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DIREITO PENAL

Conceitos Introdutórios II
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS II

CONCEITO DE DIREITO PENAL

Conjunto de normas, regras, princípios que descrevem comportamentos reprováveis e


ameaçadores da ordem social, denominados infrações criminais, e que tragam como con-
sequência a imposição de uma sanção penal. Tais infrações penais podem ser divididas em
crimes e contravenções penais, estes que são gêneros do direito penal.

INFRAÇÃO CRIMINAL: CRIME VS CONTRAVENÇÃO PENAL

Lei de Introdução ao Código Penal:

Art. 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção,
quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a
infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas,
alternativa ou cumulativamente.

Para determinar o que é crime e o que é contravenção penal será utilizado o preceito
secundário da norma penal. Portanto, sendo um crime, necessita-se da existência de previ-
são de uma pena de reclusão ou de detenção, cumulativa ou alternativamente com a pena de
multa. No caso da contravenção penal, observar-se-á a prisão simples ou multa, cumulativa,
alternativa ou isoladamente.
5m

 Obs.: se a multa for a única sanção aplicável ao caso concreto, temos aqui uma contra-
venção penal.

É a fonte material quem decidirá o que será crime e o que será contravenção penal. Ou
seja, quem decidirá sobre crime ou contravenção penal será o Legislador, podendo este con-
verter uma na outra, caso haja necessidade.
ANOTAÇÕES

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Crime Contravenção
Preceito secundário: penas de reclusão ou de deten- Pena – de prisão simples ou de multa, cumulativa,
ção (e/ou/sem multa) alternativa ou isoladamente
APPI, APPCR, APPri APPI (art. 17, Dec.-Lei n. 3.688/1941 – LCP)
Admite tentativa (art. 14, II, CP) Não admite tentativa (art. 4º, LCP)
Há possibilidade de punição a crimes cometidos fora Somente se pune a contravenção cometida no territó-
do território nacional – Extraterritorialidade (art. 7º, CP) rio nacional (art. 2º, LCP)
Justiça Estadual, sempre, à exceção do foro por prer-
Competência: Justiça Estadual ou Justiça Federal
rogativa de função

Os crimes serão de ação penal pública incondicionada, condicionada à representação e


ação penal privada. Já as contravenções serão apenas de ação penal pública incondicionada.

Obs.: o art. 4º da LPC não diz que não é possível a tentativa de contravenção penal. Ele
anota que não é punível a tentativa de contravenção penal.

Relação do Direito Penal com outros ramos do Direito

O Direito Penal vive em uma relação de unicidade com outros ramos do direito, tendo uma
relação muito próxima com estes por causa de sua característica sancionadora, podendo,
inclusive, incriminar ilícitos presentes em outros ramos do direito.
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• Unicidade do Direito;
• Relação do Direito Penal com demais ramos:
– Direito Constitucional;
– Direito Processual Penal;
– Direito Administrativo;
– Direito Civil;
– Direito Internacional.

De acordo com a teoria constitucionalista do direito, todos os crimes previstos no Direito


Penal possuem previsão originariamente na Constituição Federal. Outra relação entre o
Direito Penal e constitucional decorre dos mandados de criminalização, como, por exemplo,
os crimes de racismo, de tortura, de terrorismo, entre outros.
ANOTAÇÕES

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O Direito Processual Penal é o caminho que deverá ser percorrido para que o Direito
Penal possa aplicar a previsão penal. No caso do Direito Administrativo, observa-se uma
íntima relação entre a Lei n. 8.666/1993 , bem como os crimes contra a administração pública.
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FUNÇÕES DO DIREITO PENAL

• Proteção de bens jurídicos que estão elevados a um status de proteção e tutela do


Direito Penal;
• Garantia: o Direito Penal é um escudo para o cidadão, garantindo que o Estado não
venha a limitar os direitos do cidadão sem que haja previsão legal para tal; ou seja,
o agente apenas poderá ser punido por uma sanção que esteja expressamente pre-
vista em lei;
• Instrumento de controle social: preserva-se a paz pública;
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• Ético-social: o Direito Penal trará o mínimo ético para que haja o bom convívio entre os
agentes na sociedade, independentemente da crença e da origem de cada um;
• Simbólica: aplica-se de maneira dupla:
– aos governantes que editam novas leis;
– aos cidadãos que, diante das leis, passam a crer que estão seguros;
• Motivadora, porque motiva os indivíduos a não praticar delitos;
25m
• Redução da violência estatal: tem relação com a garantia do Direito Penal, bem como
para que o Estado não venha a praticar arbitrariedades contra o cidadão.
• Promocional: o Direito Penal deve atuar como instrumento de transformação social,
criminalizando condutas que passam a ser criminosas, bem como descriminalizando
as que não são criminosas.

CIÊNCIAS PENAIS

Apesar de existirem as quatro ciências penais a seguir (as principais), não necessa-
riamente podemos determinar que elas sejam conflitantes. Muito pelo contrário, elas se
complementam:
• Dogmática penal: possui relação próxima com as leis penais, analisando a lei para
aplicar determinadas condutas no caso concreto;
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ANOTAÇÕES

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• Política criminal: busca uma melhoria na aplicação e adequação da dogmática penal


ao caso concreto.

Obs.: nem sempre a política criminal irá favorecer o réu. Basta imaginar os casos de fraude
para subtração de veículos em concessionárias mediante solicitação de Test Drive
(Golpe do Test Drive). Nestes casos, em razão de política criminal, o STJ entendeu
que não se trata de estelionato, e sim de furto mediante fraude, mesmo que houves-
se a entrega do veículo para o estelionatário. Aqui, portanto, muito mais prejudica do
que auxilia o réu em seu processo, dado a gravidade do delito.

• Criminologia: se ocupa do estudo do crime e da pessoa do crime (infrator, infração e


vítima); .
• Abolicionismo penal: propõe uma redução da dogmática penal incriminadora, apli-
cando meios subsidiários para a aplicação de pena.

Obs.: importante é não confundir dogmática penal com dogmatismo.

DIRETO DO CONCURSO
1. (PC-GO/DELEGADO/2018) “Ciência ou a arte de selecionar os bens (ou direitos), que
devem ser tutelados jurídica e penalmente, e escolher os caminhos para efetivar tal tu-
tela, o que iniludivelmente implica a crítica dos valores e caminhos já eleitos.” (ZAFFA-
RONI, E. R.; PIERANGELI, J. H. Manual de Dir. Penal Brasileiro. 12. ed. SP: Editora RT,
2018. p. 128).
A descrição apresentada acima se refere a um conceito de
a. criminologia.
b. teoria do delito.
c. política criminal.
d. abolicionismo penal.
e. direito penal do inimigo.
ANOTAÇÕES

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COMENTÁRIO
c. A política criminal busca uma melhoria na aplicação e adequação da dogmática penal
ao caso concreto, criticando caminhos e auxiliando para que estes possam tomar novos
rumos.
40m

GABARITO
1. c

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Erico de Barros Palazzo.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
ANOTAÇÕES

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