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Docente: Dr.

Paulo Alexandre Gonçalves Piloto


Alunos:
Fallconny Rodrigues Sensato Oliveira – a42846
Flaminio Cesar Pereira Sales – a42848
Letícia Morato Torres – a42934
Lincoln Tadashi Warikoda – a42845

Relatório de Mecânica Computacional


Working Project 1
.

Bragança
2020
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................2
2. SOLUÇÃO.....................................................................................................3
2.1 ANALÍTICA..............................................................................................3
2.2 SIMULAÇÕES NUMÉRICAS..................................................................5
2.2.1 Simulação S1....................................................................................5
2.2.2 Simulação S2....................................................................................7
2.2.3 Simulação S3....................................................................................9
2.2.4 Simulação S4..................................................................................13
2.2.5 Simulação S5..................................................................................15
2.2.6 Simulação S6..................................................................................17
2.3 CAMPOS DE DEFORMAÇÕES............................................................20
2.4 SIMULAÇÃO EM ANSYS®....................................................................22
2.4.1 Simulação por elementos...............................................................22
2.4.2 Simulação por volume....................................................................27
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................31
3.1 CAMPOS DE DESLOCAMENTO.............................................................31
3.2 SIMULAÇÃO DO ANSYS®........................................................................31
3.2.1. Simulação por elementos..................................................................32
3.2.2 Simulação por volume........................................................................34
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................35
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo o calculo do deslocamento na


ponta de uma haste, com seção transversal variável, axialmente carregada
com força "F", como representado na figura 1. Afim de testar a convergência da
análise de elementos finitos com refinamento de malha, assumindo três malhas
diferentes. Cada malha de elementos finitos considerou duas possibilidades:
integração exata da seção transversal e base de seção transversal média na
seção transversal do nó. As soluções numéricas foram comparadas com a
soluções analíticas exatas.

A0

A=A0e-x/L A(x)

R F
x, u

Seção Transversal

Figura 1 – Haste com secção transversal

2
2. SOLUÇÃO
Foi desenvolvido uma solução analítica, a qual se tornou base de
comparação para cálculos de erros em todas as simulações numéricas. Quanta
as soluções numéricas, os três primeiros casos (S1, S2 e S3) foram
desenvolvidos por integração exata das áreas, enquanto os três últimos (S4,
S5 e S6) utilizaram áreas médias.

2.1 ANALÍTICA

Dados:
x
-
L
A(x)= A0 e
du
ε xx =
dx
σ xx =E εxx
F
σ xx =
A
Desenvolvendo pela lei de Hooke:
F du F
=E =
A dx -
x
L
A0 e
x
F
du= e L dx
EA 0
u x =u x=L x
F L
∫ du = EA ∫e dx
u =0
x
0 x=0

Deste modo, encontra-se a equação do campo de deslocamento:


x
u (x)=
FL
EA 0
eL - 1 ( )
E considerando c = FL/ EA 0, e para diferentes valores de x em relação a
L, temos:
u (x=L) = c ( 1,718 3 )
u (x=L/2) = c ( 0,6487 )
u (x=L/3) = c ( 0,3956 )
u(x=2L/3) = c ( 0,9477 )

3
O Método de Energia potencial mínima também será aplicado para
calcular soluções que podem ser comparadas à solução analítica. Este é
definido como:

d ΠP d U d W
= + =0
du du du
δU=δW
❑ ❑
δU= ∫ ⟨ σ ⟩ { δε } dV = ∫ [ E ] ⟨ ε ⟩ { δε } dV
volume volume

δW= ⟨ δu ⟩ { F }
n
u ( x ) = ∑ a i x i = a 0 x 0 + a 1 x1 +a 2 x 2 +…+ a n x n
i=1

u ( x ) =a 0 x 0 + a 1 x 1
a0
{}
u (x ) = ⟨1 x ⟩
a1

a0
u1 = 1 0
⟨ ⟩
{} a1

a0
⟩{ }
u2 = 1 L e

a1

u1 1 0 a0
{ } [ ]{ }
=
u 2 1 Le a 1

u1 1 0 a0
[ ]{ } [ ][
T -1 = T -1
]{ }
u2 1 Le a1

u1 a
[ ]{ } { }
T -1 = 0
u2 a1

a0 1 0 u1
{}[ =
]{ }
a 1 -1/ Le 1 / Le u2

1 0 u1 x x u1 u
u (x ) = 1 x
⟨ ⟩
[ ]{ } ⟨
-1/ Le 1 / Le u 2
= 1-
Le Le ⟩{ }
u2 {}
= ⟨ N1 N2 ⟩ 1
u2

Sendo N i e N j as funções interpoladoras:


x
N i =1- (1)
Le

4
x
Nj= (2)
Le
u1
u ( x ) = ⟨ Ni N j ⟩
{}
u2
(3)

dN i dN j
{ε ( x ) } = d u ( x ) =
dx ⟨ dx dx ⟩{ } u1
u2

dNi
⟨ δε(x) ⟩ =
d
dx
δu ( x ) = ⟨ δ u 1 δ u2 ⟩
{}
dx
dN j
dx
δU=δW

∫ [ E ] { δε } ⟨ ε ⟩ dV = ⟨ δu ⟩ { F } (4)
volume

Le ❑

[ E ] ∫ ∫ { δε } ⟨ ε ⟩ dA dx = ⟨ δu ⟩ { F }
0 área

d N1

( { })
Le ❑
d Ni d Nj u1
[ E ]∫ ∫ ⟨ δ u 1 δ u 2 ⟩
0 área
dx
d N2
dx
(⟨ dx dx ⟩ { })
u2
dAdx= ⟨ δu ⟩ { F }

2.2 SIMULAÇÕES NUMÉRICAS

No caso das simulações numéricas, foi utilizado o Método de Energia


potencial mínima.
Os casos S1 e S4 foram desenvolvidos utilizando-se de apenas um
elemento, enquanto os casos S2 e S5 utilizaram-se de dois elementos, e os
casos S3 e S6 utilizaram-se de 3 elementos

