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ENSINO COM EXCELÊNCIA

NR05-C.I.P.A
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
DO TRABALHO
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Introdução à Segurança
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do Trabalho

As empresas são centros de produção de bens materiais ou de prestação de serviços que têm uma importância para as pessoas que a elas prestam colaboração, para
as comunidades que se beneficiam com sua produção e, também, para a nação que tem, entre seus fatores de progresso o trabalho realizado por essas empresas.
Nas empresas encontram-se presentes muitos fatores que podem transformar-se em agentes de acidentes dos mais variados tipos. Dentre esses agentes podemos
destacar os mais comuns: ferramentas de todos os tipos; máquinas em geral; fontes de calor; equipamentos móveis, veículos industriais, substâncias químicas em
geral; vapores e fumos; gases e poeiras, andaimes e plataformas, pisos em geral e escadas fixas e portáteis.

As causas, entretanto, poderão ser determinadas e eliminadas, resultando na ausência de acidente ou na sua redução, como será explicado mais adiante quando forem
abordados os Fatores de Acidentes.

Desse modo, muitas vidas poderão ser poupadas, a integridade física dos trabalhadores será preservada, além de serem evitados os danos materiais que envolvem
máquinas, equipamentos e instalações que constituem um valioso patrimônio das empresas.

Para se combater as causas dos acidentes e se implantar um bom programa de prevenção, necessário se torna, primeiramente, conhecer-se a sua conceituação.

Conceito legal (de acordo com o artigo 19º da lei n.º 8213 de 24 de julho de 1991):
descreve que acidente do trabalho é o acidente que acontece quando se está exercendo as tarefas da empresa e de seu emprego, que possam causar lesões,
perturbações, perda de movimentos, perdas auditivas mesmo que temporárias e outros acidentes que possam levar até mesmo à morte ou à incapacidade de trabalhar.

No caso das doenças ocupacionais, elas estão consideradas em lei também como acidentes do trabalho. Podemos verificar no art. 20 da mesma lei:

• Doenças que podem ser consideradas como profissionais são as que a pessoa adquire por conta do trabalho que executa, tendo sido considerada pelo Ministério do
Trabalho.

• As doenças adquiridas em condições especiais do trabalho também estão relacionadas a acidentes do trabalho.
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Introdução à Segurança
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do Trabalho

As doenças do trabalho estão ligadas diretamente ao ambiente em que os trabalhos serão realizados. Exemplo: Surdez adquirida devido ao ambiente onde o trabalhador
executa diariamente suas atividades é considerado um acidente do trabalho, já as doenças de idade ou degenerativas não se incluem nesse item.

Acidentes no trabalho podem trazer muitos danos aos trabalhadores, tanto físicos como psicológicos. Devido a esses acidentes, os profissionais podem sofrer lesões,
perdas auditivas, dificuldades de mobilidade, incapacidade, podem até mesmo ter seus salários reduzidos por conta da redução de produção e com isso terem
problemas financeiros.

Temos também os acidentes leves, que não levam os trabalhadores ao afastamento. Após um pronto atendimento, eles já conseguem voltar a realizar suas atividades
normalmente.

Alguns acidentes fazem com que o profissional seja afastado de suas atividades devido alguma incapacidade gerada após o acidente, seja ela temporária ou
permanente.

Existem estudos sobre doenças ocupacionais que podem ajudar a desenvolver procedimentos e técnicas para minimizar os acidentes e conscientizar os trabalhadores
para realizar suas atividades com segurança, ocorrendo com isso um grande aumento de produtividade.

As empresas passaram a entender a necessidade de prevenção de acidentes depois de terem percebido os grandes gastos gerados por eles.
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CONCEITO DE ACIDENTES
DE TRABALHO
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Conceito de Acidentes
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de Trabalho

Em países da América Latina os governos na tentativa de saída da área de subdesenvolvimento, buscam como principal meio a aceleração dos processos industriais
desenvolvidos em curso prazo.

Processos esses que trazem grandes benefícios econômicos, possibilitando o aumento da renda per capita e consequentemente uma melhor qualidade de vida para a
sociedade em geral. Um país que investe em desenvolvimento industrial, mas não dá a devida atenção nas questões das consequências sanitárias e sociais que, que
tal processo traz consigo, desenvolve um papel antieconômico, com um resultado negativo após a verificação de que os custos com enfermidades e acidentes superam
os bens produzidos.

O Estado, a empresa e o trabalhador estão diretamente ligados, pelo fato de todos responderem pela vida e saúde dos trabalhadores e os efeitos sentidos sobre ela se
apresentam nos três componentes.

Podemos exemplificar o efeito dos acidentes com um homem que vive até 60 anos, tendo trabalhado dos 15 aos 50, percebemos que o mesmo tem 35 anos
trabalhados, assim sendo, a seu rendimento foi negativo em duas situações: quando criança ou aposentado.

A segurança do trabalho é um conjunto de medidas para reduzir os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, protegendo a capacidade de atuação dos
trabalhadores.

Os acidentes de trabalho são responsáveis por problemas sociais, como mendicância, desemprego etc. São inúmeros os acidentes que levam trabalhadores a óbito ou
causam sequelas irreparáveis, ocasionando danos por vezes irreparáveis ao ser humano, o que desestrutura um ambiente familiar, antes saudável, desta forma é de
suma importância se atentar aos aspectos humanos.

No aspecto econômico, um acidente de trabalho é um custo à empresa, que além de gastos com remédios, médico etc., há em certos casos a paralisação do trabalho
pela dificuldade em se substituir o colaborador, seja pelo nível de experiência como também pela falta do treinamento adequado a um substituto.

O trabalhador é influenciado diretamente, pois apesar de se ter benefícios, como por


exemplo, assistência medica e indenizações isso não são garantias do padrão de vida que antes do acidente ele mantinha, mais um fator importante para se evitar os
acidentes de trabalho.
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SIGNIFICADO ECONÔMICO SOCIAL DAS DOENÇAS


OCUPACIONAIS E ACIDENTES NO TRABALHO
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Significado Econômico
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e Social

Os danos e os custos decorrentes dos acidentes e doenças do trabalho na indústria brasileira têm tomado proporções tão grandes, que as próprias Indústrias
entenderam a necessidade da prevenção. O Governo anteriormente era quem promovia a conscientização sobre a disponibilização de serviços seguros, estes por sua
vez, teriam que reunir também a higiene e medicina do trabalho, pois através desses padrões evitavam-se os acidentes.

Não há dúvida que as doenças de modo geral são problema para o desenvolvimento sócio econômico do país, uma vez que, são as responsáveis por enfraquecer o
trabalhador e diminuir a sua capacidade de produção.

Muitos trabalhadores participam do ciclo conhecido como: “a pobreza gera a doença e essa produz a pobreza” termo esse relacionado às condições precárias nas quais
muitos Trabalhadores vivem atualmente.

Os acidentes e doenças ocupacionais acabam por reduzir a capacidade de geração de riqueza tido pelos trabalhadores, este é um fator negativo que afeta diretamente
a economia do país.

Pensando nessas questões, alguns países criarem leis para recompensa dos trabalhadores de forma financeira, por sua exposição a ambientes insalubres, além de
jornada de trabalho reduzida, aumento do período de férias e diminuição do prazo para aposentadoria.
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EVOLUÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO


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Evolução do Acidente
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de Trabalho

Quando o trabalho era realizado de forma artesanal não havia ocorrência de acidentes, situação
semelhante nas indústrias em que o trabalho também era realizado de forma artesanal, este fato se
justifica pelo artesão não manusear máquinas, utilizando na sua rotina basicamente ferramentas e
equipamentos de pequeno porte.

Quadro totalmente contrário nos sistemas industriais, onde é predominante a utilização de


máquinas de grande porte e consequentemente os acidentes envolvendo trabalhadores eram
significativamente representativos, preocupando vários segmentos como sindicatos, autoridades
ligadas ao setor trabalhista etc.

Com o crescimento industrial no mercado houve um aumento dos estabelecimentos e empregos e


consequentemente aumento de acidentes.

Nos EUA, em 1953, a previsão de acidentes de trabalho por dia (média de 18


dias), assim se apresentava:
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Evolução do Acidente
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de Trabalho

Distribuição dos acidentes – Brasil 1985

Distribuição das consequências – Brasil 1985


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Evolução do Acidente
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de Trabalho

Evolução do acidente de trabalho


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NR 05 – C.I.P.A. – COMISSÃO INTERNA


DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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Comissão Interna de
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Prevenção de Acidentes

A Evolução da CIPA
Trata-se de uma constatação inequívoca de que a Revolução Industrial desencadeou, em nível mundial, todo um processo de proteção à Saúde e Segurança no
Trabalho. Tal fato também se sucedeu com o advento da criação da CIPA, em decorrência da chegada das máquinas, do aumento do número de acidentes. A
Organização Internacional do Trabalho aprovou, em 1921, instruções para a criação de comitês de segurança para indústrias que tivessem em seus quadros funcionais
pelo menos 25 trabalhadores.

Fonte: http://www.protecao.com.br/site/inc/structure/printMateria.php

A CIPA no Brasil
Em nosso país, a CIPA surgiu a partir da constatação, por parte de alguns empresários e dos trabalhadores, da necessidade de se tomar medidas que preservassem a
integridade daqueles que se expunham aos riscos laborais no dia a dia. Em 1941, foi fundada, na cidade do Rio de Janeiro, a ABPA (Associação Brasileira para
Prevenção de Acidentes), primeiro organismo nacional voltado às questões da Segurança e Saúde no Trabalho.

Apesar da recomendação da OIT em 1921, a CIPA só foi adotada no Brasil a partir da promulgação do Decreto Lei 7.036 de 10/11/1944, batizado na época como Nova
Lei de Prevenção de Acidentes e que em seu artigo 82 preconizava o seguinte: "Os empregadores, cujo número de empregados seja superior a 100, deverão providenciar
a organização, em seus estabelecimentos, de comissões internas, com representantes dos empregados, para o fim de estimular o interesse pelas questões de
prevenção de acidentes, apresentar sugestões quanto à orientação e fiscalização das medidas de proteção ao trabalho, realizar palestras instrutivas, propor a
instituição de concurso e prêmios e tomar outras providências, tendentes a educar o empregado na prática de prevenir acidentes."

Fonte: http://www.protecao.com.br/site/inc/structure/printMateria.php
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Comissão Interna de
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Prevenção de Acidentes

A Regulamentação da CIPA no Brasil


A primeira portaria que efetivamente regulamentou o funcionamento da CIPA foi a de n° 229 de junho de 1945, que trouxe em seu texto como atividade principal a de
"dar à Comissão a competência de investigar as causas de acidentes e doenças profissionais, mantendo em dia as estatísticas de acidentes com seus índices de
frequência e gravidade". Nesse primeiro momento, a CIPA deveria ser constituída pelo presidente, secretário, médico da fábrica, engenheiro e três membros
representantes dos trabalhadores, indicados pelo sindicato da categoria, se este efetivamente existisse.

Em 27 de novembro de 1953, através da Portaria n° 155, foi introduzida a obrigatoriedade para que as empresas com mais de 100 empregados passassem a organizar
a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Foi incluído um segundo artigo em cujo teor havia a recomendação de que as empresas com menos de 100 empregados
espontaneamente fizessem a mesma coisa, por ser de interesse de empregados e empregadores. Ainda nesta época, não havia eleição direta e secreta para os
membros da CIPA.

A terceira regulamentação da CIPA ocorreu com o advento da Portaria n° 32 de 29 de novembro de 1968, que - em sua introdução - traz uma maior preocupação dos
legisladores em relação aos prejuízos provocados pelos acidentes, devido à perda das horas de trabalho e consequentemente com a diminuição da produtividade, do
que propriamente com o ser humano acidentado. Chama a atenção o fato de que - pela primeira vez - surge a figura do Serviço Especializado em Higiene e Segurança
do Trabalho, recomendando-se que a CIPA colabore com esse órgão, se ele existir na empresa.

