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Curso de Especialista em Projeto de Poço

Projeto de Poços Atravessando Sal

José Luiz Falcão, PhD


EP-ENGP/EP/PERF
jfalcao@petrobras.com.br.
Rota 8142357 / Cel 21-96336603

Projeto de Poços Atravessando Sal 1

Objetivo do Curso

Apresentar e discutir os critérios, as


recomendações, as estratégias e os
equipamentos especiais necessários ao
projeto de poços que atravessam espessas
camadas de sal.

Material de Consulta
– Artigo Perfuração de Formação Salina

Projeto de Poços Atravessando Sal 2

1
Programação
Introdução
Propriedades do Sal
Histórico de Perfuração
Simulação da Fluência
Influência do sal nas Geopressões
Fluido de Perfuração
Tecnologias de alargamento
Revestimentos frente ao sal
Cimentação frente ao sal
Tecnologias Adicionais
Estratégia de Perfuração
Exemplo de Projetos
Cenários Futuros e Conclusões
Projeto de Poços Atravessando Sal 3

Zonas de Sal - Cenários

Positivas Negativas
(Exploração) (Perfuração)
Aumenta chances de Fechamento do poço
sucesso (fluência)
– Curto Prazo
Maior esforço no
revestimento
– Longo Prazo

Projeto de Poços Atravessando Sal 4

2
Ocorrências de Sal no Mundo

(From University of Texas Bureau of Economic Geology, Offshore, January 1994)


Projeto de Poços Atravessando Sal 5

Comportamento do Sal – Visão Geral


Os Sais tem comportamento visco-elástico
Sob certas condições de P&T, comportam-se
como líquidos e movem-se para dentro do
poço assim que o cilindro de rocha for cortado
O grau de mobilidade é função principalmente
– Do tipo de sal,
– do perfil de temperatura,
– da carga litostática e

A Halita é o sal mais comum na natureza


Projeto de Poços Atravessando Sal 6

3
Problemas Associados à Perfuração

– Aumento do risco de prisão de coluna por


fechamento do poç
poço

– Necessidade de uso de fluido de


perfuraç
perfuração base água saturado ou
sinté
sintético;

– Possí
Possíveis Zonas de Pressão
Anormalmente alta ou baixa na base da
seç
seção salí
salífera difí
difíceis de prever;

Projeto de Poços Atravessando Sal 7

Problemas Associados à Perfuração

– Possí
Possíveis zonas mais frá
frágeis (baixo FG), na
base do sal, devido alteraç
alteração mecânica pelo
movimento do sal (robble
(robble zones);
zones);

– Risco de colapso dos revestimentos durante


a perfuraç
perfuração e/ou durante a vida útil do
poç
poço;

– Seqü
Seqüências halita/ anidrita causam vibraç
vibração
elevada resultando em desconexão de
coluna, dano ao mwd/
mwd/lwd,
lwd, etc)
etc)

Projeto de Poços Atravessando Sal 8

4
Tecnologias & Experiências

- Tecnologias para atravessar formações salinas


- Underreamer, brocas bicentricas, etc
- LWD – Caliper Sônico Confiável
- Expandable Casing
- Seismic While Drilling

- Experiência em outras áreas


- Golfo do México, Mar do Norte, etc
- Estratégia de Perfuração
- Critérios e Procedimentos

Projeto de Poços Atravessando Sal 9

Programação
Introdução
Propriedades do Sal
Histórico de Perfuração
Simulação da Fluência
Influência do sal nas Geopressões
Fluido de Perfuração
Tecnologias de alargamento
Revestimentos frente ao sal
Cimentação frente ao sal
Tecnologias Adicionais
Estratégia de Perfuração
Exemplo de Projetos
Cenários Futuros e Conclusões
Projeto de Poços Atravessando Sal 10

5
Propriedades: Sal x Outros Sedimentos
– Densidade (2.0 a 2.2 g/cm3)
– Outros sedimentos
– 1.6 a 1.9 g/cm3 na deposiç
deposição
– 2.6 a 2.8 g/cm3 apó
após compactaç
compactação

– Baixí
Baixíssima Porosidade
– Praticamente Impermeá
Impermeáveis
– Ordem de nano Darcy
– Solú
Solúveis em água
– Alta Condutividade Té
Térmica (~ 6 W/mK
W/mK))
– ~3x a de Outros Sedimentos
Projeto de Poços Atravessando Sal 11