5
2.2.1 Simulação S1

Figura 2 – Representação considerando um elemento finito

A partir do método de energia potencial mínima, temos:

∫ [ E ] { δε } ⟨ ε ⟩ dV = ⟨ δu ⟩ { F }
volume

dNi
Le

0
[
∫ [ E ] dx i
dN dN j
dx
u1
] { }⟨
u2
δ u 1 δ u2 ⟩
[]
dx A dx= δ u δ u F F
dN j
dx
⟨ 1 2⟩ { 1 2}

dNi dN i dNi dN j

([ A(x) A(x)

] ){ }
Le
dx dx dx dx dx u1 = δ u δ u F F
⟨ δ u1 δ u2 ⟩ [ E ] ∫ dN dN i dN dN j u2
⟨ 1 2⟩ { 1 2}
0
A(x) j A(x) j
dx dx dx dx

dNi dNi dN i dNj

([ A(x) A(x)

] ){ }
Le
dx dx dx dx dx u 1 = F F
[ E] ∫ { 1 2}
0 dN dNi dN dNj u2
A(x) j A(x) j
dx dx dx dx

Desenvolvendo a partir das equações (1) e (2), temos:


dN i 1 dN j 1
=- ; =
dx Le dx Le
Le Le
1 1

E
[(
1
)
L2
∫ A dx ( ) ∫ A dx

2
1
0
Le

( - L ) ∫ A dx (L ) ∫ A dx
0
{u
u}
= {F
- 2
L

Le
2
0
Le

0
] 1

2
1 F2}

Calculando ∫ A dx:
0

6
Le

∫ A0 e-x/L dx
0

Fazendo a= -x/L e da=-dx/L:


Le
-LA 0∫ e a da = -L A 0 | e -x/L |Le -1
0 = LA 0 1 - e =0,6321LA 0
( )
0

Substituindo na equação global, e aplicando as condições de contorno


u1 =0 , F1 =R e F2 =F, temos:

E( AL )[ 0,6321
0 - 0,6321 0 = R
- 0,6321 0,6321 ] {u } {F } 2

A
F=E ( ) ( 0,6321 ) u
0
2
L
FL
u2 =
EA 0 ( 0,6321 )
FL
u2 = (1,5820)
EA 0
Ainda, o erro relativo é:
u- u 2
E (% )= | | |
u
100=
1,7183-1,5820
1,7183 |
100=7,9324%

2.2.2 Simulação S2

Figura 3 – Considerando um elemento finito

Considerações:
i. Transformando as coordenadas locais em globais:
L
xG = xe + (k-1) (5)
n

7
Sendo, n o número total de elementos e k o número do elemento atual.
ii. Elemento 1:
x =x1
x x1
- -
L L
A1 = A0 e = A0e
A partir das equações (1) e (2), e substituindo Le = L/2, temos:
1 2 x1 1 2 x1
N i =1- e Nj =
L L
iii. Elemento 2 (utilizando a coordenada local):
L
x= x 2 +
2
x x 1

A2 = A 0 e
-
L
= A0
( + )
-
e L 2
2

De modo análogo ao elemento 1, temos que:


2 2 x2 2 2 x2
N i =1- e Nj =
L L
Para o cálculo de K 1, utilizando-se da equação (4), temos que:

d N1i
L/2
d N1i
∫ [ E] d x
0 1
[ d N1j
d x1 ] { }⟨u1
u2
δu 1 δ u 2 ⟩
[]
d x1
d N1j
d x1
A d x 1 = ⟨ δ u 1 δ u 2 ⟩ { F 1 F2 }

d N1i d N1i d N1i d N1j

⟨ δ u1 δ u2 ⟩ [ E ] ∫

L/2
L/2

0
[ (
(
A1 ( x )

A1 ( x )
d x 1 d x1
d N1j d N1i
d x 1 d x1

L/2
)(
)(
A1 ( x )

A1 ( x )
d x1 d x1
d N1j d N1j
d x1 d x1
]
)
)
{}⟨
d x1
u1
u2
= δ u1 δ u2 ⟩ { F1 F 2 }

4 4

E
[(
4
)
L2
∫Adx ( ) ∫Adx
0
L/2
4
(-L ) ∫ A d x (L ) ∫ A d x
2
0
{u
u}
1

= {F
1
- 2
L

2
0
L/2

0
1
1

]
Para se obter a matriz de rigidez, a equação anterior é comparada com a
1

2
1 F2 }

equação (6):
ui
[K]
{}
uj
=\{F\}(6)

Na qual, [K] é matriz global de rigidez, ui e u j o deslocamento em x e y,


respectivamente, e F as forças atuantes no sistema.
8
A matriz de rigidez global é obtida unindo-se as matrizes de rigidez
obtidas para cada um dos elementos por meio da equação 7:
d Ni d Ni d Ni d Nj

0
Le

K e = ∫ E∙A dx dx
d N j d Ni
dx dx
Deste modo, temos que:
[ dx
d Nj
dx
d Nj
dx
]
dx dx (7)

L/2 L/2
4 4

K =E
1
(
[ ) L2 (
2
)
∫ A d x1
0
∫ A dx
L/2

(- 4L ) ∫ A d x (4L ) ∫ A d x
0
1
-
L2

2
0
L/2

0
1

1 ] L/2

Considerando Le = L/2, e calculando ∫ A d x1 , temos que


0

L/2 L/2

∫ A d x1 = ∫ A0 e-x/L d x 1 = LA 0 ( 1 - e-1/2 ) = 0,3935 LA 0


0 0

Substituindo na matriz de rigidez do elemento 1:

K 1 =E (LA )[ -1,5739
0
1,5739
- 1,5739
1,5739 ]
O cálculo de K 2 é feito de maneira análoga ao cálculo de K 1. Porém, a
x2 1
área considerada para o elemento 2 é A = A e-( L + )
2 . Deste modo, temos que:
2 0

