Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
5 Circunferência e Círculo
Geometria Plana
5.1 Introdução
A
circunferência, devido a suas características e suas propriedades, foi considerada, desde a Anti-
guidade, a forma perfeita. Algumas dessas características e propriedades serão vistas no decorrer
deste capítulo.
5.2 Definição
C
onsideremos um ponto O e um segmento de medida r (Fig. 1).
Uma circunferência de centro O e raio medindo r é a figura formada pelos pontos do plano que
distam r de O (Fig. 2). A reunião da circunferência com o seu interior constitui um círculo (Fig. 3).
r r
r
O O O
Percebe-se, pelas definições, que existe diferença entre circunferência e círculo. No entanto, na maior
parte da teoria, não será feita muita distinção entre essas figuras, sendo que o contexto será suficiente para
diferenciá-las.
Elementos
A seguir definiremos os dois elementos mais importantes de uma circunferência, além do seu centro e
do seu raio.
1o : Arco
É cada uma das partes nas quais fica dividida uma circunferência, considerando-se dois de seus pontos.
Com essa definição, salvo um caso particular, temos um arco menor (Fig. 1) e um maior (Fig. 2).
Caso nada seja dito ao contrário, admitiremos o menor.
2o : Corda
É todo segmento cujas extremidades pertencem a uma mesma circunferência (Fig. 3). A corda que pas-
sa pelo centro é denominada diâmetro da circunferência (Fig. 4).
O
O O A O
A
B B
Corda AB Diâmetro AB
Circunferência e Círculo
189
Notemos que um diâmetro divide a circunferência em dois arcos congruentes (caso particular), de meia volta
cada. Com isso, podemos dizer que cada um desses arcos (chamado de semicircunferência) mede 180°, e que
a circunferência mede 360°.
Saiba mais
A região do círculo, limitada por uma corda e pelo seu arco correspondente, chama-se segmento circular.
Exercícios de sala
1 Escreva (V) ou (F) conforme a sentença seja verdadeira ou falsa.
a) Em qualquer circunferência, há uma infinidade de diâmetros. ( )
b) Em uma circunferência, toda corda é um diâmetro. ( )
c) Em uma circunferência, todo diâmetro é uma corda. ( )
d) Toda corda divide a circunferência em dois arcos. ( )
e) Qualquer raio de uma circunferência é uma corda. ( )
f) Existe corda de uma circunferência congruente ao seu raio. ( )
2 Considere uma corda AB perpendicular a um diâmetro CD (Fig. 1). Essa corda divide esse diâmetro em
duas partes CM (Fig. 2) e MD (Fig. 3), as quais são chamadas de flecha.
C D C D C D
O O M O M
B B B
Nessas condições, considere uma corda que determina num diâmetro de uma circunferência duas fle-
chas de medidas 12 cm e 4 cm. Qual é a medida do raio dessa circunferência?
Um ponto P pode pertencer a uma circunferência (Fig. 1), ser interno a ela (Fig. 2) ou, ainda, ser
externo a ela (Fig. 3). De modo geral, a distância d entre P e l é igual à medida do menor segmento
(PQ) compreendido entre P e l.
d
O λ
O P Q O
P d
P=Q Q
Uma reta (t) e uma circunferência (l) de raio r, ambas num mesmo plano, podem ser exteriores, tan-
gentes ou secantes.
No caso de serem exteriores, a intersecção entre (t) e (l) é vazia, ou seja, t ∩ l = ∅. (Fig. 1).
No caso de serem tangentes, a intersecção entre (t) e (l) é um único ponto (T, chamado de ponto de
tangência), ou seja, t ∩ l = {T}. Nesse caso, o raio que passa pelo ponto de tangência é perpendicular à
reta tangente (Fig. 2).
No caso de serem secantes, a intersecção entre (t) e (l) é um par de pontos (A e B), ou seja,
t ∩ l = {A, B} (Fig. 3).
Se r é a medida do raio de l e d é a distância entre o centro de l e a reta t, então:
A reta (n) perpendicular a uma reta (t), tangente a uma circunferência, no ponto de tangência (T) é
chamada de normal à reta t e à circunferência, no ponto T (Fig. 4).
T T
A
t∩λ=∅ t ∩ λ = {T} t ∩ λ = {A,B} n
1o caso:
2o caso: 3o caso:
d > r d = r d<r
Duas circunferências coplanares l1 e l2, de centros O1 e O2 e raios r1 e r2, respectivamente, podem ser
exteriores, tangentes externas, secantes, tangentes internas ou uma é interior à outra (interiores).
No caso de serem exteriores, a intersecção entre l1 e l2 é vazia, ou seja, l1 ∩ l2 = ∅ (Fig. 1).
No caso de serem tangentes externas, a intersecção entre l1 e l2 é um único ponto (T) chamado de
ponto de tangência, ou seja, l1 ∩ l2 = {T}. Nesse caso, os centros das circunferências e o ponto de tan-
gência estão alinhados (Fig. 2).
No caso de serem secantes, a intersecção entre l1 e l2 é um único par de pontos (A e B), chamados de
pontos de secância, ou seja, l1 ∩ l2 = {A, B} (Fig. 3).
No caso de serem tangentes internas, a intersecção entre l1 e l2 é um único ponto (T) chamado de pon-
to de tangência, ou seja, l1 ∩ l2 = {T}. Nesse caso, os centros das circunferências e o ponto de tangência
estão alinhados (Fig. 4).
No caso de serem interiores, a intersecção entre l1 e l2 é vazia, ou seja, l1 ∩ l2 = ∅ (Fig. 5).
Particularmente, se O1 e O2 coincidirem, as circunferências l1 e l2 serão interiores e concêntricas (Fig. 6).
Se d é a distância entre os centros dessas circunferências e r1 e r2 são os seus raios, com r2 < r1, então:
Circunferência e Círculo
191
Fig. 4 r2 Fig. 5 Fig. 6
λ1 λ1 r1 λ1
λ2 λ2
O1 O2
O2 T O1
r1 λ2
r2
λ1 ∩ λ2 = {T} λ1 ∩ λ2 = ∅ λ1 ∩ λ2 = ∅
1o caso: 2o caso: 3o caso: 4o caso: 5o caso: 6o caso:
d > r1 + r2 d = r1 + r2 r1 – r2 < d < r1 + r2 d = r1 – r2 d < r1 – r2 d = 0
Exercícios resolvidos
3 Um ponto P dista 5 cm de uma circunferência l de centro O e raio 30 cm. Qual é a distância entre P e O?
Resolução:
Fig. 1 Fig. 2
P 5Pd
5 30 O O
30
d
Assim, temos:
1o caso: 2o caso:
d = 5 + 30 ⇒ d = 35 cm 5 + d = 30 ⇒ d = 25 cm
4 Duas circunferências l1 e l2 são tangentes e seus raios medem, respectivamente, 8 cm e 18 cm. Qual é a
distância entre seus centros?
Resolução:
Fig. 1 Fig. 2 8
λ1 d
18 T 8 λ2 λ1 λ2
O1 T
d O2
18
1o caso: 2o caso:
d = 18 + 8 ⇒ d = 26 cm d + 8 = 18 ⇒ d = 10 cm
λ1
O1
λ2
9 O2
4 t
A B
Se as medidas lineares são dadas em cm, qual é a distância entre A e B?
Resolução:
Unindo os centros O1 e O2, vamos obter um trapézio retângulo (Fig. 1). Aplicando uma translação de
amplitude 4 ao segmento AB , vamos dividir o trapézio em um retângulo e um triângulo retângulo (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
λ1
O1
O1 13
9 λ2 5 O2
9 4 O2
4 4
4 t
t A B
A B
Exercícios de sala
6 Um ponto dista 6 cm do centro de uma circunferência de raio 10 cm. Qual é a distância desse ponto à
circunferência?