Outras Propriedades do Sal

Propriedade
Solubilidade Densidade Tempo de
Trânsito Porosidade Raio
g/100cc g/cc µsec/ft)
(µ Neutron Gama
Tipo de Sal

HALITA 35.7 2.17 67 0 0


ANIDRITA 0.21 2,97 50 0 0
CARNALITA 64.5 1.60 78 65 200
TAQUIDRITA >> 1.70 74 0 500

Projeto de Poços Atravessando Sal 12

6
Fatores que Afetam a Taxa de Fluência
 Existência Intercalaç
Intercalações
 Topografia do domo ou seç
seção salina
 Gradiente Geoté
Geotérmico da Área
 Tensão Diferencial /Tectonismo
 Tipo / Mineralogia do Sal
 Anidrita (CaSO4)
 Gipso (CaSO4.2H2O)

+ fluência
 Halita (NaCl
(NaCl),
),
 Silvita (KCl),
KCl),
 Carnalita (KMgCl3.6H2O)
 Bischofita (MgCl2.6H2O)
 Taquidrita (CaCl2.2MgCl2.12H2O
Projeto de Poços Atravessando Sal 13

Programação
Introdução
Propriedades do Sal
Histórico de Perfuração
Simulação da Fluência
Influência do sal nas Geopressões
Fluido de Perfuração
Tecnologias de alargamento
Revestimentos frente ao sal
Cimentação frente ao sal
Tecnologias Adicionais
Estratégia de Perfuração
Exemplo de Projetos
Cenários Futuros e Conclusões
Projeto de Poços Atravessando Sal 14

7
Sal – Histórico de Perfuração
 Até
Até 1990 - 26 poç
poços atravessaram sal
• 11 tiveram prisão de colunas
• 1 teve revestimento colapsado
• 3 poç
poços foram desviados
• 3 poç
poços perdidos
 Década de 90 (Longos Intervalos)
• RJS-
RJS-457 (1997) – 420 m
• RJS-
RJS-480 (1998) – 270 m
 Mais Recentes –2003 (Longos Intervalos)
• RJS-
RJS-602 (550 m)
• RJS-
RJS-598D (800 m)
• RJS-
RJS-539 (215 m)
• RJS-
RJS-607 (710 m)
 Atualmente (± 2000 m)
• RJS-
RJS-628
• SPS-
SPS-50
• RJS-
RJS-646
• SPS-
SPS-51
• SPS 52
Projeto de Poços Atravessando Sal 15

Perfuração do 6-RJS-457 (1997)

• Perfurou 420 m de sal (4082/4502m)


• Sal (HAL) com algumas intercalaç
intercalações de AND
• Peso fluido projetado (14 ppg)
ppg)
• Sal estabilizado
• Perfurado sem maiores problemas
• Custo de Perfuraç
Perfuração > US$ 29 milhões

Projeto de Poços Atravessando Sal 16

8
Perfuração do 1-RJS-480 (1998)
• Utilizou mesmo procedimento anterior
• Perfurou sal (4270/4540) com vários problemas
 Repassamento em diversos trechos
 Prisão da coluna durante a perfuração
• Poço foi alargado para 15” com UR
• Perfis indicaram no trecho do sal
 Forte fechamento - 1”/20h
 Taxa fluência no RJS480 12x> do que no RJS457
 Fechamento Diferenciado
 base (puro/cristalino) > topo (argiloso/fino)

• Colapso do Revestimento 9 5/8”


Projeto de Poços Atravessando Sal 17

Resumo dos Problemas

– Fechamento do poç
poço

– Repassamentos

– Prisão da Coluna

– Desvios

– Colapso do Revestimento

– Perda do Poç
Poço

Projeto de Poços Atravessando Sal 18

9
Perfuração do RJS-602 (2003)

Utilizou mesmo simulador

Propriedades do sal obtidas de testes (IPT-


(IPT-SP)

Peso de fluido Projetado (13 ppg)


ppg) estabilizou sal

Intervalo de sal - 550 m

Utilizou Br Bicentrica

Projeto de Poços Atravessando Sal 19

Programação
Introdução
Propriedades do Sal
Histórico de Perfuração
Simulação da Fluência
Influência do sal nas Geopressões
Fluido de Perfuração
Tecnologias de alargamento
Revestimentos frente ao sal
Cimentação frente ao sal
Tecnologias Adicionais
Estratégia de Perfuração
Exemplo de Projetos
Cenários Futuros e Conclusões
Projeto de Poços Atravessando Sal 20