A Portaria n° 3456 de 3 de agosto de 1977 que promoveu a quarta regulamentação da CIPA, passou a exigir a obrigatoriedade da sua existência em empresas que
tivessem mais de 50 empregados, sendo que os seus participantes, pela primeira vez, deveriam ser eleitos por escrutínio secreto. Introduziu-se também a distribuição
dos membros da CIPA de acordo com o número de empregados do estabelecimento. Outro dado importante, nessa lei, foi a criação e exigência do curso de treinamento
de prevenção de acidentes.

Finalmente chegamos à Portaria n° 3214 de 8 de junho de 1978 com, inicialmente, suas 28 Normas Regulamentadoras que revogou todas as disposições existentes
sobre a questão e deu formato, através da NR 5, à CIPA tal como ela é hoje.

Assim, a CIPA, que já é uma "senhora com mais de 70 anos de idade", tem papel preponderante na preservação da integridade física de tantos trabalhadores brasileiros.
Tratá-la com respeito é mais do que um dever, é uma obrigação.

Fonte: http://www.protecao.com.br/site/inc/structure/printMateria.php
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ORGANIZAÇÃO DA CIPA E OUTROS ASSUNTOS NECESSÁRIOS


AO EXERCÍCIO DAS ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO.
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Organização da CIPA
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NR5 - Objetivo da CIPA


A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

NR5 - Constituição da CIPA


Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da
administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.

As disposições contidas na NR 05 aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições
estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.

As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de
promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação
da administração do mesmo.

NR5 - Organização da CIPA


A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro a seguir, ressalvadas as alterações
disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos:
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Organização da CIPA
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Organização da CIPA
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Organização e dimensionamento da CIPA


Exemplo:

• Indústria de Fabricação de Produtos Químicos

• Nº CNAE do estabelecimento: 20.52-5-00

• Grau de Risco do estabelecimento: 3

• Grupo NR 05 conforme Quadro II ou Quadro III: C-10

• Quantidade de Funcionários: 180

Representantes indicados - Empresa

• 04 membros efetivos.

• 03 membros suplentes.

Representantes eleitos - Empresa

• 04 membros efetivos.

• 03 membros suplentes.
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Organização da CIPA
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• Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.

• Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.

• O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta
NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos específicos.

• Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.

• Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.

• O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta
NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos específicos.

• Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados
mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.

• O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.

• É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de
sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.

• Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.

• O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e
saúde no trabalho analisadas na CIPA.
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Organização da CIPA
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• O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.

• Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro dia útil após o término do mandato anterior.

• Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária
a concordância do empregador.

• A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no
estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

• A documentação indicada acima deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da categoria, quando solicitada.

• O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e suplentes da CIPA, mediante recibo.

• A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
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ATRIBUIÇÕES DA CIPA
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Atribuições da CIPA
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NR05 - A CIPA terá por atribuição:


a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;

b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho.

c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de
trabalho.

d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores.

e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas.

f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho.

g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho
relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores.

h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores.

i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho.

j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho.

l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução
dos problemas identificados.

m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores.
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Atribuições da CIPA
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n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas.

o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.

p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.

Cabe ao empregador:

5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização
das tarefas constantes do plano de trabalho.

Cabe aos empregados:

a) participar da eleição de seus representantes;

b) colaborar com a gestão da CIPA;

c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho;

d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

Cabe ao presidente da CIPA:

a) convocar os membros para as reuniões da CIPA.

b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão.

c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA.

d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria.

e) delegar atribuições ao Vice-Presidente.


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Atribuições da CIPA
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Cabe ao vice presidente da cipa

a) executar atribuições que lhe forem delegadas.

b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.

Cabe ao secretário da CIPA

a) acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros presentes.

b) preparar as correspondências.

c) outras que lhe forem conferidas.


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FUNCIONAMENTO DA CIPA
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Funcionamento da CIPA
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NR5 - Reuniões e atas da CIPA


A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido. As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da
empresa e em local apropriado.

As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os membros.

As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

Reuniões extraordinárias

Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergência.

b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal.

c) houver solicitação expressa de uma das representações.

Decisões da Comissão:

As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso. Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado
processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.

Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado. O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião
ordinária, quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.
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Funcionamento da CIPA
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Mandato de titulares e suplentes:

O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição,
devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.

No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois
dias úteis.

Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo
eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade.

O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.

O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.
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PROCESSO ELEITORAL
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Processo Eleitoral
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NR5 - Processo eleitoral


Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do
mandato em curso.

A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional.

O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo de 55 (cinqüenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso, a
Comissão Eleitoral – CE, que será a responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.

Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela empresa.

O processo eleitoral observará as seguintes condições:

a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso.

b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias.

c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante.

d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição.

e) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato da CIPA, quando houver.

f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados.

g) voto secreto.
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Processo Eleitoral
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h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela
comissão eleitoral;

i) faculdade de eleição por meios eletrônicos.

j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco anos.

Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra
votação, que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.

As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da
CIPA.

Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a
anulação quando for o caso.

Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.

Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do
processo eleitoral.

Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.

Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.

Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de
vacância de suplentes.
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ENSINO COM EXCELÊNCIA

SOBRE A CONDIÇÃO DE
CONTRATANTES E CONTRATADAS
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Sobre a Condição de
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Contratantes e Contratadas

NR05 - Das contratantes e contratadas


Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que seus
empregados estiverem exercendo suas atividades.

Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das
contratadas ou com os designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no
estabelecimento.

A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.

A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas, suas CIPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele
estabelecimento recebam as informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas.

A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das
medidas de segurança e saúde no trabalho.
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ENSINO COM EXCELÊNCIA
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ENSINO COM EXCELÊNCIA

DO TREINAMENTO
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Do Treinamento
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NR05 - Do treinamento
A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.
O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.
As empresas que não se enquadrem na implantação da CIPA com comissão completa, promoverão anualmente treinamento para o único designado responsável pelo
cumprimento do objetivo desta NR.
O treinamento da CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo.
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho.
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa.
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção.
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho.
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos.
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.
O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.
O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os
temas ministrados.
A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à
empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,
determinará a complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO


E DE MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS
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e de Medidas de Controle dos Riscos

Riscos Ocupacionais
A existência de probabilidade de um trabalhador sofrer algum dano, resultante de suas atividades
profissionais, é denominada de risco ocupacional, ou seja, são acidentes ou doenças possíveis a
que estão expostos os trabalhadores no exercício do seu trabalho ou por motivo da ocupação que
exercem.

Em cada tipo de empresa e ocupação a característica do risco é diferente, porque a exposição do


profissional ao risco depende do processo produtivo.

O Ministério do Trabalho (MT) classifica os riscos ocupacionais de acordo com sua natureza:
física, química, biológica, ergonômica ou acidental. Assim, eles podem ser operacionais (riscos
para acidente), comportamentais ou ambientais (físicos, químicos, biológicos ou ergonômicos).

Cada tipo é identificado por uma cor, o que acarreta a facilidade de realizar a sinalização, a qual
contribui, portanto, para a segurança do trabalhador.
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CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
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e de Medidas de Controle dos Riscos

Agentes Físicos
Os agentes físicos são formas de energias que estão soltas no ambiente e estão associados aos sistemas e equipamentos, ou até mesmo a vazamentos, que estejam
em
contato com o trabalhador, durante a realização de seus serviços.

Os organismos estão expostos a diferentes ondas mecânicas, como: vibrações, ultrassom, ruídos, infrassom, interações elétricas, eletromagnéticas, também a
partículas ionizantes e até mesmo a variações de pressão.
Os agentes físicos se classificam tradicionalmente como: radiações eletromagnéticas, radiação ou partículas ionizantes alfa, beta, gama ou raios X, vibrações, ruídos
(mecânicos ou de pressão), radiações visíveis como luz, raios ultravioletas, laser, entre outros.

Devemos também considerar mais alguns como agentes físicos, os infrassom,


ultrassom, campos elétricos e magnéticos estáticos.

Ruído: Entre todos os agentes físicos, o mais comum de ser encontrado e o que está presente em quase todas as instalações e atividades são os ruídos. O ruído é o
agente de maior preocupação da higiene, por conta de seus efeitos à saúde serem bem visíveis, com isso é o maior foco dos estudos dos higienistas e profissionais de
segurança e saúde do trabalho.

Podemos definir o som como a pressão atmosférica que varia e sensibiliza os ouvidos das pessoas. Podemos representar com ondas senoidais essa variação de
pressão.

Ruído: Agente físico presente no ambiente perceptível apenas pelo aparelho auditivo.
O ruído elevado poderá produzir uma redução na capacidade auditiva do trabalhador. Quanto mais altos os níveis encontrados, maior o número de trabalhadores que
apresentarão início de surdez profissional e menor será o tempo em que este e outros problemas se manifestarão.
Em função do mecanismo de funcionamento do aparelho auditivo, é possível que haja diminuição imediata ou a longo prazo na capacidade ouvir quando a pessoa está
exposta à ação das ondas que provocam o som.
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e de Medidas de Controle dos Riscos

O ruído pode ser:

Intermitente: Aquele que não for considerado de impacto:


De impacto: Aquele que tem duração inferior à 1s em intervalos maiores do que 1s.

A recepção do som no aparelho auditivo é semelhante à ação de um alto falante.

Parâmentros de análise da exposição ao ruído intermitente - IR ao lado:


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e de Medidas de Controle dos Riscos

Parâmetros da análise da exposição ao ruído de impacto

São exemplos de ruído de impacto: Marteladas, disparo de arma de fogo, operação de bate estaca.
O limite de ruído de impacto é de 120 dB para que o ambiente seja considera insalubre:

Insalubre: pouco saudável, capaz de provocar doença.

Parâmentros de análise da exposição ao ruído intermitente - IR ao lado:


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e de Medidas de Controle dos Riscos

Vibrações: podem ser subdivididas em duas categorias:

• Vibrações localizadas: caracterizadas em operações com ferramentas manuais elétricas ou


pneumáticas. Poderão produzir, a longo prazo, problemas neurovasculares nas mãos, osteoporose
(perda de substância óssea), e problemas nas articulações de mãos e braços.

• Vibrações de corpo inteiro: características do trabalho a que estão expostos operadores de


grandes máquinas, motoristas de caminhões e tratores, podendo produzir problemas na coluna
vertebral, dores lombares, rins, etc.

Temperaturas extremas: as temperaturas extremas são as condições térmicas rigorosas, em que


são realizadas diversas atividades profissionais, tais como:

• Calor intenso: é responsável por uma série de problemas que afetam a saúde e o rendimento do
trabalhador. Entre as principais doenças do calor, temos a intermação ou insolação, a prostação
térmica, a desidratação e as cãibras do calor.

Exposição ao calor – Agente físico presente no ambiente perceptível apenas pelo tato. O calor deve
ser medido conforme determinação da NR.
Há três tipos de termômetros para serem utilizados (bulbo úmido, bulbo seco e termômetro de
globo. Cada termômetro mede a temperatura em uma dada condição.
A temperatura final é dada em função da aplicação de uma fórmula específica.
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e de Medidas de Controle dos Riscos

• Frio intenso: é encontrado em diversos tipos de indústrias que utilizam câmaras frigoríficas, ou
em certas regiões do país, especialmente durante o meses de inverno. Poderão ocorrer
enregelamento dos membros, hipotermia (queda da temperatura corporal), lesões na epiderme,
conhecida como ulceração do frio.

Pressões atmosféricas anormais:


São encontradas em trabalhos submersos ou realizados abaixo do nível do lençol freático. Entre os
problemas mais frequentes que afetam os trabalhadores expostos a pressões elevadas,
menciona-se a intoxicação pelo gás carbônico e diversos males conhecidos como doenças
descompressivas, das quais a mais grave é a embolia causada pelo nitrogênio.
Frio intenso Pressões anormais
Radiações ionizantes:
são provenientes de materiais radioativos, como é o caso dos raios alfa, beta e gama, ou são
produzidos artificialmente em equipamentos, como o caso do raio x. Podem provocar diversos
males à saúde, comprometendo, inclusive, gerações futuras.