Circunferência e Círculo
193
7 Esboce uma figura e diga qual é a quantidade de retas que passam pelo ponto P e tangenciam a circunfe-
rência l, nos casos em que P:
a) pertence a l. b) é interno a l. c) é externo a l.
8 Os pontos A e B dividem uma circunferência em arcos cujas medidas são proporcionais a 3 e 6. Qual é a
medida, em graus, do menor deles?
9 Considere uma reta r e uma circunferência l. Quantas são as retas tangentes a l e que:
a) são paralelas a r? b) são perpendiculares a r?
10 Se os raios de duas circunferências medem 2 cm e 7 cm, e a distância entre seus centros vale 11 cm, qual
é a posição relativa entre elas?
11 Duas circunferências são secantes e o raio de uma delas mede 10 cm. Se a distância entre os centros des-
sas circunferências é 30 cm, quais as possíveis medidas do raio da outra circunferência?
Fig. 1 Fig. 2
O1
O1
6 cm
12 cm O2
B t
4 cm
t A
2 cm
A B
O2
C
onsiderando um polígono convexo e uma circunferência, podemos destacar duas situações im-
portantes:
1a : Se a circunferência passa por todos os vértices de um polígono, então ela é dita circunscrita ao
polígono, e o polígono é dito inscrito na circunferência. As figuras a seguir mostram polígonos
inscritos em suas respectivas circunferências circunscritas.
A A B C
A
A
E B
D
B F
C B D
C C
D E
De modo geral, um polígono é inscritível quando admite uma circunferência que passa por todos os
seus vértices (circunferência circunscrita).
2a : Se uma circunferência tangencia todos os lados de um polígono, então ela é dita inscrita no polígo-
no, e o polígono é dito circunscrito à circunferência.
Circunferência e Círculo
195
As figuras a seguir mostram alguns polígonos circunscritos a suas respectivas circunferências inscritas.
De modo geral, um polígono é circunscritível quando ele admite uma circunferência que tangencia
todos os seus lados (circunferência inscrita).
Os pontos onde a circunferência inscrita tangencia os lados do polígono são chamados de pontos de
tangência.
Particularmente, demonstra-se que existe um ponto interno a todo polígono regular que equidista de
seus vértices e de seus lados. Esse ponto é chamado de centro do polígono. Isso garante que todo polígono
regular é inscritível e circunscritível, sendo que os centros das circunferências inscrita e circunscrita coinci-
dem com o centro do polígono.
Como vimos num polígono regular, a distância do centro até cada lado do polígono é chamada de apó-
tema. Esse apótema coincide com o raio da circunferência inscrita nesse polígono.
Exemplos:
O O O
O
M M M M
Uma consequência do caso especial de congruência de triângulo retângulo é que, se uma circunferência
tangencia os lados de um ângulo, então, seu centro pertence à bissetriz do ângulo (Fig. 1) e os segmentos
tangentes são congruentes (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
A A
O O
B P B P
Navegar é preciso
http://
14 Em cada figura a seguir, a circunferência está inscrita no triângulo ABC. Calcule a medida do perímetro (2p)
desse triângulo, em centímetros.
a) b)
A 1 A
0
R P R P
O O
15
16
8
B C B 24 C
Q 20 Q
Resolução:
a) Usando a propriedade dos segmentos tangentes, teremos que:
AR = 10cm ⇒ AB = 25cm; BQ = 15cm ⇒ BC = 35 cm; CP = 20 cm ⇒ AC = 30 cm
2p = 25 + 35 + 30 ⇒ 2p = 90 cm
∴ O perímetro mede 90 cm.
AB = 8 + 16 ⇒ AB = 24; BC = 16 + 24 ⇒ BC = 40; AC = 8 + 24 ⇒ AC = 32
2p = 24 + 40 + 32 ⇒ 2p = 96 cm
∴ O perímetro mede 96 cm.
Exercícios de sala
15 Classifique as sentenças a seguir em verdadeiras (V) ou falsas (F).
a) ( ) O centro de uma circunferência inscrita num polígono equidista dos vértices desse polígono.
b) ( ) O centro de uma circunferência circunscrita em um polígono equidista dos vértices desse polígono.
c) ( ) O centro de uma circunferência inscrita num polígono equidista dos lados desse polígono.
d) ( ) O centro de uma circunferência circunscrita a um polígono equidista dos lados desse polígono.
e) ( ) Um polígono regular tem diagonais que passam pelo seu centro.
f) ( ) Existe polígono regular que tem diagonais que passam pelo seu centro.
16 O raio da circunferência circunscrita a um hexágono regular mede 10 cm. Qual é a medida do perímetro
desse polígono?
Circunferência e Círculo
197
18 Nas figuras a seguir, AP mede 10 cm e a circunferência tangencia as retas suportes dos lados do triângulo
PRS em A, B e C. Na primeira o perímetro do triângulo PRS mede 50 cm.
P A
A R
B
O
P C
O
S C R S
B
19 Qual é a medida do raio da circunferência inscrita num triângulo retângulo de lados medindo 10 cm, 8 cm
e 6 cm?
Fig. 1 A Fig. 2 M N
F
E
O B O
D
H G
Q P
C
a) Se os pontos E, F, G e H são pontos de tangência, o que se pode dizer a respeito das somas AB + CD e
AD + BC ?
b) Se MNPQ é um trapézio isósceles de bases medindo 8 cm e 18 cm, qual é a medida do raio da circun-
ferência?
N
este tópico, serão estabelecidas relações entre as medidas de ângulos associados a uma circunfe-
rência e as medidas dos arcos que lhes são correspondentes.
É todo ângulo que tem o vértice no centro da circunferência e cujos lados contêm raios dessa circunfe-
rência. O ângulo central pode ser convexo (Fig. 1) ou côncavo (Fig. 2), O arco compreendido pelo ângulo
central é seu arco correspondente.
Fig. 1 Fig. 2
A A
O α α O
B B
Intuitivamente, percebemos que a medida do ângulo central é igual à medida do arco correspondente.
Assim:
(
AÔB = AB ⇒ a = AB
Saiba mais
A região do círculo, limitada por um ângulo central, denomina-se setor circular.
Ângulo inscrito
É todo ângulo cujo vértice pertence a uma circunferência e cujos lados contêm cordas dessa circunfe-
rência.
De acordo com a definição, em cada figura a seguir, o ângulo AC^ B está inscrito no arco ACB, sendo
(
(
Demonstra-se que a medida do ângulo inscrito é igual à metade da medida do arco correspondente, ou
seja:
AC^ B = AB ⇒ a = AB
(
2 2
São ângulos opostos pelo vértice formados por cordas que concorrem no interior de uma circunferên-
cia.
Circunferência e Círculo
199
^ ^
(
De acordo com essa definição, os ângulos AP
( B e CP D são excêntricos internos (Fig. 1), sendo que AB
e CD (destacados) são os arcos correspondentes (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
A A
D D
P P
C C
B B
Demonstra-se que a medida de cada ângulo excêntrico interno é igual à semissoma das medidas dos
arcos correspondentes, ou seja:
^
(
(
AP B = AB + CD ⇒ a = AB + CD
2 2
É todo ângulo formado por retas secantes a uma circunferência e que concorrem no exterior dessa
circunferência.
^
(
De acordo com essa definição, o ângulo AP B é excêntrico externo (Fig. 1), sendo que AB e CD
(destacados) são os arcos correspondentes (Fig. 2).
