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No âmbito da Disciplina de Enfermagem na Comunidade, do plano de estudos do 3º


Ano, da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave (ESSVA) no ano lectivo 2009/2010,
proceder-se-á à realização de um trabalho de grupo respeitante ao tema ³Consulta de
Enfermagem Infantil dos 18 meses´.
Deste modo, este trabalho será composto pelos seguintes itens: definição da consulta de
Enfermagem Infantil dos 18 meses, aspectos a avaliar durante a consulta, ensinos necessários
aos pais, vacinação administrada nesta idade e possíveis intervenções e diagnósticos de
Enfermagem identificados ao longo da consulta.
Sendo assim, os objectivos que se pretendem atingir com este trabalho são:
cDefinir o conceito de consulta de Enfermagem Infantil dos 18 meses;
cIdentificar as vacinas administradas numa criança de 18 meses;
cDescrever os ensinos efectuados pelo enfermeiro nesta consulta;
cIdentificar os diagnósticos e planear as intervenções adequadas;
cDesenvolver o sentido crítico no trabalho elaborado;
cTraduzir o percurso de aquisição de competências.
Espera-se que este trabalho seja um compilar significativo de competências que
permitam perceber a realização de uma consulta infantil dos 18 meses.
Este trabalho procura ser dinâmico e ter por base a reflexão e a criatividade na sua
composição. Para a elaboração do mesmo, recorrer-se-á a pesquisa bibliográfica como
instrumento orientador.
Ao longo deste trabalho, pretender-se-á demonstrar todo o esforço e empenho do grupo
na elaboração do mesmo, de forma a atingir o resultado desejado. É de salientar também, que
este trabalho contribui, significativamente, para o processo de aquisição de conhecimentos de
todos os elementos do grupo.
A norma bibliográfica a que se recorrerá será a APA (ë  
  
ë   para a estrutura da bibliografia referente, utilizando o Guia de Normalização
Técnico Científica em vigor na ESSVA.

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A consulta de Enfermagem é uma actividade autónoma de Enfermagem, na qual se
identificam potenciais e/ou reais problemas no utente.
Assim sendo, serão formulados diagnósticos de Enfermagem e elaborados planos de
cuidados personalizados e individualizados para o mesmo utente, de modo a promover a sua
saúde.
A consulta de Enfermagem consiste também, numa espécie de orientação para o utente,
fornecendo-lhe um auxílio adequado, relativamente à fase de desenvolvimento que está a
vivenciar.
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(Caminha & Ramires, 2006)

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Peso; estatura; perímetro cefálico; dentes; anca/marcha (problemas ortopédicos); exame


físico completo; desenvolvimento; linguagem e vacinação.

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 c c c Anda sozinho;
 c c Apanha brinquedos do chão.

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cc c Constrói torres de três cubos;
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c Faz rabiscos, mostrando preferência por uma mão;
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c Olha um livro de bonecos e vira várias páginas de cada
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vez.

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c âsa 6 a 26 palavras reconhecíveis e compreende muito


ëc c mais;
 c c Mostra em si ou num boneco os olhos, cabelo, nariz e
sapatos.

c Mebe por um copo quase sem entornar, levantando-o


com ambas as mãos;
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c Segura a colher e leva alimentos à boca;
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c Não gosta que lhe peguem;
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c Exige muita atenção;
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c Indica a necessidade de ir ao WC;
c Começa a copiar actividades domésticas.

c Não se põe de pé;


c Anda nas pontas dos pés;
c Assimetrias;
c Não pega em nenhum objecto;
c Não responde quando o chamam;
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c Não vocaliza espontaneamente;
c Não se interessa pelo ambiente;
c Não estabelece contacto;
c Deita os objectos fora e leva-os sempre à boca;
c Estrabismo.

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(Difteria, Tétano, Tosse convulsa, doença invasiva por Haemophilus Influenzae do
serotipo M).
ùc Via de administração: intramuscular;
ùc Ëocal: braço esquerdo (músculo deltóide).