Radiações não ionizantes:


São de natureza eletromagnética, tais como: radiações infravermelha, ultravioleta, laser,
micro-ondas. Seus principais efeitos são queimaduras na pele e nos olhos, que podem ser bastante
graves, conforme o tipo, intensidade e duração da exposição. Radiações ionizantes Radiações não ionizantes

Umidade:
Contato prolongado da pele, mãos, pés ou qualquer parte do corpo com água ou outros líquidos,
podendo eliminar a membrana protetora da pele que ficará exposta à penetração de agentes
nocivos causadores de doenças.

Umidade
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Agentes Químicos
São agentes causadores em potencial de doenças profissionais devido a sua ação química sobre o
organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados na forma sólida, líquida e gasosa.

Diversas substâncias apresentam risco de explosão de acordo com os níveis de concentração e


forma incorreta de armazenamento e utilização.

Exemplos de agentes químicos:

• Névoas: são encontradas quando líquidos são pulverizados, como em operações de pinturas. São
formadas normalmente quando há geração de spray.

• Poeiras: são formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor
a partícula, mais tempo ela ficará suspensa no ar, sendo maior a chance de ser inalada. Ex: minério,
madeira, poeiras de grãos, amianto, sílica, etc.

Alguns tipos de poeira:

• Poeira mineral: Sílica, asbesto, carvão mineral.

• Poeiras vegetais: algodão, bagaço de cana de açúcar.

• Poeiras alcalinas: calcário.


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e de Medidas de Controle dos Riscos

• Gases: são substâncias não líquida ou sólidas nas condições normais de temperatura e pressão,
tais como: oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, etc

• Vapores: ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos, geralmente são caracterizados


pelos odores (cheiros), tais como: gasolina, querosene, solvente de tintas, etc.

• Fumos: ocorrem quando um metal ou plástico é fundido (aquecido), vaporizado e resfriado


rapidamente, formando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. Ex: soldagem, fundição,
extrusão de plásticos, etc.

Agentes Biológicos
A exposição a agentes biológicos pode ocorrer, durante a jornada de trabalho, sob diversas
atividades e/ ou situações, ocasionando diferentes graus de risco.

Dessa maneira, é necessário que medidas adequadas sejam adotadas, para que se reduza o risco
de exposição dos trabalhadores a tais agentes.

A Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978 (BRASIL, 1978), aprovou as Normas Regulamentadoras


(NRs) adjuntas ao Capítulo V (Título II) da Consolidação das Leis do Trabalho e que são pertinentes
à Segurança e Medicina do Trabalho. Foram aprovadas 29 Normas Regulamentadoras.

Nesse cenário, destaca-se a Norma Regulamentadora nº. 1 (BRASIL, 1978), que confere ao
empregador o dever, dentre outros, de informar aos trabalhadores: “i) os riscos profissionais que
possam originar-se nos locais de trabalho e ii) os meios para
prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa”.
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e de Medidas de Controle dos Riscos

A Norma Regulamentadora nº. 9 (BRASIL, 1978) considera como agentes biológicos:


as bactérias, os fungos, os bacilos (bactérias na forma de bastonetes), os parasitas (seres vivos que vivem às custas de outros), os protozoários, os vírus, etc.

Há também a Norma Regulamentadora nº. 15 (BRASIL, 1978), relativa às “Atividades


e Operações Insalubres”. Tal Norma possui 14 anexos, sendo cada um específico para um agente físico, químico ou biológico. O Anexo 14 refere-se aos agentes
biológicos, trazendo a listagem de atividades que envolvem exposição a tais riscos.

No âmbito internacional, tem-se destaque o Decreto-Lei nº. 84, de 16 de abril de 1997 (PORTUGAL, 1997), que exige normas específicas para atividades profissionais
com risco de exposição a agentes biológicos. De acordo com tal Decreto, a proteção dos trabalhadores passa pela avaliação dos riscos à exposição, o que permite a
escolha das medidas de proteção adequadas.

Agentes biológicos podem oferecer riscos aos trabalhadores. Tais riscos são em decorrência da presença destes no ambiente de trabalho e, embora possam ser
encontrados em qualquer ambiente, certos locais e atividades são mais propícios à exposição dos trabalhadores a eles.

Incorrem em maiores riscos aqueles trabalhadores que possuem atividades ligadas à


saúde (médicos, enfermeiros, laboratoristas, etc.) ou manuseio de resíduos (tratadores de efluentes, recolhedores de lixo, etc.).

Consideram-se riscos biológicos aqueles ocorridos pela exposição humana aos microrganismos, podendo acarretar o surgimento de doenças nesses indivíduos.
Algumas atividades expõem o trabalhador ao contato direto com os riscos. São exemplos destas: coletores de lixo; indivíduos que trabalham em hospitais,
ambulatórios ou laboratórios; e manipuladores de resíduos orgânicos, como o esgoto.
Podem-se citar como agentes biológicos as bactérias, os fungos, os vírus, os protozoários, etc. Algumas doenças às quais os trabalhadores estão expostos,
dependendo do seu local de trabalho e atividade, são: tuberculose, malária, febre amarela ou amebíase.

Bactérias
As bactérias são organismos simples que possuem a capacidade de sobreviver e multiplicar-se sem a necessidade de um hospedeiro para seu completo
desenvolvimento. Para tanto é necessário que o ambiente ofereça condições favoráveis ao seu desenvolvimento.

Algumas bactérias possuem a capacidade de formar esporos. Essa forma esporulada


lhes confere resistência, permitindo sua sobrevivência, que pode chegar a muitos anos. A esporulação ocorre sob condições adversas para as bactérias, como
temperaturas extremas, falta de água, falta de nutrientes essenciais a elas, etc.
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Quando o ambiente torna a voltar favorável às bactérias, o esporo germina, dando origem à bactéria, com seu potencial infectante ativo.

Há bactérias que parasitam o homem e aquelas que são benéficas a ele, como aquelas que fazem fermentação e são utilizadas na indústria alimentícia, produzindo
queijos e iogurtes.

Exemplo de bactéria que parasita o home é o popularmente conhecido como Anthrax (Bacilius anthracis).

Os profissionais mais expostos são aqueles que lidam diretamente com carne animal, como veterinários, açougueiros e fazendeiros.

A forma de contágio é pelo contato direito com os animais infectados ou seus produtos e pela ingestão ou inalação dos esporos.

Virus
Os vírus são as formas de vida mais simples que existem, pois são constituídos apenas por material genético, que pode ser o DNA (ácido desoxirribonucleico) ou o
RNA (ácido ribonucleico), nunca os dois juntos. Por essa razão, eles precisam sempre de um hospedeiro (ser vivo que será infectado) para poder se reproduzir. Logo,
são parasitas obrigatórios.

Comumente, os vírus infectam o hospedeiro injetando seu material genético nas


células deste. Após a infecção, os vírus se replicam no interior das células e, normalmente, as destroem, passando então a infectar novas células sadias do
hospedeiro.

Exemplo de vírus é o da hepatite B.

Os profissionais expostos a esse tipo de vírus são os da saúde, como técnicos de laboratório, médicos, enfermeiros, etc.

A forma de contágio é através de material biológico contaminado, como o sange e outros líquidos/ secreções corporais, destacando-se o contato sexual.
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Protozoários
São organismos constituídos por apenas uma célula (unicelulares).

Alguns são de vida livre e outros são parasitas, sendo necessário, em muitos casos, passarem por vários hospedeiros até completarem seu ciclo de desenvolvimento.

Em muitos casos, a passagem (transmissão) de um hospedeiro para outro é feita por insetos que, nesse caso, recebem o nome de vetores.

Exemplo de doença causada por protozoários é a Amebíase (Entamoeba histolytica).

A contaminação é direta, ou seja, não há necessidade de um vetor para que ocorra a contaminação, que se dá pela ingestão de cistos do parasita (forna de resistência
dos protozoários) presentes na água, nos alimentos contaminados ou na matérias fecal de indivíduos com a doença.

Profissionais expostos a esse tipo de agente são aqueles que trabalham diretamente com material fechal humano, como os trabalhadores de laboratório de análises
clínicas.

Fungos
Os fungos são muito conhecidos popularmente como bolores, mofos, fermentos, leveduras ou cogumelos (champignon).

Os fungos podem ser parasitas tanto do homem quanto de animais ou vegetais, pois
são incapazes de fazer fotossíntese para produzir seu próprio alimento. No ser humano as doenças de maior incidência, causadas por fungo, acometem a pele,
podendo-se manifestar, entretanto, em qualquer parte do corpo.

Exemplos comuns são as micoses que infestam o couro cabeludo, as unhas e outras regiões da pele (dos pés e das mãos), onde podem se desenvolver as “frieiras”. As
micoses podem acometer também as mucosas, como a bucal, causando a doença conhecida vulgarmente como “sapinho”.

Os fungos são constituídos de hifas, que são filamentos formados por células que formam um emaranhado, denominado micélio. As hifas estendem-se até o alimento,
realizando a digestão dele e a sua posterior absorção. As hifas também são responsáveis pela reprodução sexuada e assexuada dos fungos.
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e de Medidas de Controle dos Riscos

A reprodução assexuada nos fungos pode ser feita por fragmentação, brotamento ou esporulação. Já a sexuada é feita pela formação de esporos. A maioria dos fungos
alterna entre estes dois tipos de reprodução – sexuada e assexuada – porém, em alguns casos, pode ocorrer apenas um tipo ou outro.

Exemplo de doença causada por fungo é a popularmente conhecida como pé-de-atleta, causada pela espécie Trichophtum rubrum.

Os profissionais expostos são aqueles que possuem contato com o fungo, através de objetos, animais ou outros seres humanos infectados. A infecção é facilitada se
houve lesões na pele, umidade ou má higiene.

Medidas de controle para agentes biológicos


As medidas estruturais, tanto relacionadas às instalações quanto aquelas organizacionais, são de responsabilidade da entidade empregadora, seja ela pública ou
privada, sendo que todo o pessoal técnico, administrativo e/ou auxiliar deve contribuir para o controle dos riscos, tanto pela implementação das boas práticas quanto
pela observância das regras de funcionamento estabelecidas pelo contratante.

As medidas de prevenção aos riscos biológicos devem ser concebidas tanto na fase de projeto das instalações, onde os trabalhadores exercerão suas atividades,
quanto no início da jornada diária de cada trabalhador.

Tais medidas passam dessa maneira, desde a concepção da estrutura física do ambiente de trabalho até a utilização de dispositivos, equipamentos ou instrumentos,
que deverão ser usados para conter os agentes biológicos em sua origem ou mesmo por meio de medidas a serem tomadas durante a jornada laboral.

Para obter as medidas de controle, há uma hierarquia a ser seguida, adotando-se primeiramente as mais eficientes, que são as que se referem à fonte, seguida das
medidas em relação ao percurso, no caso de as medidas relativas à fonte não serem suficientes. Por fim, se essas medidas ainda forem insuficientes, as relativas aos
colaboradores devem ser tomadas.
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Medidas adotadas na fonte:

Referente a essas medidas, a contaminação tem por objetivo evitar a presença de microrganismos, ou evitar que passem para o meio ambiente.

• Seleção dos equipamentos de trabalho.

• Substituição de microrganismos.

• Modificação do processo.

• Encerramento do processo.

Medidas corretivas adotadas no percurso:

As medidas visam evitar a proliferação dos contaminantes no meio ambiente.

• Limpeza e desinfecção.

• Ventilação.

• Controle de vetores.

• Sinalização.
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Medidas corretivas adotadas para o colaborador:

As medidas adotadas em relação ao colaborador complementam as medidas relativas à fonte e à trajetória dos contaminantes.
No caso de todas as medidas anteriores (fonte, percurso e colaborador) não serem suficientes, deve-se implementar, ainda, as seguintes:

• Reduzir a liberação de agentes biológicos por meio do estabelecimento de procedimentos de trabalho e técnicas apropriados.

• Minimizar a exposição dos trabalhadores.

• Associar medidas de proteção coletiva a medidas de proteção individual (quando na impossibilidade de evitar a exposição por outros métodos).

É importante mencionar aqui que os equipamentos de proteção individual (EPI’s) podem vir a se tornar perigosas fontes de contaminação. Um exemplo são as luvas,
que, ao serem usadas para manipulação de material contaminante, devem ser descartadas (e nunca reutilizadas) assim que forem utilizadas, já que podem facilmente
espalhar os agentes biológicos infectantes.