Fig. 1 A Fig. 2 A
D D
B B
α C C
P P
Demonstra-se que a medida do ângulo excêntrico externo é igual à semidiferença positiva dos arcos
correspondentes, ou seja:
^
(
AP B = AB – CD ⇒ a = AB – CD
2 2
Ângulo semi-inscrito
São os ângulos formados por uma corda de uma circunferência e uma reta tangente à essa circunferên-
cia, numa das extremidades da corda.
(
De acordo com essa definição, o ângulo CÂB é semi-inscrito (Fig. 1), e AB (destacado) é o arco
correspondente (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
B α A B A
C C
CA^ B = AB ⇒ a = AB
(
2 2
Ângulo circunscrito
É todo ângulo formado por duas retas tangentes a uma circunferência e que concorrem no exterior
dessa circunferência.
(
(
^
De acordo com essa definição, o ângulo AP B é circunscrito (Fig. 1), sendo que AMB e ANB (desta-
cados) são os arcos correspondentes (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
A M A M
N N
P B P B
Demonstra-se que a medida do ângulo circunscrito é igual à semidiferença positiva dos arcos corres-
pondentes, ou seja:
(
(
(
(
^
AP B = AMB – ANB ⇒ a = AMB – ANB
2 2
Navegar é preciso
http://
Consequências
Navegar é preciso
http://
Ao leitor interessado na demonstração da 4a consequência (que é uma versão mais ampla da Lei dos Senos),
recomendamos acessar o link: http://cnec.lk/081n.
Circunferência e Círculo
201
Exemplos:
(
• A medida do ângulo AÔB é 60o (Fig. 1), pois AB = 60o, e a medida do arco MNé 72o, pois MÔN = 72o
(Fig. 2).
• A medida do ângulo AC^ B é 37o (Fig. 3), e a do arco MN , 82o (Fig. 4).
(
• A medida de AP^B é 55o (Fig. 5), e a de MQ ^
N é 25o (Fig. 6).
^ ^
• A media de AB C é 45 (Fig. 7), e a de MP N é 40o (Fig. 8).
o
Exercícios resolvidos
21 Se em cada figura a seguir a corda AB tem a mesma medida do raio da circunferência l, de centro O,
calcule a medida a do ângulo assinalado.
a) b) c)
λ λ λ
C A
O
α D
α α
40°
A B A B C B
Resolução:
a) Sendo O o centro de l, então OA e OB são raios de l. Como AB tem a mesma medida do raio de l,
então o triângulo AÔB é equilátero, indicando que a mede 60o, e o arco AB também.
(
∴ a = 60o
a = AB ⇒ a = 60o
2 2
∴ a = 30o
a = AB + CD ⇒ a = 60o + 40o
(
2 2
a= 100o
⇒ a = 50o
2
∴ a = 50o
Exercícios de sala
22 Em cada figura a seguir, os pontos indicados pertencem à circunferência l. Obtenha a medida a do ângulo
assinalado.
a) b) c) d)
A
λ λ λ 240° λ
A D C
90° t
α 60°
α
A D
B 40° A α B
C 160° α
B B C
80°
23 Em cada figura a seguir, obtenha a medida do raio da circunferência circunscrita ao triângulo ABC.
a) b) c)
C C A
18
A 135° 60°
30° B
30 2 cm
2 cm
75°
20 cm B
A B C
Circunferência e Círculo
203
24 Em cada figura a seguir, os pontos A, B, C e D pertencem à circunferência l, de centro O. Obtenha a
medida a do ângulo assinalado.
a) b) c) d)
D D C D 70°
λ λ C
λ
80° 40° α α
A
O 60°
O α A B A B
O O
A α C C B λ
B D
25 A figura a seguir mostra uma ponte cujos pilares P1, P2, P3 e P4 têm uma largura de 2 m. Os arcos dessa
ponte são congruentes, medem 60o e estão contidos em circunferências de raio 12 m, cujos centros estão
dentro do rio.
Fig. 1 Fig. 2
26 Um satélite espião S foi lançado com a missão de monitorar um satélite inimigo I que gira a uma
velocidade constante em órbita circular ao redor da Terra. Para tanto, é conveniente que a órbita de S seja
a mesma de I.
No momento em que S é lançado da superfície da Terra I, ocupava a posição I1 (Fig. 1).
No momento em que S atinge a órbita de I, este está ocupando a posição I2, tal que I1S^ I2 = 30o e
I1 I2 = 7 000 km (Fig. 2).
N
este tópico, mostraremos algumas consequências da semelhança de triângulos envolvendo ele-
mentos de uma circunferência.
Relação corda-corda
A C
λ
P
D B
Nessas condições, demonstra-se que o produto das medidas das duas partes de uma é igual ao produto
das medidas das duas partes da outra. Assim:
PA . PB = PC . PD
Relação secante-secante
r A B P
λ D
s C
Nessas condições, demonstra-se que o produto da medida do segmento PA pela sua parte exterior PB
é igual ao produto da medida do segmento PC pela sua parte exterior PD .
PA . PB = PC . PD
Circunferência e Círculo
205
Relação secante-tangente
r A B P
λ
T
s
Nessas condições, demostra-se que o produto do segmento PA por sua parte exterior PB é igual ao
quadrado do segmento tangente PT .
PA . PB = PT2
Navegar é preciso
http://
Exercícios de sala
27 Em cada figura a seguir, obtenha a medida da corda AB .
a) b) c)
6
B C C T
P 5 P
4 D 15
λ 10 B
λ P λ
B
8 9
D A A
30 A
B E
s
λ A P
r
O t
C
J
á tivemos a oportunidade de estudar as medidas angulares na circunferência. Agora, vamos estudar
as medidas lineares e de superfície relativas a essa figura. Dentre essas medidas, destacaremos, de
início, as medidas de sua retificação e das retificações de seus arcos.
Retificar uma circunferência ou um de seus arcos implica obter um segmento de reta cujo comprimento
seja igual ao dessa circunferência ou desse arco, respectivamente.
A
A B O
O λ B
λ
A B
AB é a retificação de λ
Comprimento da circunferência
É razoável a ideia de que duas circunferências quaisquer sejam semelhantes, visto que têm o mesmo
formato.
Circunferência e Círculo
207
Desse modo, sendo k a razão de semelhança, C1 e C2 os comprimentos de duas circunferências de diâ-
metros d1 = 2r1 e d2 = 2r2, respectivamente, temos:
r1 r2
λ2
λ1
λ1 ∼ λ2
C1 = d1 = k ⇒ C1 = C2 = k’
C2 d2 d1 d2
C = 2pr (p = 3,1415...)
Navegar é preciso
http://
Todo arco de circunferência apresenta uma medida angular (igual à do ângulo central) e uma medida
linear (proporcional ao raio da circunferência e ao ângulo central), sendo esta última o comprimento ou
retificação desse arco.
Nesse sentido, retificar um arco implica obter um segmento de reta igual ao comprimento desse arco.
Retificação (LAB)
)
A B
O
r r
r O r
A B
A B
Retificação (LAB) A B
)
Para obtermos o comprimento de um arco, é necessário conhecermos uma nova unidade de medida de
arcos (ou de ângulos), chamada de radiano.
Radiano
Radiano (rad) é uma unidade de medida de arco. Em uma circunferência, o arco de 1 rad é aquele cuja
retificação (comprimento) tem medida igual à medida do raio dessa circunferência.
