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1. INTRODUÇÃO
O equipamento P6220 consiste em uma secção circular com furo interno de 3mm e
508mm de comprimento incluindo uma entrada com 13mm, que se encontra dentro de
um tubo de protecção com 25mm exterior, terminando em cada extremidade com uniões
roscadas. Duas tomadas de pressão estática encontram-se no equipamento, a primeira a
95mm do plano da entrada com uma distância entre os dois pontos de 360mm.
Pretende-se que a secção de teste seja montada entre o tanque principal de entrada
constante P6103 e o tanque de altura variável P6104. Utiliza-se o painel com
manómetros P6106 para medir a perda de carga através da secção circular de teste. A
secção de teste encontra-se ilustrada na figura 1.
a) Tubo nominal de 7mm com duas tomadas de pressão estática intercaladas por
360mm.
b) Tubo nominal de 10mm com duas tomadas de pressão estática intercaladas por
360mm.
2
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
c) Tubo nominal de 10mm com quatro curvas em U, com 40mm de raio, com duas
tomadas de pressão estática, com um comprimento total de tubo entre as
tomadas de pressão de 540mm.
d) Tubo nominal de 10mm com quatro cotovelos, com duas tomadas de pressão
estática, com um comprimento total de tubo entre as tomadas de pressão de
540mm.
e) Tubo nominal de 10mm com uma válvula de seccionamento de esfera, com duas
tomadas de pressão intercaladas por 360mm.
f) Tubo nominal de 10mm com uma válvula de seccionamento angular, com duas
tomadas de pressão intercaladas por 360mm.
3
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
4
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
O equipamento P6222 é constituído por um conjunto de duas secções de teste, cada uma
com um comprimento de 464mm e quatro peças de teste, como se mostra na figura 3.
As duas secções de teste consistem num tubo com 10mm de diâmetro nominal numa
das extremidades e 20mm na outra extremidade. Uma das secções tem uma transição
brusca ou gradual entre os dois diâmetros, enquanto que a outra possui uma transição
gradual, que faz um ângulo de 30º entre as duas secções.
Cada uma das secções de teste pode ser colocada entre os tanques de altura constante
(P6103) e de altura variável (P6104). Os quatro adaptadores podem ser utilizados com a
secção de 10mm, de forma a fornecer quer uma contracção brusca na entrada, quer uma
brusca expansão na saída, ou uma contracção gradual na entrada (30º), ou uma
expansão gradual na saída (30º).
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
De forma a fornecer uma ampla gama de Alturas de entrada e ao mesmo tempo uma
altura diferencial grande ao longo das unidades de teste, o equipamento P6105 pode ser
utilizado em vez do tanque de altura constante. A unidade de controlo da velocidade
pode ser utilizada para controlar a velocidade da bomba e por sua vez o caudal de água.
3. TEORIA
Simbologia:
A Área m2
Cc Coeficiente de contracção
Ce Coeficiente de expansão
f Coeficiente de fricção
Coeficiente de fricção
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
i Gradiente hidráulico
K Constante
L Comprimento m
P Pressão N/m2
Re Número de Reynolds
S Gravidade específica
t Tempo s
V Velocidade m/s
Z Cota geométrica m
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
β Relação de áreas
∆ Diferença entre
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
h f .α .V n (3)
Embora não haja nenhuma equação simples para escoamento turbulento criou-se uma
relação empírica para o gradiente hidráulico que é atribuído ao Darcy e Weisbach.
4. f .V 2
hf
i= = (4)
L d .2 . g
Onde f é o factor de fricção determinado experimentalmente e que varia com o número
de Reynolds e a rugosidade interna do tubo.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
A força aplicada pela pressão diferencial no fluido contido no tubo segundo a direcção
do escoamento é determinada por:
π .d 2
F = ∆P.
4
Opondo-se a esta força existe uma força de corte criada pela resistência viscosa do
fluido, que é proporcional à tensão de corte e à área molhada do tubo interior.