A0
K2 = E ( )[ -2,0582
L 2,0582
- 2,0582
2,0582 ]
Realizando a substituição K 1 e K 2 na equação de K global:

K111 K112 0
K=E (AL ) 0

[ K21 K22 +K 11 K 212


0
1 1

K212
2

K 222 ]
1,5739 - 1,5739 0
A
K=E 0
L ( )[ - 1,5739 1,5739 + 2,0582 - 2,0582
0 - 2,0582 2,0582 ]
Substituindo na equação global e aplicando as condições de contorno
u1 =0; F1 =R; F2 =0 e F3 =F , temos que:

1,5739 - 1,5739 0 0 R
E( )[
A0
L
- 1,5739 3,6321 - 2,0582 u2 = 0
0 - 2,0582 2,0582 u3 F ]{ } { }
9
A0
E ( )L
( - 1,5739 ) u 2 =R

A
E ( ) [ 3,6321 u -2,0582 u ] =0
0
2 3
L
2,0582 u 3
u2 = =0,5667 u 3
3,6321

E ( AL ) [−1,5739 * 0,5667 u +2,0582 u ] =F


0
3 3

FL
u3 = (1,68292)
E A0
FL
u2 = (0,635371)
E A0
Assim, o erro relativo foi calculado como:
u- u 3
E (% )= | | |
u
100=
1,7183 -1,6829
1,7183 |
100=2,0579%

2.2.3 Simulação S3
A simulação S3 consiste na utilização do teorema de mínimo potencial
energético através da integração exata na rigidez utilizando-se três elementos
na haste, como demonstra a Figura 4.

Figura 4 – Haste dividida em três elementos para simulação S3.

Os três elementos possuem comprimento L e cada, sendo este 1/3 do


comprimento total (L), associado a cada elemento estão as áreas A 1, A2 e A3,
os deslocamentos u1, u2, u3 e u4. As informações detalhadas de cada elemento
estão presentes na Tabela 1.

10
Tabela 1 – Informações dos elementos.
Elemento 1 Elemento 2 Elemento 3
Área ( )-
x1
( -
x2 1
- ) ( -
x3 2
- )
L L 3
A ∙e
0 A ∙e
0 A ∙e L 3
0
Coordenada Global x = x1 1 2
x = x2 + x = x3 +
3 3
Comprimento (Le) 1L 1L 1L
Le = Le = Le =
3 3 3

As áreas representadas na Tabela 1 variam conforme a equação


apresentada na Figura 4, em função da área A 0, portanto termos 1/3 são
subtraídos na exponencial para representar as áreas iniciais (à esquerda) e
finais (à direita) de cada elemento em função do comprimento x. Ao analisar a
área 1, por exemplo, para x igual a zero (área à esquerda) o resultado é A 0,
como demonstra na Figura 4, quando analisamos para x igual a Le (L/3) temos
que área é a interface entre o elemento 1 e o 2, e aplicando para x igual a 0
( área à esquerda) na A2 temos a área correspondente à direita do elemento 1
(interface entre os elementos 1 e 2) citada anteriormente, assim por diante.
As coordenadas globais em função da origem escolhida, neste caso, à
esquerda do elemento 1, no ponto médio da área A 0. Sendo assim, as
seguintes coordenadas x2 e x3 estão, respectivamente, 1/3 e 2/3 afastadas da
origem.
A simulação tem como objetivo analisar a força F aplicada na haste, a
qual gera uma reação R (ver Figura 4) e determinar os deslocamentos u 1, u2, u3
e u4 causados pela mesma. Para tal, a equação (6) será aplicada, na qual nesta
configuração para S3 não há deslocamentos em Y, e, portanto, estes serão
desconsiderados’. Em X existem os deslocamentos citados anteriormente: u 1,
u2, u3 e u4.
A matriz de rigidez global, [K], é determinada pela junção das matrizes
de rigidez de cada elemento [K e]: K1, K2 e K3. A matriz de rigidez de um
elemento pode ser obtida pela equação 7.
Em que A é a área do elemento, E o módulo de elasticidade, N i e Nj são
as funções de interpolações representadas por (1) e (2). Os comprimentos Le
dos elementos são iguais, portanto, as derivadas serão as mesmas, sendo:

11
dNi 1 dN j 1
dx ( )
= -
Le
e
dx
=
( )
Le
Por fim, na integral da equação 7, o módulo de elasticidade é constante
e igual para todos os elementos e pode ser retirado da integral, a área, A, é em
função da área apresentada para cada elemento no Quadro 1. Assim, as
matrizes de rigidez para cada elemento são:

1 1 1 1
Le

K 1 = E∙ A0∫ e
0
( -
x1
L

[
) (( ) ( )) (( ) ( ))
-

-
1
Le
Le

+
+ -

1
(( ) ( )) (( ) ( ))
Le
Le
-

1
Le
+
Le
1
Le
+
Le

] dx

1 1 1 1
Le

K 2 = E A 0∫ e
0
( -
x2 1
-
L 3

[
) ( ( ) ( )) (( ) ( ) )
-

-
1
Le
Le

+
+ -

1
Le

(( ) ( )) (( ) ( ))
Le
-

1
Le
+
Le
1
Le
+
Le

] dx

1 1 1 1
Le

K 3 = E A 0∫ e
0
( -
x3 2
L
-
3

[
) ( ( ) ( )) (( ) ( ) )
-

-
1
Le
Le

+
+ -

1
Le

(( ) ( )) (( ) ( ))
Le

A área A0 por se tratar, também, de um valor constante, como também


-

1
Le
+
Le
1
Le
+
Le

] dx

os termos 1/Le, foram retirados da integral. Assim, integrando K 1 e aplicando os


limites, temos:
1 1

[ ]
+ - Le
x1

K 1 = E A0
1
Le2 Le2
1
0
[ - L e( -
L )
- 2 + 2
Le Le

1 1

[ ]
+ - Le
0

K 1 = E A0
Le2 Le2 [+ L e( -
L )- L e(- LeL )
0
1 1
- 2 + 2
Le Le

Como Le = L/3, temos:

