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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

UUNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

RHAIKA FIALHO

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS – AGENTES EXTINTORES

NITERÓI
2019
RHAIKA F. FIALHO CARVALHO

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS – AGENTES EXTINTORES

Trabalho apresentado ao Departamento de Pós-


Graduação a Distância da UNIVERSO – Universidade
Salgado de Oliveira, como requisito parcial à conclusão
da disciplina Proteção contra Incêndios e Explosões, do
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia de
segurança do trabalho.
Professor: Rodrigo Tonioni Vieira

NITERÓI
2019
1. INTRODUÇÃO

Incêndios podem ser definidos como a presença de fogo em local não desejado. São
capazes de provocar, além de prejuízos materiais, quedas, queimaduras e
intoxicações por fumaça.O fogo, por sua vez, é resultante de uma reação química
em cadeia, e para que esta reação ocorra são necessários:

• Material oxidável (combustível);

• Material oxidante (comburente);

• Fonte de ignição (energia)

• Reação em cadeia.

- Combustível é o material oxidável (sólido, líquido ou gasoso) capaz de reagir com o


comburente numa reação de combustão;

- Comburente é o material gasoso (em geral o oxigênio) que pode reagir com um
combustível, produzindo assim a combustão;

- Ignição é o agente que dá o início do processo de combustão, é a energia mínima


inicial necessária introduzida na mistura combustível/comburente;

- Reação em cadeia é o processo de sustentabilidade da combustão, pela presença


de radicais livres que são formados durante o processo de queima do combustível.

É de extrema importância conhecer e identificar bem o incêndio que se vai


combater, antes de escolher o agente extintor (equipamento de combate ao fogo).
Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater as
chamas, podendo até piorar a situação: aumentar ou espalhar ainda mais as
chamas, ou criar novas causas de fogo (curtos-circuitos).

2. DESENVOLVIMENTO

Existem três métodos de extinção de incêndios: isolamento, abafamento e


resfriamento, que são estabelecidos pelo rompimento do Triângulo do Fogo!
1-Isolamento – para extinguir o incêndio, basta isolar e retirar o combustível;

2- Abafamento – método que consiste na retirada ou diminuição do oxigênio

3- Resfriamento – este método se baseia na diminuição parcial do calor, ou temperatura.


Agentes extintores

Os agentes extintores são aqueles agentes que atuam sobre a combustão


de diferentes formas, com o objetivo de debelar o incêndio a partir dos
métodos de extinção de incêndios, que acabamos de mostrar a vocês.

Quando tratamos a respeito da extinção de incêndios, é importante que


os agentes extintores sejam utilizados de forma correta, seguindo as normas
de utilização em conformidade com as classes de incêndio.

Estes cuidados devem sempre visar a diminuição dos danos sobre vidas
humanas, a cerca da natureza e propriedades. Vejamos os tipos de agentes
extintores mais utilizados, principalmente devido ao baixo custo financeiro:

 gua – conhecida como o agente extintor “universal”, é utilizada em


diversas classes de incêndio. A água age resfriando e abafando o incêndio.
Aplicada, preferencialmente, sob a forma de jato chuveiro ou neblinado.
Diversas substâncias umectantes podem ser adicionadas à água,
potencializando sua eficiência: Gardinol, Maprofix, entre outros;

 Espuma – formado por uma solução aquosa, pode ser química ou


mecânica. A química é resultado de reação química entre água, sulfato de
alumínio e alcaçuz. A função da espuma é o abafamento, seguido de
resfriamento. Existem diferentes tipos de espumas, cada um indicado para
um tipo de combustível;

 Pó químico seco (PQS) – tem como característica ser formado por


finíssimas partículas sólidas. Apesar de não serem tóxicas podem causar
asfixia, se inalado em excesso. Se espalha em todo o ambiente,
contaminando-o (sujando equipamentos, móveis, roupas etc). Pode danificar
equipamentos eletroeletrônicos.