σ .π .d .∆L
π .d 2
∆P. = σ .π .d .∆L
4
Donde resulta,
∆P.d
σ= (7)
∆L.4
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
∆P.d
σ0 =
∆L.4
σ σ0
= = constante
d D
Da qual concluímos que a tensão de corte varia linearmente de zero ao centro para um
máximo na parede do tubo.
A tensão de corte é relacionada com a velocidade através da lei de Newton da
viscosidade:
δV
σ = − µ.
δr
δ V ∆P d
−µ =
δ r ∆L 4
e substituindo d por 2r
r δ r ∆P
δV =−
2 µ ∆L
R 2 − r 2 ∆P
V=
4 µ ∆L
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
R 2 ∆P D 2 ∆P
Vmax = =
4 µ ∆L 16 µ ∆L
D 2 ∆P
Vmed = .
32.µ ∆L
Reorganizando
32.µ .∆L.Vmed
∆P =
D2
Expressando a perda de pressão como uma perda de altura devido à fricção, H, ao longo
do tubo L:
32 µ LVmed
hf =
ρ g D2
hf 32 µ Vmed
i= = (8)
L ρ g D2
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
D2
σ 0 .π .L.D = ∆P.π . ⇔
4
∆P D
⇔ σ0 =
L 4
∆P D
σ= . = KV2
L 4
Assim,
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
4 K LV 2
∆P =
D
4 K LV 2
hf =
ρgD
4 f L V2
=
D 2g
2K
Onde f = é o coeficiente de fricção de Darcy.
ρ
A definição alternativa de coeficiente de fricção é mostrada frequentemente como f’ e a
equação de perda de carga é escrita então como:
f 'L V 2
hf =
D 2g
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Desde que a velocidade que marca a transição de laminar a turbulento não é definida
precisamente, dois valores da velocidade crítica podem ser obtidos do lote de registo i
de encontro ao registro V como se mostrado na figura 6.
Figura 6: i vs. V.
O número de Reynolds apresenta um valor abaixo de 2000 para o escoamento laminar e
acima de 4000 para o escoamento turbulento. A zona da transição encontra-se na região
dos 2000-4000
A perda de carga devido à fricção para o escoamento laminar e turbulento pode ser
determinada pela equação de Darcy Weisbach (recordar que há duas definições do
coeficiente de atrito, f e f’)
4 f L V2 f 'L V 2
hf = ou hf =
D 2g D 2g
Para o escoamento laminar, o coeficiente de atrito depende apenas do número de
Reynolds; A equação de Poiseuille para o escoamento laminar pode, consequentemente
ser escrita de forma similar à equação de Darcy Weisbach,
32 µ V
i=
ρ g D2
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
4 ×16 µ V 2 64 µ V 2
i= ou i=
V D ρ 2g V D ρ 2g
4 f V2 f ' V2
i= ou i=
D 2g D 2g
16 µ 16 64 µ 64
onde f = = ou f '= =
V D ρ Re V D ρ Re
Cuidado ao usar estas duas definições diferentes do coeficiente de fricção, que estão
ambas no uso igualmente comum, e consequentemente em escolher o relacionamento
apropriado entre o coeficiente de fricção e a perda de carga. Ao usar gráficos do
coeficiente de fricção vs. o número de Reynolds verifique sempre o relacionamento para
ver se há fluxo laminar como meio de distinguir entre os dois,
16 4 f LV 2
Se f = usar hf =
Re D 2g
64 f ' LV 2
Se f ' = usar hf =
Re D 2g
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
A selecção do melhor tamanho de tubo para que uma tubagem seja capaz de transportar
uma taxa de fluxo dada, é um exercício muito comum de projecto. A sua determinação é
feita de forma mais fácil se o relacionamento entre a perda e o diâmetro principais da
tubagem for conhecido para o exemplo específico de caudal constante.