10
Informações Necessárias para Projeto
Gradiente Geotérmico
– Poços de Correlação
– Estudo de fluxo Térmico

Avaliação do Gradiente litostático;


Determinação das tensões principais do campo
– Estimativa da analise de bacias
– Determinação “in situ”

Taxa de Fluência ou mobilidade;


– Simuladores

Projeto de Poços Atravessando Sal 21

Perfil de Temperatura - RJS-X

GG = 28°C/Km caso
não houvesse sal

Projeto de Poços Atravessando Sal 22

11
Gradiente geotérmico - RJS-X

80C/km (intervalar) GG=Q/K

Projeto de Poços Atravessando Sal 23

Condutividade térmica - RJS-X

Projeto de Poços Atravessando Sal 24

12
σov)
Gradiente de Sobrecarga (σ
É a pressão total das camadas sobrepostas + fluidos
– σov = ∫ρf*dz = ∑ ρf*∆z*0.1706
– ρf  obtido do perfil densidade ou indiretamente do sônico

Projeto de Poços Atravessando Sal 25

Tensões Principais da Área

Limite de
Fechamento
Admissível

Projeto de Poços Atravessando Sal 26

13
Equação Constitutiva de Fluência
ε = εo . ( σef / σo )n . exp(Q/RTo - Q/RT)
ε - taxa de deformação por fluência na condição steady-state
εo - taxa de deformação por fluência de referência
Q - energia de ativação (Kcal/mol) : para o sal Q= 12.0 Kcal/mol
R - Constante Universal dos Gases = 1.9858 E-03 Kcal/mol. K
T - temperatura absoluta do sal na profundidade do poço (K)
To - temperatura de referência (K)
σef - tensão efetiva de fluência
σo - tensão efetiva de referência
n1 ; σef ≤ σ0
n =  ε
n2 ; σef > σ0 TRANSIENTE PERMANENTE TERCIARIA

Tempo
Projeto de Poços Atravessando Sal 27

Taxa de Fechamento - Steady State

Taxa de Fechamento Radial do Poço (pol/h)


Tipo Densidade da Fluido (ppg)
de Sal 10.5 12.0 13.0 14.0

Taquidrita 0.2345 0.0879 0.0433 0.0196

Carnalita 0.0417 0.0149 0.0067 0.0026

Halita 0.0052 0.0018 0.0008 0.0004

Projeto de Poços Atravessando Sal 28

14
Previsão Fechamento f(mw)
PREVISAO DO FECHAMENTO DO POCO 1-RJS-602
Modelo Estado Plano de Deformacoes na profundidade 4454 metros
K0= 1.25 ε = ε0 (σ/σ0)n
ε0 = 2.40 Ε−05 σ0= 10000 kPA
n= 3.36 σ < σ0 n= 7.55 σ ≥ σ0
-5.25
-5.00 Densidade do fluido de perfuracao
10.90 lb/gal
-4.75
12.0 lb/gal
-4.50 13.0 lb/gal
-4.25 14.0 lb/gal
-4.00
-3.75
FECHAMENTO EM POLEGADAS -3.50
-3.25
-3.00
-2.75
-2.50
-2.25
Limite de
-2.00
Fechamento
-1.75
Admissível
-1.50
-1.25
-1.00
-0.75
-0.50
-0.25
0.00
0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

240

260
Projeto de Poços Atravessando Sal TEMPO EM HORAS 29

Previsão Fechamento f(mw)


PREVISAO DO FECHAMENTO DO POCO 1-RJS-602
Modelo Estado Plano de Deformacoes
Densidade do fluido fluido de perfuracao 13 lb/gal
K0= 1.25 ε = ε0 (σ/σ0)n
ε0 = 2.40 Ε−05 σ0= 10000 kPa
n=3.36, σ < σ0 n=7.55, σ ≥ σ0
-2.00

Limite de
-1.75 Fechamento
Admissível
-1.50

Topo, Meio e
FECHAMENTO EM POLEGADAS

-1.25

Base do sal
-1.00

-0.75

-0.50

Profundidade
-0.25
Base da Halita (4254m)
Meio da Halita (4454m)
Topo da Halita (4654m)
0.00
0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

