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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ILB
Nº 70081645962 (Nº CNJ: 0136505-27.2019.8.21.7000)
2019/CRIME
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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Nº 70081645962 (Nº CNJ: 0136505-27.2019.8.21.7000)
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ACÓRDÃO
RELATÓRIO
DES. IVAN LEOMAR BRUXEL (RELATOR)
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Nº 70081645962 (Nº CNJ: 0136505-27.2019.8.21.7000)
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VOTOS
DES. IVAN LEOMAR BRUXEL (RELATOR)
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Nº 70081645962 (Nº CNJ: 0136505-27.2019.8.21.7000)
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foi dito que não tinha feito. Afirmou que, na época, contratou o acusado para proceder à
interdição de seu marido, sendo que o réu em nenhum momento lhe informou que havia
sacado os valores, sequer os repassou. Referiu que firmou contrato de honorários com o
acusado, pois ele há muitos anos era conhecido do falecido marido da depoente. Não se
recorda quanto era cobrado para o réu atuar nos processos, mas se recorda que efetuava o
pagamento mensalmente. Que em certa oportunidade parou de pagar o acusado, pois não
via resultado em um processo. Nunca houve prestação de contas por parte do réu. Depois
que seu esposo faleceu, no ano de 2012, assinou diversos papéis para que o réu desse
andamento aos processos, mas referiu que não lia os documentos. Que sempre foi seu
marido quem tratou com o acusado.
Destarte, embora a alegação do réu, tentando afastar o dolo, tenho que
a prova produzida demonstra, de forma suficiente, a prática do crime imputado ao
denunciado e descrito na inicial acusatória.
Veja-se que o próprio réu confirma que sacou os valores, todavia, tenta
dar ares diversos ao fato, afirmando que teria ficado com o montante em razão de um
acerto verbal que teria feito com o falecido marido da vítima, para quem também prestava
serviço.
Ocorre que a vítima, em Juízo, afirmou que o réu sacou os valores e
não repassou qualquer montante, bem como afirmou que teria firmado contrato de
honorários com o denunciado, sendo que somente tomou conhecimento de os valores teriam
sido sacados quando recebeu uma comunicação do Fórum, ou seja, o agir do réu, sacando
os valores através de alvará e não os repassando à vítima, bem como a forma de agir, sem
qualquer comunicação ou contato com a ofendida, bem denotam o dolo, a intenção do
acusado em apropriar-se de valor dos quais tinha a posse em razão da profissão, tanto que
não efetuou qualquer repasse à ofendida.
Logo, o réu manteve os valores em sua posse bem revelando a intenção
de assenhoramento definitivo, não sendo crível sua versão de teria combinado com o
falecido esposo da vítima que os valores seriam sacados a título de honorários, pois sequer
a ofendida tinha conhecimento de tal fato.
De mais a mais, se havia algum acordo este não envolvia a vítima e
tampouco dizia respeito ao processo de interdição para o qual o réu foi contratado para
atuar em nome da ofendida, valendo destacar que sendo o réu advogado e tendo ele
conhecimento jurídico suficiente não se mostra crível a alegação de ausência de dolo, pois
certo que sabia que não poderia sacar valores em processo diverso, em relação ao qual foi
contratado pela vítima, retirando valores a ela destinado e apropriando-se dos mesmos, ou
seja, o fato de ter advogado para o marido da vítima, em outras ações, não lhe autorizava a
apropriar-se indevidamente de valores em processo judicial diverso e para o qual foi
outorgada procuração onde restaram definidos os honorários em 20% sobre a vantagem
que resultar a ação (fls. 16/17), inexistindo qualquer documento a justificar a apropriação
do total dos valores sacados pelo réu.
Outrossim, vale destacar que a alegação de que teria uma diferença de
honorários a receber do marido da vítima, por ter atuado para aquele em outros feitos, não
restou minimamente demonstrada, tanto que o próprio denunciado afirma que o acerto não
teria sido feito por escrito.