Para um determinado caudal, a velocidade média no tubo é determinada por:
π D2 4Q
Q= V V=
4 π D2
hf 32 µ V 32 µ 4 Q 1
i= = = iα
L ρ g D2 ρ g π D2 D4
2
hf4 f V2 4 f ⎛ 4Q ⎞ 1
i= = = ⎜ ⎟ iα
L D 2g D 2g ⎝ π D2 ⎠ D5
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
V2
hb = K b .
2. g
Le 30D 20D 14D 12D 14D 17D 24D 30D 34D 38D
Kb 120f 80f 56f 48f 56f 68f 96f 120f 136f 158f
K b Le
Nota: =
f′ D
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
onde P’ é a força que actua na área anelar da expansão, mas como o jacto que sai do
tubo menor é praticamente paralelo, então P’ = P1, donde resulta que:
Considerando Z1 = Z2
20
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Então,
( )
2
⎛ A1 ⎞ 2
K e = ⎜⎜1 − ⎟⎟ = 1 − β 2
⎝ A2 ⎠
D1 A
Com, β = ⇒ β2 = 1
D2 A2
21
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
A perda de carga associada a um alargamento brusco não pode ser analisada, pelo que é
um assunto sujeito a uma quantidade significativa de trabalho experimental.
(
Pelo que, K e = C e . 1 − β 2 )2
Os resultados empíricos de Ce são:
θ
C e = 2,6. sin para θ ≤ 45º
2
K e = 2,6. sin
θ
2
(
1− β 2 )
2
para θ ≤ 45º
e
(
Ke = 1 − β 2 ) para 45º ≤ θ ≤ 180º
22
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
(
Como, K e = 1 − β 2 )2 = 1
E como a perda de carga à saída é dada por:
23
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Onde Ac representa a secção transversal da “vena contracta”. Infelizmente, esta área não
é conhecida, contudo parece razoável considerar que a relação A2 / A1 se torna menor
quanto mais pronunciada é a “vena contracta”.
O valor limite será o mesmo para a superfície brusca de um tubo descarregando de um
tanque grande, 0,5.
24
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
K c = 0,5.(1 − β )
(
K c = 0,5.C c . 1 − β 2 )
A perda de carga numa contracção é dada por:
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
θ
Cc = 0,5. sin para 45º ≤ θ ≤ 180º
2
(
K c = 0,5 1 − β 2 = 0,5 )
Logo,
V2
K c = 0,5.
2. g
Se a entrada no tubo for bem torneada, mas ainda assim provocar alterações no
escoamento, a perda de carga associada é bastante reduzida. O valor de Ke depende da
relação r/d. Na tabela seguinte encontram-se alguns valores empíricos.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
O caudal volúmico que atravessa uma válvula em função do coeficiente de fluxo para
uma queda de pressão ∆P através da válvula é dado por
∆P
Q = Kv .
S
S .Q 2
hv =
ρ .g.K v2
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Q2 A 2 .V 2
hv = =
ρ .g.K v2 ρ .g.K v2
Agora introduzindo um coeficiente KV da perda da válvula, que não deve ser confundido
com o formulário europeu do coeficiente Kv, do fluxo da válvula:
V2
hv = KV
2. g
2
⎛ 1 ⎞
KV ∝ ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ Kv ⎠
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
4. EXPERIÊNCIAS
As experiências que podem ser realizadas com o equipamento descrito nesta parte do
manual incluem:
P6220
Experiência 1: Escoamento Laminar e Turbulento
P6221
Experiência 2: Perdas de carga por atrito em tubos
Experiência 3: Perdas de carga por atrito em curvas e cotovelos
Experiência 4: Queda de pressão ao longo de válvulas
P6222
Experiência 5: Perdas de carga em alargamentos e contracções
Experiência 6: Perdas de carga à entrada do Tubo e à Saída do Tubo
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Objectivo:
Investigar os regimes laminar e turbulento do escoamento de um fluido numa tubulação,
e determinar os números críticos de Reynolds.