12
9 9

[ ] + - Le
0
2
L2 [+ L e( - ) (- 13 )
K 1 = E A0 L L
0 -L e
9 9
- 2 + 2
L L
Assim, retirando L da integral e calculando os valores numéricos:
1 1

-[ ]
K 1 = E A0 L
1
L
+ -

+
L ∙ 9 ∙ (1 - 0,71653)
1
L

Realizando a distributiva, temos que a matriz de rigidez para K 1 é dada por:


E A 0 2,55121 -2,55121
K1=
L [
-2,55121 2,55121 ]
Analogamente conforme calculado para K 1, apenas com a variação da
exponencial da área (ver Tabela 1), calcula-se as matrizes de rigidez dos
elementos 2 e 3 respectivamente, K 2 e K 3:
E A 0 1,82802 -1,82802
K2=
L[ -1,82802 1,82802 ]
E A 1,30983 -1,30983
K =
3
L [-1,30983
0
1,30983 ]
Por fim, com as matrizes de rigidez de cada elemento, pode-se construir
a matriz de rigidez global, da equação 6, já explicitando as forças e os
deslocamento, a equação 6 se torna:

u1 R

L
{ }{}
E A 0 u2
u3
u4
= 0
0
F

Entretanto, pela condição de contorno a qual define que u 1 = 0, a matriz


pode ser simplificada removendo a primeira linha e a primeira coluna, restando
um sistema com três equações e três incógnitas, como se segue:
4,37923 u2 - 1,82802 u3 = 0 (I)
E A0
L {
1,82802 u2 + 3,13785 u 3 - 1,30983 u4 = 0 (II)
-1,30983 u 3 - 1,30983 u 4 = F (III)

Isolando u2 em (I) e aplicando em (II), posteriormente aplicando em (III),


temos os deslocamentos dos nós em função de F, E, A 0 e L são:

13
F∙L
u2 = (0,39195)
E∙A 0
F∙L
u3 = (0,93899)
E∙ A 0
F∙L
u4 = (1,70246)
E∙ A 0
Assim, o erro relativo desta solução quando comparada com a solução
analítica apresentada, é:
ua - u4 1,7183 - 1,7025
E (% ) = | |
ua
× 100 = |
1,7183 |
× 100 = 0,9207%

2.2.4 Simulação S4

A simulação será realizada considerando uma malha com apenas um


elemento finito, como a simulação S1. Porém, desta vez, será considerada uma
área média para todo elemento. A Figura 5 mostra o esquema utilizado na
simulação.
A equação da área utilizada nesta simulação é:
1
A´(1) = A 0 (1+ e-1 ) = A0 0,6839 (8)
2

Figura 5 – Solução numérica da haste considerando uma área média

As funções interpoladoras N 1 e N 2 são as definidas pelas equações 1 e


2, respectivamente. O cálculo da rigidez por matriz é realizado pela equação 7,

14
na qual a área, por ser constante, pode ser calculada fora da integral, como
mostrado a seguir:

dN dN d N dN
( )
[( d x dx )

]
1 1 1 2
Le
dx d x
K = [ E ] A´ ∫ (1)
1 dx
dN dN d N dN
( d x d x ) (d x d x )
0 2 1 2 2

1 1
K 1 =E A´(1) ∫
Le

0
[ ] Le 2
- 2
1
Le
-

1
Le2

Le 2
dx

E A´(1) 1 - 1
K1=
Le -1 1 [ ]
Substituindo a fórmula da área A´(1) e considerando Le =L, temos que:

E A 0 0,6839 -0,6839
K1 =
L [
-0,6839 0,6839 ]
Para se obter o deslocamento, utiliza-se a matriz de rigidez na equação
6, obtendo assim:
E A 0 0,6839 -0,6839 u 1 R 1
L [ =
-0,6839 0,6839 u 2 F ]{ } { }
E aplicando as condições de contorno, u1=0, temos que
E A0
0,6839 u 2 = F
L
F L
u 2 = 1,4622
A0 E
Deste modo, os deslocamentos são dados pelo seguinte conjunto de
equações:
u1 0 F L
{}{ =
u 2 1,4622 A0 E }( )
Assim, o erro relativo desta solução quando comparada com a solução
analítica apresentada, é:

ua - u 2 1,7183 -1,4622
E (% )= |
ua
100= | |
1,7183
100 = 14,9043% |

15
2.2.5 Simulação S5

A simulação será realizada considerando uma malha com dois


elementos finitos, como a simulação S2. E será considerada duas áreas
médias para o elemento, sendo a primeira metade a área A (1), e o restante A (2).
A Figura 6 mostra o esquema utilizado na simulação.

Figura 6 – Solução numérica da haste considerando duas áreas médias

As equações das áreas A´(1) e A´(2)utilizadas nesta simulação estão


demonstradas na Figura 6. As funções interpoladoras N 1 e N 2 são as definidas
pelas equações 1 e 2, respectivamente. E considerando Le = L/2, temos que:
2x 2x
N 1i = N 2i =1- ; N 1j = N 2j =
L L
E o cálculo das matrizes de rigidez para cada elemento é realizado pela
equação 7, na qual a área, por ser constante, pode ser calculada fora da
integral.
Para o elemento 1:

d N1i d N1i d N1i d N1j


L/2
K 1 = [ E ] A´(1) ∫
0
[ (
(
d x1 d x1
d N1j d N1i
d x1 d x1
)(
)(
d x1 d x 1
d N1j d N1j
d x1 d x 1
)
) ] d x1

