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2ª SÉRIE - FILOSOFIA - 2ª CHAMADA

QUESTÕES PARA A AVALIAÇÃO PONTUADA

1. “O prazer é o início e o fim de uma vida feliz. Com efeito, nós o identificamos com
o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e
toda recusa e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção
entre prazer e dor. Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso
escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres,
quando deles nos advêm efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que
consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior
advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo.”
EPICURO. Carta sobre a felicidade. Em: ARANHA, M. Filosofar com textos: temas e
história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012. p. 330.

A partir do trecho citado, assinale o que for correto.

a) Os seres humanos buscam o prazer, mas podem optar pelo sofrimento se ele
levar a um prazer futuro.
b) Os prazeres imediatos anulam as dores que podem decorrer desses.
c) Dor e prazer não são contraditórios, pois de atos dolorosos podem advir
situações prazerosas e vice-versa.
d) A noção de prazer não está ligada somente à sensação imediata, mas aos efeitos
que uma ação pode gerar no ser humano.
e) A busca da felicidade na vida não se restringe a escolhas prazerosas, mas a
ações que geram prazer, apesar de essas conterem, às vezes, algumas doses de
sacrifício.

2. A amizade, chamada de filia pelos gregos, é definida por Nicola Abbagnano


(Dicionário de Filosofia) como, em geral, a comunhão entre duas ou mais pessoas
ligadas por atitudes concordantes e por afetos positivos. O conceito de amizade
recebe, porém, variações conotativas no decorrer da história da Filosofia. Com base
nessa afirmação, assinale o que for correto.

a) A Filosofia epicurista, conhecida também como a Filosofia do jardim, não


valorizava os prazeres, sejam eles de que tipo for.
b) Os epicuristas atribuíam grande valor ao cultivo da amizade e ao seu significado
para os homens.
c) No cristianismo, não há importância na amizade, pois Deus deixa cada um agir
por si mesmo dando aquilo que cada um precisa.  
d) Os estóicos não valorizavam a amizade, visto que o ser humano pode viver
sozinho buscando os prazeres de modo individual.
e) Para Pirro, o homem é capaz de afirmar que amizade é a coisa mais importante
na vida, visto que ela nos leva ao transcendente.

3. O tema felicidade aparece na história da Filosofia em muitos momentos, sendo


objeto de reflexão em sistemas filosóficos, os quais lhe atribuem concepções
diferentes. Com relação à afirmação, assinale o que for correto.

a) Para Aristóteles, a felicidade é uma busca da virtude, pois há uma estreita


relação entre ética e felicidade. Assim, o comportamento virtuoso é um meio para
alcançar a felicidade.
b) Para o estóico Sêneca, a felicidade não depende da virtude, pois cada homem
pode escolher o que for mais conveniente para si mesmo ao seguir seu livre-arbítrio.
c) Epicuro acreditava que o homem é por natureza um animal político, por isso só
poderia alcançar a felicidade participando da vida política da polis.
d) Santo Agostinho acreditava que a verdadeira felicidade consiste em vivenciar os
prazeres mundanos para poder encontrar a alegria nesta vida, que é a mais
importante.
e) A Filosofia utilitarista dos estóicos busca a felicidade nas paixões e prazeres que
a vida tem a oferecer.

4. A Patrística foi a Filosofia Cristã dos primeiros séculos de nossa era. Consistia na
elaboração doutrinal das crenças religiosas do cristianismo e na sua defesa contra
os ataques dos pagãos e contra as heresias. Dado o encontro entre a nova religião
e o pensamento filosófico greco-romano, o grande tema da Filosofia Patrística foi o
da possibilidade ou impossibilidade de conciliar fé e razão. Santo Agostinho,
expoente dessa filosofia, sobre a relação fé e razão, defendia a tese que se pode
resumir nesta frase: “Credo ut intelligam” (Creio para entender).
A esse respeito, assinale o que for correto.

a) A fé, para Santo Agostinho, sempre vai obter uma resposta diferente da razão.
Por este motivo, a razão é sempre mais importante que a fé.
b) De acordo com Santo Agostinho, a razão é sempre superior e precede a fé. Não
há possibilidade de diálogo entre ambas.
c) Segundo Santo Agostinho, a fé sempre conflita com a razão, esta última tem uma
importância muito maior que a fé.
d) Para Santo Agostinho, fé e razão são inconciliáveis, pois os mistérios da fé são
insondáveis e manifestam-se como uma loucura para a razão humana.
e) Santo Agostinho trata o mal como algo que não existe do ponto de vista
metafísico.