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Dor, rubor e tumefacção no local; febre (>/= 38UC) e sinais inflamatórios no local,
sobretudo, nas primeiras 48 horas.
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Sonolência, irritabilidade, perda de apetite, vómitos e hipertermia.
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Temperatura superior a 38,5U C; patologia neurológica (ex: encefalopatia evolutiva);
historial de alergias a alguns componentes da vacina.

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Durante uma consulta de Enfermagem existem alguns pontos que devem ser abordados
por parte do enfermeiro de família, com a finalidade de promover a saúde na criança, tendo
em conta tudo aquilo que é esperado na idade em questão. Serve também, como um auxílio
para aos pais, já que permite um esclarecimento das suas dúvidas, relativamente ao
desenvolvimento da criança.
Assim os temas a serem abordados numa consulta de Enfermagem Infantil dos 18 meses
deverão estar relacionados com: principais erros alimentares, sono e actividade, saúde
dentária, flúor, vacinação, calçado, prevenção de acidentes, entre outros.
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Relativamente à alimentação, os pais devem ser informados que o índice de crescimento
da criança desacelera e que, por isso, diminui a necessidade de calorias, proteínas e líquidos,
ocorrendo um decréscimo do apetite ± fenómeno conhecido por anorexia fisiológica.
Nesta fase, a criança começa a ser mais exigente com a comida, apresentando
preferências relativamente ao paladar. Pode ainda, comer grandes quantidades de comida num
dia e no dia seguinte não comer quase nada.
Deste modo, é recomendado que as crianças comam alimentos ricos em ferro (carne
vermelha, aves, peixe, vegetais com folhas verdes, frutas frescas, feijão), alimentos ricos em
cálcio e vitamina D (leite e derivados, legumes (feijão verde), e vegetais (couve, brócolos,
peixe e gemas de ovos), já que a dose diária de cálcio recomendada é de 500 mg e de vitamina
D 200 âI.
Para além disso, a criança deve ingerir duas porções de fruta por dia, pelo que devemos
explicar aos pais que a vitamina C aumenta a absorção do ferro. É recomendado também, o
uso de leite âHT (ultrapasteurizado).
Pelo contrário, a criança não deve ingerir açúcares e doces, de forma frequente, pelo que
os pais devem manter um controlo rigoroso a este nível.
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O sono diminui, ligeiramente, nesta fase e dura cerca de 12 horas.

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Além disso, é normal que as crianças não queiram dormir por causa do medo que
sentem (terrores nocturnos) e pela consciência da separação (os medos podem advir de
factores stressantes diários, como o treino sanitário, mudanças«).
A criança deve ainda, deitar-se cedo, cumprindo um horário fixo estipulado pelos seus
pais. Por sua vez, os pais não devem permitir que a criança veja televisão demasiadas horas
seguidas.
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É aconselhado que a criança seja submetida a exames de saúde oral, por um médico e a
cada 6 meses.
Traduz-se essencial o ensino dos métodos de escovagem dos dentes aos pais, para que a
sua limpeza seja eficaz.
Deste modo, os movimentos a serem efectuados aquando da escovagem deverão ser:
movimentos para a frente e para trás, para cima e para baixo e movimentos vibratórios.
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Explicar que o flúor é essencial para ter dentes saudáveis e que está presente nos
alimentos e na água.
Porém, a quantidade de flúor fornecida pela alimentação poderá não ser suficiente e, por
isso, poderá ser necessário um suplemento de flúor (apenas em crianças com um risco de cárie
elevado).
Explicar também aos pais, que a pasta de dentes é uma importante fonte de flúor, e que
deverá ser colocada uma pequena porção na escova de dentes para o fornecimento da dose
diária de flúor necessária (quantidade equivalente à unha do 5º dedo da criança).
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Informar os pais que, no caso de se verificar febre na criança, deverá ser administrado
um antipirético, segundo a dose recomendada para a idade da mesma.
Além disso, no caso de tumefacção no local de administração da vacina, deverá ser
explicado aos pais que deverão colocar gelo no local. Contudo, esta aplicação não deverá ser
imediata à administração da vacina pelo risco de não absorção da mesma.
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Referir aos pais a importância da criança utilizar calçado confortável e que não seja
apertado.
Ainda, é fundamental que os pais percebam que a parte posterior do calçado (região do
calcanhar) deverá ser dura, uma vez que permite a estabilidade da criança durante a marcha.

