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DA ANPEC
A prova da ANPEC é composta por questões que contém proposições que podem
ser verdadeiras ou falsas. Cada proposição pode conter, por sua vez, um conjunto
de informações sobre a matéria. Como podemos dizer que uma proposição é
verdadeira ou falsa a partir da veracidade ou falsidade de cada informação contida
nela? Para responder essa pergunta, é útil o estudo das regras elementares da
lógica simbólica.
Iniciamos com algumas definições.
Proposições são sentenças as quais se aplicam os qualificativos “Falso” ou
“Verdadeiro”. São simples (exemplo: "q é um bem normal") ou compostas, ou
seja, proposições simples ligadas por conectivos (exemplo: "Se q é um bem
normal, então não pode ser um bem de Giffen").
Princípio da não contradição: ~(P~P). Não é verdade que uma frase p é ao mesmo
tempo verdadeira e não verdadeira (falsa).
Exemplo: "não pode ocorrer que um bem seja normal e sua curva de demanda seja
positivamente inclinada".
Tabelas Verdade:
Negação:
P ~P
V F
F V
Quando uma afirmação p for verdadeira, sua negação será falsa e vice-versa.
Exemplo: "A função utilidade é não decrescente na quantidade do bem." Na prova,
de vez em quando surge a dupla negação ~~P, cuja tabela verdade equivale
aquela de P.
Conjunção (e):
P Q PQ
V V V
V F F
F V F
F F F
Disjunção (ou):
P Q PQ
V V V
V F V
F V V
F F F
Para a disjunção ser verdadeira, basta que uma das duas proposições simples seja
verdadeira (ou ainda as duas ao mesmo tempo) para que a proposição composta
também o seja. Repare que no linguajar coloquial, de outro modo, “ou isso ou
aquilo” tende a significar que quando um deles ocorre, o outro não. Em lógica, o
„ou‟ é não excludente. Exemplos:
“ou o bem é normal ou inferior” é excludente, enquanto que “ou o bem é
complementar ou toda curva de demanda é positivamente inclinada” é não
excludente. Neste último caso, a frase seria verdadeira, pois a primeira parte é
verdadeira.
P Q PQ
V V V
V F F
F V V
F F V
P Q PQ
V V V
V F F
F V F
F F V
Tautologia:
a) P~P
P ~P P~P
V F V
F V V
(AB) (AB)
Contradição:
Contradições são proposições cuja tabela verdade tem todas as linhas falsas.
Construa as tabelas verdades das sentenças abaixo:
a) A~A b) P~P
a) Associação
(AB) C A(BC)
(AB) C A (BC)
b) Distribuição
c) Dupla Negacão
~~AA
Na prova, quando isto ocorrer, substitua a primeira pela segunda para desocupar
espaço na sua cabeça!
d) Equivalência Condicional
AB ~AB
AB ~B~A
“Se estiver chovendo, estará nublado” é equivalente a “não está chovendo ou está
nublado” ou ainda “se não estiver nublado, então não estará chovendo”. Verifique
pelas tabelas verdades.
Para negar uma conjunção, preciso negar as duas simples ao mesmo tempo.
Para negar uma disjunção, basta negar uma delas (ou não uma, ou não outra).
Para negar uma proposição condicional, teria que achar um exemplo no qual
estivesse chovendo (A) e não estivesse nublado (~B).
Uma das formas mais importantes de raciocínio válido é conhecida como modus
tollens:
AB
~B .
~A
As duas primeiras linhas são premissas e a última, sob a barra, é a conclusão. Se
for verdade que A implica em B e ao mesmo tempo sabemos que B não ocorre,
então podemos garantir que A também não ocorrerá.
Um raciocínio é inválido ou falacioso quando a partir de premissas verdadeiras não
podemos garantir que sempre as conclusões serão válidas. A verificação disso
também pode ser feita a partir das tabelas verdades.
Uma falácia bem comum é a seguinte:
AB
~A .
~B
Se não estiver chovendo, isso não significa que não estará nublado. A conclusão
não segue das premissas.
2. Se não tiver tempo suficiente para estudar toda a matéria, é melhor aprofundar-
se nos assuntos que são solicitados com mais freqüência. O tempo que terá que
dispor para estudar temas relativamente complexos, será melhor aproveitado se
firmar-se nos tópicos que costumam ser solicitados com mais freqüência.
Lembrando que um item errado anula um certo, é melhor concentrar-se nos temas
principais, do que estudar superficialmente todos os assuntos.
4. Mesmo nas escolas que dão grande peso a Economia Brasileira, as notas dessa
disciplina não são significativamente diferenciadas para os melhores colocados ( em
geral, a média dos 10 melhores colocados tem sido de aproximadamente 10,0, e
do 90o ao 100 o colocado, média 8,5). Nesse sentido, a menos que disponha de
muito tempo para estudo, e lembrando que será escolhido um entre cinco temas
apresentados, talvez seja mais adequada a leitura de textos mais concisos,
preferencialmente coletâneas de artigos, que indicamos na bibliografia, do que
estudar profundamente teses e compêndios clássicos.
6. A Diretoria da ANPEC muda a cada 2 anos. Embora raro, nessas ocasiões podem
ocorrer algumas alterações no Programa. Nesse sentido, é útil manter-se informado
sobre essa possibilidade, contatando os Centros de seu interesse, ou consultando
periodicamente a página da ANPEC na Internet (abaixo).
MATEMÁTICA
1) BOLDRINI, J. et al. Álgebra Linear, 3ª. Edição, Harbra, 1986. Para a parte de
Álgebra Linear, é o livro recomendado na bibliografia oficial do exame.
ESTATÍSTICA
1) BUSSAB, W. e MORETTIN, P. - Estatística Básica, 6ª. Edição, Edit.Saraiva,
2010.
MICROECONOMIA
1) FIANI, R.,Teoria dos Jogos, 3ª. Edição, Elsevier, 2009. Livro bem didático que
cobre todos os assuntos de Teoria dos Jogos da ANPEC
MACROECONOMIA
1) BLANCHARD, O. J. - Macroeconomia: teoria e política econômica. 4ª. Edição,
Pearson, 2006 - Ao lado do Manual de Macroeconomia da Equipe de Professores da
USP, o livro básico utilizado no Curso Preparatório ProAnpec.
ECONOMIA BRASILEIRA
1) ABREU, M. P.(org) - A Ordem do Progresso: 100 anos de Política Econômica na
República, Ed.Campus, 1990. É um livro relativamente completo, com a restrição
de cobrir apenas até anos 80. Reflete basicamente a posição da PUC - RJ.
b) Os pesos adotados para Economia Brasileira são diferentes em cada Centro (ver
site da ANPEC). A PUC-Rio e a FGV-Rio atribuem peso zero para toda a parte de
Economia Brasileira. O IPE atribui peso zero para a prova dissertativa (considera
apenas os testes).
d) Temas que o candidato deve ter firmeza: Planos Estratégicos (Trienal, Metas,
PAEG, 2o. PND); Planos de estabilização (Cruzado, Bresser, Collor e Real); crise
dos anos 80. Todos estão bem sintetizados (textos curtos) em KON (1999) e LAFER
(1970), com exceção do Plano Real, contido em GIAMBIAGI e outros (2004), e
GREMAUD e outros(2007).