Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Você já reparou que a maior parte das pessoas passam parte da vida buscando
a admiração dos outros, achando que dessa maneira encontrará a felicidade?
Você é mais importante do que qualquer julgamento alheio. Para ser feliz, viva
para surpreender a si próprio, e não aos outros.
Acredite em você...
Acredite no que está fazendo...
Quantas vezes a gente vê uma oportunidade de vida bem à nossa frente e sofre por
medo de se arriscar e não dar certo?
O medo de levar um “não” da vida impede que muitas coisas boas nos aconteçam.
Em meu tempo de cursinho, fui apaixonado por uma moça, mas não tinha coragem
de declarar meu amor. Procurei um grande amigo para contar meu dilema e ele me
perguntou se eu sabia como terminara sua paixão por uma amiga que tínhamos em
comum.
Lembrei-me então da história dele, que aconteceu no começo de nossa
adolescência, no tempo em que participávamos de um movimento de jovens
cristãos. Nessa turma, um dia apareceu uma moça muito bonita e fascinante.
Imediatamente, dois rapazes se apaixonaram por ela, e um deles era esse meu
amigo. Mas o outro foi mais atirado e logo começou a namorar a moça.
Certa noite, ao voltar para casa depois de sair com a namorada, ele sentiu uma forte
dor de cabeça e em seguida desmaiou. Levado ao hospital, os médicos descobriram
que estava com um tumor maligno no cérebro e só lhe restavam alguns meses de
vida.
A situação ficou angustiante, pois sua morte poderia ocorrer a qualquer momento.
Os meses, porém, foram passando e apesar da agonia o rapaz continuava vivo.
Alguns anos depois, o sofrimento de todos se intensificara. Eu acabei me afastando
desse grupo e não acompanhei o desfecho da história.
No dia em que contei meu dilema a esse amigo, ele me confidenciou que, durante
três anos, ficara esperando a morte do outro rapaz que namorava a garota pela qual
fora apaixonado:
– Continuei apaixonado por ela por quase três anos, mas não tinha coragem de me
declarar. Ficava entre o medo da rejeição e a culpa por paquerar a namorada de um
amigo à beira da morte. Centenas de vezes eu me aproximei dela para falar do meu
amor, mas no último momento mudava de assunto – até que resolvi acabar com
meu sofrimento. Certo dia, em um daqueles bailes de garagem que nossa turma
fazia, decidi tirá-la para dançar, mas antes amassei uma folha de papel e prometi a
mim mesmo que, quando pegasse a mão dela, no momento em que o papel caísse,
eu diria que a amava. E foi o que fiz. Ficou no ar um certo constrangimento e saímos
para conversar. Falei dos meus sentimentos, do desconforto que senti durante todos
aqueles anos, da culpa que carregava por me declarar. Conversamos a noite toda e,
quando o dia amanheceu, ela me disse que não se sentiria bem deixando o
namorado naquelas circunstâncias apesar de não amá-lo mais.
Meu amigo me contou ainda que a tristeza que sentiu naquele dia foi muito
profunda, mas logo depois decidiu esquecê-la, e foi só após tomar essa decisão que
abriu espaço em seu coração para namorar outra pessoa.
Então acrescentou:
– Se falar dos seus sentimentos, ela poderá lhe dizer “sim” e você conseguirá o que
tanto quer. Se ela disser “não”, você vai sofrer, mas não para sempre. Essa ferida
vai cicatrizar e você poderá abrir seu coração para outra pessoa. Acho que amanhã,
na hora do intervalo, quando tomar o primeiro gole de refrigerante, deve dizer a ela
que a ama. Depois disso, vocês vão precisar conversar sobre o assunto e, assim,
poderá saber o que ela sente.
Fiquei super empolgado com a ideia do meu amigo, mas devo confessar,
arrependido, que fraquejei na hora de tomar o primeiro gole de refrigerante. Não tive
coragem de abrir meu coração. Hoje, brinco dizendo que, desde aquele dia, parei de
beber refrigerante. Até me preparei outras vezes para contar a ela sobre meu amor,
mas na hora H o medo de sofrer falava mais alto.
O tempo passou e a vida me afastou da mulher dos meus sonhos, que nunca saiu
de minha lembrança. Muitos anos depois, recebi uma carta dela contando que
também era apaixonada por mim e nunca me esquecera. Revelou também que se
casara e tinha dois filhos.
Estar apaixonado e não ter coragem de declarar seu amor por medo de ser
rejeitado?
Quem guarda uma paixão dentro de si não abre o coração para amar de verdade...
Quantas vezes jogamos a felicidade fora por medo de ouvir um “não”?
Quantas vezes ficamos com alguém que não amamos simplesmente porque ser
mais seguro não arriscar o novo?
Lembre-se: aconteça o que acontecer, persiga seu amor, vá atrás de sua vocação.
Essa pode não ser a decisão mais cómoda, mas é a mais verdadeira. Pode ser mais
trabalhoso, talvez lhe cause uma tremenda dor de cabeça que fará você sofrer, mas
só assim estará vivendo plenamente tudo o que a vida tem a lhe oferecer.
Todos falam de encantar o cliente. Isso é fundamental. Mas como encantar alguém
que não conhecemos? E como conhecer alguém com quem não relacionamos?
Por Roberto Shinyashiki
Por que dois colegas de empresa não conseguem trabalhar cooperativamente? Por
que clientes e fornecedores não são capazes de formar uma parceria que estimule o
crescimento de ambos? Por que gerentes de departamentos diferentes não
trabalham pelo mesmo objectivo? Por que o amor dos pais pelos filhos não cria
adultos saudáveis?