16
4 4
K 1 =E A´(1) ∫
L/2

0
[ ] L2
4
- 2
L
-
L2 d x
4
L2
1

2 2
[K1 ]=E A´(1)
[ ]
-
L

E A 0 1,6065 -1,6065
2
L
-
L
2
L

K1=
L [
-1,6065 1,6065 ]
Para o elemento 2:

d N2i d N2i d N2i d N 2j

K 2 = [ E ] A´(2) ∫
L/2

0
[ (
(
4
d x 2 d x2
2
d N j d Ni
d x 2 d x2

4
2
)(
)(
d x2 d x 2
2
d Nj d N j
d x2 d x 2
2
)
) ] d x2

K 2 = [ E ] A´(2) ∫
L/2

0
[ ] L2
4
- 2
L
-
L2 d x
4
L2
2

2 2
K 2 =E A´(2)
[ ] -
L
2
L
E A 0 0,9744 -0,9744
-
2
L
L

K2=
L [
-0,9744 0,9744 ]
Unindo K 1e K 2, forma-se a matriz de rigidez global (K G ¿ :

E A 0 1,6065 -1,6065 0
K G=
L [
-1,6065 2,5809 -0,9744
0 -0,9744 0,9744 ]
Para se obter o deslocamento, utiliza-se a matriz de rigidez na equação
6, obtendo assim:
u1 R1
E A 0 1,6065 -1,6065 0
L
0[
-1,6065 2,5809 -0,9744 u2 = R 2
-0,9744 0,9744 u3 F
]{ } { }
E aplicando as condições de contorno, u1 =0 e R 2 =0, temos que:

17
E A 0 2,5809 -0,9744 u2 0
L [-0,9744 0,9744 u3
= ]{ } { }
F

Deste modo, os deslocamentos são dados pelo seguinte conjunto de


equações:
u1 0

{ } { }(
u 2 = 0,6224
u 3 1,6487
FL
A0E )
Assim, o erro relativo desta solução quando comparada com a solução
analítica apresentada, é:
ua - u 3 1,7183 - 1,6487
E (% )= |ua | |
100=
1,7183 |100 = 4,0505%

2.2.6 Simulação S6

Neste caso, temos 3 elementos e, consequentemente, 3 matrizes de


rigidez K. Para as áreas, diferentemente do caso S3, não será realizada a
integração exata e sim uma média para cada um dos elementos, conforme
mostrado na Figura 7.

Figura 7 – Respectivas áreas médias de cada um dos 3 elementos

As equações das áreas A´(1), A´(2) e A´(3)utilizadas nesta simulação estão


demonstradas na Figura 7. As funções interpoladoras N1 e N 2 são as definidas
pelas equações 1 e 2, respectivamente. E considerando Le = L/3, temos que:

18
x 3x
N i =N 1i =N 2i =N3i =1- =1-
Le L
x 3x
N j = N 1j = N 2j = N 3j = =
Le L
E as matrizes de rigidez para cada um dos elementos serão desenvolvidas
para cada um dos elementos, baseando-se na equação 7.
Para o elemento 1:

d N1i d N1i d N1i d N1j

K 1 = [ E ] A´(1) ∫
L/3

9
[ (
d x1 d x1

( d N1j N1i
d x1 d x 1

9
)(
)(
d x1 d x 1
d N1j d N1j
d x1 d x 1
)
) ] d x1

K 1 =E A´ ∫
(1)
L/3

0
[ ] L2
9
- 2
L
-
L2
9
L2
d x1

3 3
K 1 =E A´
[ ]
(1) L

-
3 3
L L
-
L

E A 0 2,5748 -2,5748
K1=
L [
-2,5748 2,5748 ]
Para o elemento 2:

d N2i d N2i d N2i d N2j

K 2 = [ E ] A´(2) ∫
L/3

9
[ (
(
d x 2 d x2
d N2j d N2i
d x 2 d x2

9
)(
)(
d x2 d x2
d N2j d N2j
d x2 d x2
)
) ] d x2

L/3

K 2 =E A´(2) ∫
0
[ ] L2
9
- 2
L
-
L2 d x
9
L2
1

3 3
K 2 =E A´( 2)
[ ]
-
L
3
L
-
3
L
L

E A 0 1,8449 -1,8449
K2=
L [
-1,8449 1,8449 ]
19
Para o elemento 3:

d N3i d N3i d N3i d N3j

K 3 = [ E ] A´(3) ∫
L/3

0
[9
(
(
d x 3 d x3
d N3j d N3i
d x 3 d x3

9
)(
)(
d x 3 d x3
d N3j d N3j
d x 3 d x3
)
) ] d x3

K 3 =E A´( 3 ) ∫
L/3

0
[ ]
L2
9
- 2
L
-

9
L2 d x

L2
1

3 3
K 3 =E A´ ( 3)

[ ]
-
L
3
L
E A 0 1,3194 -1,3194
-
3
L
L

K3=
L [
-1,3194 1,3194 ]
Unindo K 1 , K2e K 3, forma-se a matriz de rigidez global (K G ¿ :
2,5748 -2,5748 0 0
K G=
L 0
0
[
E A 0 -2,5748 2,5748+ 1,8449 -1,8449
-1,8449
0
0
1,8449 + 1,3194 - 1,3194
- 1,3194 1,3194
]
2,5748 -2,5748 0 0
[K G ]=
L 0
0
[
E A0 -2,5748 4,4197 -1,8449 0
-1,8449 3, 1669 - 1,3194
0 - 1,3194 1,3194
]
Para se obter o deslocamento, utiliza-se a matriz de rigidez na equação
6, obtendo assim:

2,5748 -2,5748 0 0 u1 R1
E A0
L
[ -2,5748 4,4197 -1,8449
0
0
0 u2
-1,8449 3,1669 -1,3194 u3
0 -1,3194 1,3194 u4
R
= 2
R3
F
]{ } { }
E aplicando as condições de contorno: u1 =0, R 2 = R 3 =0, temos que:

