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Que notas devemos tomar

É comum confiarmos excessivamente na memória, depois, por preguiça, ou até, orgulho não
tomamos notas. Nestas circunstâncias, ficamos sempre à margem das situações e/ou das abordagens
feitas.
Não nos devemos impedir de tomar notas, uma vez que as pessoas que o fazem são levadas mais a
sério pelas seguintes razões: mantêm-se concentradas na aula; permite-lhes memorizar o for
relevante durante a leitura, as aulas ou exposição; as suas anotações transformam-se em fonte de
informação na preparação para os testes.
Um profissional ou académico envolvem-se em várias situações de recepção de informações,
pesquisas, análise de documentos, preparação e execução de várias acções, etc. Nessas
circunstâncias, há que reter dados para uso pessoal ou para, oportunamente, transmitir a outras
pessoas e, como a nossa memória não é ilimitada, temos de arranjar “uma memória auxiliar”, à qual
podemos recorrer sempre que for necessário, as notas tomadas.
Se não se fizer a tomada de notas, as informações não se conservaram nem se transmitirem com
objectividade. Pelo que, só o que fica registado é que fica também à nossa disposição.

Anotar o essencial
Podemos tirar notas a partir do que se ouve, a partir do que se lê ou do que se observa. No entanto,
seja qual for a situação em que estejamos a tirar notas, há algo que não nos podemos esquecer: anotar
o essencial.

A dúvida que persiste é: “como distinguir o essencial do supérfluo?” De facto, em certas ocasiões só
nós seremos capazes de distinguir uma coisa da outra. Nesse caso, não será possível criar uma
receita. Contudo, há elementos que são sempre essenciais em qualquer situação, os quais
subdividem-se em qualitativos e quantitativos.
Os elementos qualitativos são, por exemplo: factos, acções, acontecimentos, palavras e ideias-
chave, nomes de pessoas, de empresas, de projectos, pesquisas, moradas, telefones e e-mails.
Os elementos quantitativos são, por exemplo: referências numéricas: quantidades, importâncias,
números de referência, áreas, taxas, datas e prazos.

Anotações a partir do oral


Se assistirmos a uma reunião, se tivermos uma entrevista ou recebermos um comunicado telefónico,
não podemos ter a retenção de querer escrever exactamente tudo o que é dito. Ser-nos-ia impossível,
pela simples razão de que se fala muito mais depressa (três a quatro vezes mais) do que se escreve.
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Assim, devemos estar muito atentos para não perdermos do que é essencial, o que requer, da nossa
parte, uma certa agilidade mental, para de imediato, sabermos distinguir o fundamental do acidental.
Quando tiramos notas a partir do que ouvimos, deveremos ter em atenção alguns princípios:

 Escrever com rapidez e com caligrafia legível;

 Usar abreviaturas;

 Distribuir graficamente pela página os elementos que anotamos, de modo que a disposição
gráfica contribua para uma leitura rápida e fácil;

 Anotar todo o tipo de dados numéricos;

 Não dispersar a nossa atenção.

É evidente que, em todo este processo, influem muitos factores.


Por outro lado, temos o ouvinte ou receptor com:

 O seu estado de espírito;

 O seu grau de conhecimento do assunto;

 O seu interesse pelo assunto;

 A finalidade das nossas notas.

Por outro lado, também o emissor influi na tomada de notas por parte do receptor. Assim:

 A sua maior ou menor clareza na exposição do (s) assunto (s);

 A sua capacidade de captar a atenção do receptor.

Porém, o sucesso para uma boa anotação, a partir do oral, é, sem dúvida, a atenção e concentração
que devemos ter.

Anotações a partir do escrito


Quando tivermos de tomar notas a partir do escrito a nossa tarefa fica facilitada, visto que cada um de
nós tem o seu próprio ritmo de leitura. Assim, pode adoptar-se esse ritmo à tomada de notas porém,
não nos devemos, esquecer que temos de anotar apenas o que for essencial.

No processo de tomada de notas devemos, em primeiro lugar, compreender que cada texto, capítulo,
subdivisão ou mesmo parágrafo têm uma ideia principal, um conceito fundamental, uma palavra-
chave, que se apresenta como fio condutor do pensamento. Como geralmente não se destaca do
restante, descobri-lo é a base de todo o processo de tomada de notas eda aprendizagem. Na realidade,
em cada parágrafo, deve-se captar esse factor essencial, pois a leitura que conduz à compreensãoé

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feita de tal modo que as ideias expressas são organizadas numa hierarquia para se descobrir a
palavra-chave. Ao descobrir, concretizar e formular as ideias directrizes dos parágrafos, encontra-se
todo o fio condutor que dá unidade ao texto, que desenvolve o raciocínio, que demonstra as
proposições.

