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Período: 5° - Ano/2020
Professora: Alessandra Devitte
CARTAS
PATRIMONIAIS
O QUE SÃO?
As cartas patrimoniais são documentos que fornecem
fundamentação teórica-crítica para que os bens culturais sejam
preservados como documentos fidedignos, e, assim, atuarem com o
efetivo suporte do conhecimento e da memória coletiva e, também
estabelecem bases deontológicas para os vários profissionais que
trabalham no campo da preservação
(KÜHL, 2010:289).
código de
Esses documentos passaram,
dentre outras
recomendações, a indicar posturas
#objetivo orientar a conduta dos profissionais atuantes na área da
conservação-restauração, além de proporcionar a
ampliação das noções de patrimônio e bem cultural para
os países signatários.
Escritas por vários grupos de classe, de As Cartas Patrimoniais, como instrumento teórico,
perspectivas ideológicas diversas ou não têm a função de legislar
representantes de entidades governamentais. sobre o Patrimônio, mas fornecer embasamento
filosófico para que os órgãos competentes possam
Estes documentos, muitos dos quais firmados legislar.
internacionalmente, representam tentativas que
vão além do estabelecimento de normas e Diferentes abordagens que a questão da
procedimentos, criando e circunscrevendo preservação mereceu ao longo do tempo,
conceitos às vezes globais, outras vezes locais. registrando o processo segundo o qual muitos
conceitos e posturas se formaram, consolidaram e
Sintetizam os pontos a respeito dos quais foi continuam orientando estas ações, até os nossos
possível obter consenso. dias.
As cartas são textos sucintos e precisos, com caráter indicativo, ou, no
máximo prescritivo (e jamais normativo) e, importante salientar, não são
receituário que devem ter uma simples aplicação direta, contudo suas análises
devem ser fundamentadas para que tenha o entendimento de suas
formulações.
Carta de Atenas - Sociedade das Nações - Outubro de 1931.
Carta de Atenas - CIAM - Novembro de 1933
Recomendação de Nova Delhi - Novembro de 1956
Recomendação Paris - Dezembro de 1962
PRINCIPAIS
Normas de Quito - Novembro e Dezembro de 1967.
Recomendação de Paris - Novembro de 1968
Compromisso Brasília - Abril de 1970
PATRIMONIAIS
Declaração de Estocolmo - Junho de 1972
Recomendação Paris - Novembro de 1972
Resolução de São Domingos - Dezembro de 1974
Declaração de Amsterdã - Outubro de 1975
CARTAS
Carta Brasília - 1995
Recomendação Europa - Setembro de 1995
Declaração de Sofia - Outubro de 1996
Esta carta é uma referência para as questões mais Resultante do Conselho Internacional de Monumentos e
específicas do campo da conservação/restauração. Sítios, realizado na Austrália. Traz as definições de
Restauração.
Trouxe instruções para a salvaguarda e a restauração dos
objetos arqueológicos, para os critérios das restaurações
arquitetônicas, para a execução de restaurações pictóricas CARTA DE PETRÓPOLIS
e escultóricas e para a tutela dos centros históricos.
1987
Nas instruções para a tutela dos centros históricos, cabe
Fruto do 1º Seminário Brasileiro para Preservação e
ressaltar a orientação de que é de fundamental
Revitalização de Centros Históricos, o documento ressalta a
importância o respeito às peculiaridades tipológicas e
necessidade da ação integrada dos órgãos federais,
construtivas dos edifícios, nos quais são proibidas
estaduais e municipais, bem como da participação da
quaisquer intervenções que alterem suas características
comunidade na manutenção dos bens patrimoniais. Destaca
originais, como o vazado da estrutura ou a introdução de
a diversificação dos instrumentos de proteção – inventário,
funções que deformem excessivamente o equilíbrio
tombamento, normas urbanísticas, isenções e incentivos
tipológico-estrutural do prédio.
fiscais – como forma de legalizar a proteção.
CARTA DE WASHINGTON
1987
Esse documento completa a Carta de Veneza de 1964,
tratando da salvaguarda das cidades históricas. Em seu
enunciado afirma que, para ser eficaz, a salvaguarda deve
ser parte integrante de uma política coerente de
desenvolvimento econômico e social, as quais priorizem
valores como a forma e o aspecto dos edifícios. Ressalta
que: “qualquer ataque a estes valores comprometeria a
autenticidade da cidade histórica”.
CARTA DE BRASÍLIA
1995
Esse documento regional do Cone Sul sobre autenticidade,
afirma que: “em edifícios e conjuntos de valor cultural, as
fachadas, a mera cenografia, os fragmentos, as colagens, as
moldagens são desaconselhados porque levam à perda da
autenticidade intrínseca do bem”.
01
Leia a Carta de Atenas e a Carta de Veneza
E AGORA? 02
Faça uma síntese acerca dos conteúdos e poste
no mural do ambiente Blackboard.
03
Navegue pelo site www.iphan.org.br e
complemente com leituras de outras cartas
disponíveis.
FONTE DAS INFORMAÇÕES:
www.iphan.org.br
Kühl, B. (2010). Notas sobre a Carta de Veneza . Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 18(2),
287-320. https://doi.org/10.1590/S0101-47142010000200008