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O artigo 381, inciso III, do Código de Processo Penal, à luz do art. 93, inc. IX, da
Constituição Federal, exige que a sentença (e, por extensão, o acórdão), entre outros
requisitos, contenha a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a
decisão, sob pena de nulidade. (D.O.E., 26/09/2007, p.50). Tese-274
ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR – PLACAS
ADULTERADAS – FITA ADESIVA
Caracteriza o crime do artigo 311 do Código Penal o fato de o agente adulterar as
placas do automóvel com utilização de fita adesiva. Tese 157 (D.O.E., 12/06/2003, p.
32)
ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR – PLACAS
SUBSTITUÍDAS
Caracteriza o crime do artigo 311 do Código Penal o fato de o agente substituir as
placas de identificação do veículo. (D.O.E., 11/05/2005, p. 44) Tese 209
ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR – VIGÊNCIA
– MULTA ADMINISTRATIVA.
O Código de Trânsito não derrogou o artigo 311 do Código Penal. A imposição de multa
administrativa não afasta a incidência da norma penal. (D.O.E., 04/03/2009, p. 60).
Tese-309
ANTECEDENTES CRIMINAIS – EXCLUSÃO DE DADOS DOS INSTITUTOS DE
IDENTIFICAÇÃO – IMPOSSIBILIDADE
A lei assegura o sigilo dos cadastros criminais, nas hipóteses de arquivamento de
inquérito, absolvição, reabilitação e extinção da punibilidade, salvo requisições judiciais
ou casos expressos em lei. Tais dados, portanto, não podem ser excluídos dos terminais
dos Institutos de Identificação. Tese 212 (D.O.E., 01/06/2005, p. 41)
APELAÇÃO – DESERÇÃO
A decisão que julga deserta a apelação pela fuga do réu não ofende a garantia
constitucional da presunção de inocência. (D.O.E., 12/06/2003, p. 32) Tese 144
APELAÇÃO – EFEITO EXTENSIVO AO CO-RÉU – AUSÊNCIA DE CO-AUTORIA –
IMPOSSIBILIDADE
A regra do artigo 580 do CPP não se aplica ao co-réu que não tenha sido co-autor do
crime imputado a outro acusado, que foi beneficiado em decisão anterior do Tribunal.
(D.O.E., 14/01/2009, p. 78). Tese-305
APELAÇÃO EM LIBERDADE - RÉU REINCIDENTE OU COM MAUS ANTECEDENTES
Se o réu é reincidente ou, embora primário, tem maus antecedentes, assim reconhecido
na sentença condenatória, não pode apelar em liberdade. (D.O.E., 11/10/2000, p. 25)
Cancelada na R.O.M. de 05/06/2003, conforme Aviso nº 289/2003-PGJ, publicado no
D.O.E. de 11/06/03, p. 46. Tese-065
APELAÇÃO – RAZÕES INTEMPESTIVAS – CONHECIMENTO
A apresentação intempestiva das razões é mera irregularidade, quando a apelação foi
interposta no prazo. (D.O.E., 12/06/2003, p. 31) Tese 099
APROPRIAÇÃO INDÉBITA – RESSARCIMENTO DO PREJUÍZO – PERMANÊNCIA DA
TIPICIDADE
Consumado o crime de apropriação indébita, o ressarcimento do prejuízo não afasta o
caráter ilícito do fato, servindo tão-somente para diminuir a pena. (D.O.E., 12/06/2003,
p. 32) Tese 119
ARMA – ARTIGO 14 DA LEI Nº 10.826/03 – AQUISIÇÃO – COAUTORIA –
ADMISSIBILIDADE
Pratica o crime do artigo 14 da Lei nº 10.826/03, na forma de coautoria, o agente que
intermedeia a aquisição de uma arma de fogo, não exigindo o tipo penal qualquer fim
de lucro ou vantagem econômica. (D.O.E., 26/05/2010, p. 58). Tese-327
ARMA – MUNIÇÃO – CRIME DE PERIGO ABSTRATO – OFENSIVIDADE PRESUMIDA
– IRRELEVÂNCIA DA NÃO APREENSÃO DE ARMA DE FOGO – TIPICIDADE
O crime de porte ilegal de munição para arma de fogo é de perigo abstrato, afigurando-
se, pois, irrelevante a não apreensão de arma de fogo para o reconhecimento da
tipicidade da conduta. (D.O.E., 01/07/2009, p. 51). Tese-313.
ARMA – PORTE – “DESMONTADA” – TIPICIDADE – LEIS Nº 9.437/97 OU Nº
10.226/03
Portar arma de fogo, “desmontada”, de uso permitido, sem autorização e em desacordo
com determinação legal ou regulamentar, tipifica o crime previsto na Lei nº 9.437/97 ou
na Lei nº 10.226/03. (D.O.E., 12/05/2004, p. 86) Tese 171
ARMA – PORTE – “DESMUNICIADA” – LEI Nº 10.826/03.