• aplicar ações seguras para manipular, recepcionar e transportar agentes biológicos.

• tratar com segurança os resíduos durante seu transporte e armazenamento. Isso inclui identificá-los e colocá-los em recipientes adequados e protegidos.

• sinalizar adequadamente os locais com riscos biológicos (ou outros).

• firmar planos emergenciais no caso de liberação acidental de agentes infecciosos.

• treinar os trabalhadores adequadamente, conforme sua função.

• fazer acompanhamento médico, de acordo com a atividade laboral, dos trabalhadores.


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e de Medidas de Controle dos Riscos

Grau de insalubridade NR15 - Anexo 14


São considerados dois graus de insalubridade para agentes biológicos, grau máximo e grau médio, que são caracterizados por avaliação qualitativa através de inspeção
nos locais de trabalho.

Características do grau máximo de insalubridade: São considerados de grau máximo os trabalhos ou operações em contato permanente com:

• pessoas que estão isoladas devido a doenças infectocontagiosas, passando pelo mesmo processo os objetos de seu uso não esterilizados adequadamente.

• dejetos de animais com algum tipo de doença infectocontagiosa, em decomposição, couro, pele ou sangue, etc.

• esgotos (galerias).

• lixo urbano.

Características do grau médio de insalubridade: A seguir veremos alguns dos locais de trabalho que se encaixam nesse grau, sendo os trabalhos realizados em contato
permanente com animais infectados ou pacientes.

• Grande parte desse nível se encontra em hospitais, ambulatórios, enfermarias e postos de saúde, até mesmo dentro de uma ambulância. Por isso salientamos a
importância do manuseio dos objetos utilizados nesses pacientes, devido a falha ou falta de esterilização adequada.

• Temos também os laboratórios que são especializados na preparação de vacinas e soro, tendo em vista que são realizados por experiências em animais infectados
com diferentes substâncias.

• Basicamente em locais onde ocorrem análises clínicas em geral, autópsias, de anatomias e histoanatomopatologia, ou até mesmo posteriores, caso de exumação
(cemitérios), por exemplo. Estábulos e cavalariças.

• Resíduos de animais em processo de decomposição ou deteriorados.


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Agentes ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde:
lev. peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade.
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Agentes de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e que possa
afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico: máquinas e
equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico
inadequado, armazenamento inadequado. Classificação dos agentes
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Controle de riscos
A sequencia desejada para tratamento dos agentes potencialmente causadores de risco deve obedecer preferencialmente:

• Eliminação do agente (Do risco).

• Controle do agente.

• Isolamento do risco - EPC.

• Isolamento do trabalhador – EPI.

Eliminação do agente
A melhor solução para a Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho é a eliminação do agente causador do risco.

A eliminação dos agentes elimina DEFINITIVAMENTE o risco e contribui para um ambiente mais seguro e saudável.

Este processo pode ser executado a partir :

Substituição: Substituir máquinas e equipamentos antigos não adequados as normas de segurança.

Manutenção adequada: Com ênfase na lubrificação, evitando o atrito (ruído e calor) e na fixação de partes móveis.

Alteração do processo produtivo: Ou da sequência do processo de forma que o risco possa ser eliminado desde que o mesmo esteja surgindo da simultaneidade dos
processos.
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Calçamento: Utilização de partes (borracha, por exemplo) para absorção de impactos e vibrações.

Adequação do ambiente: Um piso escorregadio pode ser substituído por um outro que seja
anti-derrapante.

Quando da impossibilidade de eliminação do agente potencialmente causador do risco no


ambiente de trabalho, é necessário controlá-lo para que os limites atendam, pelo menos, as
Normas Regulamentadoras.

O isolamento do risco pode ser executado a partir de:

Isolamento: O agente deve ficar compartimentado por barreiras que impeçam o contato entre o
agente e o trabalhador: A barreira pode isolar o agente ou o trabalhador.

• Amputação em máquinas.

• Risco de choque.

• Ruído.

• Queda.

Ventilação forçada: Sistema de circulação de ar (negativa ou positiva) que permite a troca de ar


eliminando poeiras, névoas, calor, bactérias, umidade, etc.
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e de Medidas de Controle dos Riscos

Isolamento do risco - EPC


Equipamento de proteção coletiva: é todo sistema, dispositivo ou meio, que pode ser fixo ou móvel,
utilizado para preservação da saúde física ou mental dos trabalhadores, usuários e de terceiros.

São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, o


uso dos equipamentos de proteção individual.

Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre o
ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, pois protege o conjunto de
trabalhadores.

É uma técnica utilizada como o intuito de proteger o trabalhador do agente/ou risco que não é
passível de ser eliminado e, mesmo que controlado, continua com potencial de causar
insalubridade ao trabalhador.

Exemplo: aterramento:

• Sistemas de aterramento de equipamentos com potencial para energização.

• Deve obedecer rigorosa- mente ao prescrito pela NR10.

• Deve ser utilizado em conjunto com outros EPC’s com previsão de falha humana.

Exemplo: barreiras físicas

• Devem ser rígidas para terem eficiência e pintadas em cores contrastantes que despertem a
atenção do risco.
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e de Medidas de Controle dos Riscos

Exemplo: mangueira de incêndio

• Conforme prescrição da legislação do Corpo de bombeiros do Estado.

• Necessitam de treinamento específico para utilização (brigada de incêndio).

Exemplo: extintores de incêndio

• Conforme prescrição da legislação do Corpo de bombeiros do Estado.

• Necessitam de treinamento específico para utilização (brigada de incêndio).

Exemplo: cabo guia

• Tem a finalidade de ser utilizado por todos os trabalhadores que estão em altura, como ponto de
ancoragem do cinto de segurança.

• Deve ser dimensionado por cálculo específico.

Exemplo: isolamentos

• Para serviços em energia onde é inviável o desligamento.

• Deve ser certificado e passar por testes periódicos.

• Na ação de instalação deste tipo de EPC deve-se tomar cuidados adicionais, pois a rede está
energizada.
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e de Medidas de Controle dos Riscos

Exemplo: chuveiro e lava olhos

• Muito utilizado em indústrias químicas.

• Acionamento automático.

• Elimina os excessos dos produtos, diminuindo os efeitos do acidente, mas não elimina o agente,
nem o risco.

Exemplo: sinalização

• Deve ser utilizada como EPC auxiliar, com o objetivo de orientar os trabalhadores sobre os riscos
e para medidas de segurança.

• Apenas orientam.

Exemplo: proteção em máquinas

• Existe uma Norma Regulamentadora específica para proteção em máquinas (NR12).

• É possível que sejam necessárias adaptações em máquinas antigas.


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ISOLAMENTO DO TRABALHADOR – EPI


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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Isolamento do Tralhador - EPI
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Equipamento de Proteção Individual

Equipamento de proteção individual


Última medida a ser adotada para proteção do trabalhador.

• Isola o trabalhador do agente/risco.

• Depende do fator humano para ter eficácia.

NR6 O que é equipamento conjugado de proteção individual?


6.1. - É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1. - Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto
por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam
ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
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Isolamento do Tralhador - EPI
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Equipamento de Proteção Individual

Fabricação nacional ou importado


De acordo com o item 6.8.1 da NR 06, o Equipamento de Proteção Individual pode ser de origem nacional ou importado. Para isso, os fabricantes devem atender os
seguintes critérios:

a) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

b) solicitar a emissão do CA; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010).

c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho.

d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado.

e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA.

f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA.

g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos.

h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso.

i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação.

j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso.

k) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é
necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção original.

l) promover adaptação do EPI detentor de Certificado de Aprovação para pessoas com deficiência.
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Isolamento do Tralhador - EPI
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Equipamento de Proteção Individual

NR6 - Certificado de aprovação


6.2. - Um equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego

6.9.1. - Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:

a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO.

b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso.

6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos
daqueles dispostos no subitem 6.9.1.

6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso
de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.

6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma
alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA.

6.9.3.2 A adaptação do Equipamento de Proteção Individual para uso pela pessoa com deficiência feita pelo fabricante ou importador detentor do Certificado de
Aprovação não invalida o certificado já emitido, sendo desnecessária a emissão de novo CA.
SetrabEAD
Isolamento do Tralhador - EPI
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Equipamento de Proteção Individual

NR 6 – Da competência do ministério do trabalho e emprego


6.11.1 Cabe ao orgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho?

a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI.

b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI.

c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI.

d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador.

e) fiscalizar a qualidade do EPI.

f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora.

g) cancelar o CA.

6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas
com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos.

6.11.2. Cabe ao orgão regional do MTE:

a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI.

b) recolher amostras de EPI.

c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR.
SetrabEAD
Isolamento do Tralhador - EPI
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Equipamento de Proteção Individual

NR6 - Obrigações do empregador


6.3. - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho.

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.

c) para atender a situações de emergência.

Cabe ao empregador quanto ao E.P.I:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade.

b) exigir seu uso.

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação.

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado.

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;.

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
SetrabEAD
Isolamento do Tralhador - EPI
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Equipamento de Proteção Individual

NR6 - Responsabilidades do trabalhador

Cabe ao empregado quanto ao E.P.I

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação.

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

NR6 - Recomendações de EPI para atividades existentes


6.5.- Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

6.5.1 - Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente
habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e 2 trabalhadores usuários.
SetrabEAD
ENSINO COM EXCELÊNCIA
SetrabEAD
ENSINO COM EXCELÊNCIA

LISTA DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

EPI Para proteção dos olhos e face


Capacete
a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio.

b) capacete para proteção contra choques elétricos.

c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.

Estudos efetuados para avaliar a eficácia do uso de capacetes, demonstraram que, o seu uso pode
prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. O 
capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus
acessórios e complementos.

Capuz ou balaclava
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica.

b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos.

c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.

d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com uso de
água.

A Balaclava é um equipamento que tem como principal finalidade a proteção térmica da cabeça. Mas
ela não se restringe apenas a esse fim.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Óculos
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes.

b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.

c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta.

d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha.

e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes.

Fabricados a partir de materiais mais resistentes a impactos em relação aos óculos convencionais,


os óculos de proteção servem para proteger os olhos de possíveis acidentes provenientes de várias
atividades que possam, de alguma forma, atingir os olhos do trabalhador.

Protetor facial
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes.

b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha.

c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.

d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica.

e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.

O uso do protetor facial entra em campo quando o óculos de proteção por si só não consegue
promover total proteção. Geralmente, é usado quando a função desempenhada desprende partículas
que podem ferir imediatamente ou causar lesões a longo prazo.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

EPI Para proteção auditiva


Máscara de solda
a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação
ultra-violeta, radiação infra-vermelha e luminosidade intensa.

A máscara para solda é de uso obrigatório para os soldadores, uma vez que este dispositivo protege
o rosto contra as fagulhas que são geradas pelo processo.

Este é um cuidado que também é fundamental para que o trabalhador proteja seus olhos da altíssima
luminosidade provocada pelo processo de soldagem.

São equipamentos necessários para prevenir a inflamação da córnea.

Protetor auditivo
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

Em determinadas atividades profissionais, a exposição ao ruído é constante e excessiva, podendo


provocar a perda irreversível e permanente da audição.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

EPI Para proteção respiratória


Respirador purificador de ar não motorizado
a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas.

b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e
fumos.

c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos.

d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo P1
para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção contra poeiras,
névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.

e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados para
proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado.
Respirador purificador de ar motorizado
a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção das vias
respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores.

b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias
contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores.