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Explicar aos pais que os ferimentos causam mais mortes em crianças entre 1 a 4 anos de
idade do que em qualquer outra faixa etária da infância.
Assim, os pais devem ser instruídos para prestarem atenção a certos pormenores que
podem pôr em causa não só a segurança da criança, mas também, a sua própria vida.
Deste modo, os pais devem ser informados para:
câsar cadeiras para crianças no carro (o modelo é aprovado pelo país);
cSupervisionar a criança enquanto brinca no exterior;
câsar capacete quando anda de triciclo;
cTrancar cercas e portas, caso não estejam a supervisionar a criança;
cSupervisionar a criança quando está próxima de fontes de água;
cNão deixar a criança sozinha na banheira;
cVirar os cabos das panelas para trás no fogão;
cColocar grades protectoras na frente dos radiadores, lareiras ou outros elementos
de aquecimento;
cGuardar fósforos e isqueiros em locais bem trancados;
cManter velas, incensos, alimentos quentes e cigarros fora do alcance das crianças;
cProteger as tomadas com protectores próprios;
cVerificar sempre a água do banho antes de colocar a criança;
cAplicar protector solar quando a criança for exposta à luz solar;
cColocar todos os produtos tóxicos fora do alcance da criança ou em armários
trancados e nunca remover os rótulos de recipientes de substâncias tóxicas;
câsar protectores nas janelas;
cRemover tapetes inseguros ou espalhados;
cAplicar antiderrapantes na banheira ou chuveiro;
cManter as grades do berço totalmente levantadas;
cEvitar frutas com caroços, peixe com espinhas;
cEscolher brinquedos sem cantos agudos.
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Os 18 meses são uma idade complicada para a criança, já que iniciam a afirmação da
sua personalidade e, por isso, é a fase das ³birras´. E é nesta altura que os pais devem fazer
prevalecer o seu papel de educadores e, por isso, é elementar fazerem com que a criança
perceba que as suas vontades nem sempre podem ser atendidas. Ou seja, os pais não podem,
simplesmente, ceder ³às chantagens´ da criança de uma forma contínua, mas sim, impor-lhe
determinados limites.
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Também, esta é a idade apropriada para dar início ao ³desmame´ do biberão, pelo risco
de desalinhamento dentário e aparecimento de cáries, já que a criança se encontra no
momento de desenvolvimento da dentição.
Para terminar, e como já foi referido anteriormente, aos 18 meses, é esperado que a
criança caminhe sozinha, pelo que é uma idade primordial para a criança brincar, desenhar,
interagir com os outros« e sendo assim, os pais devem incentivar todas estas actividades.

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Supervisionar a adesão à vacinação;
Elogiar a adesão à vacinação;
Planear a próxima vacinação.

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Ensinar os pais sobre os benefícios da vacinação;
Ensinar os pais sobre os efeitos secundários da vacinação.
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Ensinar aos pais sobre os hábitos da criança (sono e repouso, ocupação de tempos livres,
prática desportiva);
Ensinar os pais sobre o temperamento e relacionamento (adaptação ao infantário);
Ensinar aos pais sobre a importância de estabelecer regras sociais na criança;
Explicar aos pais quais os comportamentos comuns nesta idade;
Ensinar os pais acerca da forma como lidar com os comportamentos (birras, afirmação da
personalidade) da criança.
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Monitorizar peso;
Monitorizar altura;
Monitorizar perímetro cefálico;
Avaliar crescimento stato-ponderal;
Avaliar desenvolvimento infantil (Teste de Mary Sheridan).
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Explicar aos pais a importância da criança possuir objectos (fralda, chupeta, brinquedo
favorito) que a acalme e a conforte, com o intuito de diminuir toda a sua ansiedade;
âtilizar luzes de presença nocturna;
Explicar aos pais a importância de dormir com a criança num primeiro instante, assim como,
ter momentos afectuosos com a criança (contar uma história para acalmar criança, entre
outros).