Preparação Do Equipamento:
Entrada: Inicialmente utilizar o Tanque P6103, substituído posteriormente pelo bloco
P6105.
Secção de teste: P6220
Saída: Tanque P6104
Procedimento experimental:
1. Ligue a bomba e estabeleça o nível de água através da secção do teste. Levante o
tubo de descarga do tanque de saída (quase na vertical). Ajuste a válvula de
regulação da bancada (ou controle a velocidade) para fornecer um excesso
pequeno de água ao tanque de entrada e à tubagem de excesso. Assegure-se de
que todas as bolhas de ar estejam sangradas dos tubos do manómetro.
2. Faça um conjunto de testes para diferentes caudais, estabelecendo perdas
diferenciais com intervalos de 25mm até 150mm; e depois estabeleça perdas
diferenciais de 50mm até um máximo de 500mm. Em cada situação meça, com
cuidado, o caudal volúmico usando o tanque volumétrico e um cronómetro.
3. Pare o fluxo da água, permita que a unidade de teste drene e substitua o tanque
da entrada com o bloco P6105. Conecte as tomadas de pressão da secção de teste
ao manómetro de água-mercúrio. Estabeleça um fluxo da água e sangre o
manómetro.
4. Faça um conjunto de testes para diferentes caudais, estabelecendo perdas
diferenciais com intervalos de 25mm do mercúrio. Em cada situação meça, com
cuidado, o caudal volúmico usando o tanque volumétrico e um cronómetro.
5. Meça a temperatura de água.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Análise de resultados
1. Registe os resultados em uma cópia da folha de resultados.
2. Determine a densidade da água e viscosidade a partir do Anexo 1 do “Part 1” do
manual.
3. Para cada resultado, calcule a velocidade máxima e consequentemente o número
de Reynolds e o factor de atrito.
4. Elabore um gráfico de log hf vs. log V. Trace linhas rectas ao longo dos
resultados mais baixos (laminar) e o conjunto de resultados mais elevados
(turbulento). Determine o declive destas linhas para estabelecer um índice n de
separação dos regimes laminar e turbulento, e consequentemente expresse a
perda de carga em termos da velocidade para cada região que usa uma equação
do género, h = Vn. Extrapole as duas linhas e calcule a velocidade mais alta para
o fluxo laminar e a largura da região de transição. Calcule e defina estes pontos
como os números de Reynolds críticos inferiores e superiores.
5. Elabore um gráfico de log hf vs. log Re. Trace uma linha recta pelos resultados
para a região laminar e meça o declive e a intersecção na ordenada.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Quantity of Water
Collected Q
Litres
Time To Collect
Water T Seconds
Volume Flow
Rate Q litres/min
Mean Velocity V
m/sec
Logic eV
Reynolds
Number Re
Loge Re
Inlet Head h1 mm
Outlet Head h2
mm
Friction Head
Loss hf mm
Loge hf
Friction Factor f1
Loge f1
Observations
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Objectivo:
Investigar a perda da pressão devido ao atrito na tubulação, e comparar a relação entre o
coeficiente de atrito e o número de Reynolds com dados empíricos.
Preparação Do Equipamento:
Entrada: Inicialmente utilizar o Tanque P6103, substituído posteriormente pelo bloco
P6105.
Secção de teste: Perdas de carga (P6221) nas secções da tubulação de 7mm e de 10mm;
Secção laminar e turbulenta (P6220).
Saída: Tanque P6104
Procedimento Experimental:
1. Ligue a bomba e estabeleça o nível de água através da secção do teste. Levante o
tubo de descarga do tanque de saída (quase na vertical). Ajuste a válvula de
regulação da bancada (ou controle a velocidade) para fornecer um excesso
pequeno de água ao tanque de entrada e à tubagem de excesso. Assegure-se de
que todas as bolhas de ar estejam sangradas dos tubos do manómetro.