Os respiradores de pressão positiva (respiradores de linha de ar comprimido, com ou sem capacetes,


ou respiradores motorizados com cartuchos químicos, mecânicos e/ou combinados) mudaram a
maneira como os respiradores são vistos, de um equipamento que faz com que o funcionário
transpire mais, fique desconfortável com "aquilo" no rosto, para uma garantia de proteção efetiva e
confortável.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido


a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias
em operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Respirador de adução de ar tipo máscara autonoma


a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde;

b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

A legislação brasileira estabelece alguns critérios que devem ser observados pelo empregador, tais
como o estabelecimentos de procedimentos operacionais padrões para a seleção e uso destes
equipamentos, procedimentos emergenciais, monitoramento ambiental periódico, dentre outros

Respirador de fuga
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou
material particulado em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a
Saúde (IPVS).
Para escape de atmosferas IPVS, onde os contaminantes tenham sido identificados e a sua
concentração tenha sido antecipadamente prevista, pode-se usar um respirador de adução de ar
com FPA adequado. Um respirador do tipo purificador de ar também pode ser usado, desde que a
concentração do contaminante seja inferior à MCU do filtro, o FPA do respirador seja adequado e se
tenha a certeza de que o filtro não vá saturar durante a fuga. Quando a atmosfera é considerada IPVS
porque as condições são desconhecidas, somente devem ser usados os respiradores de adução de
ar indicados para a situação IPVS (a máscara autônoma de demanda com pressão positiva, com
peça facial inteira ou um respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva,
com peça facial inteira, combinado com cilindro auxiliar para fuga).
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

EPI Para proteção do tronco

Vestimentas
a) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica.

b) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

c) vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos.

d) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa.

e) vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.

f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de água.

Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para
proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

O estado de desequilíbrio e desordem pública tem situado a violência no cerne da vida cotidiana,
onde invariavelmente, o vigilante tem que se expor a conflitos armados, caracterizando o alto risco
epidemiológico da atividade, levando esses profissionais de segurança, por vezes, a receber uma
sobrecarga emocional, com maior tendência para as experiências de sofrimento, fadiga e estresse,
além de ser submetidos a grandes pressões ocupacionais, fatores que afetam a saúde e o bem-estar.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

EPI Para proteção dos membros superiores


Luvas
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes.

b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes.

c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos.

d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos.

e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos.

f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos.

g) luvas para proteção das mãos contra vibrações.

h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água.

i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.


Creme protetor
a)creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.

A pele humana tem diversas funções: tato, regulação térmica, proteção do corpo contra ataques
mecânicos, físicos, químicos e biológicos. É formada por três camadas: epiderme, derme e
hipoderme. Por estar em contato direto com o meio externo, está sujeita a sofrer todos os tipos de
agressões: sol, contaminantes diversos, bactérias, insetos, entre tantas outras exposições. Para
garantir que a pele esteja protegida contra as exposições no ambiente de trabalho, é necessário a
utilização correta nesse dos cremes. Existe uma grande variedade no mercado: protetor solar,
repelentes, cremes para proteção contra químicos, entre outros. Para a escolha adequada do creme
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos.

b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes.

c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes.

d) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos.

e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes.

f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes.

Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes.

b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.

Dedeira
a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

EPI Para proteção dos membros inferiores


Calçados
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;

b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;

c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;

d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos, escoriantes e químicos;

e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;

f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água;

Meias
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

Ambientes com temperatura negativa podem causar desconforto, doenças ocupacionais, acidentes
do trabalho, e, algumas vezes, até a morte. As lesões mais graves causadas pelo frio são decorrentes
da perda excessiva do calor do corpo, a chamada hipotermia.
O risco de serviços realizados em câmaras frias está conectado, sobretudo, ao tipo e à quantidade
do agente, ao tempo de exposição e à sensibilidade do organismo do trabalhador. Em serviços como
os realizados em câmaras frias e em tantos outros, o Equipamento de Proteção Individual (EPI) tem
a função de proteger individualmente o empregado de possíveis lesões, acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais. Cumpre fixar que o EPI não evita os acidentes em si, mas protege o
empregado da exposição ao agente.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos.

c) perneira para proteção da perna contra agentes químicos.

d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes.

e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água.

Calça
a)calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes.

b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos.

c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos.

d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.

e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

EPI Para proteção de corpo inteiro


Macacão
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos.

b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes químicos.

O tratamento antiestático de alguns macacões oferece altos níveis de proteção contra uma grande
variedade de perigos, inclusive produtos químicos sólidos e líquidos, poeira fina e fibras. Isso
acontece porque sua superfície suave repele líquidos e partículas, e oferece a melhor barreira.
Devido a estrutura de fibras resistentes, contínuas e de alta densidade alguns macacões não soltam
partículas nem contêm aditivos ou enchimentos. Tem macacões específicos para quem trabalha
com energia elétrica.

c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente
de operações com uso de água.

d) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente
de precipitação pluviométrica.
Vestimenta de corpo inteiro
a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra riscos de origem química.

b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água.

c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.

d) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de precipitação


pluviométrica.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

EPI Para proteção contra quedas com diferença de nível

Cinturão de segurança com dispositivo travaquedas e talabarte


a) cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal.

b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda em
trabalhos em altura.

c) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.
SetrabEAD
ENSINO COM EXCELÊNCIA
SetrabEAD
ENSINO COM EXCELÊNCIA

INSPEÇÕES DE SEGURANÇA
SetrabEAD
Inspeções de Segurança
ENSINO COM EXCELÊNCIA

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a
saúde e segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.

Tipos de inspeção:

Inspeção Geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.

Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser
uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo, podemos citar o manuseio de produtos
químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.

Etapas de uma inspeção:

• Observação do ambiente e dos meios de trabalho.

• Coleta de informações.

• Registro de dados e elaboração do relatório.

• Apresentação nas reuniões da CIPA.

• Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA.

• Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas


SetrabEAD
ENSINO COM EXCELÊNCIA
SetrabEAD
ENSINO COM EXCELÊNCIA

MAPA DE RISCOS
SetrabEAD
Mapa de Riscos
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Mapa de riscos
A partir de 1970, o avanço da industrialização resultou no aumento do número de acidentes, que já era alto.

O Mapa de Riscos surgiu num cenário de índices de acidentes de trabalho persistentemente elevados, de grandes perdas humanas e econômicas, como uma tentativa
inédita no Brasil de envolver trabalhadores e empregadores nesta problemática.

O que é mapa de riscos


É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de
trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.

O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desses riscos.

É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes do trabalho; objetivo que interessa aos governantes e servidores.

Quem faz o mapa de riscos


O mapa de riscos é feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), sendo ela o Agente Mapeador, após ouvir os trabalhadores de todos os setores e com
a orientação do Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT do órgão.

Em que formato é o mapa de riscos


É importante ter uma planta do local, mas se não houver condições de conseguir, isto não deverá ser um obstáculo: faz-se um desenho simplificado, um esquema ou
croqui, literalmente um desenho da empresa com a apresentação dos riscos por setor.
SetrabEAD
Mapa de Riscos
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Como elaborar o mapa de riscos


Após o estudo dos tipos de risco, deve se dividir o órgão em setores ou pavimentos; geralmente
isso corresponde às diferentes seções do órgão.

Essa divisão facilitará a identificação dos riscos de acidentes de trabalho. Em seguida o grupo
deverá percorrer as áreas a serem mapeadas com lápis e papel na mão, ouvindo as pessoas acerca
de situações de riscos de acidentes de trabalho.

Sobre esse assunto, é importante perguntar aos servidores o que incomoda e quanto incomoda,
pois isso será importante para se fazer o mapa. Também é preciso marcar os locais dos riscos
informados em cada área.

Nesse momento, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos. O importante é anotar o
que existe e marcar o lugar certo. O grau e o tipo de risco serão identificados depois.

Avaliação dos riscos para a elaboração do mapa de riscos


Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer uma reunião para examinar cada risco
identificado na visita ao órgão. Nesta fase, faz-se a classificação dos perigos existentes conforme
o tipo de agente, de acordo com a Tabela de Riscos Ambientais. Também se determina o grau
("tamanho"): pequeno, médio ou grande.

Representação dos círculos no mapa de riscos


Depois disso é que se começa a colocar os círculos na planta ou croqui para representar os riscos.
Os riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos. O tamanho do círculo representa o
grau do risco. E a cor do círculo representa o tipo de risco, conforme a Tabela mostrada.
SetrabEAD
Mapa de Riscos
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Os círculos podem ser desenhados ou colados. 0 importante é que os tamanhos e as cores


correspondam aos graus e tipos. Cada círculo deve ser colocado naquela parte do mapa que
corresponde ao lugar onde existe o problema.

Caso existam, num mesmo ponto de uma seção, diversos riscos de um só tipo por exemplo, riscos
físicos: ruído, vibração e calor não é preciso colocar um círculo para cada um desses agentes.

Basta um círculo apenas neste exemplo, com a cor verde, dos riscos físicos, desde que os riscos
tenham o mesmo grau de nocividade.

Uma outra situação é a existência de riscos de tipos diferentes num mesmo ponto. Neste caso,
divide se o círculo conforme a quantidade de riscos em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais, cada parte com
a sua respectiva cor, conforme a figura abaixo (este procedimento é chamado de critério de
incidência):

Quando um risco afeta a seção inteira exemplo: ruído, uma forma de representar isso no mapa é
colocá-lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que aquele problema se
espalha pela área toda. Veja como fica:

Resultados e localização do mapa de riscos


Caso se constate a necessidade de orientações ou recomendações nos locais de trabalho, as
mesmas devem constar no Mapa de Riscos, através de negociação com os membros da CIPA e do
SESMT.

O Mapa de Riscos deve ficar em local visível para alertar as pessoas que ali trabalham, sobre os
riscos de acidentes em cada ponto marcado com os círculos.

O objetivo final do mapa é conscientizar sobre os riscos e contribuir para eliminá-los, reduzi-los ou
controlá-los.
SetrabEAD
Mapa de Riscos
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Graficamente, isso significa a eliminação ou diminuição do tamanho/quantidade dos círculos. Também podem ser acrescentados novos círculos, por exemplo quando
se começa um novo processo, se constrói uma nova seção no Órgão ou Entidade ou se descobre perigos que não foram encontrados quando se fez o primeiro mapa.

O mapa, portanto, é dinâmico. Os círculos mudam de tamanho, desaparecem ou surgem. Ele deve ser revisado quando houver modificações importantes que alterem
a representação gráfica (círculos) ou no mínimo de ano em ano, a cada nova gestão da CIPA.

Implantação - Mapa de riscos


Conforme a Portaria nº 05, a elaboração do Mapa de Riscos é obrigatória para empresas com grau de risco e número de empregados que exijam a constituição de uma
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

O Mapa de Riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, devendo ser afixado em
locais acessíveis e de fácil visualização no ambiente de trabalho, com a finalidade de informar e orientar todos os que ali atuam e outros que, eventualmente, transitem
pelo local.

No Mapa de Riscos, os círculos de cores e tamanhos diferentes mostram os locais e os fatores que podem gerar situações de perigo em função da presença de agentes
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

De acordo com a Portaria nº 25, o Mapa de Riscos deve ser elaborado pela CIPA, com a participação dos trabalhadores envolvidos no processo produtivo e com a
orientação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) do estabelecimento, quando houver. É considerada indispensável à
colaboração das pessoas expostas ao risco.

O mapeamento possibilita o desenvolvimento de uma atitude mais cautelosa por parte dos trabalhadores diante dos perigos identificados e graficamente sinalizados.
Desse modo, contribui com a eliminação e/ou controle dos riscos detectados.
Considerado uma das primeiras medidas não paternalistas nesta área, o Mapa de Risco é um modelo participativo dotado de soluções práticas que visam eliminação
e/ou controle de riscos e a melhoria do ambiente e das condições de trabalho. A adoção desta medida favorece trabalhadores (com a proteção da vida, da saúde e da
capacidade profissional) e empregadores (com a redução do absenteísmo, aumento da produtividade). Ganha também o País, com a redução de gastos do sistema
previdenciário em virtude da aposentadoria precoce por invalidez, por exemplo.
SetrabEAD
Mapa de Riscos
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Objetivo mapa de risco


Dentre os objetivos do Mapa de Riscos estão: a) reunir informações suficientes para o estabelecimento de um diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho
do estabelecimento; b) possibilitar a troca e divulgação de informações entre os servidores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

Etapas de elaboração - Mapa de riscos


a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:

• os servidores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada de trabalho.