5. A patrística surge no séc. II d.c. e estende-se por todo o período medieval


conhecido como alta Idade Média. É considerada a filosofia dos Padres da Igreja.
Entre seus objetivos encontramos a conversão dos pagãos, o combate às heresias
e a consolidação da doutrina cristã. Sobre a patrística, assinale o que for correto.
a) A patrística deixa de ser predominante como doutrina do cristianismo quando, a
partir do séc. IX, surge uma nova corrente filosófica denominada platônica, que
atinge o apogeu no séc XX.
b) Fundador da patrística, o apóstolo São Paulo escreveu o livro Confissões, razão
pela qual é considerado o primeiro filósofo cristão.
c) Vários pensadores da patrística, entre eles Santo Agostinho, tomam ideias da
filosofia clássica grega, particularmente de Platão, que são adaptadas às
necessidades das verdades expressas pela teologia cristã.
d) A aliança que a patrística estabelece entre fé e razão caracteriza-se por um
predomínio da fé sobre a razão; em Santo Agostinho, a razão é sempre mais
importante que a fé.
e) A leitura dos filósofos árabes, entre eles Averróis, ajudou Santo Agostinho a
compreender os princípios da filosofia de Aristóteles, sem a qual Santo Agostinho
não poderia construir seu próprio sistema filosófico.

6. Segundo o texto a seguir, de Agostinho de Hipona (354-430 d.C.), Deus cria


todas as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que são as ideias divinas.
Essas ideias ou razões seminais, como também são chamadas, não existem em um
mundo à parte, independentes de Deus, mas residem na própria mente do Criador,

"[...] a mesma sabedoria divina, por quem foram criadas todas as coisas, conhecia
aquelas primeiras, divinas, imutáveis e eternas razões de todas as coisas, antes de
serem criadas [...]."

Sobre o Gênese, V.

Considerando as informações, é correto afirmar que se pode perceber:

A) que Agostinho modifica certas ideias do cristianismo a fim de que este seja
concordante com a filosofia de Platão, que ele considerava a verdadeira.
B) uma crítica radical à filosofia platônica, pois esta é contraditória com a fé cristã.
C) a influência da filosofia platônica sobre Agostinho, mas esta é modificada a fim
de concordar com a doutrina cristã.
D) uma crítica violenta de Agostinho contra a filosofia em geral.
E) que Agostinho deixa de lado o cristianismo para ficar com a filosofia platônica.

7. A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de


valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio
da razão natural, inclusive a respeito de certas questões da religião. Discorrendo
sobre a "possibilidade de descobrir a verdade divina", ele diz que há duas
modalidades de verdade acerca de Deus. A primeira refere-se a verdades da
revelação que a razão humana não consegue alcançar, por exemplo, entender
como é possível Deus ser uno e trino. A segunda modalidade é composta de
verdades que a razão pode atingir, por exemplo, que Deus existe.
A partir dessa citação, indique a afirmativa que melhor expressa o pensamento de
Tomás de Aquino.
(A) A fé é o único meio do ser humano chegar à verdade.
(B) O ser humano só alcança o conhecimento graças à revelação da verdade que
Deus lhe concede.
(C) Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar certas verdades por seus
meios naturais.
(D) A filosofia é capaz de alcançar todas as verdades acerca de Deus.
(E) Deus é um ser absolutamente misterioso e o ser humano nada pode conhecer
d’Ele.
8. “Embora o cristianismo não seja uma filosofia, ele afeta de forma profunda o
pensamento filosófico da época [Idade Média], uma vez que o filósofo cristão se
depara com o problema da sua realidade finita e imperfeita diante da divindade
infinita e perfeita.”
ARANHA, M. L. de A. Temas de filosofia. 3. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2005,
p.110.

Sobre a patrística e a escolástica, assinale o que for correto.

a) A filosofia medieval assume a herança dos filósofos gregos, sobretudo Platão (na
patrística) e Aristóteles (na escolástica), de forma submissa e dogmática.
b) Santo Agostinho (354-430) é o maior representante da filosofia patrística. A
patrística preocupava-se em encontrar justificativas racionais para as verdades
reveladas.
c) Segundo a filosofia patrística, a revelação divina não ensina quem tem fé a utilizar
corretamente o conhecimento sensível, pois só a razão basta.
d) Para Santo Agostinho, o mal metafísico existe, pois o mundo é todo mal.
e) O Mal Moral, em Santo Agostinho, nos diz que não se pode fazer nunca o mal, já
que todas as nossas ações são sempre boas.