A A
r
O AB = 1 rad
)
α LAB = r =>
α = 1 rad
)
r
B B
Conversão de unidades
Como já vimos, o comprimento de uma circunferência de raio r é 2pr. Isso indica que o raio “cabe” 2p
vezes nessa circunferência. Assim, como consequência da definição de radiano, podemos dizer que o arco
de uma volta completa (360°) equivale a 2p radianos, ou seja:
Comprimento de um arco
Devido à proporcionalidade existente entre a medida de um arco e o seu comprimento, este último
pode ser obtido a partir da seguinte regra de três simples e direta:
2p . L AB = a . 2p r ⇒ L AB = a . r
(
∴ L AB = a . r
(
Exercícios de sala
30 Qual é o perímetro de cada circunferência a seguir?
a) b) c)
A
A
10
O
cm
cm
M
P
12
12 cm
cm
10
A B B C B N 10 cm C
10 cm
Circunferência e Círculo
209
31 Considere as circunferências inscrita e circunscrita a um quadrado de lado medindo 10 2 cm .Qual é o
comprimento de cada uma?
(
33 Calcule o comprimento de cada arco de circunferência AB mostrado a seguir:
a) b) c)
A B O
cm
20 cm
20
cm
20
cm
4π rad
20
cm
20 9
20
7π rad
cm 5 A B
(
34 Qual é o comprimento de um arco AB de uma circunferência com 21 cm de raio se o ângulo central mede
60°?
35 Um arco de circunferência tem 20p cm. Se a medida do arco é de 90°, qual é a medida do raio?
36 Tomando um compasso, cujas “pernas” são reguláveis, é possível construir uma circunferência de compri-
mento 32p cm, mostrada na figura a seguir:
37 A figura 1 a seguir mostra a parte interna do mecanismo de uma máquina, composto por três polias cujos
raios medem 40 cm. Essas polias trabalham harmonicamente, devido ao contato com uma correia esticada
que as envolve. A figura 2 mostra um modelo matemático dessa situação.
Fig. 1 A Fig. 2
A
B C B C
38 A figura 1 a seguir mostra duas posições, A e B, de um satélite que gira em torno da Terra a uma distância
de 100 km de sua superfície. O deslocamento angular de A para B é de 36°, e o raio da Terra mede 6 400
km. A figura 2 mostra um modelo matemático dessa situação.
(
Circunferência e Círculo
211
Exercícios propostos
39 (ENEM) No jogo mostrado na figura, uma bo- Quantos metros uma criança sentada no ca-
linha desloca-se somente de duas formas: ao valo C1 percorrerá a mais do que uma criança no
longo de linhas retas ou por arcos de circunfe- cavalo C2, em uma sessão? Use 3,0 como aproxi-
rências centradas no ponto O e raios variando mação para p.
de 1 a 8. Durante o jogo, a bolinha que estiver a) 55,5 d) 235,5
no ponto P deverá realizar a seguinte sequência b) 60,0 e) 240,0
de movimentos: 2 unidades no mesmo sentido c) 175,5
utilizado para ir do ponto O até o ponto A e, no
sentido anti-horário, um arco de circunferência 42 (ENEM) Na imagem, a personagem Mafalda
cujo ângulo central é 120°. mede a circunferência do globo que representa
o planeta Terra.
F
D P
B A
H
O 1 2 3 4 5 6 7 8
C
c) R > L / p
B D
47 (PUC-RJ) Seja ABC um triângulo e D e E pontos so-
Considere que AC = 7 BD e que l é a medida bre os lados AB e BC. O quadrilátero ADEC é ins-
5 ^ medem 40° e 25°,
critível. Os ângulos AÊC e DCB
de um dos lados da base da bandeja. respectivamente. Quanto vale o ângulo A^BC?
Qual deve ser o menor valor da razão l C
BD E
45 (ENEM) O atletismo é um dos esportes que mais 48 (UEM PR) Considere um círculo qualquer com
se identificam com o espírito olímpico. A figura centro O. Construa nesse círculo um ângulo
ilustra uma pista de atletismo. A pista é com- central medindo 80o, que determina na circun-
posta por oito raias e tem largura de 9,76 m. As ferência K, do círculo, os pontos A e B, os quais,
raias são numeradas do centro da pista para a por sua vez, determinam o arco menor m(AB)
extremidade e são construídas de segmentos e o arco maior M(AB). Seja P o ponto médio do
de retas paralelas e arcos de circunferência. Os segmento de reta AB e trace a reta r pelos pon-
dois semicírculos da pista são iguais. tos O e P. A reta r determina o ponto C em m(AB)
e D em M(AB). Assinale o que for correto.
01) A soma dos ângulos opostos do quadrilátero
ACBD mede 180o.
02) Se V é um ponto qualquer no arco M(AB), a
,5m
36,
^
5m
84,39m
medida do ângulo AV B é sempre igual à medida
36
^
do ângulo ADB.
04) Se V é um ponto qualquer do arco m(AB),
^
quando V se aproxima de A, o ângulo AV Bé
^
maior que a medida do ângulo AC B .
^
BIEMBENGUT, M. S. Modelação Matemática como método de ensino- 08) O ângulo AD C mede 40o.
^
aprendizagem de Matemática em cursos de 1o e 2o graus. 1900. 16) O ângulo BC D mede 70o.
Dissertação de Mestrado. IGCE/UNESP, Rio Claro, 1990 (adaptado).
49 (FGV) O quadrado PQRS está inscrito em um cír-
Se os atletas partissem do mesmo ponto, culo de centro C. A corda BQ intersecta a dia-
dando uma volta completa, em qual das raias o gonal PR do quadrado em A, sendo que QA = 6
corredor estaria sendo beneficiado? cm e AB = 4 cm.
a) 1 b) 4 c) 5 d) 7 e) 7 B
S R
46 (ENEM) Em exposições de artes plásticas, é A
usual que estátuas sejam expostas sobre pla-
C
taformas giratórias. Uma medida de segurança
é que a base da escultura esteja integralmente
apoiada sobre a plataforma. Para que se provi-
P Q
dencie o equipamento adequado, no caso de
uma base quadrada que será fixada sobre uma
plataforma circular, o auxiliar técnico do evento Nas condições descritas, a medida do lado
deve estimar a medida R do raio adequado para do quadrado PQRS, em cm, é igual a
a plataforma em termos da medida L do lado da a) 2 10 . d) 6 2 .
base da estátua. b) 5 2 . e) 7 2 .
c) 2 15 .
Circunferência e Círculo
213
50 (FGV) As cordas AB e CD de uma circunferên- Por exemplo, dos pontos P1 e P2 a câmera
cia de centro O são, respectivamente, lados de deve ter o mesmo ângulo de abertura a para o
polígonos regulares de 6 e 10 lados inscritos palco.”
nessa circunferência. Na mesma circunferência,
as cordas AD e BC se intersectam no ponto P,
conforme indica a figura a seguir. P1 α
A palco
α
P2
O B
P
C α
D
Das propostas de trilho a seguir, aquela que
atende a essa necessidade é
A medida do ângulo BP^ D, indicado na figura
por a, é igual a a) d)
a) 120°. d) 130°. P1
b) 124°. e) 132°. P1
2
c) 5 – 3 P2
P2
52 (FGV) Os pontos P e Q estão em uma semicir-
cunferência de centro C e diâmetro AB , for- c)
mando com A o triângulo APQ, conforme indica P1
a figura.
palco
P Q
P2
54 (ESPM RS) Para um evento cultural, a prefeitu-
α
ra de uma cidade utilizou uma praça circular de
A C B 60 m de diâmetro onde foi montado um palco
de 30 m de comprimento, conforme mostra o
Sabendo-se que PQ é paralelo a AB , e que esquema abaixo. O ponto A está situado a 15 m
AB = 3PQ = 6 cm, então, sen a é igual a do palco, o ponto B é um ponto da circunferên-
cia da praça e o ponto C é o centro da mesma.
a) 1 b) 1 c) 1 d) 1 e) 1
2 3 4 5 6 palco
^
C
P Nessas condições, a medida de AB O, em ra-
D
dianos, é igual a
B
a) p – a d) p – 3a
a) 5 b) 6 c) 3 3 d) 4 2 e)5 2 4 4
b) p – e) p – a
a 3
56 (FGV) Na figura, AB e AE são tangentes à cir- 2 2
cunferência nos pontos B e E, respectivamente, e c) p – 2a
m(BA^
E) = 60o. Se os arcos BP^ C CQ
^ ^
D e DR E têm 3
^
medidas iguais, a medida do ângulo BE C, indica-
da na figura por a, é igual a 60 (UFJF-MG) Uma praça circular de raio R foi cons-
P B truída a partir da planta a seguir:
C
Q A
60° A C
60°
D
R E
Circunferência e Círculo
215
62 (UPE) A figura abaixo representa uma correia que Se P e Q são pontos médios, respectivamen-
envolve duas roldanas de raios, o menor de 2 cm te, de OS e OR, então o perímetro da região
e o maior de 4 cm. Se a distância entre os centros sombreada é
das roldanas é igual a 12 cm, é correto afirmar que a) p + 6. d) p + 12.
o comprimento, em cm, da correia é igual a b) 2p + 6. e) 3p + 12.
c) 3p + 6.