Ramesh me respondeu:
- Roberto, no Ocidente, vocês pensam que as pessoas se machucam porque elas
são maldosas, mas, na verdade, querem somente amar e ser amadas. Elas se
machucam porque são ignorantes e não sabem o que está acontecendo. Elas ficam
inseguras e acabam machucando o outro para se proteger.
Cada vez mais, sucesso e felicidade estão relacionados com seres humanos. Quem
paga seu salário são as pessoas - seus clientes e companheiros de trabalho -, e
não exactamente seu chefe. E quem dá lucro para a empresa são as pessoas,
porque são seu maior património.
Todos falam de encantar o cliente. Isso é fundamental. Mas como encantar alguém
que não conhecemos? E como conhecer alguém com quem não relacionamos? O
campeão tem a sensibilidade de tocar a alma das pessoas, como um poeta que nos
emociona sem nunca ter visto.
Infelizmente muita gente ainda pensa que defesa defende e ataque ataca. Você já
viu o que acontece a um time de futebol quando os atacantes se concentram
somente no golo, os zagueiros mantêm os olhos na defesa e os armadores ficam
esperando a bola chegar no pé? Esse time, inevitavelmente, é derrotado. Ou seja, a
vitória só vem quando todos estão integrados: os onze jogadores procuram marcar
golo e, ao mesmo tempo, evitam o golo do time adversário, sem descuidar de sua
posição.
Do mesmo modo ocorre com a defesa ou quando o zagueiro sobe para fazer um
golo de cabeça nos escanteios. Outro exemplo é o vôlei. Antigamente, havia a
defesa, o ataque e os levantadores. Agora, todo mundo ajuda no bloqueio, na
recepção e no ataque. Todos têm um objectivo comum.
Na empresa, a situação não muda. Todos participam em todos os sectores, com o
mesmo objectivo: pontuar. Ou seja, vencer a concorrência. Na posição de ataque
estão os sectores de venda e marketing. São os responsáveis por trazer dinheiro
para a empresa. Mas de quem é a responsabilidade de fazer golos? De todos!
A frase “Cumpri minha Parte”, tão inofensiva em outros tempos, não funciona mais.
Precisamos driblar o adversário. Não podemos perder a bola do pé. Você sabe, bola
na trave não vale nada. O que conta é aquela que passa no cantinho do golo: veloz
e certeira. Aquela que deixa o goleiro desconcertado e faz a torcida vibrar. Depois, é
só correr para o abraço.
Há uma história sobre Alexandre, o Grande, de que gosto muito e tem tudo a ver
com a consciência de quem é líder e conhece o valor da cooperação. Alexandre
conduzia seu exército de volta para casa depois da grande vitória contra Porus, na
Índia. A região que cruzavam naquele momento era árida e deserta, e os soldados
sofriam terrivelmente com o calor, a fome e, mais que tudo, a sede. Os lábios
rachavam e as gargantas ardiam devido à falta de água. Muitos estavam prestes a
se deixar cair no chão e desistir.
Quando estou trabalhando para uma empresa em que algumas pessoas centralizam
todo o poder e inibem a iniciativa dos outros, geralmente chamo o presidente,
apresento a situação e mostro que, se a regra não valer para todos, o trabalho não
vai funcionar. Não é gostoso trabalhar de faz-de-conta com adultos. Melhor parar no
início.
Se todos se sentem responsáveis pela meta, pela estratégia e pelo sucesso, têm de
estar comprometidos com todo o processo. Uma pessoa na posição de chefia que
não tenha a sensibilidade de participar do processo inteiro enfraquece o moral da
tropa e serve de desculpa para os fracassos.
Todos precisam participar de cada actividade. Na família, se o pai vai para a cozinha
ajudar a fazer o almoço, quando pedir ao filho que ajude a pôr a mesa, o menino
saberá que isso não é um castigo, é simplesmente o trabalho de um time de alta
performance. Até a criança de cinco ou seis anos precisa estar envolvida no projecto
da família, seja para uma viagem, seja para comprar uma casa nova. Essa sensação
de participar de um projecto é que gera na criança a noção de sua importância e de
sua capacidade de realizar uma meta.
Por outro lado, a equipe também assume a responsabilidade por eventuais falhas de
algum elemento do grupo. Se o departamento de vendas chama o chefe às falas
após um trimestre ruim, todos se levantam, e isso significa: “Sabemos que, se
tivéssemos feito nosso trabalho de maneira mais produtiva, nosso companheiro não
estaria recebendo essa crítica”.
São atitudes como essa que reforçam a integração do grupo. Tenha certeza de uma
coisa: quando as pessoas estão integradas e conscientes de que a responsabilidade
é de todos, a empresa se desenvolve e superam os próprios limites.
Roberto Shinyashiki é escritor, conferencista e idealizador do programa de
treinamento Academia de Líderes – As Estratégias das Vitórias
A visão transforma você numa pessoa especial. Quando vê o que quase todos
vêem, deixa de ser alguém especial e vira maioria, e a maioria, infelizmente, é muito
limitada.
O sucesso tende a levar à acomodação. Pior ainda: leva à ideia de que as razões
que nos fizeram vencer no passado vão continuar nos conduzindo ao pódio.
Bobagem... A visão faz com que o indivíduo sempre esteja alerta para aproveitar as
oportunidades. Ele consegue ver além do horizonte, pois enxerga como o mundo
poderia ser.
Um rapaz caminhava triste, curtindo a dor de sua inesperada demissão, num dia de
verão em que fazia um calor brutal. Um barulho gostoso de crianças chamou sua
atenção e ele olhou para dentro da casa de onde vinham aquelas vozes. As crianças
estavam na piscina fazendo uma algazarra, mergulhando, rindo. Ele reparou, então,
num escorregador abandonado ali perto. Por alguns momentos, ficou pensando por
que os pais não integravam o escorregador às brincadeiras na piscina. Nesse
momento, ele viu o futuro!