Os artigos 14 e 16 da Lei nº 10.826/03 não exigem esteja a arma municiada. (D.O.E.,
12/06/2003, p. 32) Redação alterada na R.O.M. de 13/09/2007 – D.O.E de 26/09/2007, p.
51. Tese-145
ARMA – PORTE ILEGAL – CRIME PRATICADO NO PERÍODO DE 180 DIAS
ESTABELECIDO NOS ARTIGOS 30 E 32 DA LEI Nº 10.826/03 – ABOLITIO
CRIMINIS TEMPORÁRIA INEXISTENTE
O porte ilegal de arma de fogo é estranho à "abolitio criminis" temporária de que
cuidam os artigos 30 e 32 da Lei nº 10.826/03. (D.O.E., 03/12/2005, p. 32). Tese 230
ARMA – PORTE – POSSE – LEI Nº 10.826/03 – PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO O
ENTREGA – VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.437/97
O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/03), ao prever o prazo de 180 dias para
regularização ou entrega de armas, não tornou atípicas as condutas de porte ou posse
ilegal de armas praticadas na vigência da Lei nº 9.437/97. (D.O.E., 27/10/2004, p. 31)
Tese 199
ARMA – PORTE – QUALIFICADORA – ARTIGO 10, § 3º, INCISO IV, DA LEI Nº
9.437/97 – LEI Nº 10.826/03 – NOVATIO LEGIS IN MELLIUS –
DESCLASSIFICAÇÃO
Com o advento da Lei nº 10.826/03, restou suprimida a forma qualificada do inciso IV
do parágrafo 3º do artigo 10 da Lei nº 9.437/97 (D.O.E., 08/04/2006, p.42) Tese 237
ARMA – PORTE RECEPTAÇÃO – CRIMES AUTÔNOMOS – INEXISTÊNCIA DO
CONCURSO APARENTE DE NORMAS
Porte ilegal de armas e delito de receptação são infrações autônomas. A prática do
primeiro delito não implica que o réu não responda ao delito de receptação caso seja
efetivamente provado que a arma, portada ilegalmente, tenha sido adquirida como
produto de crime.(D.O.E., 19/11/2005, p. 68). Tese 228
ARMA – PORTE – RESISTÊNCIA – CRIMES AUTÔNOMOS – PRINCÍPIO DA
CONSUNÇÃO – INADMISSIBILIDADE
Os crimes de porte ilegal de arma de fogo e resistência são autônomos, não admitindo,
pois, a aplicação do princípio da consunção para a absorção do primeiro pelo segundo.
(D.O.E., 27/02/2008, p. 59). Tese-282
ARMA – POSSE – USO PROIBIDO OU RESTRITO – ABOLITIO CRIMINIS SOMENTE
ENTRE O DIA 23 DE DEZEMBRO DE 2003 E O DIA 25 DE OUTUBRO DE 2005
A nova redação dada aos dispositivos legais pela Medida Provisória nº 417, convertida
na Lei nº 11.706/2008, prorrogou até o dia 31 de dezembro de 2008 apenas o prazo
para a regularização de armas de fogo de uso permitido, não contemplando as armas
de uso proibido ou restrito. (D.O.E., 12/05/2010, p. 50). Tese-326
ARMA – QUALIFICADORA – CONDENAÇÃO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA LEI Nº
9.437/97 – ADMISSIBILIDADE
Se o réu já foi condenado por crime contra a pessoa, contra o patrimônio ou por tráfico
de entorpecente, irrelevante que a condenação tenha ocorrido em data anterior à
vigência da Lei nº 9.437/97, pois a conduta apenada é a do porte ilegal de armas.
(D.O.E., 12/06/2003, p. 32) Cancelada na R.O.M. de 02/02/2006, conforme Aviso nº
160/2006-PGJ, publicado no D.O.E. de 07/04/2006, p. 63. Tese-154
ARMA – USO PERMITIDO – NUMERAÇÃO RASPADA – EQUIPARAÇÃO A ARMA DE
USO PROIBIDO OU RESTRITO
A arma de fogo de uso permitido com numeração raspada se equipara, por força do art.
16, § único, do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), a arma de uso proibido
ou restrito. (D.O.E., 22/08/2007, p. 34). Tese-269.
CARTA PRECATÓRIA - DEFESA - INTIMAÇÃO - EXPEDIÇÃO - AUDIÊNCIA - JUÍZO
DEPRECADO
Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação
da data da audiência no juízo deprecado. (D.O.E., 12/02/2003, p. 39) Tese 040
CASA DE PROSTITUIÇÃO – TIPIFICAÇÃO – RESIDÊNCIA NO LOCAL –
DESNECESSIDADE
Para tipificação do delito de casa de prostituição (artigo 229 do Código Penal) não há
necessidade de a prostituta residir no local. (D.O.E., 29/07/2009, p. 37). Tese-314
CITAÇÃO - EDITAL - COMARCAS ONDE NÃO HÁ IMPRENSA OFICIAL
A publicação, pela imprensa, de citação por edital somente é exigível nas comarcas
onde haja imprensa oficial. (D.O.E., 12/06/2003, p. 30) Tese 020
CITAÇÃO - RÉU PRESO - REQUISIÇÃO
A requisição do réu preso, feita nos moldes do artigo 360 do Código de Processo Penal,
supre a citação por mandado quando o acusado comparece e não é demonstrada,
depois, a existência de prejuízo. (D.O.E., 12/06/2003, p. 31). Cancelada na R.O.M. de
04/03/2004, Conforme Aviso nº 116/2004-PGJ, publicado no D.O.E. de 18/03/2004, p.