A D B
E
a) (3 + 2 3 ) cm d) (3 + 2 2 ) cm
b) (2 + 3 3 ) cm e) ( 3 + 2 ) cm Nessas condições, pode-se afirmar que o
c) (2 + 2 2 ) cm raio R da circunferência mede:
a) R = b – 4a . c) R = a – 4a .
2 2 2 2
Circunferência e Círculo
217
A distância entre os centros de dois círculos não tangentes entre si é
a) 2r. b) r2. c)r 2 . d) 2r 2 . e)r2 2 .
76 (UEFS-BA) Dois círculos, de raios 2 m e 6 m, são tangentes a uma mesma reta, estando em lados opostos
desta.
Se a distância entre os pontos de tangência for de 12 m, a distância entre os centros dos círculos deve
ser de
a) 3 6 m. b) 8 m. c) 12 m. d) 4 10 m. e) 4 13 m.
77 (ESPM-RJ) A figura abaixo representa um arco de círculo de raio R, em que a corda AB mede 2x. Sendo M
o ponto médio de AB, a medida da flecha MN é dada por:
A M B
78 (UNESP-SP) Em uma residência, há uma área de lazer com uma piscina redonda de 5 m de diâmetro. Nessa
área há um coqueiro, representado na figura por um ponto Q.
P d Q
O
6m
T
79 (PUC-MG) A praça circular da figura tem 17 m de raio, é toda gramada e tem, em seu centro, um canteiro
circular cujo raio mede 8 m ; duas passarelas nela construídas são tangentes ao canteiro central. Com
base nessas informações, pode-se estimar que a medida do comprimento de uma dessas passarelas,
em metros, é:
80 (FUVEST SP) Em uma semicircunferência de centro C e raio R, inscreve-se um triângulo equilátero ABC.
Seja D o ponto onde a bissetriz do ângulo AC^ B intercepta a semicircunferência. O comprimento da
corda AD é:
B
81 (IME-RJ) Considere a figura abaixo formada por arcos de circunferência tangentes cujos centros formam
um pentágono regular inscritível em uma circunferência de raio R. O perímetro da figura é
82 (IME-RJ) Sejam uma circunferência C com centro O e raio R, e uma reta r tangente a C no ponto T. Traça-se
o diâmetro AB oblíquo a r. A projeção de AB sobre r é o segmento PQ. Sabendo que a razão entre OQ e o
raio R é 7 , o ângulo, em radianos, entre AB e PQ é
2
a) p b) p c) 5p d) p e) 7p
4 6 18 3 18
83 (UNIFESP-SP) Na figura, o segmento AC é perpendicular à reta r. Sabe-se que o ângulo AÔB, com O sendo
um ponto da reta r, será máximo quando O for o ponto onde r tangencia uma circunferência que passa
por A e B.
r
O C
Se AB representa uma estátua de 3,6m sobre um pedestal BC de 6,4m, a distância OC, para que o ângu-
lo AÔB de visão da estátua seja máximo, é
a) 10 m. b) 8,2 m. c) 8 m. d) 7,8 m. e) 4,6 m.
84 (MACKENZIE-SP) Os arcos da figura foram obtidos com centros nos vértices do quadrado de lado 3. Con-
siderando p = 3, a soma das medidas desses arcos é
Navegar é preciso
http://
Ao leitor interessado em mais exercícios relacionados a esse assunto, recomendamos acessar o link:
http://cnec.lk/081q.
Circunferência e Círculo
219
Cap.
6 Pontos notáveis de um
triângulo
6.1 Introdução
P
ara cada vértice de um triângulo, é possível traçar-se uma mediana, uma bissetriz interna e uma
altura. Além disso, para cada lado, é possível traçar-se uma mediatriz.
Desse modo, todo triângulo apresenta três medianas, três bissetrizes internas, três alturas e
três mediatrizes, que são as suas cevianas notáveis.
C
onsiderando essas cevianas, é possível demonstrar que:
1o : as três medianas de um triângulo concorrem num único ponto chamado de baricentro.
Considerando um triângulo ABC, cujo baricentro é G, esse ponto divide cada mediana na
razão 2 para 1, sendo que a parte maior é a que contém o vértice (Fig. 1).
2o : As três bissetrizes internas de um triângulo concorrem num único ponto chamado de incentro.
Considerando um triângulo ABC, cujo incentro é I, esse ponto é o centro da sua circunferência inscrita
(Fig. 2).
3o : As três mediatrizes dos lados de um triângulo concorrem num único ponto chamado de circuncentro.
Considerando um triângulo ABC, cujo circuncentro é O, esse ponto é o centro de sua circunferência
circunscrita. O circuncentro pode ser interno, externo ou pertencer a um dos lados caso o triângulo seja
acutângulo (Fig. 3), obtusângulo (Fig. 4) ou retângulo (Fig. 5).
4o : As três alturas de um triângulo ABC concorrem num único ponto chamado de ortocentro. Conside-
remos um triângulo ABC, cujo ortocentro é H. Pode ocorrer que H seja interno caso ABC seja acutângulo
(Fig. 6), que coincida com um vértice, caso ABC seja retângulo (Fig. 7) ou que seja externo caso ABC seja
obtusângulo (Fig. 8).
Navegar é preciso
http://
1 Considere um triângulo retângulo ABC, com  = 90o, tal que G é o seu baricentro (Fig. 1) e I seu incentro
(Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2 A
A
G I
m
40°
c
40°
10
C S B
C M B
Resolução:
Exercícios de sala
2 Julgue como verdadeiro (V) ou falso (F):
a) ( ) O incentro é um ponto que equidista dos lados do triângulo.
b) ( ) O circuncentro equidista dos vértices do triângulo.
c) ( ) O incentro é interno ao triângulo.
d) ( ) O baricentro é interno ao triângulo.
e) ( ) O ortocentro é interno ao triângulo.
f) ( ) O circuncentro é interno ao triângulo.
g) ( ) O baricentro de um triângulo divide cada uma de suas medianas na razão 2:1.
h) ( ) Não existe triângulo no qual o incentro e o baricentro coincidem.
i) ( ) Existe triângulo no qual o circuncentro coincide com o incentro.
j) ( ) Os quatro pontos notáveis de um triângulo estão sempre alinhados.
k) ( ) Os quatro pontos notáveis de um triângulo podem estar alinhados.
l) ( ) Os quatro pontos notáveis de um triângulo coincidem.
m) ( ) Os quatro pontos notáveis de um triângulo podem coincidir.