Aqui vai uma sugestão para desenvolver seu espírito empreendedor: caminhe
alguns minutos no horário de almoço olhando as pessoas e os estabelecimentos
comerciais que for encontrando e dê asas à criatividade. Imagine serviços e
produtos que poderiam melhorar a vida dessas pessoas e empresas.
Cada vez mais os produtos e serviços estão parecidos. O cliente olha para o lado,
percebe que existe um mundo de lojas muito semelhantes e fica procurando algo
mais que o atraia. Todas as empresas têm buscado uma forma de se diferenciar. Na
minha opinião, a maior vantagem competitiva está em agregar felicidade ao seu
trabalho, serviço ou produto.
Invente um jeito de seu cliente sair feliz depois de fechar um negócio com você.
Esse é o melhor parâmetro da boa parceria: ver a alegria do cliente em voltar a
comprar de você. Livros existem em muitas livrarias, mas são poucas as que
conseguem dar a seus clientes o prazer de um atendimento especial. Todos os
médicos sabem receitar remédios, mas são poucos, muito poucos os que
transmitem confiança e afecto ao paciente.
Uma loja de roupas precisa vender mais do que roupas. É importante que ela saiba
vender beleza e elegância. Quando um restaurante simplesmente vende comida,
corre o riso de suscitar uma pergunta inevitável: porque uma coxinha de galinha
custa o preço de 1 quilo de frango? O restaurante deve vender encontros, amizades,
paquera, informação etc.
Sob essa nova óptica, fica claro que apenas dinheiro ou tecnologia não são mais
suficientes. As empresas campeãs vendem produtos e serviços, mas também
entregam a felicidade como bónus. Junto com o serviço, oferecem confiança, prazer
em servir e certeza de qualidade.
“Mas, Roberto, como eu crio felicidade em meus negócios?” A primeira medida é
promover a felicidade de seus colaboradores, que vão tratar seus clientes da mesma
maneira como são tratados. Certamente, em meio à pressão, pode parecer quase
impossível que as pessoas sejam felizes. Mas você pode ver profissionais felizes em
lugares de alta pressão, como pronto-socorro e Corpo de Bombeiros. A chave para
isso é envolvê-los em projectos e decisões, ajudando cada um a se sentir importante
para a organização.
A segunda medida é atrair os clientes para sua empresa. Convide-os para participar
de seus projectos, estimule-os a opinar, escute suas sugestões e você vai saber o
que realmente importa para eles. Mas, principalmente, seja você um exemplo de
profissional que trabalha por amor ao que faz, que tem prazer de estar na empresa.
Sua energia de líder vai contaminar os outros.
Sucesso é não perder a oportunidade de fazer alguém feliz. E, por incrível que
pareça, hoje é a melhor forma de ganhar dinheiro.
Existem pessoas que se dão conta dessa energia, mas não querem colocá-la a
serviço da empresa. Outras querem e não encontram ambiente favorável. Há
aquelas que nem sequer se deram conta que têm esse potencial. Como chegar a
essa energia? O que os líderes precisam mudar?
Você deve estar se perguntando: E nas empresas, como ter uma equipe mais
alinhada com os objectivos? Como ter gente motivada? Como ter uso do potencial
de energia humana? Aí precisaremos do biótico, e não do antibiótico. A expressão
“biótico” se refere à vida, ao bioma, o conjunto de seres vivos de uma área.
O grande biótico que proponho são as competências de gestão. Quando um
profissional, após uma actuação bem-sucedida numa área técnica, é promovido a
um cargo de liderança, é fundamental saber se a sua vocação ( vocare = chamado )
é o caminho gerencial. Essa opção não é para todos. Assim como para rea liz ar
determinada tarefa temos que ter preparo técnico, para gerenciar pessoas e equipes
é necessário o domínio das competências de gestão. Esse é um fato básico,
esquecido ainda nos dias de hoje por muitas organizações, que comentem o erro de
colocar talentos técnicos para tarefas de gestão, sem preparos, com resultados
muitas vezes catastróficos, para o próprio profissional, para sua equipe e para a
empresa.
Você vai integrar o discurso com a acção? Ou você não vai mudar nunca?
O mundo corporativo assume cada vez mais o seu papel social. A velocidade do
mundo globalizado, as exigências cada vez maiores de informação e conhecimento,
a ampliação ininterrupta de novas competências fizeram com que a educação formal
se infiltrasse ao mundo corporativo, complementando e muitas vezes fazendo o
papel das faculdades e universidades.
E como resultado, é cada vez maior o número de profissionais que têm sua saúde e
desempenho comprometidos pelas doenças silenciosas do sedentarismo, sem falar
nos demais prejuízos que a falta de actividade física provoca.
Quem sabe essa estratégia não pode ser adaptada a sua empresa, a sua equipe,
aos seus negócios? Você, que lê essa coluna desde o início, já está na frente, pois
conhece a espinha dorsal da metodologia.
O mundo corporativo já está fazendo a sua parte. Cabe agora a cada profissional
multiplicar o processo, com a força transformadora da atitude e da acção.
De gerente a líder
Os líderes valorizam o trabalho em equipe e apoiam o aprendizado e a iniciativa.
Eles não abrem mão da ética por objectivos de curto prazo·
Por Roberto Ziemer
Esse exemplo é muito comum no actual contexto dos negócios, em que se exige do
profissional um estilo de liderança que o torne capaz de trabalhar em condições de
ambiguidade e incerteza crescentes. A maneira tradicional, baseada em hierarquia,
controle e acomodação ao conhecido, tornou-se ultrapassada e é contrária à
sobrevivência e à evolução da organização.