No acto da leitura de um texto, oestudante tem de ter a capacidade de discernir as ideias principais
das menos importantes por forma a não perder a unidade de pensamento. É por esse motivo que o
bom leitor utiliza o recurso de sublinhar, assinalar com traços verticais às margens, utilizar cores e
marcas diferentes para cada parte importante do todo. Algumas noções básicas da arte de sublinhar
podem ser sintetizadas:

a) nunca assinalar nada na primeira leitura, cuja finalidade é apenas organizar o texto na mente, de
forma hierarquizada, para depois destacar o mais importante;

b) já nas leituras subsequentes deve sublinhar apenas as ideias principais, os detalhes importantes, as
palavras-chave e pormenores mais significativos;

c) quando aparecem passagens que se configuram como um todo relevante para a ideia desenvolvida
no texto, elas devem ser inteiramente assinaladas com uma linha vertical, à margem. Da mesma
forma, passagens que despertam dúvidas, que colidem com o tema exposto e as proposições que o
apoiam devem ser assinaladas com um ponto de interrogação, pois constituem material-base para a
leitura explicativa, onde sua veracidade será testada, interpretada e confrontada com outros textos. O
que consideramos passível de crítica, objecto de reparo ou insustentável dentro do raciocínio
desenvolvido, deve ser destacado mediante uma interrogação;

d) cada parágrafo deve ser reconstituído a partir das palavras sublinhadas, e sua leitura tem de
apresentar a continuidade e a plenitude de um texto de telegrama, com sentido fluente e concatenado;

e) cada palavra não compreendida deve ser entendida mediante consulta a dicionários e, se
necessário, seu sentido anotado no espaço intermediário, para facilitar a leitura. Também é
aconselhável que a leitura não seja interrompida diante da dúvida relativa a uma palavra, pois ao
longo da leitura do texto poderá ter o esclarecimentode qual dos sentidos é o mais adequado ao
contexto, dentre os vários apontados no dicionário. Assim, durante a primeira leitura deve-se anotar
os termos e, antes da segunda, consultar a fonte que esclarecerá o sentido deles. Nunca é demais
repetir que a leitura é um dos meios para ampliar o vocabulário.

Depois de assinalar, com marcas ou cores diferentes, as várias partes constitutivas do texto, após
sucessivas leituras, devemos proceder à elaboração de um esquema que respeite a hierarquia
emanada do facto de que, em cada frase, a ideia expressa pode ser condensada em palavras-chave;

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em um parágrafo, a ideia principal é geralmente expressa numa frase-mestra; e, finalmente, na
exposição, a sucessão das principais ideias concretiza-se nos parágrafos-chave.

Resumindo o que foi dito acima, teríamos: a elaboração de um esquema fundamenta-se na hierarquia
das palavras, frase e parágrafos-chave que, destacados após várias leituras, devem apresentar ligações
entre as ideias sucessivas para evidenciar o raciocínio desenvolvido.

Material a utilizar
Devemos utilizar de preferência folhas brancas e tinta escura não só porque será mais fácil de ler as
notas, como também poderá haver a necessidade de policopiar ou fotocopiá-las.
As folhas coloridas deverão ser reservadas para notas excepcionais e para a indexação das notas em
geral.
Quando tomamos notas, devemos utilizar folhas de formato normalizado pela facilidade com que
podemos arquivá-las em dossiers padronizados.

Referenciação da nota
Para que as nossas notas sejam duradouras, devemos cumprir certos requisitos. A referenciação das
notas é um deles.
Para elaborarmos notas mais complexas ficam as seguintes sugestões para as referenciar:

 Numeração das folhas no canto superior direito;

 Data (do evento que deu origem à nota);

 O título da nota (para se saber a que assunto se refere);

 Identificação do local (da reunião, etc.);

 O nome da pessoa com quem falamos;

 Outros elementos que consideremos pertinentes para uma referenciação rápida.

Apresentação da nota
Na forma como a nota tomada se apresenta é também muito importante para a sua eficácia, pelo que
devemos nos preocupar com o aspecto gráfico das nossas notas, de forma a facilitar uma boa
captação da atenção. Quanto mais claras, legíveis e organizadas, mais proveito tiraremos delas.

Assim, quando tiramos notas, devemos:

 Usar apenas o rosto da folha – facilitar-nos-á a consulta;

 Começar a primeira folha a um terço do alto. No final de uma conferência, por exemplo,
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saberemos com mais exactidão o título a dar àquilo que lá foi tratado. Poderemos colocar um título
com letras de maiores dimensões (maiúsculas ou maiúsculas e minúsculas), elucidativo do tema das
nossas notas;
 Deixar margens de cerca de 5 cms, à esquerda e à direita das folhas.
A primeira servir-nos-á para escrever títulos e subtítulos, criar divisões e subdivisões que não
fizemos quando as elaborámos; a outra permitirá juntar reflexões ou dados complementares;

 Escrever de modo legível. Se o não fizermos, mais tarde teremos dificuldades em decifrar
o que nós mesmos escrevemos. Se as notas se destinavam a outras pessoas, pior ainda;

A organização das notas


Todas as nossas notas deverão ser espelho de um raciocínio claro e bem estruturado. Isto terá
expressão nas divisões, subdivisões, títulos e subtítulos das nossas notas.
Assim, a nota deverá:

 Usar títulos e subtítulos, sempre que acharmos conveniente;

 Diferenciar claramente as partes principais, deixando, por exemplo, entre elas espaços
maiores.
E não devemos hesitar em mudar de folha quando passarmos de uma parte para a outra. Um título
fica sempre melhor no início de uma folha;

 Sempre que se passar para uma ideia diferente, deveremos fazer um parágrafo.