240

260

Projeto de Poços Atravessando Sal 30


TEMPO EM HORAS

15
BC-400 /SOL

Projeto de Poços Atravessando Sal 31

Programação
Introdução
Propriedades do Sal
Histórico de Perfuração
Simulação da Fluência
Influência do sal nas Geopressões
Fluido de Perfuração
Tecnologias de alargamento
Revestimentos frente ao sal
Cimentação frente ao sal
Tecnologias Adicionais
Estratégia de Perfuração
Exemplo de Projetos
Cenários Futuros e Conclusões
Projeto de Poços Atravessando Sal 32

16
Parâmetros para a perfuração
Pressão de Poros;
Pressão de Colapso Inferior;
Pressão de Colapso Superior;
Pressão de Fratura Inferior;
Pressão de Fratura Superior;
Taxa de Fluência ou mobilidade

Projeto de Poços Atravessando Sal 33

Geopressões - Modelagem Volumétrica


• Objetivo Principal
• Aprimoramento da avaliação dos riscos de ocorrência de
sobrepressão e retenção de fluidos através da
quantificação preditiva de atributos geomecânicos
modelados em 3D utilizando-se as velocidades do PSDM.

• Cenário de Aplicação
• Seções marinhas dominadas por pelitos e cujos respectivos
sistemas petrolíferos apresentem influência de zonas de
pressão (de poros) anormal.

• Princípio do Método
• Inversão do campo de velocidades acústicas, calibrado com
medidas diretas de pressão.

Projeto de Poços Atravessando Sal 34

17
Geopressões de Poços de Sal

Projeto de Poços Atravessando Sal 35

Modelo Análogo de Geopressões - GoM


GOM - Conoco-Phillips
Geopressure Gradient (ppg)
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
2000
Lithostatic
2500
Fracture
3000 11,75

3500 Pore Pressure (P50)


Evaporites

4000 LOTs

4500 13,1

5000
14,3
Depth (m, bmsl)

5500
14
6000
12,5
6500

7000
13,75
7500

8000
15,25
8500

9000

Projeto de Poços Atravessando Sal 9500 36

18
Modelagem 3D de Geopressões
• A perfuração exploratórios na seção sub-sal é um desafio para a
perfuração e, da mesma forma, para a avaliação de geopressões.
• O método de predição baseia-se no cálculo de curvas de
compactação normal a partir de velocidades sísmicas e avaliação de
possíveis desvios, que podem ser indicativos de sub-compactação e
de ZPAA.
• Embora o método aplique-se apenas à avaliação de pressão em
seções argilosas, admite-se que pacotes arenosos isolados e imersos
em sedimentos argilosos sobrepressurizados adquiram a pressão
ambiente. Estes, no entanto, não respondem à metodologia aplicada.
Existem, também, outros mecanismos de geração de pressões altas
que não são detectados pelo método, tais como a flutuação de HC.
• Neste trabalho foram usadas as velocidades do PSDM que permitiram
um melhor imageamento da seção pré-sal. Foram utilizados dados de
sônicos dipolares, RFT´s e LOT’s de vários poços de correlação, para
definição do modelo de pressão e de razão de Poisson usado na
estimativa da pressão de fratura e da capacidade de retenção.
Trabalhou-se, também, com modelos análogos do GoM
Projeto de Poços Atravessando Sal 37

Modelo Geológico
Modelo estrutural da área estudada

Topo Rifte

Modelo geológico utilizado na estimativa de geopressões

Projeto de Poços Atravessando Sal 38

19
Modelo de Velocidades

Foi utilizado o modelo


de velocidades do
processamento PSDM

Projeto de Poços Atravessando Sal 39

Gradiente de Pressão de Poros (ppg)

Apenas abaixo do sal esperam-se zonas


sobrepressurizadas estimando-se valores
de gradiente de PP de até 11,5 ppg.

Projeto de Poços Atravessando Sal 40

20
Prognóstico de pressão de poros

Projeto de Poços Atravessando Sal 41

Capacidade de Retenção
Coluna máxima de gás (m)

Coluna máxima de gás =


capacidade selante / flutuação
do gás
Capacidade selante = GF– GP

Assumindo-se a premissa de
regime de pressão constante a
partir do selo superior temos:

Topo do rifte inferior


• Para o topo do rifte uma coluna
máxima de gás de cerca de
1500 m.

• Para o topo do rifte inferior uma


coluna máxima de gás de cerca
de 1750 m.