Parece muito trabalhoso? O fato é que enquanto muitos dirigentes estão paralisados
pelas possíveis consequências das mudanças listadas acima, principalmente sobre
o seu estilo de gestão, seus competidores podem ter reconhecido serem elas o
elemento chave para criar organizações eficientes e de sucesso financeiro. Lembre-
se: não são as organizações que se transformam, mas as pessoas.
Por outro lado, aquele grupo dos 20% que resulta em 80% do que é produzido, lida
bem com a adversidade, é criativo e transforma “lixo em luxo”. Ou seja, faz do
obstáculo uma ponte para o progresso. Tomam o destino próprio, da empresa ou de
uma comunidade nas suas mãos e criam valor, geram riqueza onde antes só havia
deserto.
Acredito cada vez menos nas pessoas que não assumem definitivamente para si
mesmas a relacção total entre causa e efeito, o livre arbítrio, no comando e em tudo
o que conseguem nas suas vidas. A colheita é o resultado da sua atitude!
* José Luiz Tejon Megido é autor do livro “O Vôo do Cisne”, professor de MBA de
marketing e vendas da ESPM e mestre em educação, artes e história da cultura
Agora pense na sua empresa, na sua casa, no seu condomínio. Imagine se você
não conseguir um rumo comum. Colaboradores entusiasmados com o mesmo
objectivo, gente remando junto? Você já pode antever o caos enorme disso, certo?
Pois é, não vejo como o actual modelo de governação dos países possa ser
competente para tirar nações tão carentes e necessitadas de empreendedores,
como o Brasil, do buraco! Na hora das eleições os candidatos são obrigados a falar
tudo aquilo que o povo (o cliente) deseja ouvir. Ninguém pode deixar de dizer que
vai acabar com o desemprego, que a inflação não vai subir, que vai liberar as
pequenas e médias empresas da carga tributária, que a saúde ficará espectacular,
etc, etc, etc...
Uma aluna minha, muito especial e acima da média estava numa encruzilhada
existencial, outro dia. A sua empresa proíbe relacionamentos de amizade com os
fornecedores. A razão disso é não dar nenhum tipo de percepção de que a
organização poderia favorecer esse ou aquele fornecedor, em detrimento de uma
maior ou menor amizade pessoal entre seus funcionários. O fundamento técnico é
preservar o mais isento possível, o aspecto racional dos negócios, destruindo
qualquer chance emocional já na origem.
Mas, como vivemos no planeta terra, raça humana? e, principalmente Brasil, essas
coisas incomodaram a jovem executiva. "...Será que eu consigo fazer esse papel,
duro, seco, obstinado, de relacionamento zero, sem estrangular os meus próprios
valores?" O que eu serei daqui há cinco anos, interpretando fielmente esse
personagem na vida?
Na verdade, não acreditamos em nada mais que seja "absoluto". Tudo é relativo.
Depende. Você pode ser objectivo, pragmático, matemático, racional e ser ao
mesmo tempo cortês, educado, carinhoso, atencioso? Você pode ser um negociador
firme, duro, determinado para o que você quer e o que você não quer, e ao mesmo
tempo almoçar com o outro negociador? Sair da reunião e ir para um happy hour
com ele?
Numa experiência que vivi, negociei durante uma semana inteira, todos os dias um
contrato no Japão, com executivos japoneses. A cada dia havia uma rotação de
negociadores, da parte deles. Entrava um novo, saia outro etc. E, todas as noites,
saíamos para jantar, todos juntos, onde comemorávamos alegremente. No dia
seguinte, nenhuma palavra do jantar. Tudo começava de novo. Na quinta-feira à
noite, fomos num Karaokê. Lá tivemos um óptimo desafio entre nós. E, como
Karaokê é levado a sério no Japão, e como eu tenho uma banda de rock e canto a
muitos anos, o páreo ficou duro. Parecia uma disputa de festival. Terminamos a
noite abraçados e extremamente emocionados.
Então o que você acha? Amizade e negócios: vira sinergia (2+2=5), ou alergia:
brotoeja pra todo lado que advogado nenhum dá jeito? É uma questão de como
você vê o mundo. Da visão de mundo da empresa e das lideranças da organização.
E, acima de tudo, isso depende do que você entende por amizade e ética nos
negócios e na vida!
Em síntese, o que é marketing e o que é vendas? Existiria algum ser humano sobre
a face da terra no século XXI imune, isolado do sistema pós-industrial, que reúne
serviços e marketing como diferencial estratégico competitivo? Já mergulhados na
era dos serviços, da informação on-line, da gestão do conhecimento e da pessoa
como centro do universo, fundamento básico de marketing, podemos assistir ainda
verdadeiras insanidades nas organizações.
Marketing, vendas, a era dos serviços, cliente em primeiro lugar. A pessoa como
foco, pró-actividade versus passividade. Já rompemos a revolução industrial.
Carlitos não existe mais. Será que não? A revolução dos serviços virá de fato e de
direito com a transformação do sistema de liderança das organizações. Uma nova
safra de dirigentes e líderes, já nascidos na pós-industrialização e não mais criados
com os pés nos anos 50, corpo e alma nos anos 20, tomando decisões em 2004.
Nesse momento, o papel do líder se torna ainda mais importante. Se ele for positivo,
é maravilhoso. O Olodum, por exemplo, primeiramente, como um bloco
carnavalesco de Salvador, agora se transformou o Grupo Cultural Olodum e vem
cumprindo um papel social belíssimo, quando propicia o aprendizado musical a
centenas de adolescentes carentes. Outra acção sensacional é a de alguns
jogadores de futebol que estão criando escolas de futebol para crianças pobres, ou
de alguns profissionais que desenvolvem projectos de reestruturação de
comunidades.