9. “Com efeito, não seremos capazes de rebater as investidas dos hereges ou de


quaisquer infiéis, se não soubermos refutar suas argumentações e invalidar seus
sofismas com argumentos verdadeiros, para que o erro ceda à verdade e os
sofismas recuem perante os dialéticos: sempre prontos, segundo a exortação de
São Pedro, a satisfazer a quem nos peça, razões da esperança ou da fé que nos
anima. Se no curso dessas disputações conseguirmos vencer aqueles sofistas,
apareceremos como verdadeiros dialéticos; e como bons discípulos, tanto mais nos
lembraremos de Cristo, que é a própria verdade, quanto mais fortes nos mostrarmos
na verdade das argumentações.”
ABELARDO, P. Epístola 13. Em: CHALITA, G. Vivendo a filosofia: ensino médio. 4.
ed. São Paulo: Ática, 2011. p. 146.

A partir do trecho citado, assinale o que for incorreto.

a) O filósofo mostra a necessidade de argumentos racionais (dialéticos) para a


defesa da doutrina cristã.
b) Nos debates, não basta apenas invocar a palavra de Cristo, é preciso elaborar
argumentos racionais contra os infiéis.
c) A dialética é um instrumento argumentativo contra os sofismas, inserindo o
debate no campo filosófico e não no campo doutrinal da fé.
d) A fraqueza da argumentação dos infiéis está na sua inconsistência lógica e
racional.
e) Os hereges e os infiéis serão convencidos somente com argumentos oriundos da
Bíblia.
10. Dentre os principais fatores que marcam a passagem do período clássico da
filosofia para o período helênico, em relação ao contexto político, pode-se destacar:
A) o fim das Cidades-Estados e o surgimento do Império Macedônico.
B) o marco da democracia ateniense e as legislações de Sólon e Péricles.
C) o fim da República Romana e o surgimento do Império Romano.
D) a invasão de Xerxes à Grécia, e a posterior vitória da aliança entre Atenas e
Esparta.
E) a maior participação da população nas questões políticas de sua época, em
detrimento ao aspecto privado da filosofia.

11. Dentre as principais escolas filosóficas do período helênico, aquela que se


destaca pela compreensão de uma realidade atômica, portanto mecânica, não
divinizada, o:
A) Neoplatonismo.
B) Cinismo.
C) Ceticismo.
D) Estoicismo.
E) Epicurismo.

12. "Quando te custa levantar de manhã, tem presente este pensamento: desperto
para um trabalho de homem. Enfada-me ainda sair para o mister para o qual fui
posto no mundo? Ou fui constituído para me aquecer deitado sob as cobertas?"
(MARCO AURÉLIO. Meditações, Coleção Os Pensadores, Abril, São Paulo, 1973)
Para os estoicos, é imperativo que cada homem assuma:
A) a postura de buscar o prazer moderado, respeitando os deuses e a natureza.
B) suas responsabilidades e deveres, agindo assim de acordo com a natureza e o
destino.
C) a impossibilidade de se alcançar um critério forte que permita uma distinção entre
as filosofias, de modo que a felicidade deriva da epoché (a suspensão do juízo).
D) a inutilidade das convenções sociais.
E) a postura altiva da busca pelo conhecimento das primeiras causas.

13. Santo Agostinho foi o maior expoente da filosofia medieval cristã em sua
primeira fase, identificada como:
A) Escolástica
B) Pirronismo
C) Patrística.
D) Reformista.
E) Ortodoxa.

14. Dois grandes expoentes da filosofia medieval foram Santo Agostinho (Patrística)
e São Tomás de Aquino (Escolástica). Ambos, que tentaram resolver o intricado
problema da conciliação entre fé e razão, fizeram isso tomando por base dois
grandes filósofos gregos, que divergiam em alguns aspectos: um defendia o
inatismo, o mundo das ideias e o dualismo da natureza humana; e o outro advogava
o empirismo, o mundo material e o unitarismo do ser humano. Esses dois filósofos
gregos são, respectivamente:
A) Tales de Mileto e Protágoras.
B) Sócrates e Epicuro.
C) Platão e Aristóteles.
D) Heráclito e Parmênides.
E) Pitágoras e Parmênides.

