruturas onde no vão houver um flying-tap, a fixação
das mesmas nos postes deverão ser em niveis diferentes para que sejam
mantidas as distâncias minimas dos condutores no meio do vão.

d.2) as alternativas a seguir, devem ser previstas somente após avaliação das
condições físicas e ambientais do local, das distâncias mínimas de
segurança, da existência de equipamentos ou não, dos custos envolvidos.
(obs: quando se tem mais de um circuito na mesma infra-estrutura, é
implícito que a manutenção de emergência será mais demorada)

d.2.1) instalar Redes Primárias Isoladas (RPI) com cabos isolados


multiplexados - 3x240 mm2 + 1x120 mm2 (8,7/15 ou 15/25 kV)

d.2.2) instalar Rede Primária Compacta, no lado oposto da rede com


condutores nus.

4.1- Projeto Unifilar

O Projeto Unifilar constitui-se de um desenho com a rede primária, onde são


lançados os dados utilizados nos cálculos elétricos, as alterações nos condutores e
chaveamentos, a configuração da rede, equipamentos de manobras, proteção e
regulação, e legendas com notas explicativas, sendo importante na interpretação
dos detalhes do desenho.

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Nestes projetos são elaborados simulações da rede existente, análise feita ponto a
ponto, verificando: carregamento excessivo, má distribuição de cargas, queda de
tensão, etc. A análise é feita dentro dos limites ideais, considerando os aspectos
técnicos e econômicos com a escolha da alternativa a ser proposta: troca de
cabos, interligações, instalação de equipamentos, etc

No caso de entrada de novas subestações, banco de capacitores ou equipamentos


de regulação, deverão ser avaliados os taps dos transformadores existentes.

Junto ao desenho é emitido um relatório técnico, contendo os seguintes dados:

- demandas máximas dos alimentadores da SE em estudo

- demandas de consumidores do grupo A

- potência instalada em kVA

- taxa de crescimento por região.

- características específicas, cargas a serem ligadas, etc

- demanda (A) trecho a trecho da rede existente, sendo feitos cálculos para o ano
em estudo e para 5 anos a frente

- Estudo de compensação de reativos com os respectivos ajustes (análise da rede


para instalação de bancos de capacitores, mantendo um fator de potência no
valor de 0,97)

- Proposição de chaves seccionadoras trifásicas (a óleo, SF6 ou modelo Omni-


Rupter), chaves faca, chaves fusíveis, interligações, etc, melhorando a operação
da rede, analisando a possibilidade de transferência de cargas entre
alimentadores e SE’s. Feito em consenso com as áreas de operação e de
manutenção da CPFL.

- Devem ser indicados os números operativos dos equipamentos existentes (Posto


Chave, Posto Religador, Posto Seccionalizador, Posto Chave Fusível, Posto
Banco de Capacitor e Posto Regulador de Tensão) para facilitar o projeto
detalhado e a definição de sua segmentação (GED 10628)

- Cálculo do nível de curto-circuito nos vários pontos com proposição de instalação


de equipamentos de proteção: seccionalisadores, religadores, chaves fusíveis e
ajustes dos equipamentos das SE’s, conforme a norma técnica de Proteção de
Redes Aéreas de Distribuição

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4.2- Faseamento da Rede Primária

4.2.1- Conceitos básicos

- Circuitos faseados são circuitos em que os vetores de tensão possuem o


mesmo sentido de rotação, o mesmo módulo e o mesmo ângulo de fase em
relação à um referencial comum.

- Circuitos rotacionados são circuitos em que os vetores de tensão possuem o


mesmo sentido de rotação e o mesmo módulo, entretanto não apresentam o
mesmo ângulo de fase em relação à um referencial comum.

4.2.2- Diagramas trifilares

Os projetistas devem elaborar diagramas trifilares, indicando as fases que


devem ser interligadas, e anexar aos projetos quando de :

- extensão de redes primárias com flying-tap;

- melhoramentos na rede primária (substituição de condutores);

- interligação de alimentadores ou novos alimentadores; e

- pontos de manobra (geralmente o número operativo) .

4.2.3- Procedimentos para Faseamento das Redes Primárias

A identificação de fases, é a caracterização de cada um dos vetores girantes


representativos do sistema trifásico, que giram em sentido anti-horário, pelas
cores vermelha - azul - branca, apesar da Norma NBR 5414 estabelecer a
seqüência de fases identificada com outras cores,.