Considere um triângulo isósceles ABC de incentro I e base BC (Fig. 1) e um triângulo DEF de baricentro
G (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
B D
cm
I P 4 cm N
10
°
100
12 c m
G
C A F M E
Num triângulo ABC, retângulo em A, o ponto I é o centro da sua circunferência inscrita (Fig. 1). Num
triângulo PQR, retângulo em P, o ponto G é o baricentro e PG = 20 cm (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
A P
m
20 c
150° I G
B T C R M Q
5 Considerando que T seja ponto de tangência, calcule as medidas dos ângulos internos em B e C.
Num determinado triângulo ABC, M é ponto médio de BC e o baricentro G coincide com o circun-
centro O (Fig. 1). Num outro triângulo PQR, o vértice P, o incentro I e o circuncentro O' estão alinhados
(Fig. 2).
9 Considere um triângulo ABC, de ortocentro H, tal que AH ≡ HM (Fig.1). Por H traça-se HP // AC , com
P∈ BC (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
A A
H H
B M C B M P C
10 Num triângulo equilátero, o circuncentro dista 10 cm de um dos lados. Qual é o perímetro desse
triângulo?
12 (UFMT) Deseja-se instalar uma fábrica num lugar que seja equidistante dos municípios A, B e C. Admita
que A, B e C são pontos não colineares de uma região plana e que o triângulo ABC é escaleno. Nessas con-
dições, o ponto onde a fábrica deverá ser instalada é o
a) centro da circunferência que passa por A, B e C. d) ponto médio do segmento AB.
b) baricentro do triângulo ABC. e)ponto médio do segmento AC.
c) ponto médio do segmento BC.
13 (FGV ) Na figura, AN e BM são medianas do triângulo ABC, e ABM é um triângulo equilátero cuja medida
do lado é 1.
B
N
G
A M C
Exercícios de aprofundamento
14 (IBMEC-SP) Considere um triângulo isósceles ABC, com AB = AC, em que o ângulo interno  é obtuso.
Seja H o ortocentro desse triângulo, ou seja, o ponto de encontro das retas suporte de suas alturas. Se os
triângulos ABC e ABH são congruentes, então o ângulo interno Ĉ, em graus, mede
a) 10. b) 15. c) 20. d) 25. e) 30.
15 (UFPI) No triângulo ABC (figura abaixo), os lados AB, AC e BC medem respectivamente 5 cm, 7 cm e 9 cm.
Se P é o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos B e C e PQ//MB, PR//NC e MN//BC, a razão entre
os perímetros dos triângulos AMN e PQR é:
A
M P N
B Q R C
Navegar é preciso
http://
Ao leitor interessado em mais exercícios relacionados a este capítulo, recomendamos acessar o link:
http://cnec.lk/081s.
D
e modo geral, toda figura plana fechada delimita uma região do plano. A grandeza que representa
a medida dessa região é denominada área da figura.
Regiões planas com áreas de mesma medida são regiões equivalentes (constituem figuras
equivalentes). Nesse sentido, duas figuras congruentes entre si são equivalentes.
Unidade de área
Define-se unidade de área a medida da superfície ocupada por um quadrado de lado unitário. Assim, 1
cm2 é a área ocupada por um quadrado cujo lado mede 1 cm e 1 m2 é a área ocupada por um quadrado cujo
lado mede 1 m.
a S = a2 S=b.h h
b S = a.b
a D C
a b
h
D B b
A C
Q P
b a
C
a S = a.b
2 S = h.b
2
a+b
S= 2 .h
r α
a A8
A4 r
A5 A7 A
A6 S = n . L .2a
L
Navegar é preciso
http://
Á área de um polígono (Fig. 1) pode ser obtida por meio da soma das áreas de triângulos obtidos
traçando diagonais (Fig. 2) ou, então, tomando um ponto no seu interior (Fig. 3).
AN A2 AN A2 AN TN T1 A2
TN-2 T1
TN-1 T2
AN-1 AN-1 TN-1 T2 AN-1 T T3
... A3 ... A3 N-2
... A3
AN-2 A4 AN-2 A4 AN-2 A4
Exercícios resolvidos
1 Aumentando em 10% as medidas dos lados de um quadrado Q 1, iremos obter um novo quadrado Q 2 de
área maior do que a do quadrado anterior. Qual é o aumento ocorrido na área?
Resolução:
Considerando um quadrado Q1 de lado a (Fig. 1), o novo quadrado Q2 terá lado medindo 1,1a (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2 A’ B’
A B
Q1 a Q2 1,1a
D a C
D’ 1,1a C’
SQ = (BC)2 ⇒ SQ = a2
1 1
SQ = 1,21a ⇒ SQ = 1, 21 . Q1 2
2 2
Resolução:
São infinitos os retângulos de perímetro 80. Basta que a soma das dimensões seja igual a 40, como mostra
o exemplo (Fig. 1). Tomemos um retângulo genérico e indiquemos por a e b as suas dimensões (Fig.2).
Fig. 1 30 25 Fig. 2 a
10 10
15 b b
15
30
25 a
2p = 80 ⇒ 2a + 2b = 80
2(a + b) = 80 ⇒ a = 40 – b
S = a . b ⇒ S = (40 – b) . b
S = 40b – b2 ⇒ S = – b2 + 40b
A função que fornece a área do retângulo é quadrática, cujo esboço gráfico é mostrado a seguir:
S
Smáx. V
bV b
bV = – 40 ⇒ b = 20
2(–1)
a = 40 – 20 ⇒ a = 20
E
A B
F
H
D C
G
Resolução:
ABCD tem base CD medindo 7u e altura (distância entre AB e CD ) medindo 5u. Assim:
\As áreas dos paralelogramos ABCD e EFGH medem, respectivamente, 35u2 e 10u2.
4 Uma das diagonais de um losango, equivalente a um quadrado de lado 20 cm, mede 20 cm. Qual é a me-
dida da outra diagonal?
Resolução:
Consideremos o losango cuja diagonal desconhecida mede d (Fig. 1) e o quadrado de lado 20 (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
A
E 20 F
D 20 B
20
C H G
d
5 Um trapézio retângulo que circunscreve um círculo tem base média medindo 25 cm e área medindo
300 cm2.
Nessas condições, calcule:
a) a altura do trapézio. b) a área do círculo.
Resolução:
Seja ABCD o trapézio citado cuja altura mede h (Fig. 1) e seja r a medida do raio do círculo nele inscrito
(Fig. 2).
Fig. 1 A B Fig. 2 A B
r
25
h
r
D C D C
b) A área S do círculo de raio r mede S = pr2 e a altura é o dobro do raio r. Daí:
h = 2r ⇒ r = 6
S = p . 62 ⇒ S = 36 p cm2
\ A área do círculo mede 36 p cm2.
4π rad
9 120°
18 O
cm 12
cm
B B
Resolução:
A área S de um setor circular de raio r e ângulo a rad pode ser calculada por meio da fórmula
S = a . r2 ou por meio de uma regra de três simples e direta.
2
C
omo já vimos, a área de um triângulo de base b e de altura h pode ser calculada pela seguinte fórmula:
S= b.h
2
A partir dessa fórmula, podemos obter outras para esse cálculo, como mostrado a seguir.
1a) Em função de dois lados b e c e do ângulo  formado por eles:
Fig. 1 B Fig. 2 B
c a c a
Â
Â
A b C A b C
S = b . c . senÂ
2
2a) Em função do seu semiperímetro (p) e do raio (r) da sua circunferência inscrita:
Fig. 1 A Fig. 2 A
r r c b
I
r
B C B a C
S=a+b+c.r⇒S=p.r
2
Área das principais figuras planas
229
3a) Em função dos três lados a, b e c e do raio R da circunferência circunscrita:
Fig. 1 Fig. 2 A
A
b
c b c R
C
B a
B a C
S= a.b.c
4R
4 ) Em função dos três lados a, b e c e do seu semiperímetro p (Fórmula de Hieron ou Herão):
a
c b
B a C
S = p(p – a) . (p – b) . (p – c)
Navegar é preciso
http://
Exercícios de sala
7 Considere um quadrado de lado medindo 10 cm, bem como seus círculos inscrito e circunscrito. Calcule a
área compreendida entre esse quadrado e:
a) seu círculo inscrito. b) seu círculo circunscrito.