Projeto de Poços Atravessando Sal 42

21
Conclusões
• Os prognósticos de pressão obtidos devem ser
utilizados com cautela, dado o caráter altamente
exploratório da área estudada, bem como o fato do
objetivo da locação ser muito profundo e sob uma
espessa camada de sal. Mesmo assim, a utilização de
dados de poços da bacia em condição geológica
semelhante torna o modelo mais confiável.
• São esperadas zonas sobrepressurizadas apenas
abaixo da seção evaporítica, sendo estimado um valor
de cerca de 11 lb/gal para o gradiente de pressão de
poros na profundidade final da locação.
• A análise de capacidade de retenção hidráulica
(quantitativa) mostra bom potencial selante: cerca de
1500m de coluna de gás para o topo do rifte.
Projeto de Poços Atravessando Sal 43

Pressão de Fratura no Sal

Os sais não podem ser tratados com modelos


poro-elasticos devido ao seu comportamento
visco-elastico;
Em seções limpas e homogêneas de sal, a
pressão de fratura é sempre maior do que a
tensão vertical aplicada naquele ponto;
Conservadoramente adota-se como valor de
pressão de fratura de 5% a 10% além do
gradiente de sobrecarga;

Projeto de Poços Atravessando Sal 44

22
Pressão de Fratura no Sal – GoM

• Observar que na seção


do sal a GF > OVB
• Na base do sal o GF
pode ficar
anormalmente baixo
porque o movimento do
sal pode ter fragilizado a
região

Projeto de Poços Atravessando Sal 45

Janela Operacional

Janela Operacional é a margem entre o


mínimo e o máximo peso de fluido de
perfuração possível de ser usado durante a
perfuração de um poço;
O mínimo peso de fluido de perfuração é o
maior valor entre a pressão de poros e a
pressão de colapso inferior;
O máximo peso de fluido de perfuração é o
menor valor entre a pressão de absorção e a
pressão de quebra da rocha;

Projeto de Poços Atravessando Sal 46

23
Janela Operacional de Geopressões

Projeto de Poços Atravessando Sal 47

Programação
Introdução
Propriedades do Sal
Histórico de Perfuração
Simulação da Fluência
Influência do sal nas Geopressões
Fluido de Perfuração
Tecnologias de alargamento
Revestimentos frente ao sal
Cimentação frente ao sal
Tecnologias Adicionais
Estratégia de Perfuração
Exemplo de Projetos
Cenários Futuros e Conclusões
Projeto de Poços Atravessando Sal 48

24
Objetivo do Projeto
Perfurar o intervalo de sal de maneira
econômica
Obter informações desejadas do intervalo
Permitir a estabilização do poço com
revestimentos adequadamente cimentados
Garantir as condições mecânicas adequadas
durante a vida útil do poço
Em função da solubilidade do sal e para
garantir uma boa qualidade do poço
recomenda-se perfurar a seção salina com
fluido sintético ou fluido saturado

Projeto de Poços Atravessando Sal 49

Fluido Não Saturado - Problemas

Projeto de Poços Atravessando Sal 50

25
Fluido Saturado com NaCl

Vantagens Desvantagens

• Baixo custo; • Solubilidade aumenta com


• Simples temperatura;
formulação; • Potencial de corrosão
• Boa estabilidade elevado;
reológica; • Não impede dissolução de
• Permitido outros sais;
descarte do fluido • Logística - necessita grande
e dos cascalhos quantidade de sal para que
no mar. se alcance a saturação.

Projeto de Poços Atravessando Sal 51

Fluido Sintéticos
Vantagens Desvantagens

• Maior estabilidade • Fluido novo é mais caro, mas pode


térmica; ser reaproveitado;
• Elevada lubricidade; • Maior limitação à utilização de
• Maior potencial de produtos para combater perda de
inibição química de circulação;
argilas intercaladas • Não é permitido o descarte do fluido
ajuda a reduzir o no mar;
alargamento do poço e • Requer secador de cascalhos para
a instabilidade do fluido atender legislação ambiental. Teor
por incorporação de de fluido agregado aos cascalhos
sólidos; não pode exceder 6,9%;
• Boa estabilidade • Maior dificuldade na detecção de
reológica. kick de gás

Projeto de Poços Atravessando Sal 52

26
Projeto do Fluido de Perfuração
FLUIDO Descarte
Proposta BROCA Tipo Vol m³ Fluido Cascalho
30 36” Ag. Mar
” Ag. Mar 36
@ 2340m
Ag. Mar +
20 26” Convencional 318 318 175