• os instrumentos e materiais de trabalho.

• as atividades exercidas.

• o ambiente.

b) identificar os riscos existentes no local analisado.

c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:

• medidas de proteção coletiva.

• medidas de organização do trabalho.

• medidas de proteção individual.

• medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer, etc.
SetrabEAD
Mapa de Riscos
ENSINO COM EXCELÊNCIA

d) identificar os indicadores de saúde:

• queixas mais frequentes e comuns entre os servidores expostos aos mesmos riscos.

• acidentes de trabalho ocorridos.

• doenças profissionais diagnosticadas.

• causas mais frequentes de ausência ao trabalho.

e) Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.

f) Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout do órgão, indicando através de círculos:

• o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada.

• o número de trabalhadores expostos ao risco.

• a especificação do agente (por exemplo: químico – sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico – repetitividade, ritmo excessivo).

• a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes dos círculos.
SetrabEAD
Mapa de Riscos
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Disposições - Mapa de riscos


Após discussão e aprovação pela CIPA, o Mapa de Riscos, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os servidores.

A falta de elaboração e de afixação do Mapa de Riscos, nos locais de trabalho, pode implicar em multas de valor elevado.

Classificação dos riscos ambientais


Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores e que costumam estar presente nos locais de trabalho são agrupados em cinco tipos:

• Agentes físicos.

• Agentes químicos.

• Agentes biológicos.

• Agentes ergonômicos.

• Agentes de acidentes.

Cada um desses tipos de agentes é responsável por diferentes riscos ambientais que
podem provocar danos à saúde ocupacional dos servidores. Para elaboração do mapa de riscos, consideram-se os riscos ambientais os seguintes:

GRUPO I – AGENTES FÍSICOS

São considerados agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruídos, vibração, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como, o
infra-som e o ultra-som.
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Mapa de Riscos
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Riscos à saúde

Ruídos: provocam cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição (surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial,
problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto,

Vibrações: cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles,
lesões circulatórias.

Calor ou frio extremos: taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga térmica, prostração térmica, choque térmico, perturbação das funções digestivas,
hipertensão.

Radiações ionizantes: alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.

Radiações não ionizantes: queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos. É muito importante saber que a presença de produtos ou agentes no local de
trabalho como, por exemplo, radiações infravermelhas, presentes em operações de fornos, de solda oxiacetilênica; ultravioleta, produzida pela solda elétrica; de raios
laser podem causar ou agravar problemas visuais (ex. catarata, queimaduras, lesões na pele, etc.). Mas isto não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a
saúde, pois depende da combinação de muitas condições como a natureza do produto, a sua concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa fica exposta a eles,
por exemplo.

Umidade: doenças do aparelho respiratório, da pele e circulatórias, e traumatismos por quedas.

Pressões anormais: embolia traumática pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicação por oxigênio e gás carbônico, doença descompressiva.

GRUPO II – AGENTES QUÍMICOS

São considerados agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
Os principais tipos de agentes químicos que atuam sobre o organismo humano, causando problemas de saúde, são: gases, vapores e névoas; aerodispersóides (poeiras
e fumos metálicos).
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Mapa de Riscos
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Aerodispersóides: ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, podem ser poeiras minerais, vegetais, alcalinas, incômodas ou fumos metálicos:

- Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconioses (ex.:
carvão mineral, minerais em geral).

- Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de cana de açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose,
respectivamente.

- Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.

- Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde;

- Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro, etc., causando doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos
metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal.

Riscos à saúde

Os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos:

Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.

Efeitos asfixiantes: gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas,
sonolência, convulsões, coma e até morte.

Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem
ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do
sangue.
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Mapa de Riscos
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GRUPO III - AGENTES BIOLÓGICOS

São considerados agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus, entre outros.

Os riscos biológicos surgem do contato de certos microrganismos e animais peçonhentos com o homem em seu local de trabalho. Assim pode haver exposição a
animais peçonhentos como cobras e escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos.

Riscos à saúde
Podem causar as seguintes doenças: Tuberculose, intoxicação alimentar, fungos (microrganismos causadores de infecções), brucelose, malária, febre amarela.

As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são: vacinação, esterilização, higiene pessoal, uso de EPI, ventilação, controle médico e controle de
pragas.

GRUPO IV - AGENTES ERGONÔMICOS

São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador.

Riscos à saúde

Trabalho físico pesado, posturas incorretas e posições incômodas: provocam cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial,
diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.

Ritmo excessivo, monotonia, trabalho em turnos, jornada prolongada, conflitos, excesso de responsabilidade: provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no
aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial,
taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), tenossinovite, diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo, ansiedade.
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Mapa de Riscos
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GRUPO V - AGENTES DE ACIDENTES (MECÂNICOS)

São arranjos físicos inadequados ou deficientes, máquinas e equipamentos, ferramentas defeituosas, inadequadas ou inexistentes, eletricidade, sinalização, perigo de
incêndio ou explosão, transporte de materiais, edificações, armazenamento inadequado, etc.

Riscos à saúde

• Arranjo físico: quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes e desgaste físico excessivo nos servidores.

• Máquinas sem proteção: podem provocar acidentes graves.

• Instalações elétricas deficientes: trazem riscos de curto circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais.

• Matéria prima sem especificação e inadequada: acidentes, doenças profissionais, queda da qualidade de produção.

• Ferramentas defeituosas ou inadequadas: acidentes, com repercussão principalmente nos membros superiores.

• Falta de EPI ou EPI inadequado ao risco: acidentes, doenças profissionais. Transporte de materiais, peças, equipamentos sem as devidas precauções: acidentes.

• Edificações com defeitos de construção a exemplo de piso com desníveis, escadas com ausência de saídas de emergência, mezaninos sem proteção, passagens sem
a altura necessária: quedas, acidentes.
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Mapa de Riscos
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• Falta de sinalização das saídas de emergência, da localização de escadas e rotas de fuga, alarmes, de incêndios: falha no atendimento as emergências, acidentes.

• Armazenamento e manipulação inadequados de inflamáveis e gases, curto circuito, sobrecargas de redes elétricas: incêndios, explosões.

• Armazenamento e transporte de materiais: a obstrução de áreas traz riscos de acidentes, de quedas, de incêndio, de explosão etc.

• Equipamento de proteção contra incêndios: quando deficiente ou insuficiente, traz efetivos riscos de incêndios.

• Sinalização deficiente: falta de uma política de prevenção de acidentes, não identificação de equipamentos que oferecem risco, não delimitação de áreas, informações
de segurança insuficientes etc. comprometem a saúde ocupacional dos servidores.
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SetrabEAD
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A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE


DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO
SetrabEAD
A Metodologia de Investigação e Análise
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de Acidentes e Doenças do Trabalho

Acidentes de trabalho
Os acidentes de trabalhando são conceituados como uma ocorrência não prevista, que interrompe um processo normal de uma atividade, acarretando consequências.

Com base em conceitos legais, o acidente de trabalho é aquele decorrente das atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho, quando os trabalhadores estão à
serviço da empresa provocando lesão corporal, até mesmo doenças que causem à morte, ou então o deixe impossibilitado de exercer suas funções, também são
considerados como acidente de trabalho os acidentes de trabalho ocasionados por agressão física, brincadeiras ou atos de imprudência dentro do período da execução
das atividades.

Outros exemplos de acidentes de trabalho podem ser listados abaixo:

• Quando um trabalhador sofre acidente, no momento que está realizando serviço ordenado pelo empregador.

• Caso esteja em viagem para realizar serviços da empresa.

• No trajeto entre sua residência e o trabalho e vise-versa.

• Nas pausas de descanso, estabelecidas para atender as necessidades fisiológicas, na jornada de trabalho.

• Ocasionados por contaminações existentes no ambiente de trabalho.


CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO
SetrabEAD
Classificação Dos Acidentes
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de Trabalho

Classificação dos acidentes de trabalho


Acidente tipo ou típico é conceituado no meio jurídico como problemas que teve origem uma causa violenta, trata-se de um acidente comum, porém, que acontece de
repente e não estava previsto. Alguns exemplos são quedas, choques entre outros.

A doença do trabalho é uma alteração do organismo que acontece de maneira geral através do desenvolvimento de uma atividade pelo colaborador, que fica por vezes
exposto a vários agentes ambientais como calor gases e etc.

Os acidentes de trajeto são os sofridos pelo colaborador durante o trajeto entre sua residência e o local de trabalho ou vice versa, assim, são considerados acidentes
de trajeto os acidentes sofridos nos horários de trajetos cabíveis entre ida e vinda do trabalho.

Os acidentes de trajeto são os sofridos pelo colaborador durante o trajeto entre sua residência e o local de trabalho ou vice versa, assim, são considerados acidentes
de trajeto os acidentes sofridos nos horários de trajetos cabíveis entre ida e vinda do trabalho.

É um acidente indireto de trabalho. Existem outros tipos de acidentes indiretos de trabalho como podem ser verificados a seguir:

• Quando for necessário o deslocamento do empregado, independente do meio de locomoção para realizar atividades da empresa.

• No trajeto em que o trabalhador faz para chegar a sua residência ou trabalho.

• Nos momentos de pausa estabelecidos pela legislação: como horário de refeições onde podem ocorrer acidente relacionados à intoxicação e etc.

• Ações cometidas por terceiros e que causam danos diretos ao trabalhador, como por exemplo: sabotagem e ofensa física ligada a motivos de disputa no ambiente de
trabalho.

• Alguns atos feitos de forma imprudente ou negligente, que podem vir a afetar inclusive companheiros de trabalho.

• Atitudes vinda de pessoas que não estão em sua razão consideradas dentro dos padrões normais.
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Classificação dos
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Acidentes de Trabalho

Quando ocorre um acidente em que não existem danos pessoais, o mesmo é denominado como incidente, esse tipo de acidente normalmente desenvolve função de
extrema importância até mesmo maior que os acidentes com danos, pois, ele pode indicar uma condição de um acidente futuro que pode causar danos, permitindo
assim que sejam analisados as condições existentes possibilitando investigar e sugerir novos meios para evitar a existência de acidentes sem danos pessoais quanto
os com danos pessoais.

Acidente evitável:

• Alguém deixou de fazer algo que estava ao seu alcance para evita-lo.

• Imperícia, negligência ou imprudência.

Acidente inevitável:

• Quando não há o elemento da vontade ou da culpa, o acidente ocorre por força maior ou casual.
A CONSEQUÊNCIA DOS ACIDENTES
DE TRABALHO
SetrabEAD
A Consequência dos
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Acidentes de Trabalho

A consequência dos acidentes do trabalho


Os acidentes podem acarretar de diversas situações para o colaborador, essas consequências são desde uma lesão, incapacidade, redução de salário o que faz com
que ele tenha dificuldades na sua vida financeira ou até mesmo acidentes que venham a causar sua morte.

Os acidentes também trazem danos à empresa, que gasta tempo com o trabalhador pelo suporte que é dado durante e após o acidente e, também por diversas vezes
haver a necessidade de se interromper a produção, fato que se deve ao Impacto emocional sentido, a danos causados as máquinas, as despesas com o socorro e
treinamento para substituir o trabalhador acidentado. Isso faz com que ocorra um atraso na produção e consequentemente um aumento no preço do produto final.

Para o estado a consequência sentida é no acúmulo dos encargos que a Previdência Social assume para prestar assistência ao trabalhador acidentado, acarretando o
aumento dos preços, para que possa ser reposto o custo ocasionado pela assistência, o que prejudica diretamente o consumidor e a economia que passa a trabalhar
com taxas de seguros e impostos maiores.

Existem muitas outras consequências diretas e indiretas dos acidentes de trabalho identificáveis na literatura:

• Pessoal

• Familiar

• No ambiente de trabalho

• Social

• Econômico
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A Consequência dos
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COM EXCELÊNCIA
EXCELÊNCIA

Acidentes de Trabalho

Definindo as condições de trabalho


Os dias em que o trabalhador acidentado fica impossibilitado de exercer suas funções são considerados dias perdidos, isso porque o trabalhador desenvolveu uma
incapacidade temporária. Os dias denominados como dias debitados, são considerados como os dias perdidos, onde houve uma perca, um prejuízo econômico na vida
do trabalhador. Considerando que a vida média profissional dura em cerca de 20 anos ou 6000 dias.