O líder é aquele que "serve" aos seus subordinados, ele está sempre apto a ouvir e
auxiliar na busca pelas metas. Ele tem a vontade de proporcionar a todos a
realização de seus sonhos e, desta forma, alcançar sinergia para conquistar um
objectivo comum à organização.
Aproveite as ideias que você teve nos últimos meses como uma fonte de inspiração,
que o ajude a se transformar num empreendedor, num trabalhador apaixonado por
suas tarefas e responsabilidades, num gerador de negócios, lucros e estabilidade
social para sua família e seu país.
Muitas pessoas gastam tempo e energia para jogar a culpa de seus insucessos
naqueles que as rodeiam, nas situações e circunstâncias periféricas, e não admitem
a realidade. Vivem num mundo ilusório, com pensamentos amargos e estratégias
equivocadas que nunca resolverão seus problemas. Podem até convencer os outros
de que o mundo é muito cruel e injusto, mas nunca construirão a vitória.
O mundo profissional exige hoje competência total. Ninguém mais engana ninguém.
Ninguém engana mais um cliente desavisado. Ninguém engana mais os
concorrentes e, o que é mais dramático, ninguém engana mais a vida. A vida
sempre nos devolve o resultado de nossa competência.
Se a vida não está como você planejou, é chegado o momento de parar e fazer uma
profunda avaliação do modo e dos objectivos em que tem investido sua energia.
Olhe para dentro de si mesmo, reflicta sobre os seus valores, procure observar a
maneira como reage diante dos desafios.
Ser um profissional especial é ser aquele que consegue definir o jogo a favor de seu
time. Aquele que tem a marca registrada de seu trabalho.
Um empreendedor ou líder de sucesso tem seu radar sempre ligado para detectar
as ameaças, as oportunidades e, sobretudo, os sonhos das pessoas. Vá à luta.
Tenha a coragem de enfrentar o desconhecido, pois esse é o único terreno onde
podem surgir as vitórias que valem a pena.
O líder para valer vive com empenho e paixão cada um de seus dias. Sabe batalhar
cada momento de sua vida para conquistar o resultado desejado. Sabe pôr em
acção todos os seus conhecimentos.
De outro lado, a maior parte dos profissionais, infelizmente, ainda acredita que
pensar não é tarefa deles. Muitos imaginam que, se obedecerem a ordens, estarão
com o emprego assegurado.
Lógico que nascer com talento é sensacional! Nascer com a visão de golo do
Romário é maravilhoso, mas você pode ser um guerreiro como Dunga e também
criar uma história de sucesso. Por isso mesmo Carlos Alberto Parreira, técnico da
selecção brasileira de futebol tetracampeã mundial em 1994, pôs os dois no mesmo
quarto na concentração durante os jogos. E o fato de ter os dois no mesmo time é
que permitiu que eles fossem campeões.
Alguém me pergunta durante um seminário: se eu não for líder, posso ter uma
carreira de sucesso? Claro que pode, mas vai ser muito complicado. É mais fácil ser
um director de sucesso sem saber usar computador do que sem a capacidade de
liderar uma equipe.
É possível ter uma carreira de sucesso sem ser líder, mas é muito mais difícil. Se
esse é o seu caso, penso que seria maravilhoso que você trabalhasse para
desenvolver essa competência.
Minha vida é dar conferências para empresas. Algumas delas contam com pessoas
competentes, motivadas e integradas a seu projecto — conscientes da estratégia do
grupo e fãs de seus líderes. Infelizmente, em outras há pessoas desmotivadas, sem
nenhum compromisso com a empresa, loucas por um convite para trabalhar em
outro lugar e com total desprezo por seus comandantes.
Não é preciso, porém, ser palestrante para perceber quando uma empresa tem
liderança ou não. Nos restaurantes, é só observar a roupa dos garçons e sua forma
de tratar os clientes. Nos hospitais, é fácil notar quando as enfermeiras olham nos
olhos dos pacientes e familiares ao falar com eles.
O líder na empresa é como uma grande quituteira, que junta a farinha, os ovos, o
leite e o fermento e faz um bolo inesquecível. O falso líder junta os mesmos
ingredientes e cozinha um “tijolo” impossível de saborear.
Uma das maiores batalhas da minha vida tem sido mudar a mentalidade das
pessoas que tomam o tamanho dos seus problemas como o maior empecilho de
serem felizes. É uma luta sangrenta: querem me convencer de que problemas
grandes são sinônimo de infelicidade. Mentira! A vida é um constante exemplo de
pessoas que são felizes apesar de problemas dramáticos.
As pessoas que eu mais admiro na vida não são aquelas que nasceram em berço
esplendido, mas aquelas que agem e realizam, apesar das dificuldades. Muita
gente, mesmo em situações críticas, consegue ter paz no coração e atravessar o
oceano de angústia com um sorriso no olhar. Ao passo que indivíduos com todo o
tipo de conforto não encontram estímulo para sair da cama.
Ao analisar o seu problema minuciosamente, você pode perceber que ele não é dos
mais pesados de carregar. A tendência é cada um pensar que o seu problema é o
pior do mundo. Mas as dificuldades não estão baseadas no tamanho dos problemas,
mas, sim, na capacidade de lutar para virar o jogo. Portanto, logo depois de sentir a
dor gerada por uma adversidade, saia atrás de uma solução, porque esse é o
caminho para deixar a existência leve. Chorar em um momento de infortúnio é
normal, mas ficar chorando a vida inteira é masoquismo.
Napoleão Bonaparte, sem dúvida, foi um dos maiores líderes que este mundo já
conheceu. Certa vez, seu exército estava se preparando para uma importante
batalha, contra um contingente três vezes superior e equipamento mais evoluído.
