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1. “O prazer é o início e o fim de uma vida feliz. Com efeito, nós o identificamos com
o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e
toda recusa e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção
entre prazer e dor. Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso
escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres,
quando deles nos advêm efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que
consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior
advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo.”
EPICURO. Carta sobre a felicidade. Em: ARANHA, M. Filosofar com textos: temas e
história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012. p. 330.
a) Os seres humanos buscam o prazer, mas podem optar pelo sofrimento se ele
levar a um prazer futuro.
b) Os prazeres imediatos anulam as dores que podem decorrer desses.
c) Dor e prazer não são contraditórios, pois de atos dolorosos podem advir
situações prazerosas e vice-versa.
d) A noção de prazer não está ligada somente à sensação imediata, mas aos efeitos
que uma ação pode gerar no ser humano.
e) A busca da felicidade na vida não se restringe a escolhas prazerosas, mas a
ações que geram prazer, apesar de essas conterem, às vezes, algumas doses de
sacrifício.
4. A Patrística foi a Filosofia Cristã dos primeiros séculos de nossa era. Consistia na
elaboração doutrinal das crenças religiosas do cristianismo e na sua defesa contra
os ataques dos pagãos e contra as heresias. Dado o encontro entre a nova religião
e o pensamento filosófico greco-romano, o grande tema da Filosofia Patrística foi o
da possibilidade ou impossibilidade de conciliar fé e razão. Santo Agostinho,
expoente dessa filosofia, sobre a relação fé e razão, defendia a tese que se pode
resumir nesta frase: “Credo ut intelligam” (Creio para entender).
A esse respeito, assinale o que for correto.
a) A fé, para Santo Agostinho, sempre vai obter uma resposta diferente da razão.
Por este motivo, a razão é sempre mais importante que a fé.
b) De acordo com Santo Agostinho, a razão é sempre superior e precede a fé. Não
há possibilidade de diálogo entre ambas.
c) Segundo Santo Agostinho, a fé sempre conflita com a razão, esta última tem uma
importância muito maior que a fé.
d) Para Santo Agostinho, fé e razão são inconciliáveis, pois os mistérios da fé são
insondáveis e manifestam-se como uma loucura para a razão humana.
e) Santo Agostinho trata o mal como algo que não existe do ponto de vista
metafísico.
"[...] a mesma sabedoria divina, por quem foram criadas todas as coisas, conhecia
aquelas primeiras, divinas, imutáveis e eternas razões de todas as coisas, antes de
serem criadas [...]."
Sobre o Gênese, V.
A) que Agostinho modifica certas ideias do cristianismo a fim de que este seja
concordante com a filosofia de Platão, que ele considerava a verdadeira.
B) uma crítica radical à filosofia platônica, pois esta é contraditória com a fé cristã.
C) a influência da filosofia platônica sobre Agostinho, mas esta é modificada a fim
de concordar com a doutrina cristã.
D) uma crítica violenta de Agostinho contra a filosofia em geral.
E) que Agostinho deixa de lado o cristianismo para ficar com a filosofia platônica.
a) A filosofia medieval assume a herança dos filósofos gregos, sobretudo Platão (na
patrística) e Aristóteles (na escolástica), de forma submissa e dogmática.
b) Santo Agostinho (354-430) é o maior representante da filosofia patrística. A
patrística preocupava-se em encontrar justificativas racionais para as verdades
reveladas.
c) Segundo a filosofia patrística, a revelação divina não ensina quem tem fé a utilizar
corretamente o conhecimento sensível, pois só a razão basta.
d) Para Santo Agostinho, o mal metafísico existe, pois o mundo é todo mal.
e) O Mal Moral, em Santo Agostinho, nos diz que não se pode fazer nunca o mal, já
que todas as nossas ações são sempre boas.