E A 0 4,4197 -1,8449 0 u2 0
L [
-1,8449 3,1669 - 1,3194 u3 = 0
0 - 1,3194 1,3194 u 4 F ]{ } { }
Colocando a matriz em termos de deslocamento:

20
u1 0

{}{ }
u2 = 0,3884 FL
u3
u4
0,9304 E A 0
1,6869

Assim, o erro relativo desta solução quando comparada com a solução


analítica apresentada, é:
ua - u 4 1,7183 - 1,6869
E (% )= | ua | |
100=
1,7183 |
100 = 1,8274%

2.3 CAMPOS DE DEFORMAÇÕES

Substituindo as equações 1 e 2 na equação 3, temos a equação do


campo de deformações:
xe xe ui

u ( x ) = 1-
Le Le ⟩{ }
uj

Esta equação deverá ser aplicada para cada um dos elementos, sendo
ui o primeiro nó do respectivo elemento e u j o segundo. Já x e corresponde às
coordenadas locais de cada um destes.
A equação 5 será utilizada para fazer a conversão das coordenadas
locais para as coordenadas globais. Um exemplo da relação entre ambas é
demonstrado na Figura 8.

Figura 8 – Relação entre as coordenadas para um caso com 3 elementos

21
O Quadro 1 apresenta o desenvolvimento e as equações para todos os
casos com 1 elemento (n=1), sendo que k=1 representa o elemento 1, único
presente.

Quadro 1 – Campos de deslocamento para casos com 1 elemento


n=1 S1 S4
x x u1
1
u ( xG ) = 1-
L⟨ L ⟩{ } u2

k= x 1,58198 FL 1,5820 F x G x 1,4622FL


1
1
u ( xG ) = *
(
L E A0
=
E A0 ) 1
u ( xG ) = *
L E A0( )
1 1,5820 F x G 1 1,4622F xG
u ( xG ) = u ( xG ) =
E A0 E A0

O Quadro 2 demonstra os campos para casos com 2 elementos (n=2).


Neste caso, k identifica cada um dos elementos.

Quadro 2 – Campos de deslocamento para casos com 2 elementos


n=2 S2 S5
2 xe 2 xe
1
u ( xG ) = 1- ⟨ L L ⟩{ }
u1
u2

k= 2x 0,6353 FL 2x 0,6224 FL
1
1
u ( xG) =
L

E A0 ( ) 1
u ( xG) =
L

E A0 ( )
1 1,2707F xG 1 1,2448 F x G
u ( xG ) = u ( xG ) =
E A0 E A0
k=2 L
xG = x e + (2-1)
2
L
xe = xG -
2
2 xe 2 xe u 2
2
u ( xG ) = 1-
L⟨ L u3 ⟩{ }
2 xe 0,635371FL 2 xe 1,6829 FL 2x 0,6224FL 2 xe 1,6487 FL
2
u ( xG ) =(1-
L
)*
E A0 ( +
L E A0 )
2
(
* u ( xG ) =(1- e )*
L E A0
+
L)*
E A0 ( ) ( )
F
u ( xG ) 2 = *(0,6224L+2,0951 x e )
E A0 F
u ( xG ) 2 = *(0,6224L+2,0525 x e )
E A0
F L
u ( xG ) 2 =
E A0 (
* 0,635371L+2,0525 ( xG - )
2 )
22
F L
u ( xG ) 2 =
F
* ( -0,4122L+2,0951 x G )
u ( xG ) 2 =
E A0 (
* 0,6224L+2,0525 ( xG - )
2 )
E A0 F
u ( xG ) 2 = * ( -0,4038L+2,0525 x G )
E A0

O Quadro 2 demonstra os campos para casos com 3 elementos (n=3).

Quadro 3 – Campos de deslocamento para casos com 3 elementos


n=3 S3 S6
k=1 3x 3x ui
e
u ( xG ) = 1- ⟨ L L ⟩{ }
uj

3x 0,39195 FL 3x 0,3884 FL
u ( xG ) =
1
L
*
E A0 ( ) 1
u ( xG ) =
L
* (
E A0 )
1,1759 F x G
1 1 1,1651 F xG
u ( xG ) = u ( xG ) =
E A0 E A0
k=2 3 xe 3 xe
2
u ( xG ) = 1-
L ⟨ L ⟩{ } u2
u3

3 xe 0,39195 FL 3 xe 0,3884 FL
2
u ( xG ) =(1-
( L
)*
E A0
+
) 2
u ( xG ) =(1 -
( L
)*
E A0 )
3 x 0,93899FL 3 x 0,9304FL
L (E A ) L (E A )
e e
+
0 0

F F
u ( xG ) 2 = *(-0,1551L+1,6411 xG ) u ( xG ) 2 = *(-0,1536L+1,6261 x G )
E A0 E A0

k=3 2L
xe = xG -
3
3 xe 3 xe
2
u ( xG ) = 1- ⟨ L L ⟩{ } u3
u4

3 xe 0,93899FL 3 xe 0,9304 FL
3
u ( xG ) =(1-
( L
)*
E A0 ) 3
u ( xG ) =(1-
( L
)*
E A0 )
3 x 1,7025FL 3 x 1,6869FL
L (E A ) L (E A )
e e
+ +
0 0

F F
u ( xG ) 3 = *(-0,5879L+2,2904 x G ) u ( xG ) 3 = *(-0,5825L+2,2694 x G )
E A0 E A0

23
2.4 SIMULAÇÃO EM ANSYS®

2.4.1 Simulação por elementos

Para fins de comparações foram realizadas simulações na versão


estudante do software Ansys® Mechanical APDL 2019 R2 para os casos S4, S5
e S6. Os detalhes da simulação estão a seguir.
i) Definição do elemento

O primeiro passo para iniciar a simulação é determinar o tipo de


elemento que será utilizado para a mesma. Para os três casos (S4, S5 e S6) o
elemento “Link180” fora escolhido.
O elemento Link180 pode ser utilizado para simular treliças, hastes e
outros. Ele possui três graus de liberdades em cada nó (I, J) possuindo apenas
um ponto de integração, a sua geometria está representada na Figura 9.