2. Faça um conjunto de testes para diferentes caudais, estabelecendo perdas
diferenciais com intervalos de 25mm até 150mm; e depois estabeleça perdas
diferenciais de 50mm até um máximo de 500mm. Em cada situação meça, com
cuidado, o caudal volúmico usando o tanque volumétrico e um cronómetro.
3. Pare o fluxo da água, permita que a unidade de teste drene e substitua o tanque
da entrada com o bloco P6105. Conecte as tomadas de pressão da secção de teste
ao manómetro de água-mercúrio. Estabeleça um fluxo da água e sangre o
manómetro.
4. Faça um conjunto de testes para diferentes caudais, estabelecendo perdas
diferenciais com intervalos de 25mm do mercúrio. Em cada situação meça, com
cuidado, o caudal volúmico usando o tanque volumétrico e um cronómetro.
5. Meça a temperatura de água.
6. Repita o teste com as outras secções de teste.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Análise de resultados
1. Registe os resultados em uma cópia da folha de resultados.
2. Determine a densidade da água e viscosidade a partir do Anexo 1 do “Part 1” do
manual.
3. Para cada resultado, calcule a velocidade média e consequentemente o número
de Reynolds e o factor de atrito.
4. Elabore um gráfico de log hf vs. log V. Trace linhas rectas ao longo dos
resultados mais baixos (laminar) e o conjunto de resultados mais elevados
(turbulento). Determine o declive destas linhas, e consequentemente expresse a
perda de carga em termos da velocidade do género, h = Vn.
5. Do gráfico do factor de atrito vs. número de Reynolds determine o factor
empírico da fricção usando o número de Reynolds para cada resultado e
supondo uma rugosidade da tubulação de 0,0015mm.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Quantidade de
água recolhida Q
em Litros
Tempo de recolha
da água em
segundos
Caudal Q
litros/min
Velocidade do
escoamento V
m/sec
Logic eV
Reynolds Number
Re
Loge Re
Carga na entrada
h1 mm
Carga na saída h2
mm
Friction Head
Loss hf mm
Loge hf
Factor de fricção
f1
Loge f1
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Objectivo:
Investigar a perda de carga nas curvas e nos cotovelos.
Preparação Do Equipamento:
Entrada: Inicialmente utilizar o Tanque P6103, substituído posteriormente pelo bloco
P6105.
Secção de teste: P6221 com quatro secções de teste curvas e o P6221 com quatro
cotovelos.
Saída: Tanque P6104
Procedimento experimental:
Igual aos anteriores.
Análise de resultados
1. Registe os resultados em uma cópia da folha de resultados.
2. Determine a densidade da água e viscosidade a partir do Anexo 1 do “Part 1” do
manual.
3. Para cada resultado, calcule a velocidade média e consequentemente a altura
cinética.
4. Dos resultados para a tubulação de 10mm usada na experiência 2, ou pela
análise, calcule a perda de carga hf para um comprimento de tubo de 540mm do
mesmo diâmetro que a secção do teste. Se usar os resultados da experiência 2,
então corrija os resultados para a diferença no comprimento das duas secções do
teste (∆P∝L) e alguma diferença no diâmetro das duas secções do teste
(∆P∝1/D5).
5. Calcule a perda de carga devido a uma única curva subtraindo a perda de carga
para um comprimento recto da secção 540mm do teste realizado por quatro
curvaturas e divida o resultado por quatro.
6. Expresse esta perda por curvatura como um coeficiente da perda, Kb, dividindo-
se pela altura cinética. Compare o resultado com aquele anteriormente dito nos
resultados empíricos dados no parágrafo 3.9 para a relação apropriada de r/D.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Quantidade de
água recolhida Q
em Litros
Tempo de recolha
da água em
segundos
Caudal Q
litros/min
Velocidade do
escoamento V
m/sec
Logic eV
Reynolds Number
Re
Loge Re
Carga na entrada
h1 mm
Carga na saída h2
mm
Friction Head
Loss hf mm
Loge hf
Factor de fricção
f1
Loge f1
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Objectivo:
Investigar a queda de pressão através das válvulas e das características do fluxo nas
válvulas
Preparação Do Equipamento:
Entrada: P6103 com a extensão da tubulação de excesso introduzida, substituída mais
tarde por P6105.