Os pós químicos atuam por abafamento e são classificados em: ABC – à


base de fosfato – para incêndios de classes A, B, e C; BC – à base de
bicarbonato de sódio ou potássio – para incêndios classes B e C; e D – com
várias composições, pois os metais pirofóricos necessitam de agente
específico.

 CO2 – Gás Carbônico – mediante ser um gás não inflamável, sem


cheiro e sem cor, não tóxico, mas pode provocar asfixia se ingerido. Sua ação
é por abafamento, em incêndios classes B e C. Pode ser usado na corrente
elétrica e não suja ou danifica quaisquer equipamentos.

Aparelhos extintores

Todos os agentes extintores citados são utilizados de meios diversos, como


mangueiras, extintores etc. Vejamos os mais utilizados:

 Extintor de incêndio Portátil à base de água;

 Extintor de incêndio Portátil à base de água pressurizada – o gás


propelente está junto à água;

 Extintor de incêndio Portátil à base de espuma química – atualmente


em desuso;

 Extintor de Incêndio Portátil de Espuma Mecânica;

 Aparelho Extintor Tipo CO2;

 Aparelho Extintor Tipo pó químico seco;

 Extintor de Incêndio Portátil de PQS Pressurizado;

Os agentes extintores têm excelentes meios de combater e debelar


incêndios, todavia, melhor coisa é a prevenção, procurar diminuir a
possibilidade do acontecimento de incêndios.

Classes de incêndio

Classe A – São incêndios em materiais sólidos. Dentre eles estão: tecido, papel,
algodão, borracha e madeira. Esse tipo de incêndio tem como característica deixar
resíduos como carvão e cinza. Incêndios classe A devem ser combatidos com
extintores à base de H20, que tem capacidade de resfriar o ambiente, ou espuma.

Classe B – Assim são classificados os incêndios em líquidos, gases inflamáveis ou


sólidos que se liquefazem. São exemplos materiais como gasolina, óleo, querosene,
parafina, tintas, graxas, GLP. Em incêndios causados por esse tipo de produto não
se pode utilizar extintores à base de água. O recomendado é aplicar os extintores de
pó químico e gás carbônico. Se o incêndio não for tridimensional, ou seja, líquido
sob pressão, gás ou derramamento em gravidade, pode-se utilizar também o extintor
de espuma mecânica.

Classe C – São incêndios em equipamentos elétricos energizados. É o caso de


máquinas elétricas, transformadores, geradores, motores, computadores, quadros
de força e cabos. Para combate a esse tipo de incêndio, o ideal é o uso de extintores
de pó químico ou gases.

Classe D – É classificação dada a metais pirofóricos como selênio, magnésio, sódio,


zinco, titânio, urânio, lítio, potássio, antimônio e zircônio. O combate ao fogo deve
ser feito com extintores com pó químico especial, adequado para cada tipo de metal.

Classe K – São assim classificados os incêndios em óleo e gordura em cozinhas.


Geralmente ocorrem em equipamentos como fritadeiras, grelhas, assadeiras e
frigideiras. O combate mais indicado é com extintores à base de solução especial de
Acetato de Potássio diluída em água.

Não existem normas técnicas publicadas para extintores da classe D (metais


pirofóricos) e da classe K (óleos e gorduras) no Brasil. Atualmente são adotadas
normas internacionais.
1. CONCLUSÃO

Os materiais combustíveis possuem características diferentes uns dos outros, e que,


portanto, queimam de maneiras distintas. Conforme os tipos de material gerador do
fogo podem existir até cinco tipos diferentes de classes de incêndios. Tão importante
quanto saber identificá-las é saber quais os motivos que levam à esses incêndios e,
principalmente, quais tipos de extintores são recomendados, para cada um deles.

2. BIBLIOGRAFIA
https://www.contraincendio.com.br/aprenda-quais-as-classes-de-incen-dio-e-os-
tipos-de-extintores-disponiveis/
https://segurancadotrabalhosempre.com/o-que-sao-agentes-extintores/

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