Figura 9 – Geometria do LINK180

Este elemento permite mudanças na secção transversal em função de


deformação axial, entretanto, como neste projeto esta não fora considerada,
sendo assim a área da secção transversal é constante. Por isso, fora
selecionada a opção “Rigid (Classic)” nas configurações do elemento (Figura
10), o qual não considera o fenômeno de estricção.

24
Figura 10 – Opções de configuração do LINK180

Quanto à hydronamic output fora deixado a opção NONE, considerando


que esta não se trata de uma simulação hidrodinâmica. Ainda, este elemento
possui equações de interpolações (shape functions) lineares.
ii) Propriedades dos materiais
Por sequência, o segundo passo, foi a definição das propriedades dos
materiais, neste caso consideradas lineares. Para tanto, um modelo de material
linear isotrópico fora criado, como mostra a Figura 11.

Figura 11 - Propriedades dos Materiais.

Por sequência, o segundo passo, foi a definição das propriedades dos


materiais, neste caso consideradas lineares. Para tanto, um modelo de material
linear isotrópico fora criado, como mostra a Figura 11.
O módulo de elasticidade fora definido como E = 1 Pa, e o coeficiente de
Poisson como nulo, já que o fenômeno de estricção não será considerado.
iii) Secções
Nas simulações S4, S5 e S5 as secções transversais das áreas são
dadas em função do número de elementos considerados, portanto, no Ansys®
as três simulações foram realizadas separadamente e as secções, presentes
na Tabela 2, foram definidas.

25
Tabela 2 – Secções consideradas
Simulação Número de Área da Área da Área da
Elementos secção 1 secção 2 secção 3
[m²] [m²] [m²]
S4 1 0,68393972 -- --
S5 2 0,803265329 0,48720505 --
S6 3 0,858265655 0,61497421 0,44064828
4

Os valores apresentados na Tabela 2 estão em função das áreas


apresentadas na equação 8 e nas figuras 6 e 7, em que A0 fora considerado
como 1m². Para a simulação S4 fora criada apenas uma secção, S5 duas (ver
Figura 12) e S6 três secções.

Figura 12 - Secção 1 da simulação S5.

iv) Modelagem
Para criar o modelo da haste no software, uma simplificação foi
considerada: a secção não será circular, tendo apenas a área média
numericamente igual à secção circular, citada anteriormente. Sendo assim, nós
foram criados e posteriormente elementos através destes, foi considerado que
o comprimento total da haste é de 1m, sendo comprimento de cada elemento
1/3 do comprimento total. Para cada simulação o número variou conforme
apresentados em S4, S5 e S6, e estão na Tabela 3.

26
Tabela 3 – Número de nós
Simulaçã Número de Nós Comprimento de cada
o Elementos Elemento [m]
S4 1 x1 e x2 1
S5 2 x1, x2 e x3 0,5
S6 3 x1, x2, x3 e x4 0,3333

A Figura 13 representa o modelo para o caso S5, com dois elementos


(1) e (2) de 0,5m e três nós: x1, x2 e x3, representados como 1, 2 e 3.

Figura 13 – Representação do modelo S5.

v) Condições de contorno
Por fim, as condições de contorno foram aplicadas aos modelos, sendo
estas duas: o deslocamento do nó 1 igual a zero, e a força do nó na outra
ponta da haste. Para tal, foi definido uma restrição “ALL DOF” para
deslocamento no nó 1 (nó da área da ponta esquerda da haste), indicado
restrição de deslocamento nulo em todos os graus de liberdade. E uma força F
= 1 N foi aplicada no nó da área da extremidade direta da haste, como
demonstra a Figura 14 para o caso S5.

27
Figura 14 – Representação das condições de contorno para o caso S5.

Após aplicada as condições de contorno os modelos foram simulados e


seus resultados estão presentes em Resultados e Discussões.

2.4.2 Simulação por volume

Adicionalmente a simulação por elementos fora realizada uma simulação


por volume, descrita a seguir.
i) Definição do elemento
Para simulação em volume fora definido o elemento Solid185, o qual é
utilizado para modelar estruturas sólidas. O Solid185 possui oito pontos de
integração e tem três graus de liberdade por nós, sendo eles: i, j, k, l, m, n, o e
p, conforme mostra a Figura 15.

28
Figura 15 - Geometria do Solid185

As propriedades de materiais definiram-se como as mesmas


apresentadas em ii) da simulação por elementos.
Como se trata de uma simulação por volumes não há necessidade de se criar
secções, portanto, a etapa iii) do tópico anterior não será realizada, parte-se,
então, para modelagem.
ii) Modelagem
Na modelagem será realizada uma simplificação da geometria da haste,
no modelo, a área irá variar linearmente e não exponencialmente como
apresentada neste trabalho. A diferença entre esta simulação e a anterior é que
neste caso a secção transversal é circular e não quadrada. Para tal, desenha-
se pontos na área de trabalho do Ansys® e através destes e um ponto central
cria-se dois círculos, a área A0 (esquerda) e a área menor da direita. Neste
caso não é necessário realizar as três simulações S4, S5 e S6 já que este
modelo não se trata de um modelo por elementos e sim por volumes, então
apenas uma simulação será realizada.
Definido os pontos, o raio de cada círculo é definido a partir da A0 = 1m²,
sendo assim r1 = 0,5641m e r2 = 0,3421m. Assim, cria-se áreas nestes círculos
e a partir destas cria-se o volume como visto em Figura 16.

29
Figura 16 – Modelo da haste.

iii) Malha

Diferentemente da simulação anterior, nesta, é necessário definir uma


malha para o modelo. Fora aplicada malha por volume em toda estrutura, a
malha foi refinada até o limite da licença estudantil através de refino manual,
aplicado a todo modelo, demonstrado na Figura 17.