@ 2850m
Salgado (KCl)
tratado com
Polimero 1119 190 196
12 ¼” x 22” Cationico
16

@ 3650 m

Br Mul
12 ¼” x 14 ¾” 1145 195 165

10
¾”
@ 5150 m

Salgado (KCl)
tratado com
Polimero 940 160 31
8 1/2” Cationico
7”
@ 6000 m

Projeto de Poços Atravessando Sal 53

Programação
Introdução
Propriedades do Sal
Histórico de Perfuração
Simulação da Fluência
Influência do sal nas Geopressões
Fluido de Perfuração
Tecnologias de alargamento
Revestimentos frente ao sal
Cimentação frente ao sal
Tecnologias Adicionais
Estratégia de Perfuração
Exemplo de Projetos
Cenários Futuros e Conclusões
Projeto de Poços Atravessando Sal 54

27
Tecnologias de Alargamento

 Excentricos
 RWD (Reamer While Drilling);
 Broca Bicentrica;
 Concentricos:
 Under Reamer Reamamaster
 Under Reamer Rhino Reamer
 Ander reamer
 Broca Expansível;

Projeto de Poços Atravessando Sal 55

Broca Bicentrica
Elas têm custo inferior ao dos under remers e
permitem alargar o poço em até 20% de seu
diâmetro de passagem, o que, no caso de seu
adequado funcionamento, praticamente elimina a
possibilidade de prisão da broca por fechamento do
poço. No exemplo da Figura 9-B, mostra-se um
poço é perfurado com broca bicentrica de 12 ¼” e
alargado para 14 ¾”. Quando se perfura com broca
bicêntrica, o diâmetro do poço é maior do que
qualquer um dos estabilizadores. Isso confere à
broca uma tendência de desvio em poços verticais
e grande dificuldade na manutenção da inclinação
nos direcionais. Devido a isso, temos que limitar a
rotação e o peso sobre broca em função da
impossibilidade de se estabilizar a coluna
adequadamente, o que resulta em redução na taxa
de penetração.
Verifica-se também que, devido à sua
descentralização, essas brocas podem gerar
vibrações prejudiciais aos equipamentos e à coluna
de perfuração. Outra desvantagem é que, algumas
vezes, a qualidade do alargamento não é tão boa
quanto esperada, podendo resultar em poços
espiralados, dificultando assim, a descida do
revestimento. Além disso, a sua utilização não
dispensa o emprego do under reamer, uma vez que
ela não é adequada para repasse, caso necessário

Broca de 12 ¼” p/ 14 ¾”

Considera-se máximo de 14”

Portanto, fechamento admissível de 1.75”


Projeto de Poços Atravessando Sal para drift de 12 ¼” 56

28
Broca Bicentrica

Projeto de Poços Atravessando Sal 57

DORWD da Baker
O DORWD é outra tecnologia de
alargamento com cortadores de PDC,
também sem partes móveis,
introduzida no mercado no final dos
anos 90 (Figura 9-C). A ação de
alargamento simultâneo durante a
perfuração é promovida por um reforço
de estabilização, posicionado na lateral
oposta às aletas de alargamento. O
DORWD é melhor balanceada que a
broca bicêntrica, além de permitir um
melhor controle do direcional. Porém,
também não elimina o uso do
undereamer, visto que esse
equipamento também não foi projetado
para repasse.
Difere das brocas bicêntricas devido ao
projeto em duas peças, ou seja, o
alargador está separado da broca,
flexibilizando a seleção da broca e do
BHA, já que o DORWD pode ser
colocado em qualquer posição na
coluna, não precisando ficar logo acima
da broca.

Projeto de Poços Atravessando Sal 58

29
Tecnologias de Alargamento

 Excentricos
 RWD (Reamer While Drilling);
 Broca Bicentrica;
 Concentricos:
 Under Reamer Reamamaster
 Under Reamer Rhino Reamer
 Ander reamer
 Broca Expansível;

Projeto de Poços Atravessando Sal 59

Alargadores Concentricos

Alargamento de poço à partir de uma restrição.