Napoleão avisou os generais de que estava indo para a frente da batalha, e estes
procuraram convencê-lo a mudar de ideia.
Tudo em vão, não houve nada que dissuadisse Napoleão da ideia. Disse ele:
- É mais fácil puxar do que empurrar!
E Napoleão tem razão: quando você está junto, as pessoas deixam-se contagiar por
sua energia vencedora. Quando o líder assume os riscos com a equipe, suas
palavras ganham credibilidade. Quando o líder toma para si as consequências de
suas decisões, obtém o respeito de seus colaboradores.
Quando você vai para a frente da batalha com seus funcionários, a sua equipe se
sente protegida para arriscar. A simples presença do líder faz despertar a coragem e
a confiança de todos.
Que tipo de líderes queremos em nossa empresa, nosso país, nossa sociedade e
nossa família? Podemos encontrar inúmeros conceitos e perfis de líderes actuais, e
acredito que todos devam ser respeitados. Mas para mim, o verdadeiro líder é
aquele que consegue despertar nos outros o desejo de serem influenciados por ele.
Resultados. Pessoas que obtêm resultados são sempre uma excelente referência.
Elas costumam ser requisitadas porque têm o que dizer, e seus colaboradores
desejam ouvi-las porque querem trilhar um caminho de resultados.
O jogador de basquete Oscar não é o tipo de pessoa que tenha noção estratégica,
sob o ponto de vista de liderança. Mas ele é o principal cestinha da história do
basquete brasileiro e um dos maiores do mundo. Quando o Oscar fala a outros
atletas, o fato de ele ter resultados é um bom motivo para ser ouvido.
Quanto mais dessas habilidades você reunir, mais as pessoas vão querer estar
próximas de você e sob sua liderança. Quanto mais você tem bom senso, sabe
tomar decisões e fazer análises, mais você acabará influenciando as pessoas à sua
volta. Os líderes que conseguem que as pessoas desejem ser influenciadas por eles
têm resultados sensacionais.
O líder tem de ser um inspirador. Aquela pessoa que, com seus sonhos, com sua
força, consegue contagiar todos aqueles que estão por perto a fazer as
transformações necessárias.
O líder tem de ser um administrador. Ter uma meta, um sonho com hora marcada
para se realizar. Mas não apenas a meta. Tem de ter também um plano para chegar
ao seu objectivo e a capacidade de administrar matematicamente esse percurso.
O líder tem de saber ser chefe. Saber usar o poder do cargo, da posição, também é
importante, em especial nos momentos de crise, nas ocasiões nas quais existem as
pressões do tempo.
Alguém que não só tenha voz activa para acalmar as outras pessoas, como também
tenha equilíbrio para apontar a saída, direccionar os que estão em desespero,
mesmo que isso signifique ficar numa posição de perigo. Ou seja, o chefe tem de
entrar em cena.
Nós dizemos em medicina que, se o médico não tem opção, o paciente também não
tem opção. Para um médico, que se vê sem saber o que fazer, o que está faltando é
a força de comando, característica típica dos chefes.
Um médico quando se depara com uma mulher grávida, cujo bebê está passando
por uma situação de sofrimento fetal, não tem tempo de ficar reflectindo muito sobre
a decisão a ser tomada. O tempo espreme a possibilidade de amadurecer a decisão.
Então ele tem de ser centrado para ordenar, aos outros ou a si mesmo: vamos fazer
uma cesárea agora, porque, do contrário, a criança poderá morrer. A mãe, depois,
poderá até ficar triste porque o sonho dela era ter o parto natural. Mas o sofrimento
fetal exige essa tomada de decisão rápida.
O que eu observo é que cada pessoa tem uma tendência para exercer cada um
desses papéis de liderança. Há aqueles que são excelentes inspiradores, só que
não sabem administrar bem. São incapazes de estabelecer e cumprir os métodos
que realizem os objectivos que criaram.
Outras pessoas são grandes inspiradoras, mas, na hora em que é necessário uma
tomada de decisão rápida, falham porque não sabem liderar com os instrumentos
que têm de ter o chefe, o comandante.
É por isso, que vemos tantos bons gerentes sofrendo. Porque eles são óptimos
administradores. Recebem-se uma meta, algumas instruções e as directrizes de
como operar, se saem extraordinariamente bem. Mas esse mesmo gerente que é
um bom administrador, às vezes não consegue inspirar sua equipe, ou não é capaz
de tomar uma decisão rápida e acertada num momento de crise.
Infelizmente, como o Brasil foi dominado pela ditadura durante mais de vinte anos, a
maior parte dos profissionais que estão no mercado hoje foram criados para serem
os chefes.
É preciso observar que sempre que ocorre uma crise, é porque houve uma falha no
sistema de gestão. O que aconteceu é que essa pessoa, que está acostumada a
liderar a equipe no grito, não teve a capacidade de dialogar, que o inspirador tem, e
não teve a capacidade de estruturar, que o administrador tem.
Então, o verdadeiro líder é aquele que tem a capacidade não só de usar sua
competência, sua força principal, seja ela da administração, do comando ou da
inspiração, como também sabe lançar mão de qualquer uma das três no momento
necessário.
Você sabe cooperar e liderar? Então, bem-vindo ao time dos donos
do futuro
A primeira virtude de um líder é ser capaz de ajudar quem está à sua volta a crescer.
O seu verdadeiro poder é aquele que faz a semente germinar, o botão da flor
desabrochar
Por Roberto Shinyashiki
Pais que ajudam seus filhos a crescer como pessoas capazes de correr atrás dos
seus sonhos são líderes. É preciso libertar os filhos de uma infância interminável.