Figura 17 - Malha refinada no modelo.

A escolha para o refinamento máximo deu-se pelo fato de que este é um


modelo simples e um refinamento elevado não geraria uma simulação
demorada, como poderia em outros casos. Entretanto, a simulação poderia ser
realizada em uma malha menos precisa, mas não foi realizado o teste de
independência de malha, ou seja, não foi analisado até que ponto de

30
refinamento a malha interfere no resultado final, apenas fora aplicado o
refinamento máximo.
iv) Condições de contorno

As condições de contorno para esta simulação são idênticas às


anteriores, entretanto, aplica-se a todos os nós da área A 0. A força foi dividida
em todos os nós de modo que a soma total fosse igual a 1 N, sendo assim,
aplicou-se 8,0580x10-4N nos 1241 nós presentes na A 1, optou-se por essa
configuração para que a carga fosse melhor distribuída nesta superfície da
haste. As condições aplicadas estão presentes na Figura 18.

Figura 18 - Condições de contorno aplicadas ao modelo.

Após a aplicação destas condições a simulação foi realizada e seus


resultados estão em “Resultados e Discussões”.

31
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 CAMPOS DE DESLOCAMENTO

A Figura 19 mostra os linhas dos campos de deslocamento, plotadas a


partir das equações previamente obtidas. Também foi gerada a curva baseada
na equação da solução analítica, considerada como base para análise.
Assim, observa-se que o aumento no número de elementos gera dois
efeitos que reduzem o erro relativo dos resultados. O primeiro é a aproximação
das áreas médias à área real; nos casos s4, s5 e s6, quanto maior o número de
divisões presentes, mais as curvas convergem para a curva analítica. O
segundo diz respeito às melhorias nas funções interpoladoras; como as
funções são lineares, caso exista apenas um elemento, será gerada uma única
reta (como em s1), conforme se aumentam os elementos, mais trechos são
gerados na reta, permitindo maior aproximação da curva real.

S1 S4 S2 S5 S3
2
1.8
1.6
1.4
1.2

u(x) 1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
x
Figura 19 – Gráfico dos campos de deslocamento e solução analítica

3.2 SIMULAÇÃO DO ANSYS®

32
3.2.1. Simulação por elementos

Considerando as três simulações realizadas, plotou-se os resultados


nodais de deslocamento no eixo x para cada situação S4, S5 e S6 e estes
estão representados nas Figuras 20, 21 e 22, respectivamente.

Figura 20 – Resultados para o deslocamento em x para simulação S4 em Ansys® com


um elemento.

Figura 21 – Resultados para o deslocamento em x para simulação S5 em Ansys® com


dois elementos.

33
Figura 22 – Resultados para o deslocamento em x para simulação S6 em
Ansys® com três elemento.
Os
deslocamentos por nós também foram obtidos e estão presentes na Tabela 4 a
seguir.
Tabela 4 – Deslocamento em x
Simulaçã Deslocamento Deslocamento Deslocamento Deslocamento
o em x para o em x para o em x para o nó em x para o nó
nó 1 (x1) [m] nó 1 (x2) [m] 1 (x3) [m] 1 (x4) [m]
S4 0 1,4621 -- --
S5 0 0,6224 1,6487 --
S6 0 0,3883 0,9304 1,6869

Como demonstrado na Tabela 4 os deslocamentos foram relativamente


grandes, mas isso se dá ao fato de que o módulo de elasticidade fora
considerando como unitário E = 1 Pa, ou seja, uma baixa rigidez tem como
consequência maiores deslocamentos.
Quando comparados estes resultados com as respectivas simulações
S4, S5 e S6 o erro encontrado é nulo, ou seja, os resultados são idênticos,
tendo em vista que em ambas simulações (manual e Ansys®) as funções de
interpolações foram lineares com os mesmos números de nós e elementos,
portanto, são simulações equiparáveis entre si.

34
3.2.2 Simulação por volume

Para a simulação por volumes o resultado encontrado do deslocamento


em x está na Figura 23.

Figura 23 – Resultado para deslocamento em x.

O valor de deslocamento para a ponta da haste será realizado pela


média dos valores apresentados pelo software como demonstra a Figura 23.
Sendo assim, o deslocamento foi de 1,7970 m, a diferença em relação ao
analítico se dá, possivelmente, devido a aproximação da área, neste caso
linear e não exponencial como citada anteriormente e visto na Figura 24.

Figura 24 - Variação linear da área da haste.

Ainda, mesmo com esta consideração o erro relativo ao analítico foi de


4,5%, considerado aceitável para a aplicação.
35
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em uma análise geral, observou-se que os processos de integração


exata geraram resultados mais próximos da solução analítica, considerada a
base para comparação. Para tal, foram considerados como unitários todos os
carregamentos, áreas base (A0), comprimentos e módulos de Young. No nó
onde é aplicado a força, o deslocamento obtido na solução analítica foi de
1,71828 m. Já a solução com um elemento resultou em 1,582m para
integração exata e 1,4622 para área média, ou seja, respectivos erros relativos
de 7,93% e 14,90%. Assim, é essencial o uso de áreas mais próximas da área
real para que se obtenham resultados precisos. Com o aumento do número de
elementos, a secção média também se torna mais próxima da real, permitindo
atingir no sexto caso um erro de 1,83%. Já a integração exata com 3 elementos
apresentou erro de apenas 0,92%, o menor dentre todos os casos. Logo,
quando se aumenta o número de elementos, a função de interpolação também
se torna mais precisa, pois esta é dependente do comprimento do elemento.
Portanto, considerando erros abaixo de 5% como aceitáveis, os modelos 2, 3, 5
e 6 são válidos enquanto os casos 1 e 4 não apresentam grande fidelidade à
solução analítica.

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