Para a identificação das cores nas estruturas e condutores nas redes de


distribuição, deverão seguir as respectivas cores das fases identificadas nas
subestações.

a) Caso as fontes de potência das subestações envolvidas sejam oriundas de


sistemas diferentes (por exemplo, uma SE sendo suprida pelo sistema de 138
kV e a outra pelo sistema de 69 kV) ou caso os transformadores de força
sejam de grupos de ligação diferentes (por exemplo, se um transformador for
e o outro for ∆), então será impossível se obter os circuitos
faseados e as ações deverão ser dirigidas para que os circuitos fiquem
rotacionados.

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b) Caso não ocorram as situações descritas em 4.2.3-a, então será possível se


obter os circuitos faseados e as ações devem ser dirigidas para esse fim.

c) Em redes primárias novas com cabos nus com trechos sem possibilidade de
manobras, deve-se seguir a regra de ligar sempre as fases que estão do lado
da calçada em ambas as ruas da esquina, conforme padrão urbano.

d) Devem ser identificados através de fitas isolantes coloridas as fases das


estruturas de chaves, equipamentos e flying-taps conforme abaixo:
Fase V - fita vermelha (antiga fase A)
Fase A - fita azul escura (antiga fase B)
Fase B - fita branca (antiga fase C)

e) Nas Redes Primárias Compactas com condutores cobertos (“spacer cable”), a


fim de manter o faseamento obedecer sempre que possível a seguinte
convenção :

FASE V –
VERMELHA
FASE V –
FASE B – BRANCA (ANTIGA FASE A)
VERMELHA
(ANTIGA FASE C) (ANTIGA FASE A) FASE B – BRANCA
(ANTIGA FASE C)
FASE A – AZUL FASE A – AZUL
(ANTIGA FASE B) (ANTIGA FASE B)

Caso ocorra mudança de lado em uma mesma rua, deve-se procurar fazer a
alteração entre as fases V-vermelha (antiga fase A) e B-branca (antiga fase C)
em estruturas tipo CE3-CE3. Se porventura isso não for possível, fazer a
alteração usando um separador vertical.

f) Em redes primárias novas com possibilidade de manobra :

f.1) Caso ocorram as situações citadas no item 4.2.3-a, deverá ser utilizado o
método apresentado no Anexo 1 (até o item 4, fechando definitivamente
o “flying-tap”), para identificar a seqüência de fases que permitirá que os
motores ligados a ambos os circuitos girem no sentido correto, no caso
de manobras ;

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f.2) Caso ocorra a situação citada no item 4.2.3-b, deverá ser utilizado o
método apresentado no Anexo 1 para identificar como deve ser a
ligação do “flying-tap”. A medição citada no item 6 do Anexo 1 é
obrigatória para se certificar que os circuitos estão faseados ;

g) Quando ocorrer a troca de condutores da rede primária, anotar em um


diagrama trifilar a disposição dos “flying-taps” que serão desfeitos, assim
como a ligação dos transformadores de distribuição, antes da retirada dos
condutores antigos.

4.3- Cuidados Especiais na elaboração dos Projetos de Alimentadores


- Interpretação correta do diagrama unifilar
- Faseamento da rede primária - planejamento da execução da obra e indicar no
desenho as respectivas conexões e fases.
- Devem ser indicados os números operativos dos equipamentos existentes
(Posto Chave, Posto Religador, Posto Seccionalizador, Posto Chave Fusível,
Posto Banco de Capacitor e Posto Regulador de Tensão) e dos novos
equipamentos, para facilitar a execução da obra.
- Os projetos devem ser segmentados, de forma a racionalizar e otimizar os
processos de execução, encerramento de obra, postagem e inserção na base de
ativos, e visibilidade aos unifilares dos Centros de Operação.
- Verificar a avaliação e/ou proposição de alteração de taps de transformadores;
- Propor chaves (fusíveis, faca e seccionadoras trifásicas), bancos de capacitores,
religadores, reguladores de tensão, etc, conforme previsto no diagrama unifilar,
principalmente conservando o local da instalação, e de fácil acesso para
operação e manutenção.
- Verificar a situação de chaves não movimentadas que tiverem sua fonte
invertida ou passem para outro alimentador, posicionando-as no lado fonte
- Chaves e equipamentos não devem ser instalados em postes de esquina, para
evitar condições de risco de acidentes, quando de sua operação ou manutenção
- Nas proposições de chaves faca, verificar com o Planejamento a proposição
futura de chave seccionadora trifásica, instalando poste de concreto circular de
12m 400 daN ou superior, em caso afirmativo
- Em instalações na área rural, contatar funcionários da CPFL do local, das áreas
operativas e de manutenção, para determinar um local de fácil acesso para
operação dos equipamentos a serem instalados