A E F M N
10 cm
m
3c
cm
D 20 cm B 30 20 cm
20
30°
C H G P O
Calcule a área sombreada de cada um deles.
11 Considere um retângulo ABCD em cujo lado, AB são marcados os pontos E, F e G, tais que
AE ≡ EF ≡ FG ≡ GB (Fig. 1). Nesse retângulo, constroi-se o triângulo EFC (Fig. 2) e o trapézio DEGC
(Fig. 3).
A E F G B A E F G B A E F G B
A M R
2 3 3
10
24
4 6 13
2 3 3
P 26 N
C B
T 3 3 S
Calcule a medida da área sombreada de cada um desses triângulos.
14 Considere todos os triângulos em que dois lados consecutivos meçam 30 cm e 20 cm e formem entre si um
ângulo de medida a. Calcule a de modo que a área desse triângulo seja máxima.
A B
A4( 2 – 1)cm
B A B 4 cm
4
4 cm 60°
10 cm 10 cm
2c
O 60°
m
4 cm D 10 cm C
45°
D C D C
16 Um paralelogramo tem lados medindo 20 cm e 40 cm. Se sua área mede 200 cm2, calcule a medida de
cada uma de suas alturas.
17 Considere os polígonos ABCDE e MNPQR, os quais foram divididos em triângulos e as unidades lineares
são centímetros.
A 50 B M N
30° 3
3
12 30°
20
40 80
10
C R 45°
3 10 12
60°
24
40
10
P
60°
E 40 D Q
19 Em cada figura a seguir, AOB é um setor circular de raio 20 cm. Calcule a área sombreada.
a) b) c)
A A
B
60°
60° 60°
O A O B O B
20 Calcule a área da região sombreada em cada figura a seguir, sabendo que ABCD é um quadrado.
a) b) c)
A B
A B A B
40 cm
40 cm
40 cm
D C
D C D C
10
10 10 10
O 30
5 555
40 20
23 Uma fazenda tem um formato retangular e está totalmente cercada com arame farpado. Os ponto A, B, C e
D representam os postes nos quais a cerca se amarra (Fig. 1). A área da fazenda é de 105 hectares (ha) e o
canto indicado pelo quadrado EFCG será cercado para que se faça, ali, uma reserva de mata nativa (Fig. 2).
Fig. 1 D C Fig. 2 D G C
1 000 m
E
F
200 m
A B A B
Sabendo que 1 hectare (ha) equivale à área de um quadrado de lado medindo 100 m e que cada metro
linear de cerca custa R$ 20,00, quanto se gastará para cercar essa reserva?
25 Um proprietário de determinada indústria pediu a uma empresa especializada em marketing que ela-
borasse um símbolo para sua indústria. De acordo com as diretrizes fornecidas, a empresa elaborou as
seguintes possibilidades (fora de escala), nas quais os arcos são circulares:
1a Possibilidade 2a Possibilidade 10 cm 10 cm
10 cm
20 cm 20 cm
20 cm
20 cm
10 cm
O proprietário gostou de ambas, mas optou por aquela que tem a menor área de superfície.
Qual foi a escolhida?
26 De acordo com princípios da Hidrodinâmica, para um líquido incompressível (ideal) que passe por duas
secções consecutivas S1 e S2 de um tubo condutor, totalmente cheio, vale a relação: S 1 V 1 = S 2 V 2 (Equação
da continuidade). Nessa relação, V1 é a velocidade do líquido ao passar pela secção S1, e V2 a velocidade
do líquido ao passar pela secção S2.
A figura a seguir mostra duas partes de uma mesma tubulação, percorrida por um líquido ideal.
S1 S2
C
omo já vimos, quando duas figuras são semelhantes, seus elementos lineares homólogos são di-
retamente proporcionais à razão de semelhança. Para essas figuras, é possível estabelecer relações
entre suas áreas e seus elementos lineares homólogos, de modo a obter uma proporção direta.
Nesse sentido, é possível demonstrar que, se duas figuras são semelhantes, então a razão entre
suas áreas é igual ao quadrado da razão de semelhança. Ou seja, se f1 e f2 são semelhantes com áreas S1, e S2
e k é a razão de semelhança, então:
S1 = k2
S2
Navegar é preciso
http://
Exercícios resolvidos
27 Unem-se os pontos médios de dois lados de um triângulo, dividindo-o em um triângulo menor e um tra-
pézio. Se a área do triângulo menor mede 30 cm2, qual é a área do triângulo original?
Resolução:
Considerando o triângulo ABC cujos pontos médios de AB e AC são, respectivamente, M e N (Fi. 1),
tracemos o segmento MN (base média) obtendo o triângulo AMN, semelhante ao triângulo ABC (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2
A A
M N M N
B C B C
2
DAMN ∼ DABC ⇒ k = MN SDAMN = k2 ⇒ 30 = 1
BC SDABC SDABC 2
28 Considere um polígono ABCDE convexo (Fig. 1) que foi ampliado de modo que dois lados correspondentes
são colineares ou, então paralelos (Fig. 2).
Fig. 1 Fig. 2 D’
D
D
E C E’ C’
E C
A B
A B B’
Resolução:
Do enunciado, podemos concluir que o polígono obtido é semelhante ao polígono original. Como o
aumento foi de 30% nos lados, então, concluímos que k = 1,3. Sendo S a área do polígono original, então
(S + 69) será a área do polígono obtido. Daí, usando a razão entre áreas, temos:
S + 69 = (1,3)2 ⇒ S + 69 = 1,69
S S
S + 69 = 1,69S ⇒ 69 = 0,69s
S= 69 ⇒ S = 100 cm2
0,69
Exercícios de sala
29 Nas figuras a seguir MN // AB e ST QR, as áreas dos triângulos ABC e PQR medem, respectivamente,
90 cm2 e 135 cm2.
C Q
T
m
N 15 cm M
12 c
8 cm
45 cm
A B P S R
30 As áreas de dois pentágonos regulares medem 24 cm2 e 54 cm2. Se o lado do menor mede L, qual o
perímetro do maior?
Exercícios propostos
32 (ENEM) O losango representado na Figura 1 O parque aquático já conta com uma piscina
foi formado pela união dos centros das quatro em formato retangular com dimensões 50 m x
circunferências tangentes, de raios de mesma 24 m.
medida. O proprietário quer que a área ocupada pela
Dobrando-se o raio de duas das circunferên- nova piscina seja menor que a ocupada pela pis-
cias centradas em vértices opostos do losango e cina já existente.
ainda mantendo-se a configuração das tangên-
cias, obtém-se uma situação conforme ilustrada Considere 3,0 como aproximação para p.
pela Figura 2. O maior valor possível para R, em metros,
deverá ser
a) 16. b) 28. c) 29. d) 31. e) 49.
b) 200%. e) 50%.
c) 150%.
Área de cobertura Área de cobertura
33 (ENEM) O proprietário de um parque aquático Antena 1 Antena 2
deseja construir uma piscina em suas depen-
dências. A figura representa a vista superior
dessa piscina, que é formada por três setores
circulares idênticos, com ângulo central igual a
60o. O raio R deve ser um número natural.