Teste: secção P6221, secção do teste da válvula de ângulo P6221 com tomada P6104 da
válvula de esfera.
Procedimento Experimental:
Antes de ligar a bomba opere a válvula através da sua escala de movimento, usando
uma extensão para a válvula de esfera e uma régua de milímetro para a válvula angular,
estabelecendo uma posição de referência de forma a medir o grau de abertura da
válvula.
Abra totalmente a válvula na secção do teste.
Similar aos anteriores.
Feche a válvula em incrementos pequenos e mensuráveis até que a altura diferencial
esteja ajustada abaixo do máximo, que pode ser medido com água no manómetro do
mercúrio. Grave a posição da válvula e meça a taxa de fluxo em cada posição da válvula
Meça a temperatura da água
Repita o procedimento para a outra secção do teste
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Manómetro: Utilizar inicialmente quatro dos únicos tubos do manómetro nas tomadas
de pressão 2, 3, 4 e 5, ver o esboço abaixo. Quando passar a usar o bloco de entrada
fazer a mudança no manómetro para mercúrio e use quaisquer duas tomadas de pressão.
Procedimento experimental:
Ligue a bomba e estabeleça um fluxo de água através da secção de teste. Levante o tubo
de descarga, perto da vertical. Ajuste a válvula de regulação da bancada (ou através da
velocidade da bomba) para fornecer um pequeno excesso da tubulação para o tanque.
Assegure-se de que todas as bolhas de ar sejam sangradas dos tubos do manómetro.
Ajuste as condições do fluxo com alturas diferenciais que começam em 50mme
aumentam em incrementos de 50mm até os 150mm, e depois disso de 50mm até um
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Análises de resultados
Grave os resultados numa cópia da folha de resultados para perdas nas contracções e
dilatações.
Determine a densidade e a viscosidade da água através do anexo 1 da parte 1 do manual
Calcule a velocidade para ambos os diâmetros da tubulação e para cada resultado
calcule a perda de carga devido à dilatação ou à contracção. Exprima esta perda por
curvatura como um coeficiente de perda, Kb, dividindo pela altura cinética. Compare o
resultado com aquele anteriormente dito nos resultados dados no parágrafo 3.10 a 3.14
para a relação apropriada da área, β.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Objectivo:
Investigar a perda de carga devido ao atrito na entrada e na saída das tubulações.
Preparação do equipamento:
Similar aos anteriores.
Secção de teste: secção P6222 com contracção/dilatação ou preferivelmente o furo de
P6221 10mm.
Usar, inicialmente, um dos únicos tubos do manómetro de leitura do tanque da entrada
para perdas da entrada e um dos únicos tubos do manómetro com a tomada para perdas
de saída. Efectuar a mudança por água no manómetro do mercúrio medir a perda na
entrada.
Procedimento Experimental:
Similar aos anteriores.
Meça a temperatura de água.
Repita o procedimento para as outras partes do teste
Análise dos resultados
Grave os resultados numa cópia da folha dos resultados.
Determine a densidade e a viscosidade da água no anexo 1 da parte 1 do manual.
Para cada resultado, calcule a velocidade e a altura cinética na tubulação de 10mm.
Calcule a perda de carga devido à entrada e à saída. Exprima esta perda por curvatura
como um coeficiente de perda, Ke, dividindo pela altura cinética. Compare o resultado
com aquele anteriormente dito nos resultados dados no parágrafo 3.12 e 3.15 para o
caso apropriado.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSÓRIOS
Coeficiente de
perda de carga à
saída, Kexit
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