12. "Quando te custa levantar de manhã, tem presente este pensamento: desperto
para um trabalho de homem. Enfada-me ainda sair para o mister para o qual fui
posto no mundo? Ou fui constituído para me aquecer deitado sob as cobertas?"
(MARCO AURÉLIO. Meditações, Coleção Os Pensadores, Abril, São Paulo, 1973)
Para os estoicos, é imperativo que cada homem assuma:
A) a postura de buscar o prazer moderado, respeitando os deuses e a natureza.
B) suas responsabilidades e deveres, agindo assim de acordo com a natureza e o
destino.
C) a impossibilidade de se alcançar um critério forte que permita uma distinção entre
as filosofias, de modo que a felicidade deriva da epoché (a suspensão do juízo).
D) a inutilidade das convenções sociais.
E) a postura altiva da busca pelo conhecimento das primeiras causas.
13. Santo Agostinho foi o maior expoente da filosofia medieval cristã em sua
primeira fase, identificada como:
A) Escolástica
B) Pirronismo
C) Patrística.
D) Reformista.
E) Ortodoxa.
14. Dois grandes expoentes da filosofia medieval foram Santo Agostinho (Patrística)
e São Tomás de Aquino (Escolástica). Ambos, que tentaram resolver o intricado
problema da conciliação entre fé e razão, fizeram isso tomando por base dois
grandes filósofos gregos, que divergiam em alguns aspectos: um defendia o
inatismo, o mundo das ideias e o dualismo da natureza humana; e o outro advogava
o empirismo, o mundo material e o unitarismo do ser humano. Esses dois filósofos
gregos são, respectivamente:
A) Tales de Mileto e Protágoras.
B) Sócrates e Epicuro.
C) Platão e Aristóteles.
D) Heráclito e Parmênides.
E) Pitágoras e Parmênides.
16. Epicuro opina que o prazer é o verdadeiro bem; e, ademais, é ele que nos indica
o que convém e o que repugna à nossa natureza. Porém, Epicuro impõe condições
muito determinadas para o prazer.
Assinale a alternativa que corresponde a uma destas condições impostas por
Epicuro.
a) O prazer não deve ser sutil ou espiritual.
b) O prazer deve ser regido pela paixões violentas.
c) O prazer tem que vir mesclado com a dor e o desagrado.
d) O prazer tem que deixar o homem dono de si, livre, imperturbável.
e) O prazer longo e estável é aquele ligado a sensualidade.
18. A filosofia helenística foi marcada por várias escolas, que no período pós-
socrático, do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã,
caracterizou-se por uma preocupação com questões morais e subjetivas, tendo
como um dos temas a felicidade. Sobre este período é correto afirmar, EXCETO:
(A) Para os estóicos, todas as pessoas fazem parte de uma mesma razão universal
e todos processos naturais são regidos pelas constantes leis da natureza.
(B) Tanto os epicuristas como os estóicos propunham que a felicidade está na
harmonia com a natureza, embora com concepções de natureza diferentes entre
estas correntes filosóficas, que postulam comportamentos diferentes.
(C) Epicuro acreditava que a felicidade está no prazer, que precisa ser buscado de
forma racional e reflexiva, ao ponto de desfrutar de um prazer duradouro; ou seja,
um prazer real e verdadeiro, não apenas aparente, pois o prazer aparente leva a dor
num segundo momento.
(D) A filosofia cristã é considerada a principal corrente deste período, analisada
pelos historiadores da filosofia como a principal fonte de influência da época.
(E) Os céticos, tal como os estóicos e epicuristas, preocupavam-se com a busca da
felicidade; e para os céticos isso implica na eliminação de tudo o que produz
inquietação e que leva a imperturbabilidade.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[B]
Resposta da questão 2:
[B]
Resposta da questão 3:
[A]
Resposta da questão 4:
[E]
Resposta da questão 5:
[C]
Resposta da questão 6:
[C]
Resposta da questão 7:
[C]
Resposta da questão 8:
[B]
Resposta da questão 9:
[E]