Ressalto, ainda, que ao receber o alvará cabe ao procurador, após
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descontar o que lhe é devido e pactuado com seu cliente, repassar o restante à parte titular
da ação, sendo incabível retirar e reter a totalidade de valores sem que haja concordância
expressa da parte, isto é, documento por escrito, portanto, não restam dúvidas quanto ao
elemento subjetivo do acusado que reteve intencionalmente os valores em razão da sua
profissão.
Aliás, se o réu efetivamente não tivesse tido a intenção de apropriar-se
dos valores certamente já teria efetuado o pagamento à vítima, indenizando-a,
independentemente de qualquer ação judicial, entretanto, o réu nada repassou à ofendida o
que reforça o convencimento da prática do crime.
Portanto, comprovado seu animus rem sibi habendi, não há de se falar
em insuficiência de provas ou de atipicidade da conduta como pretende a defesa, pois a
prova, conforme acima analisada, mostra-se suficiente ao convencimento da prática do
crime de apropriação indébita por parte do denunciado.
Já o argumento da defesa de que o bem jurídico tutelado poderia ser
protegido por outros ramos do Direito, o que retiraria da esfera penal a solução da questão
em exame, não deve ser aplicada no caso em debate, pois se trata de conduta prevista na Lei
Penal Substantiva, não existindo vício de natureza formal ou material a justificar o
afastamento da aplicação da norma penal, haja vista que elaborada pelo Poder Legislativo
competente e sem qualquer resquício de excesso punitivo; ao contrário, a atuação de
profissional que se vale da confiança nele depositada por seu cliente para apropriar-se de
valores de forma ilegal deve ser permanentemente combatida, pois revela agir permeado de
desvalor ético, contrário à conduta esperada e exigida pela sociedade em relação à
atuação profissional do réu, tudo a justificar a intervenção do Direito Penal, não se
mostrando admissível que o acusado, enquanto procurador jurídico da ofendida,
plenamente ciente da responsabilidade de sua função e das consequências de seus atos,
utilize dos poderes conferidos com a outorga da procuração e de suas prerrogativas para
agir em nome da outorgante a fim de sacar valores depositados judicialmente, apropriando-
se integralmente do montante, sem repassá-los (ou o valor a que teria direito) à vítima.
Cabe destacar, ainda, que a descriminalização pretendida pela defesa,
sustentando que questões como a dos autos devem ser resolvidas em esferas diversas, que
não a penal, não convence, pois de condutas como a do réu colocaria em xeque a própria
credibilidade da Justiça – enquanto Poder de Estado – pois banalizaria ações ilícitas
perpetradas em processos judiciais sem que o autor do fato pudesse sofrer qualquer
reprimenda estatal.
Por fim, igualmente não convence o argumento defensivo visando o
afastamento da majorante do § 1º, inciso III, do art. 168 do Código Penal, pois certo que o
réu apropriou-se dos valores na qualidade de advogado da vítima, portanto, em razão da
profissão, teve acesso ao montante e o levantou através de alvará judicial (alvará judicial
de fls. 23/v e ofício do Banrisul juntado à fl. 57).
Portanto, a condenação é a medida que se impõe.
Isso posto, JULGO PROCEDENTE a denúncia oferecida contra
CARLOS AUGUSTO CARMO CORONEL, já qualificado nos autos, para condenar o réu
como incurso nas sanções do art. 168, §1º, inciso III, do Código Penal.
(...)
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E a justificativa do Parecer:
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da casa deste, e que depois que o mesmo faleceu, não recebeu mais nenhum pagamento (Cd
de fl. 87).
Todavia, sua versão não se sustenta.
A vítima, MARIA LORETA DA SILVEIRA MACHADO, em juízo,
contou que não sabia que tinha valor para receber e, certo dia, recebeu um documento do
fórum, porém, como não entendeu, pediu auxílio para um advogado para que lhe dissesse
do que se tratava. Mencionou que ele perguntou se havia retirado o dinheiro, pelo que lhe
respondeu que não sabia. Aduziu que o advogado, então, explicou que, para que tivesse
retirado o dinheiro, teria que ter ido ao Banrisul, ao que lhe respondeu que não havia ido e,
portanto, o dinheiro ainda não havia sido retirado. Informou que contratou o apelante para
entrar com ação de interdição de seu marido e que em nenhum momento ele a informou que
havia retirado o dinheiro, tampouco lhe passou algum valor. Confirmou que havia feito
contrato escrito de honorários com o apelante, pois o mesmo era advogado de seu falecido
marido. Aduziu que não se recorda o valor cobrado pelo recorrente, porém, referiu que o
pagava por mês. Relatou, contudo, que havia um processo de anos que não era resolvido, e
pagava todo mês, ficou insegura e parou de pagar. Afirmou que o apelante nunca lhe
prestou contas dos valores que tirou do processo de interdição. Narrou que, quando tomou
ciência acerca do dinheiro, seu marido já havia falecido (CD de fl. 87).