Os acidentes sem perda de tempo ou sem a necessidade de afastamento é o acidente em que logo após o trabalhador receber atendimento consegue voltar as suas
atividades, não havendo assim a necessidade de afastamento.

O acidente com perda de tempo o acidente com afastamento é o que promove a incapacidade mesmo que temporária permanente ou até mesmo a morte do trabalhador.

Existe também a incapacidade temporária, onde o trabalhador fica sem a capacidade de trabalho normalmente por um período limitado, não podendo ser superior a um
ano. Após esse período o trabalhador pode exercer suas funções normalmente.
A incapacidade parcial e permanente diminui por toda vida a capacidade do Trabalhador em exercer suas funções, por exemplo: perder um dedo ou até mesmo a perca
do braço.
A incapacidade total e permanente é a invalidez por parte do trabalhador para que ele possa realizar as suas funções.

Acidentes de trabalho - Causas


Existem várias causas de acidentes relacionados às funções desenvolvidas pelo trabalhador ou a doenças profissionais. Essas causas são divididas em dois grupos:

Ato inseguro é o que depende do ser humano, onde ele de maneira consciente ou não provoca danos a si próprios ou até mesmo aos companheiros de trabalho.
Exemplos: agir sem permissão, não utilizar equipamentos de segurança - EPI.

As condições inseguras são as condições presentes no local de trabalho e que pode comprometer integridade ou à saúde do trabalhador e também a segurança das
instalações e equipamentos. Exemplos: falta de proteção e defeito em máquinas, instalações elétricas e agentes nocivos nos locais de trabalho.
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A Consequência dos
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Acidentes de Trabalho

Segundo a NBR 14280:2001

Ato inseguro: Na caracterização do ato inseguro deve-se levar em consideração o seguinte:

a) o ato inseguro pode ser algo que a pessoa fez quando não deveria fazer ou deveria fazer de outra maneira, ou, ainda, algo que deixou de fazer quando deveria ter
feito.

b) o ato inseguro tanto pode ser praticado pelo próprio acidentado como por terceiros.

c) a pessoa que o pratica pode fazê-lo consciente ou não de estar agindo inseguramente.

d) quando o risco já vinha existindo por certo tempo, anteriormente à ocorrência do acidente – sendo razoável esperar-se que durante esse tempo a administração o
descobrisse e eliminasse - o ato que criou esse risco não deve ser considerado ato inseguro, pois o ato inseguro deve estar intimamente relacionado com a ocorrência
do acidente, no que diz respeito ao tempo.

e) o ato inseguro não significa, necessariamente, desobediência às normas ou regras constantes de regulamentos formalmente adotados, mas também se caracteriza
pela não observância de práticas de segurança tacitamente aceitas. Na sua caracterização cabe a seguinte pergunta: nas mesmas circunstâncias, teria agido do
mesmo modo uma pessoa prudente e experiente?.

f) a ação pessoal não deve ser classificada como ato inseguro pelo simples fato de envolver risco. Por exemplo: o trabalho com eletricidade ou com certas substâncias
perigosas envolve riscos óbvios, mas, embora potencialmente perigoso, não deve ser considerado, em si, ato inseguro. Será, no entanto, considerado ato inseguro
trabalhar com eletricidade ou com tais substâncias, sem a observância das necessárias precauções.

g) só se deve classificar uma ação pessoal como ato inseguro quando tiver havido possibilidade de adotar processo razoável que apresente menor risco. Por exemplo:
se o trabalho de uma pessoa exigir a utilização de certa máquina perigosa, não provida de dispositivo de segurança, isso não deve ser considerado ato inseguro.
Entretanto, será considerada ato inseguro a operação de máquina dotada de dispositivo de segurança, quando tiver sido esse dispositivo retirado ou neutralizado pelo
operador.
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A Consequência dos
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Acidentes de Trabalho

h) os atos de supervisão, tais como decisões e ordens de chefe no exercício de suas funções, não devem ser classificados como atos inseguros. Assim, também,
nenhuma ação realizada em obediência a instruções diretas de supervisor deve ser considerada ato inseguro.

Segundo a NBR 14280:2001

Condição ambiente de insegurança: Na caracterização da condição ambiente de insegurança, deve-se levar em consideração o seguinte:

a classificação da condição ambiente determina, em geral, automaticamente, a classificação do agente do acidente. Assim sendo, ambos devem ser classificados
simultaneamente.

b) na indicação da condição ambiente, fazê-lo sem considerar origem ou viabilidade de correção.

c) não omitir a indicação da condição ambiente, apenas por ter o acidente resultado de ato inseguro ou de violação de ordens ou instruções ou, ainda, por não se
conhecer meio efetivo de eliminar o risco.

d) o risco criado por ato de supervisão deve ser classificado como condição ambiente de insegurança.

e) não indicar como condição ambiente defeito físico ou qualquer outra deficiência pessoal.

f) a condição ambiente deve relacionar-se diretamente com a espécie ou tipo de acidente e com o agente do acidente.

g) indicar somente a condição ambiente que causou ou permitiu a ocorrência do acidente considerado. Ao designar essa condição, ater-se exclusivamente a
considerações relacionadas com o meio, com todas as suas características ecológicas, e não aos aspectos ligados às atitudes individuais.

Outros fatores contribuem para a ocorrência de acidentes dentro das empresas, alguns deles serão listados a seguir:

• Em alguns casos devido ao alto custo nem todos os empregadores dão a devida atenção aos equipamentos de segurança, acabando assim os EPI`s sendo
abandonados em algumas atividades partindo do princípio equivocado de que só os trabalhadores expostos a riscos considerados como maior devem utilizar os
equipamentos de segurança.
SetrabEAD
A Consequência dos
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Acidentes de Trabalho

• Para os trabalhadores expostos a riscos menores não é observado a disponibilização por parte da empresa dos equipamentos de segurança, porém, esses
trabalhadores merecem atenção no que diz respeito a segurança, pois, os mesmos ficam expostos a fagulhas, forte calor, mal estar e etc.

• O trabalhador alegando desconforto ou até mesmo dificuldade na agilidade de execução das tarefas acaba dispensando o uso dos equipamentos de segurança como
óculos, capacetes, roupas e etc. Verificou-se ainda pouco interesse por parte dos mesmos na utilização dos EPI`s.

• Não pode deixar de ressaltar a imprudência imperícia ou negligência do trabalhador


que por vezes não toma os cuidados mínimos acerca de sua segurança no ambiente de trabalho, o que é um fator agravante nos números de acidentes.

• A imprudência é a prática de uma ação perigosa, é uma conduta que indica que a ação não deve ser feita sem prudência positiva, indica que o sujeito praticou uma
ação que viabilizou o ato perigoso.

• O termo negligência é quando se identifica a falta de precaução ou indiferença no ato praticado, se a negligência é considerada como negativa significa que deixou
de fazer algo que se ocorre à imprudência, considera-se ainda a imprudência um antônimo em relação ao termo negligência.

• Em razão da falta do conhecimento técnico prático, ocasionado pela falta de experiência, que nada mais é do que a falta de aptidão para o exercício de determinada
função. A imperícia pode ser decorrente:

A imperícia pode ser decorrente de defeitos em equipamentos, tendo em vista que os equipamentos e as instalações tem uma vida limitada de duração e podem ocorrer
defeitos durante uso ou deixarem de funcionar.

Esses problemas podem causar danos fatais a quem estiver manuseando a máquina no momento.
DOENÇAS PROFISSIONAIS - PREVENÇÃO
SetrabEAD
Doenças Profissionais - Prevenção
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Doenças profissionais - Prevenção


A fim de prevenir doenças nos ambientes de trabalho é necessário atentar-se a limpeza, higiene e outras condições que podem proporcionar as doenças profissionais.

Através do estudo das doenças ocupacionais é possível desenvolver técnicas com o objetivo de proporcionar um ambiente de trabalho mais adequado ao trabalhador,
o que aumenta o seu grau de satisfação e consequentemente aumenta produção.

A equipe Engenharia tem como responsabilidade controlar e definir os riscos, identificando o nível toxicológico das substâncias químicas e seus efeitos no caso de
exposição do colaborador, assim como fica sendo de sua responsabilidade o conhecimento dos demais fatores que estejam relacionados ao ambiente de trabalho,
tornando desta forma possível à aplicação dos métodos e equipamentos de controle.

Para isso os engenheiros contam com a equipe médica, pois, a eles pertence o controle das doenças, que são identificadas através de exames pré-admissionais,
periódicos, de diagnóstico precoce. Também é necessário contar com a gerência dos Trabalhadores, garantindo assim que o interesse seja continuo, tanto na
supervisão quanto na inspeção e manutenção das práticas.

Normalmente são estabelecidos princípios básicos para o controle da saúde dos


trabalhadores. Um controle eficiente pode ser verificado no caso de combinação de medidas onde o que se tem em comum é a educação sanitária, além do que, fica
clara a importância de uma boa operação.

É utilizado como princípio básico na redução dos riscos industriais a ventilação geral, a substituição dos materiais, mudança das operações e processos, divisão das
operações a ordem e limpeza.

Para que se possa dar continuidade às operações e a redução dos custos de produção a prevenção de acidentes é primordial um programa de segurança, assim a
prevenção de acidentes nos meios industriais não é um dever social e humano, acaba se tornando um bom negócio.

Quando se fala em prevenção o objetivo é impedir que o evento acontecesse, ou seja, tomam-se as medidas necessárias de forma antecipada. A análise da causa dos
acidentes é a mais importante de todos os passos para a prevenção.
SetrabEAD
Doenças Profissionais - Prevenção
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Desta forma é possível visualizar que os acidentes na indústria tem a possibilidade de serem previstos, uma vez que, a causa pode ser previamente identificada.
Normalmente as causas mais comuns dos acidentes são:

• Condições inseguras que são relacionadas a equipamentos defeituosos, pela falta de protetores, desordem e sujeira, a falta de equipamentos, ou seja, todas as
condições existentes dentro do ambiente de trabalho que podem ocasionar acidentes com o trabalhador.

• Os atos inseguros normalmente são facultados pelo trabalhador mediante ações negligentes, excesso de confiança, imprudência, falta de supervisão, ou até mesmo
por meio de ordens mal entendidas, assim como outros fatores.

• Quando existem ações relacionadas à indiferença, a segurança ou até mesmo sobre falta de interesse, identificado no ambiente de trabalho essas atitudes são
consideradas como atitudes inseguras.

• As formas de se prevenir um acidente são universais, porém, são necessários conhecer as suas causas mediante análise e investigação dos acidentes através das
seguintes ações:

• Ações relacionadas à Engenharia onde são necessárias a inspeção em revisão de forma cuidadosa nos assuntos relacionados a condições inseguras, nesse sentido
é necessário uma revisão dos processos e também das operações visando melhorar a produção.

• Através do treinamento e educação também é possível transmitir o conhecimento a respeito das regras de segurança, análise de função, treinamento e desempenho
para uma função. Para atingir esse objetivo podem ser utilizados meios de comunicação dentro das empresas: como a utilização de cartazes promovendo campanhas,
publicações, concursos e campanhas.

• As medidas disciplinares normalmente é o último recurso a ser utilizado dentro das empresas, pois, não costumam ser bem aceitos entre os colaboradores. Essa
medida tem por objetivo identificar os atos inseguros e atitudes inseguras do pessoal e não identificar ocupado para os problemas.

• É fundamental incentivar a conscientização sobre a importância da segurança entre o pessoal.


SetrabEAD
Doenças Profissionais - Prevenção
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Investigação de acidentes
A investigação de acidentes envolve o exame metódico de um acontecimento não desejado que resulta ou pode resultar em danos físicos às pessoas, ou danos à
propriedade, ao processo e ao meio ambiente.

Informação do acontecimento:
Todos os acidentes/incidentes, não importa o quanto insignificantes possam parecer, devem ser informados ao setor de segurança do trabalho de sua empresa/CIPA
para averiguações. A comunicação de acidente é uma obrigação legal. Assim o acidentado, ou quem possa fazer isso por ele, deve comunicar o acidente logo que se
dê a ocorrência.