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& !c *  c c c  cc (cc  )c
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Ensinar aos pais a importância do desmame do biberão e leite ao adormecer;
Ensinar aos pais estratégias de como lidar com os comportamentos aquando o desmame do
biberão e do leite ao adormecer (se chora ou não, entre outros);
Ensinar aos pais que a criança pode adoptar a dieta familiar;
Ensinar aos pais sobre os principais erros alimentares.

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& c cà  !c *  c c c  c*  (cc  )cc
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Ensinar os pais sobre a higiene da criança (oral e corporal);
Ensinar aos pais o método de escovagem dos dentes;
Ensinar aos pais sobre a importância do uso de flúor.
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& c  c à  !c *  c  c  c  c à  c  c  (c c
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Ensinar aos pais sobre complicações do excesso de peso;
Ensinar sobre hábitos alimentares saudáveis;
Planear a dieta;
Ensinar conhecimentos sobre hábitos de exercício.

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& !c *  c c c  c cë  c+  (cc  )c
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Ensinar aos pais sobre a prevenção de acidentes rodoviários.
Ensinar sobre o uso correcto da cadeira de transporte;
Ensinar aos pais sobre a importância de verificar a homologação das cadeiras, de acordo com
o fabricante;
Ensinar aos pais sobre o transporte em cadeiras de viagem (rua) e o uso correcto dos cintos de
segurança.c

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& !c *  c  cc c cc *(cc  )c
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Ensinar aos pais qual o calçado adequado para o seu filho;
Ensinar aos pais a importância do uso de calçado adequado pelo seu filho.

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Promover o papel parental;
Facilitar o envolvimento dos pais;
Elogiar o envolvimento dos pais.

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Chegado ao fim todo este trabalho, o grupo salienta a pertinência da realização do


mesmo para um futuro empreendimento no ensino clínico de Enfermagem Comunitária.
Ao longo deste trabalho, foram abordadas várias partes integrantes de uma consulta de
Enfermagem Infantil, mais especificamente, na criança com 18 meses.
Particularmente, o grupo reconheceu a pertinência do Teste de Mary Sheridan para a
correcta avaliação do desenvolvimento infantil e, através deste, conseguirmos ter a percepção
do desenvolvimento, quer cognitivo quer físico, da criança.
Outra etapa desenvolvida neste trabalho refere-se à vacinação administrada nesta idade,
incluindo todos os efeitos adversos e contra-indicações da própria vacinação.
Desta forma, é de extrema importância que o enfermeiro verifique se o boletim de
vacinas da criança está actualizado, uma vez que, o plano de vacinação é de inteira
responsabilidade da Enfermagem.
Para finalizar, durante a pesquisa para a realização deste trabalho, o grupo deparou-se
com os vários ensinos aos pais de uma criança com 18 meses, e o que mais nos impressionou,
por termos consciência da sua existência, foram os ensinos sobre a prevenção contra
acidentes, já que é entre 1 e 4 anos de idade que os ferimentos causam mais mortes nas
crianças.
Para a organização deste trabalho, é de referir a dificuldade do grupo em cumprir o
limite de páginas proposto para o mesmo, dada a existência de bastante informação pertinente
acerca deste tema.
Contudo, pensa-se que, de um modo geral, foram sendo ultrapassadas estas
contrariedades e, portanto, alcançado tudo aquilo que era pretendido, inicialmente. Obteve-se
assim, um bom trabalho.
Resumindo, todo este trabalho detém uma grande utilidade para o crescimento pessoal e
profissional de todos os elementos do grupo, revelando-se essencial para o desenvolvimento
de competências na área de Saúde Comunitária.

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c Caminha, R. & Ramires, V. R. (2006). %  &! '  ( )*
  +, . São Paulo: Casa do Psicólogo. 

c Clayden, G.; Ëissauer, T. (2003). o -   . 2ª edição. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A.

c Direcção Geral de Saúde.   .  / . Consultado a 17 de Maio


de 2010. Disponível em www.dsg.pt.

c Hockenberry, M. J.; Wilson; Winkelstein (2006). Ú  0   


  %. 7ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier.

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