Evidente, portanto, a autoria do delito de apropriação indébita.
Assim, diante do relato firme e seguro prestado pela vítima, em
juízo, detalhando os fatos e confirmando a autoria do crime por parte do apelante,
associado aos documentos acostados, principalmente o ofício da fl. 57, onde consta que o
apelante sacou o valor do alvará judicial nº 2746/118-2014, bem como não repassou à
ofendida, verifica-se que existem provas suficientes para a manutenção da condenação.
Aliás, não há de se duvidar do depoimento prestado pela ofendida,
que dá certeza sobre a materialidade do crime e a autoria imputada ao apelante, pois, nesta
espécie de delito, prepondera a palavra da vítima sobre a do réu, inexistindo qualquer
evidência de que esta tenha imputado falsamente o crime.
Nesse diapasão, a jurisprudência desse Tribunal:
APROPRIAÇÃO INDÉBITA. PALAVRA DA VÍTIMA. VALOR. CONDENAÇÃO
MANTIDA. Como se tem afirmado, a palavra da vítima, dada em juízo,
incriminando de forma segura e firme o acusado, é suficiente como prova
condenatória. Especialmente quando não se apontam elementos concretos que
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liberdade por restritiva de direitos ou por multa, uma vez que, além de reincidente, o
apelante possui maus antecedentes, demonstrando personalidade voltada à prática de
ilícitos, não preenchendo, dessa forma, o requisito estabelecido no art. 44, inciso III, do
Código Penal.
6. A pena de multa, por sua vez, veio aplicada em patamar
adequado e razoável, em observância à valoração negativa dos vetores do art. 59 do
Código Penal (art. 59, inciso I, do Código Penal).
7. Por fim, o valor fixado, pelo Juízo a quo, a título de reparação
de danos à vítima não merece ser afastado, pois se mostra desnecessário o expresso
requerimento de tal medida pelo ofendido ou pelo órgão acusador.
Em verdade, a fixação de valor mínimo para a reparação dos
danos causados pela infração constitui elemento obrigatório da sentença, consoante se
depreende do comando inserto no art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, de
seguinte teor:
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória:
(...)
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; (Redação
dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
Desse modo, o requerimento, pela vítima ou pelo Ministério
Público, sobre a necessidade de estipulação do referido valor se torna prescindível, o que é
confirmado pelo seguinte julgado desta Corte Estadual:
APELAÇÃO. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO DUPLAMENTE
MAJORADO. MANUTENÇÃO DO DECRETO CONDENATÓRIO. PROVA
SUFICIENTE. 1. MANUTENÇÃO DO DECRETO CONDENATÓRIO. (...). 5.
VALOR MÍNIMO PARA REPARAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS PELA
INFRAÇÃO. MANUTENÇÃO. Considerando que o fato delituoso objeto desta ação
penal ocorreu em data posterior à entrada em vigor da Lei n.º 11.719/08, a fixação
de valor mínimo de indenização ao ofendido prevista no artigo 387, inciso IV, do
Código de Processo Penal, é medida imperativa. Isso porque, sobrevindo prejuízo
decorrente da infração à vítima e estando este evidenciado nos autos, a aplicação
do aludido preceito legal é cogente, não sendo possível o seu afastamento, sob pena
de violação do Princípio da Legalidade. E, em se tratando de parte integrante do
decreto condenatório, é dever do juiz, ao proferir a sentença, incluir o arbitramento
de montante mínimo a título de reparação. Mantido o valor arbitrado. 6. CUSTAS
PROCESSUAIS. Considerando que o acusado foi assistido pela Defensoria Pública
ao longo do feito, imperiosa a suspensão da exigibilidade das custas processuais.