Comunicação de acidente fatal:


Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas:

• Comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao orgão regional do ministério do trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da
categoria profissional do local da obra.

• Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do
ministério do trabalho.

Comunicação ao INSS:
Toda comunicação de acidentes com lesão será feita através de CAT.

Investigação de acidentes
Cabe à CIPA participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho. Além disso, no caso
de acidente grave, a CIPA deverá reunir-se extraordinariamente, para análise e proposição de medidas de caráter corretivo.

A investigação de acidentes não poderá ter aspecto punitivo, pois o objetivo maior não é descobrir culpados, mas sim causas que provocam os acidentes, para que seja
evitada a sua repetição.

A cuidadosa investigação de acidente oferece elementos valiosos para a análise que deve ser feita. Além disso, as consequências dos acidentes acarretam uma série
de providências administrativas, técnicas, médicas, psicológicas, educativas, dentro da empresa, repercutindo também na área da previdência social que ampara por
muitas formas os acidentados.
NOÇÕES SOBRE AS LEGISLAÇÕES TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
RELATIVAS À SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
SetrabEAD
Sobre os Direitos
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Sobre os direitos
Conhecendo os direitos previdenciários:

• Aposentadorias.

• Auxílios.

• Pensões.

• Garantia de Emprego

Benefícios do INSS - Pensões:

• Por morte.

• Especial (Talidomida).

• Salário-família.

• Salário Maternidade.

Garantia de Emprego – Lei nº 8.213/91:

• Art. 118 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após
a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
NOÇÕES SOBRE A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA – AIDS, E MEDIDAS DE PREVENÇÃO
SetrabEAD
Aids e Medidas de Prevenção
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:

- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT.

- Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS.

- Antitabagismo - Cabe também à CIPA recomendar que em todos os locais de trabalho se adotem medidas restritivas ao hábito de fumar.

Campanha de prevenção contra DST e AIDS


AIDS

A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável
por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo.
Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

A sigla AIDS significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, e o vírus denomina-se HIV. Ele é encontrado nos espermas, no sangue, leite materno e na secreção
vaginal das pessoas infectadas. Após o contágio, a Aids pode demorar até 10 anos para se manifestar, e nesse tempo, ela pode ser transmitida sem a pessoa saber que
tem o vírus dentro dela. Por isso, o exame de rotina anual é essencial para o diagnóstico precoce da doença, e o uso do preservativo fundamental para evitar o contágio.

IMPORTANTE: Os pacientes soropositivos, que têm ou não AIDS, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo
compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por
isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

O que é sistema imunológico?

O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões
de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
SetrabEAD
Aids e Medidas de Prevenção
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Entre as células de defesa estão os linfócitos T-CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente
transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, eles aprendem a memorizar,
reconhecer e destruir os microrganismos estranhos que entram no corpo humano.

O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco
perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses
agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids.

O que é janela imunológica?

Janela imunológica é o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do
organismo. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias. Porém, esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo
frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade).

Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente, mesmo
que a pessoa esteja infectada. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV,
a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra.�É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser
transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.

O que são Infecções Sexualmente Transmissíveis?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato
sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.

A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. O tratamento das pessoas com IST melhora a
qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque
destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
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Aids e Medidas de Prevenção
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Como ocorre a transmissão da AIDS / HIV?

• Sexo vaginal sem camisinha.

• Sexo anal sem camisinha.

• Sexo oral sem camisinha.

• Uso de seringa por mais de uma pessoa.

• Transfusão de sangue contaminado.

• Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.

• Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Condutas que não transmitem a Aids

• É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não transmitem a doença das seguintes
formas:

• Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.

• Masturbação a dois.

• Beijo no rosto ou na boca.

• Suor e lágrima.

• Picada de inseto.
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• Aperto de mão ou abraço.

• Sabonete/toalha/lençóis.

• Talheres/copos.

• Assento de ônibus.

• Piscina.

• Banheiro.

• Doação de sangue.

• Pelo ar.

Como é feito o diagnóstico da AIDS / HIV?

Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade,
busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.

Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo
HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em
cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e
Aconselhamento (CTA).

Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta
interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).
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Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo. Em
todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido)
busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse é o período chamado de janela imunológica.
IMPORTANTE:  As mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e
pós-parto.

Quais são os sintomas da Aids / HIV

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a
incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30
a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a
maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o
suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de
assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a
infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar
abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre,
diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o
estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer
de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra
situação de risco, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste.
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Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o
enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV
e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ARV a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento.

Como prevenir a Aids / HIV?

A melhor técnica de evitar a Aids / HIV é a pretenção combinada, que consiste no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção, aplicadas em diversos níveis
para responder as necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão do HIV.

Intervenções biomédicas

São ações voltadas à redução do risco de exposição, mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível de infecção. Essas estratégias podem ser
divididas em dois grupos: intervenções biomédicas clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus, já largamente utilizados no Brasil; e intervenções
biomédicas baseadas no uso de antirretrovirais (ARV). Como exemplo do primeiro grupo, tem-se a distribuição de preservativos masculinos e femininos e de gel
lubrificante. Os exemplos do segundo grupo incluem o Tratamento para Todas as Pessoas – TTP; a Profilaxia Pós-Exposição – PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição –
PrEP.

Intervenções comportamentais

São ações que contribuem para o aumento da informação e da percepção do risco de exposição ao HIV e para sua consequente redução, mediante incentivos a
mudanças de comportamento da pessoa e da comunidade ou grupo social em que ela está inserida.
Como exemplos, podem ser citados: incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos; aconselhamento sobre HIV/aids e outras IST; incentivo à testagem;
adesão às intervenções biomédicas; vinculação e retenção nos serviços de saúde; redução de danos para as pessoas que usam álcool e outras drogas; e estratégias
de comunicação e educação entre pares.

 
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Intervenções estruturais

São ações voltadas aos fatores e condições socioculturais que influenciam diretamente a
vulnerabilidade de indivíduos ou grupos sociais específicos ao HIV, envolvendo preconceito,
estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias
fundamentais à dignidade humana.

Podemos enumerar como exemplos: ações de enfrentamento ao racismo, sexismo, LGBTfobia e


demais preconceitos; promoção e defesa dos direitos humanos; campanhas educativas e de
conscientização.

Como forma de subsidiar profissionais, trabalhadores(as) e gestores(as) de saúde para o


planejamento e implementação das ações de Prevenção Combinada, o Departamento de IST,
HIV/Aids e Hepatites Virais apresenta um conjunto de recomendações, expressas na publicação
“Prevenção Combinada do HIV: Bases conceituais para profissionais, trabalhadores(as) e
gestores(as) de saúde".
Espera-se que, a partir da leitura do documento, tenham-se mais elementos para responder às
necessidades específicas de determinados públicos a determinadas formas de transmissão do
HIV.

Representação gráfica da Prevenção Combinada

Uma das maneiras de pensar a Prevenção Combinada é por meio da "mandala". O princípio da
estratégia da Prevenção Combinada baseia-se na livre conjugação dessas ações, sendo essa
combinação determinada pelas populações envolvidas nas ações de prevenção estabelecidas
(população-chave, prioritária ou geral) e pelos meios em que estão inseridas.

Populações-chave
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A epidemia brasileira é concentrada em alguns segmentos populacionais que, muitas vezes, estão
inseridos em contextos que aumentam suas vulnerabilidades e apresentam prevalência para o HIV
superior à média nacional, que é de 0,4%. Essas populações são:

• Gays e outros HSH.

• Pessoas trans.

• Pessoas que usam álcool e outras drogas.

• Pessoas privadas de liberdade.

• Trabalhadoras do sexo

Populações prioritárias

São segmentos populacionais que possuem caráter transversal e suas vulnerabilidades estão
relacionadas às dinâmicas sociais locais e às suas especificidades. Essas populações são:

• População de adolescentes e jovens.

• População negra.

• População indígena.

• População em situação de rua


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Pré-natal

Durante a gestação e no parto, pode ocorrer a transmissão do HIV (vírus causador da aids), e também da sífilis e da hepatite B para o bebê. O HIV também pode ser
transmitido durante a amamentação. Por isso as gestantes, e também suas parcerias sexuais, devem realizar os testes para HIV, sífilis e hepatites durante o pré-natal
e no parto.

O diagnóstico e o tratamento precoce podem garantir o nascimento saudável do bebê. Informe-se com um profissional de saúde sobre a testagem.

Que testes a gestante deve realizar no pré-natal?

• Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites.

• Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis.

• Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites.

• Em caso de aborto: sífilis.

Os testes para HIV e para sífilis também devem ser realizados no momento do parto, independentemente de exames anteriores. O teste de hepatite B também deve ser
realizado no momento do parto, caso a gestante não tenha recebido a vacina.

E se o teste for positivo para o HIV durante a gestação?

As gestantes que forem diagnosticadas com HIV durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante toda gestação e, se
orientado pelo médico, também no parto. O tratamento previne a transmissão vertical do HIV para a criança.

O recém-nascido deve receber o medicamento antirretroviral (xarope) e ser acompanhado no serviço de saúde. Recomenda-se também a não amamentação, evitando
a transmissão do HIV para a criança por meio do leite materno
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Testagem para o HIV

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente testes para diagnóstico do HIV (o vírus causador da aids), e também para diagnostico da sífilis e das hepatites
B e C. Existem, no Brasil, dois tipos de testes: os exames laboratoriais e os testes rápidos.

Os testes rápidos são práticos e de fácil execução; podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue ou com fluido orale fornecem o resultado em, no máximo,
30 minutos.

Quando fazer o teste de HIV?

O teste de HIV deve ser feito com regularidade e sempre que você tiver passado por uma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha. É muito importante que
você saiba se tem HIV, para buscar tratamento no tempo certo, possibilitando que você ganhe muito em qualidade de vida. Procure um profissional de saúde e
informe-se sobre o teste.

Por que usar preservativos?

O preservativo, ou camisinha, é o método mais conhecido, acessível e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST),
como a sífilis, a gonorreia e também alguns tipos de hepatites. Além disso, ele evita uma gravidez não planejada.
Existem dois tipos de camisinha: a masculina, que é feita de látex e deve ser colocada no pênis ereto antes da penetração; e a feminina, que é feita de latex ou borracha
nitrílica e é usada internamente na vagina, podendo ser colocada algumas horas antes da relação sexual, não sendo necessário aguardar a ereção do pênis.

Onde pegar os preservativos?

Os preservativos masculino e feminino são distribuídos gratuitamente em qualquer serviço público de saúde. Caso você não saiba onde retirá-los, ligue para o Disque
Saúde (136).

Saiba que a retirada gratuita de preservativo nas unidades de saúde é um direito seu; por isso, não devem ser impostas quaisquer barreiras ou condições para que você
os obtenha. Retire quantos preservativos masculinos ou femininos você julgar que necessite.
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Como usar os preservativos?

Manusear a camisinha é muito fácil. Treine antes - assim você não erra na hora. Durante as preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um
momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso.

ATENÇÃO: Nunca reutilize a camisinha e também nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo, pois ela pode se romper ou estourar.

PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)

A PEP é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de
medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como:

• Violência sexual.

• Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha).

• Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).

A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para atender às
necessidades e possibilidades de cada pessoa e evitar novas infecções pelo HIV, hepatites virais e outras IST.

Como funciona a PEP para o HIV?

Como profilaxia para o risco de infecção para o HIV, a PEP consiste no uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco de infecção em situações de exposição
ao vírus.
Trata-se de uma urgência médica, que deve ser iniciada o mais rápido possível - preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72
horas. A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde.
Recomenda-se avaliar todo paciente com exposição sexual de risco ao HIV para um eventual episódio de infecção aguda pelos vírus das hepatites A, B e C.

Direitos das pessoas portadoras do vírus HIV

Pela Constituição brasileira, as pessoas vivendo com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos; entre eles, estão a
dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparadas pela lei. O Brasil possui legislação específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao
preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.
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