O ponto O indica a posição da nova antena,
e sua região de cobertura será um círculo cuja
circunferência tangenciará externamente as cir-
60° R
cunferências das áreas de cobertura menores.
Com a instalação da nova antena, a medida
da área de cobertura, em quilômetros quadra-
dos, foi ampliada em
a) 8p. b) 12p. c) 16p. d) 32p. e) 64p.
A 10 B
F G 25
A B
D 40 C
25 m
52 m
1
a) 1 896 m2 d) 1 592 m2
b) 1 764 m2 e) 1 948 m2
c) 2 016 m2
A área dessa flor é
51 (UECE) A medida da área, em m2, de um hexá-
a) 3 3 + p . d) 3 ( 3 + p). gono regular inscrito em uma circunferência
2 2 4 com raio que mede 2 m é
a) sen 36
o
d) sen 36o
2
b) sen 72o e) sen 72o
2
c) sen 72o
3
53 (UNIFOR-CE) O proprietário de um terreno, que tem a forma de um triângulo retângulo com catetos me-
dindo 40 m e 50 m, deseja construir um galpão de base retangular de dimensões x e y, como indicado na
figura abaixo. Nessas condições, para que a área ocupada pelo galpão seja a maior possível, os valores de
x e y, em metros, são respectivamente:
y
40 m
50 m
55 (PUC-MG) Uma das piscinas de certo clube tem o formato de três hexágonos congruentes, justapostos, de
modo que cada par desses hexágonos tem um lado em comum, conforme representado na figura abaixo.
56 (IBMEC-SP) Na figura a seguir, os pontos M, N, O, P, Q e R pertencem aos lados do triângulo equilátero ABC,
de perímetro 6 cm, de modo que
• AM = AN = 2x cm; • BO = BP = CQ = CR = x cm.
A
N M
O R
B C
P Q
Se a área do hexágono MNOPQR é metade da área do triângulo ABC, então o valor de x é igual a
a) 3 b) 1 c) 3 d) 3 e) 1
3 2 4 6 4
57 (MACKENZIE-SP) Unindo-se os pontos médios dos lados de um hexágono regular H1, obtém-se um hexá-
gono regular H2. A razão entre as áreas de H1 e H2 é
a) 4 b) 6 c) 7 d) 3 e) 5
3 5 6 2 3
58 (PUC-GO) Analise a figura seguinte e indique, nas alternativas abaixo, qual é a área da região hachurada
(use p = 3,14).
5m
5m
a) 4,985m2 c) 5,865m2
b) 5,320m2 d) 5,375m2
59 (UFRGS) Considere as áreas dos hexágonos regulares A e B inscritos, respectivamente, em círculos de raios
1 e 4.
A razão entre a área do hexágono A e a área do hexágono B é
a) 1 b) 1 c) 1 d) 1 e) 1.
16 8 4 2
61 (UNESP-SP) Seja ABC o triângulo de lados l, l e l 2 . Foram traçadas retas paralelas aos lados, passando
pelos pontos que dividem os lados em três partes iguais, conforme ilustra a figura.
Qual a razão entre a área da figura em cinza e a área do triângulo?
A B
a) 1 b) 1 c) 1 d) 1 e) 1
9 6 5 4 3
62 (ITA-SP) Sejam P1 e P2 octógonos regulares. O primeiro está inscrito e o segundo circunscrito a uma circun-
ferência de raio R. Sendo A1 a área de P1 e A2 a área de P2, então a razão A1 / A2 é igual a
a) 5 / 8 d) (4 2 + 1)/8
b) 9 2 /16 e) (2 + 2 )/4
c) 2( 2 – 1)
63 (FGV) Observe as figuras seguintes. A figura 1 foi ampliada para a figura 2 e esta também foi ampliada para
a figura 3.
Figura 1 Figura 2
Figura 3
a) 7 b) 3 c) 4 d) 5 e) 7
4 2 3 4 6
64 (UFU-MG) Na Figura 1, o triângulo retângulo ABC possui ângulo reto em B, AF = 1 cm, AC = 10 cm e BDEF
é um quadrado. Suponha que o quadrado BDEF seja transladado ao longo de AC, sem alterar a medida
dos lados e ângulos ao longo dessa translação, gerando, dessa forma, um novo quadrado XYZW, em que
coincidem os pontos C e Z conforme ilustra a Figura 2.
B D
A F E C
Figura 1
B X Y
A W C-Z
Figura 2
Suponha que uma manifestação ocorreu na região hachurada dada pelo setor de uma coroa circular de
centro O (conforme figura) e que foi observada por 3 medições com 2 fiscais cada, cujas tabelas dos dados
coletados encontram-se a seguir.
66 (UFRGS) Considere um quadrado de lado 1. Foram construídos dois círculos de raio R com centros em dois
vértices opostos do quadrado e tangentes entre si; dois outros círculos de raio r com centros nos outros
dois vértices do quadrado e tangentes aos círculos de raio R, como ilustra a figura abaixo.
67 (UERJ) Na figura abaixo, estão representados dois círculos congruentes, de centros C1 e C2, pertencentes
ao mesmo plano a. O segmento C1C2 mede 6 cm.
C1 C2
A área da região limitada pelos círculos, em cm2, possui valor aproximado de:
a) 108 b)162 c) 182 d) 216
x
x
2
x
4 2 8 12 6
Exercícios de aprofundamento
69 (ENEM) Um fazendeiro doa, como incentivo, uma área retangular de sua fazenda para seu filho, que está indi-
cada na figura como 100% cultivada. De acordo com as leis, deve-se ter uma reserva legal de 20% de sua área
total. Assim, o pai resolve doar mais uma parte para compor a reserva para o filho, conforme a figura.
a x
Área 100%
b cul�vada
(filho)
x
Área de
reserva Fazenda do
legal(filho) pai
De acordo com a figura acima, o novo terreno do filho cumpre a lei, após acrescentar uma faixa de lar-
gura x metros contornando o terreno cultivado, que se destinará à reserva legal (filho). O dobro da largura
x da faixa é
a) 10%(a+b)2
b) 10%(a . b)2
c) a + b – (a + b)
d) (a + b)2 + ab – (a + b)
e) (a + b)2 + ab + (a + b)
70 (IME-RJ) Seja um trapézio retângulo de bases a e b com diagonais perpendiculares. Determine a área do
trapézio.
a) ab b) a + b 2
c) 2a + b ab d) a+b ab e) a+b a2b
2 2 2 2 2
71 (IME-RJ) Dado um quadrado ABCD, de lado a, marcam-se os pontos E sobre o lado AB, F sobre o lado BC,
G sobre o lado CD e H sobre o lado AD, de modo que os segmentos formados AE, BF, CG e DH tenham
comprimento igual a 3a . A área do novo quadrilátero formado pelas interseções dos segmentos AF, BG,
CH, e DE mede: 4
25 18 16 9 9
72 (FGV) A área de um trapézio mede 1800 cm2. A altura desse trapézio mede 50 cm.
Considere o problema de determinar as medidas das bases desse trapézio, sabendo que essas medidas,
em centímetros, são números inteiros divisíveis por 8.
D N C
F
M
E
A B
74 (ESPM-SP) A figura abaixo mostra um trapézio retângulo ABCD e um quadrante de círculo de centro A,
tangente ao lado CD em F. Se AB = 8 cm e DE = 2 cm, a área desse trapézio é igual a:
C B
F
8
D 2 E A
D S C
T Q
A x R B
Sendo x o comprimento de AR, o maior valor da soma das áreas do retângulo ARQT, do triângulo CQP
e do triângulo DQS, para x variando no intervalo aberto ]0,3[, é
Navegar é preciso
http://
Ao leitor interessado em mais exercícios relacionados a esse capítulo, recomendamos acessar o link: http://cnec.lk/081w