Apelo parcialmente provido. Por maioria. (Apelação Crime Nº 70052597655,
Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dálvio Leite Dias
Teixeira, Julgado em 28/05/2014)
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tomado conhecimento anos mais tarde, por acaso, quando foi chamada ao fórum. Ou seja, o
acusado, durante todo esse tempo, jamais preocupou-se em prestar contas à vítima,
demonstrando nítido dolo de assenhoramento definitivo de coisa que não era sua, mas tinha a
posse.
Com efeito, a condenação nada mais reflete do que aquilo que foi
demonstrado nos autos, ou seja, que o advogado tomou, para si, quantia expressiva de
dinheiro, deixando de fazer o indispensável repasse para a vítima.
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027/2.07.0007933-5
3ª Vara Criminal da Comarca de Santa Maria. Proposto em 22/05/2007.
Natureza da Ação: Crimes de Apropriação Indébita.
--- INQUÉRITO(S) VINCULADO(S) ---
» Inquérito (Policial) número 2603/2006, aberto em 10/08/2006,
origem: Santa Maria, Santa Maria - 1ª DP
--- DELITO(S) ---
» Dec. Lei n° 2848 de 1940 Art. 168, § 1, inc. III, cometido em
08/11/2002, combinado com
» Dec. Lei n° 2848 de 1940 Art. 61, inc. I, cometido em 08/11/2002
» Denúncia recebida em 01/06/2007.
--- SENTENÇA(S) ---
» Sentença Condenatória em 15/04/2009, transitada em julgado em
17/06/2009.
» Remessa do PEC à VEC em 10/07/2009.
» Extinção ou cumprimento da pena em 22/04/2015.
--- PENA(S) APLICADA(S) ---
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- AGRAVANTES E ATENUANTES.
Não há agravantes. Ainda que se trate de réu idoso, não incide a atenuante
septuagenária, pois, na data da sentença condenatória, o apelante tinha 68 anos de idade.
Na sequência, a reincidência foi reconhecida pelo seguinte feito:
027/2.08.0015556-4
3ª Vara Criminal da Comarca de Santa Maria. Proposto em 14/10/2008.
Natureza da Ação: Ordinário.
--- INQUÉRITO(S) VINCULADO(S) ---
» Inquérito (Policial) número 1983/2007, aberto em 19/06/2007,
origem: Santa Maria, Santa Maria - 1ª DP
--- DELITO(S) ---
» Dec. Lei n° 2848 de 1940 Art. 356, cometido em 19/01/2007,
combinado com
» Dec. Lei n° 2848 de 1940 Art. 61, inc. I, cometido em 19/07/2007
» Denúncia recebida em 07/11/2008.
--- SENTENÇA(S) ---
» Sentença Condenatória em 19/01/2012, transitada em julgado em
01/10/2012.
» Remessa do PEC à VEC em 11/03/2014.
» Extinção ou cumprimento da pena em 03/07/2018.
--- PENA(S) APLICADA(S) ---
» 1 ano(s) e 4 mes(es) de detenção, regime semi-aberto
» 20 dia(s) de multa a razão de 1/20 salário mínimo vigent4e na
época do fato
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Nº 70081645962 (Nº CNJ: 0136505-27.2019.8.21.7000)
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- PENA DE MULTA.
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- PENAS SUBSTITUTIVAS.
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não
for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena
aplicada, se o crime for culposo;(Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
II – o réu não for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de
1998)
§ 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por
multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa
de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por
duas restritivas de direitos. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
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- REPARAÇÃO DO DANO.
- CUSTAS PROCESSUAIS.
Assim, fica, desde já, suspensa a exigibilidade de custas nos termos da lei.
- EXECUÇÃO PROVISÓRIA.
O Procurador de Justiça, em parecer, opinou pela expedição do respectivo
mandado de prisão e o início imediato do cumprimento da pena.
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- CONCLUSÃO.
IILB
13NOV2019
QUA-10H32
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