Infância é bom, mas tem limite. A criança feliz tem prazer em abandonar a infância
para se tornar adolescente. O adolescente feliz gosta de deixar a adolescência para
trás e assumir a sua vida. Liderar é ajudá-lo a libertar-se do passado e acreditar na
sua capacidade de criar o amanhã.
Quem fica apegado ao seu cargo, não favorece a si próprio e nem contribui para o
desenvolvimento dos outros. Cria raízes na estagnação e a cada dia fica mais pobre.
A história do Cabo Felício ilustra bem esse ponto. Fiz o serviço militar num quartel
da Baixada Santista. Lá havia um cabo - vamos chamá-lo de Felício - que estava se
aposentando, indo para a reserva. Era um sujeito bacana, mas passou toda a vida
como cabo. Um dia, perguntei ao capitão:
Por que o cabo Felício não foi promovido a sargento? Por que passou a sua carreira
toda como cabo?
O capitão respondeu:
- Ele sempre foi muito apegado à pocilga. Na cabeça dele, só ele sabia cuidar da
pocilga. Quando mandávamos alguém ajudá-lo, ele ficava criando tanto caso, que
ninguém aguentava trabalhar com ele. Ocorre que, no organograma do quartel,
quem cuida da pocilga deve ser um cabo. Quando pensávamos em promoções e
seleccionávamos os cabos para fazer o curso para sargento, sempre aparecia um
oficial dizendo para não mexermos com o cabo Felício, pois era o único que sabia
cuidar da pocilga. Então cabo Felício, por causa de sua maneira de pensar, ficou
eternamente na posição de cabo.
A maioria das pessoas vive como o cabo Felício. Tem medo de perder sua posição e
acaba escravo dela. Não percebe que para evoluir na empresa tem de formar
alguém para o seu lugar.
Mas como ajudar os outros a crescerem? A resposta é muito simples: dando-lhes
atenção, essa coisa tão simples que muitas vezes esquecemos que existe.
Quantas vezes você não ouviu inúmeras pessoas clamarem sobre a importância do
líder dentro das empresas? Sem dúvida ela é crucial. Empresas sem bons líderes
dispersam-se na busca de seus objectivos, fazendo com que suas metas espirem.
Quando eu era criança, morava em Santos e, sempre que podia, assistia aos treinos
do maravilhoso Santos de Pelé. Havia um detalhe do treinamento que chamava
muito a minha atenção: Pelé era sempre o último a sair. Depois que os outros iam
embora, ele continuava treinando cobrança de faltas, cabeceio, e eu não conseguia
entender por que ele agia assim se já era considerado o melhor jogador do mundo.
Muitos anos depois, entendi: ele era o melhor do mundo justamente porque fazia
aquilo.
Para o campeão, a palavra? empregado? está fora de moda, ele quer pessoas que
colaborem, vibrem com o trabalho, parceiros, gente que tenha paixão por vitórias. O
seu negócio é produzir resultados a partir de seres humanos motivados, porque são
eles que fazem a imagem da empresa. Para motivar seus colaboradores e criar a
chamada paixão por resultados, os campeões propõem treinamentos específicos,
oferecem prêmios por resultados, aperfeiçoam as condições de trabalho e
conseguem a participação de todos!
7- Evoluir sempre
O problema não é o seu objectivo, mas sim a maneira como você procura alcançá-
lo. A sua vida muda quando você muda! Se você quer que os seus resultados
mudem, você tem que mudar antes. A sua capacidade determina o tamanho das
suas conquistas. Por isso, o líder-campeão adora vitórias, não para receber elogios,
mas para conhecer a sua força.
Estar vivo é estar em permanente evolução! Por isso, deixe o passado para trás,
seja ele feito de vitórias ou derrotas. No caso das derrotas, o líder-campeão analisa
seus erros, faz um novo projecto e tenta mudar os rumos de sua empresa. Quanto
às vitórias, elas existem para serem comemoradas, mas jamais devem estimular a
acomodação, do tipo "Já ganhei mesmo, agora posso descansar". O líder-campeão
sabe que a concorrência está sempre à espreita e subestimá-la é o primeiro passo
para perder o lugar. Para fazer novas conquistas, é preciso deixar para trás as
velhas, que já não são mais úteis.
Crescer é difícil, mas o campeão adora esse tipo de trabalho. Ele está sempre
expandindo os seus horizontes, reavaliando suas atitudes e tem uma maneira quase
poética de viver. Ele sabe que as melhores conquistas são aquelas que trazem a
paz de espírito, por isso preza mais a sabedoria do que a genialidade.
Pronto, você já tem o mapa do tesouro completo em suas mãos. A partir deste
momento, o compromisso é somente com você mesmo. Sempre que tiver uma meta
muito difícil de realizar, lembre que a vida é a doce arte de transformar o impossível
em realidade. Por isso, não permita que ninguém destrua seus sonhos. Vá atrás
deles, pois eles definirão o tamanho da sua vida.
você já conhece os pontos fracos das empresas e os novos desafios dos líderes,
portanto, está consciente da caminhada. Como dizia o poeta: "Caminhante, não
existe caminho. O caminho se faz ao caminhar".
A mulher no mundo de negócios
As mulheres, hoje profissionais gabaritadas, com ampla formação acadêmica e
ainda gerentes de um lar e uma família, têm capacidade de envolver-se nos
projectos, de se fazerem parte do time.
Por Stefi Maerker
Durante os anos 90, enquanto a renda média dos homens aumentou em 19%, a das
mulheres aumentou em 47%. Pesquisas actuais comprovam que 54% dos médicos;
59% dos advogados e 29% dos juízes são do sexo feminino. Além dessas, há cada
vez mais mulheres no comércio, nos serviços, nos cargos executivos de alta e média
gerência e até nos cargos de primeiro escalão.