Principais aplicações:

Restrições na Cabeça de Poço;

Restrições nos diâmetros internos dos Revest.;

Gravel Pack à Poço Aberto;

Perfuração de formações instáveis, tais como,


sal, argilas ultra-plásticas, etc;

Projeto de Poços Atravessando Sal 60

30
Alargadores Concentricos

Principais desafios para a técnica


Extensão grande para alargamento;
Poços profundos;
Alta Pressão e/ou Alta Temperatura;
Poços direcionais e/ou horizontais;
Poços DW/ UDW;

Projeto de Poços Atravessando Sal 61

Under reamer

Fechamento do poço quando perfurando sal com alargador


Projeto de Poços Atravessando Sal 62

31
Under reamer

Principais problemas encontrados nos Under


reamers convencionais

• Vida útil pequena dos braços;

• Hidráulica marginal;

• Componentes frágeis;

Projeto de Poços Atravessando Sal 63

Reamaster - Smith
• Projetado com dois braços
alargadores com dois cortadores
grandes.
• Os cortadores podem ser de PDC ou
com rolamentos selados com dentes
de aço ou insertos de carbeto de
tungstênio
• Permite alargar o poço em até 40% do
diâmetro do piloto sendo mais
indicado para formações moles.
Versão mais robusta para formações
médias está em desenvolvimento.
• Pode ser posicionado logo acima da
broca ou mais distante caso
necessário, de modo similar ao
DORWD.
• Os pontos fracos deste equipamento
são os braços alargadores que, por
serem muito solicitados durante a
operação, podem se quebrar, gerando
um peixe muito difícil de ser pescado
em função da geometria do poço.
Projeto de Poços Atravessando Sal 64

32
Rhino Reamer
• Três blocos com cortadores defasados de 120º,
acionados hidraulicamente,
• produzem um poço concêntrico, permitindo
alargar até 20% acima do diâmetro da broca.
• Cortadores de PDC fornecem uma estrutura de
corte durável, tanto para alargamentos quando
para back reaming.
• Pode ser posicionado logo acima da broca ou
mais distante, caso necessário.
• Indicado para formações moles (maioria dos
evaporitos). Versão mais robusta para
formações médias está em desenvolvimento
• Vantagens
• balanço de massas que elimina vibrações;
• indicação de pressão na superfície que permite
avaliar se a abertura dos cortadores foi plena;
• poder ser descido com BHA para poços
direcionais, inclusive com o RSS
• pelas suas características, os alargadores estão
Projeto de Poços Atravessando Sal
menos sujeito à quebra do que o Reamaster. 65

Ander Reamer - Andergauge


• Similar ao Rhino Reamer em
geometria possui três blocos
cortadores defasados de 120º,
• Podem ser acionados por
aplicação de peso ou
hidraulicamente.
• Possui seis fileiras de PDC, duas
por cortador, com perfil
parabólico.
• Têm as mesmas vantagens e
desvantagens do Rhino Reamer e
a vantagem adicional de ter uma
estrutura de corte e disposição de
cortadores mais robusta.
• É indicado para alargar
formações mais duras, tais como
anidrita. 66
Projeto de Poços Atravessando Sal

33
Broca Expansível - Weatherford
• Em fase de testetá em fase de teste, após
ter as aletas expandidas pode alargar um
poço em até 40% do seu diâmetro fechado
É composto de quatro aletas revestidas de
cortadores de PDC, defasados de 90º.
Depois de aberta, adquire a capacidade de
perfuração de uma broca de PDC.
• A sua expansão se dá pelo deslocamento
de um pistão interno por pressão
hidráulica, que causa a abertura das aletas
e uma mola interna as recolhe assim que a
pressão é removida
• Ao contrário dos outros modelos
concêntricos, o alargamento é integral,
eliminando a possibilidade de prisão no
intervalo entre a broca e o alargador, que
pode ocorrer nos outros tipos.
• Ela é mais indicada para formações moles
e pode também operar em alargamentos
simultâneo em trechos direcionais. 67
Projeto de Poços Atravessando Sal

Isso é tudo por hoje.

Amanhã continuaremos com....

Projeto de Poços Atravessando Sal 68

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Programação
Introdução
Propriedades do Sal
Histórico de Perfuração
Simulação da Fluência
Influência do sal nas Geopressões
Fluido de Perfuração
Tecnologias de alargamento
Revestimentos frente ao sal
Cimentação frente ao sal
Tecnologias Adicionais
Estratégia de Perfuração
Exemplo de Projetos

Projeto de Poços Atravessando Sal 69

35

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