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- Verificar locais de mudança de bitola para proposição correta das estruturas e


cálculo dos esforços mecânicos, com a eventual substituição dos postes,
transferência dos esforços, estaiamentos, etc
- Verificar ângulos da rede, propondo estruturas adequadas
- Verificar e identificar os equipamentos de telecomunicação instalados nos
postes que serão substituídos, visando analisar a aplicação dos esforços nos
postes e a sua comunicação, para a redisposição desses equipamentos, quando
da execução da obra.
- Analisar aclives ou declives nas ruas, para viabilizar a construção de “flying-taps”
- Analisar os afastamentos mínimos, com atenção para calçadas estreitas e
edificações.
- Analisar a arborização existente
- Proceder ao levantamento de campo, conforme GED 11201 - Procedimentos
Gerais para Análise - Projeto - Orçamento e Levantamento em Campo

4.4- Registro de revisão

Versão Data Alteração


1.3 05/04/2004 inclusão de alternativas de projeto (item 4 - notas)
adequação do texto detalhando a utilização do padrão de
1.4 14/03/2007
rede compacta e de redes nuas no item 4

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ANEXO 1
Método para determinar a seqüência de fases da rede primária
entre dois alimentadores - 15 ou 25 kV

Primeiramente, verifica-se se os transformadores de potência envolvidos no


faseamento são do mesmo grupo de ligação e estão alimentados pelo mesmo
sistema supridor.

No primeiro alimentador, em um ponto próximo ao que se pretende fazer a


interligação, define-se a fase ligada ao borne H1 de um transformador de
distribuição como sendo a fase A, a fase ligada ao borne H2 como fase B e a fase
ligada ao borne H3 como fase C.

Liga-se um seqüencímetro ao secundário deste transformador, ligando-se a fase A


do seqüencímetro ao borne x1 do transformador, a fase B do seqüencímetro ao
borne x2 e a fase C ao borne x3 e anota-se o sentido de rotação do seqüencímetro.

No segundo alimentador, em um transformador de distribuição também próximo ao


ponto de interligação, repete-se o procedimento de ligação do seqüencímetro ao
transformador. Caso o seqüencímetro gire no mesmo sentido que no transformador
anterior, então, a fase ligada ao borne H1 será chamada de fase A’, a fase ligada ao
borne H2 será a fase B’ e a fase ligada ao borne H3 será a fase C’. Caso o
seqüencímetro gire no sentido contrário, então a fase ligada ao borne H1 será
chamada de fase C’, a fase ligada ao borne H2 será a fase B’ e a fase ligada ao
borne H3 será a fase A’.

Para a interligação de um “flying-tap”, de maneira que, no ponto de interligação a


fase A seja coincidente com a fase A’, a fase B com a fase B’ e fase C com a fase C’
(ver Figura A1-I).

Na primeira chave aberta de interligação medir as tensões entre as fases dos dois
lados da mesma:
A-A’
B-B’
C-C’
Nos caso onde as tensões forem menores que 3 kV, significa que a seqüência de
fases estará correta e os circuitos faseados.

Caso essas tensões tenham valores diferentes, mas pelo menos uma delas seja
menor que 3 kV, deve-se medir cruzando a tensão entre as outras fases.

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Alim. 01
C
“Flying-tap” à
B
ser fechado
A

CHAVE

Alim. 02

A’ B’ C’

Figura A1-I - Fechamento de “flying-tap”

Por exemplo, se a medição B-B’ for menor que 3 kV deve-se medir as tensões entre
A-C’ e C-A’. Caso essas tensões apresentem um valor menor que 3 kV, inverter as
conexões no “flying-tap” entre a fase A e C, devendo ficar como indicado na Figura
A1-II.
Alim. 01
C
“Flying-tap” à
B
ser fechado
A

CHAVE

Alim. 02

A’ B’ C’

Figura A1-II - Inversão do “flying-tap”

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Note que, caso não seja a fase do meio que permanecer fixa no esquema acima,
então a ligação do “flying-tap” não estará alinhada, ficando como indicado na figura
A1-III.

Figura A1-III - “Flying-tap” desalinhado

Nota: As tensões que devem aparecer durante as medições estarão:


- próximas ao valor nominal do sistema, ou
- próximas ao valor da tensão nominal do sistema dividido por 3 (raiz de três - tensão
fase-neutro do sistema), ou próximas do dobro da tensão fase-neutro, ou próximas de
zero (valores menores que 3 kV).

Nos casos onde todas as tensões forem acima de 3 kV, significa que os circuitos não
podem ser faseados. Nesses casos deve-se apenas manter os circuitos rotacionados.

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