15. Defensor do cristianismo e a favor da superioridade da alma humana teve


destaque na filosofia medieval no momento da Patrística (de meados do século IV
ao século VIII), no qual se busca uma conciliação entre a razão e a fé. Este filósofo
denominado santo pela igreja católica teve sua vida voltada aos prazeres do mundo
até seus 32 anos, convertendo-se posteriormente ao cristianismo. "Compreender
para crer, crer para compreender" é um de seus pensamentos. Partindo das
descrições acima, informe o filósofo correspondente:
A) Padre Justino.
B) Padre Tertuliano.
C) São Pedro.
D) Santo Agostinho.
E) São Paulo.

16. Epicuro opina que o prazer é o verdadeiro bem; e, ademais, é ele que nos indica
o que convém e o que repugna à nossa natureza. Porém, Epicuro impõe condições
muito determinadas para o prazer.
Assinale a alternativa que corresponde a uma destas condições impostas por
Epicuro.
a) O prazer não deve ser sutil ou espiritual.
b) O prazer deve ser regido pela paixões violentas.
c) O prazer tem que vir mesclado com a dor e o desagrado.
d) O prazer tem que deixar o homem dono de si, livre, imperturbável.
e) O prazer longo e estável é aquele ligado a sensualidade.

17. A respeito do pensamento de Santo Agostinho, é CORRETO afirmar que:


a) Como representante da escolástica, considera que a razão precede a fé no
processo de conhecimento.
b) Como representante da patrística, considera que a fé precede a razão no
processo de conhecimento.
c) Na obra De Magistro, considera o mestre exterior mais importante que o mestre
interior.
d) Na sua reflexão sobre a formação humana, não leva em conta o processo da
revelação.
e) Sua filosofia se resume a uma releitura das obras de Aristóteles, desprezando o
pensamento de Platão.

18. A filosofia helenística foi marcada por várias escolas, que no período pós-
socrático, do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã,
caracterizou-se por uma preocupação com questões morais e subjetivas, tendo
como um dos temas a felicidade. Sobre este período é correto afirmar, EXCETO:
(A) Para os estóicos, todas as pessoas fazem parte de uma mesma razão universal
e todos processos naturais são regidos pelas constantes leis da natureza.
(B) Tanto os epicuristas como os estóicos propunham que a felicidade está na
harmonia com a natureza, embora com concepções de natureza diferentes entre
estas correntes filosóficas, que postulam comportamentos diferentes.
(C) Epicuro acreditava que a felicidade está no prazer, que precisa ser buscado de
forma racional e reflexiva, ao ponto de desfrutar de um prazer duradouro; ou seja,
um prazer real e verdadeiro, não apenas aparente, pois o prazer aparente leva a dor
num segundo momento.
(D) A filosofia cristã é considerada a principal corrente deste período, analisada
pelos historiadores da filosofia como a principal fonte de influência da época.
(E) Os céticos, tal como os estóicos e epicuristas, preocupavam-se com a busca da
felicidade; e para os céticos isso implica na eliminação de tudo o que produz
inquietação e que leva a imperturbabilidade.

19. São escolas helenísticas de filosofia:


a) O ecletismo, o atomismo e o socratismo.
b) O pitagorismo, o ecletismo e o epicurismo.
c) O neoplatonismo, o estoicismo e o epicurismo.
d) O estoicismo, o tomismo e o epicurismo.
e) O cinismo, o socratismo e o pitagorismo.

20. O advento do cristianismo trouxe consigo conceitos estranhos à filosofia grega,


como criação, redenção, fé etc. Esses conceitos foram incorporados ao saber
filosófico na Idade Média. Vários filósofos cristãos tiveram de enfrentar a questão da
relação entre fé e razão, entre eles
a) Averróis e Agostinho.
b) Plotino e Tomás de Aquino.
c) Agostinho e Plotino.
d) Agostinho e Tomás de Aquino.
e) Porfírio e Plotino.

Gabarito:

Resposta da questão 1:
[B]

Resposta da questão 2:
[B]

Resposta da questão 3:
[A]

Resposta da questão 4:
[E]

Resposta da questão 5:
[C]

Resposta da questão 6:
[C]

Resposta da questão 7:
[C]

Resposta da questão 8:
[B]

Resposta da questão 9:
[E]

Resposta da questão 10:


[A]

Resposta da questão 11:


[E]

Resposta da questão 12:


[B]

Resposta da questão 13:


[C]

Resposta da questão 14:


[C]

Resposta da questão 15:


[D]

Resposta da questão 16:


[D]

Resposta da questão 17:


[B]

Resposta da questão 18:


[D]

Resposta da questão 19:


[C]

Resposta da questão 20:


[D]

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