Podemos utilizar uma nomenclatura variada para assinalar diferentes partes temáticas. Por exemplo,
usar numeração romana em partes de maior importância e numeração árabe em partes de menor
importância.

A técnica de tomar notas


Existem técnicas de escrita que nos ajudam a ser mais rápido, sobretudo quando ouvimos e temos de
escrever ao mesmo tempo. Teremos de usar um estilo, telegráfico.
Uma das técnicas da tomada de notas é o uso de abreviaturas. Temos de nos lembrar, porém, de que
só as poderá utilizar no caso de palavras mais frequentes, nunca no caso de palavras pouco vulgares.
Poderemos ter o nosso código de abreviaturas no caso de as notas serem para uso pessoal. Neste caso,
teremos de nos lembrar dele sempre que precisarmos de consultar as nossas notas.
No caso de as notas se destinarem a outras pessoas, deveremos porém, ter cuidado com as
abreviaturas que usamos. Será necessário servirmo-nos de um código que elas entendam. Por isso

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mesmo, só poderemos recorrer a abreviaturas já bastantes conhecidas e divulgadas, de forma a não
criar equívocos.
Mas as abreviaturas têm regras que devem ser respeitadas.
Assim, as abreviaturas:
 Devem ser seguidas de um ponto (seg. = seguinte);
 Abreviam-se na consoante (adm. = administrador).
 Só se abrevia na vogal em casos em que o uso o tenha imposto (ex. =exercício, co. =
compra);
 Não fazem distinção entre substantivo, adjectivo, verbo, advérbio (an. = ano, anual,
anualmente);
 Suprimem os sufixos de uso frequente, como ário, ismo, (fom. = formulário, capital. =
capitalismo);
 Por vezes, dobram a vogal ou a consoante iniciais da palavra para formar o plural (pp. aa.
= páginas anteriores);
 Normalmente, para o plural, acrescenta-se mais um s (habs. = habitantes);
 Usam sinais algébricos ou tipográficos.

Sinais Algébricos Sinais Tipográficos


Abrev. Significados Abrev. Significados
+ Mais 1 Um
- Menos Acréscimo
 Mais ou menos Decréscimo
 Igual Evolução temporal

 Idêntico a Casualidade

 Paralelo Varia

> Maior do que Incompreensão

< Menor do que Duvida


Diferente ? Importância

Pouco diferente de ?? Indignação

Aproximadamente igual !

Negação !!

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Abrev. Significado Abrev. Significado
Abt. Abatimento Cur. Currículo
Adm. Administrador Doc. Documento
Ant. Anterior Dur. Durante
Apt. Apartamento Ed. Edifício
Art. Artigo Empr. Empréstimo
At. Atenção Env. Enviar
Bt. Bruto Esc. Escudo
Cat. Catálogo Ext. Exterior
C/ Com Gr. Grande
C/c Conta corrente Hab. Habitante
Cit. Citação h. Hora
Co. Compra Int. Interior
Coef. Coeficiente Jorn. Jornal
Com. Comercial Jur. Juros
c.q.d. Como se queira Juv. Juventude
demonstrar
Créd. Crédito Km Kilómetro

Abrev. Significado Abrev. Significado


l. Litro Qdo. Quando
máq. Máquina Reb. Receber
Max. Máximo rev. Revista
m. Metro s. Segundo
mín. Minimo s/ Sem
mo. Mesmo seq. Seguinte
Mto. Muito Sem. Semana
n. Novo Soc. Sociedade
nmrs. Numerosos t. Tempo
o.e. Operário especializado tb. Também
Pequeno Tel. Telefone
peq. Pago Tur. Turismo
Pg. Preço T.V. Televisão
Pr. Problemas Vel. Veículo
Prbl. Que, quem Vr. Verificar
q.

Bibliografia

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª


ed. São Paulo, Editora Atlas S.A, 2003.

http://www.vestibular1.com.br/novidades/nov5.htm

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Consulta efectuada em 28-02-2014 às 19:43

http://www.icmc.sc.usp.br/~renata/Leitura4.PDF
Consulta efectuada em 28-02-2014 às 18:15

http://www.dapp.min-edu.pt/rbe/documentos/BE_PI/Anexo%202.htm
Consulta efectuada em 27-02-2014 às 15:08

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