26. Tese-026
CONCURSO FORMAL DE CRIMES - REQUISITOS: UNIDADE DE CONDUTA E
PLURALIDADE DE RESULTADOS
Para o concurso formal de crimes, insuficiente tenham eles ocorrido em um mesmo
contexto fático, sendo necessária a unidade de conduta e a pluralidade de resultados.
(D.O.E., 11/07/2007, p. 36). Tese-266
CONTRAVENÇÃO PENAL – FALTA DE HABILITAÇÃO – CRIME CULPOSO –
CONCURSO MATERIAL
Há concurso material entre a falta de habilitação e o crime culposo. (D.O.E.,
11/10/2000, p. 26) Cancelada na R.O.M. de 03/05/2001, conforme Aviso nº 279/2001-
PGJ, publicado no D.O.E. de 19/05/2001, p. 29. Tese-100
CONTRAVENÇÃO PENAL - JOGO DO BICHO - IDENTIFICAÇÃO DE TODOS OS
AGENTES - DESNECESSIDADE
A punição do "jogo do bicho" não depende da identificação de todos os agentes.
(D.O.E., 12/06/2003, p. 31) Tese 044
CONTRAVENÇÃO PENAL - JOGO DO BICHO - PERMISSÃO OU TOLERÂNCIA DO
PODER PÚBLICO
A permissão ou tolerância pelo poder público da exploração de outras modalidades de
jogo, não exclui a ilicitude da contravenção do denominado "jogo do bicho". (D.O.E.,
12/06/2003, p. 31) Tese 034
CORRUPÇÃO ATIVA. EMBRIAGUEZ VOLUNTÁRIA. DOLO. CARACTERIZAÇÃO
A embriaguez voluntária não afasta o elemento subjetivo do crime de corrupção ativa.
(D.O.E., 11/02/2010, p. 49). Tese-320
CRIME CONTINUADO – EXTORSÃO E EXTORSÃO MEDIANTE SEQÜESTRO –
INADMISSIBILIDADE
A extorsão e a extorsão mediante seqüestro, embora do mesmo gênero, são de
espécies diferentes. Impossível o reconhecimento da continuidade delitiva. (D.O.E.,
19/05/2004, p. 32) Tese 174
CRIME CONTINUADO - FURTO E ROUBO - INADMISSIBILIDADE
É inadmissível a continuidade delitiva entre furto e roubo, eis que se trata de crimes de
espécies distintas.Tese 240 (D.O.E., 11/05/2006, p. 41) Tese 240
CRIME CONTINUADO – MAJORAÇÃO DA PENA – NÚMERO DE INFRAÇÕES
O aumento da pena pela continuidade delitiva se faz, quanto ao artigo 71, "caput", do
Código Penal, por força do número de infrações praticadas e não por qualquer critério
subjetivo. (D.O.E., 26/11/2005, p. 32). Tese 229
CRIME CONTINUADO – PRESCRIÇÃO – TERMO INICIAL
O termo inicial da prescrição é considerado em relação a cada delito componente,
isoladamente. (D.O.E., 12/06/2003, p. 31) Tese 095
CRIME CONTINUADO - RECEPTAÇÃO E ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR
DE VEÍCULO AUTOMOTOR - INADMISSIBILIDADE
É inadmissível a continuidade delitiva entre receptação e adulteração de sinal
identificador de veículo automotor, eis que se trata de crimes de gêneros distintos.
(D.O.E., 15/11/2006, p. 51)Tese 249
CRIME CONTINUADO - REQUISITOS
Para a caracterização do crime continuado não basta a simples reiteração dos fatos
delitivos sob pena de tornar letra morta a regra do concurso material. É necessário o
preenchimento, entre outros, do requisito da denominada unidade de desígnios ou do
vínculo subjetivo entre os eventos. (D.O.E., 12/06/2003, p. 31) Tese 049
CRIME CONTINUADO - ROUBO E LATROCÍNIO - INADMISSIBILIDADE
O roubo e o latrocínio atingem bens jurídicos diversos. Impossível o reconhecimento da
continuidade delitiva. (D.O.E., 12/06/2003, p. 30) Tese 012
CRIME CONTINUANDO – APROPRIAÇÃO INDÉBITA – ESTELIONATO –
INADMISSIBILIDADE
É inadmissível a continuidade delitiva entre apropriação indébita e estelionato, eis que
crimes de espécies diferentes.(D.O.E. 23/04/2008, p 55). Tese-286