Através dos inúmeros contactos com executivos e executivas durante os últimos três
anos, pude detectar que o factor primordial para determinar a feminização? do
mercado de trabalho é a somatória de uma série de características valorizadas pela
empresa:
Acredito que duas atitudes são muito importantes para as mulheres que pretendem
continuar batalhando na defesa de suas ideias, através de muita determinação e
segurança:
• Faça algo que ninguém ousou fazer antes, faça de uma maneira diferente,
faça algo a mais do que lhe foi solicitado: agregue valor e marque seu
espaço.
• Mostre o seu mérito, conquiste o apoio do seu chefe; partilhe o seu êxito.
Com nossas atitudes de hoje estamos formatando o amanhã. Dessa vez estamos
participando activamente de história, não na qualidade de espectadoras, mas sim de
agentes de mudança, líderes de um processo que se inicia e que vai levar a mulher
a um lugar de reconhecimento na sociedade.
Com o seu estilo de liderança, guiado pela intuição, a mulher conquistou a forma de
liderar, valorizada pelo terceiro milênio e pela era da informação, que privilegia o
cérebro e não os músculos. O espaço conquistado como cidadã, pessoa e
profissional fez surgir uma nova mulher, que ainda está sendo descoberta pelo
homem, como mostra a frase de Louis Pauwels ("Descobrir a verdadeira mulher é
uma graça. Não ficar assustado, outra, unir-se a ela requer a benevolência de
Deus").
O investimento em sua capacitação tem sido cada vez maior. Nas recentes
estatísticas feitas por órgãos especializados, o número de mulheres nas faculdades
tem sido maior que o dos homens. O estilo de liderança feminina encontra espaço
para a espiritualidade, que tem sido resgatada também nesse milénio.
Outro aspecto que elege a liderança feminina como facilitadora é a sua aceitação
dos elementos masculinos e femininos que fazem parte de todo ser humano e de
todo líder da actualidade. A mulher já mostrou a que veio, conquistou seu espaço,
apresentou sua força e seu grande papel na transformação do mundo, enfrentando
desafios como: conciliar qualidade profissional com qualidade de vida, sem prejuízo
as importantes conquistas somadas até agora.
Como as mensagens de Deus são subtis e nos dão o livre arbítrio, tenho a nítida
impressão que nossos ouvidos ficaram mais atentos aos gritos do mundo, que nos
desafiaram, arduamente, para mostrar o nosso valor e assumir, com muito esforço e
luta a posição merecida de pessoa, cidadã e profissional no mundo actual. Valeu a
pena! Entramos para a história. Estamos presentes em todos os segmentos.
Comprovamos a nossa competência. Mostramos que a nossa participação na
transformação no mundo é vital.
Passado esse esforço "extra" feito, cada uma no seu campo de actuação, é hora de
actualizar as "armas". A batalha mudou. Não precisamos mais ganhar de ninguém e
provar a quem quer que seja que somos importantes. Agora, a nossa guerra é
interna. O inimigo invisível está dentro de nós. Ainda não nos demos conta,
conscientemente, de que ele está levando a melhor quando se fala da matéria-prima
mais importante: a nossa felicidade. Mas, nossa sensibilidade e intuição
privilegiadas dão sinais visíveis de que chegou a hora de reavaliarmos as
estratégias.
Em todas essas décadas de posicionamento e de conquista da nossa fatia de
participação no mundo social e do trabalho, nosso olhar esteve voltado para fora.
Usamos toda a energia para projectar a nossa imagem. E nessa trajectória, não
percebemos a linha divisória de algumas características como autodisciplina,
capacidade analítica, atenção a detalhes, "sexto sentido", entusiasmo,
comprometimento, superação de limites, etc. Usadas com "moderação" são a
essência do sucesso e do equilíbrio. Mas, seria exigir muito de nós, mulheres,
ansiosas para provar a que viemos nesse mundo predominantemente "machista" até
no passado recente, que fôssemos à luta, sem uma das nossas principais bandeiras:
a intensidade com que nos entregamos aos nossos ideais. E como consequência,
perfeitamente normal, ultrapassamos a linha tênue que separa a busca da
qualidade, recomendada e saudável, pela atitude perfeccionista, que desgasta, mina
a energia e, o pior, impede que saboreemos o gosto delicioso das nossas próprias
vitórias.
O ponto de partida é dentro. Sabemos que não há receitas, porque esse mergulhar
não tem mapa nem guia de acesso. Cada uma de nós terá que encontrar o seu
percurso, que é único. Mas, há pistas nesse universo maravilhoso. E podemos
escolher as que vão nos orientar nesse novo desafio. Quero compartilhar algumas
atitudes que tenho praticado, no meu processo de escolher a felicidade e o sucesso.
Experimente as que fazem sentido para você. Ajuste. Comece a escrever a sua
própria receita. Vá ousando os ingredientes. Use a mesma perseverança e disciplina
que fizeram você chegar até aqui. Confie em você!
Esse é o lado que brilha e que realmente faz jus a todas as conquistas e ao espaço
de direito na sociedade e no mercado de trabalho. Tudo isso teve e continua tendo
um preço. O que nos cabe avaliar nesse momento é se está justo esse valor ou se
estamos pagando juros inviáveis e altos demais.
Tenho percebido que muitas de nós perdemos o controle e nem sabemos quanto
estamos pagando. É quase um procedimento similar ao da conta bancária e do
cartão de crédito. Vamos gastando, gastando, e de repente, o limite estoura. Ir além
do limite financeiro é ruim, mas ainda há formas de recuperar. Quando o limite
ultrapassado é o da energia, a perda é na vitalidade, na disposição, na
produtividade, prejudicando o nosso bem maior, que é a saúde física, mental e
emocional.
Você deve estar se perguntando: Será que há uma luz no final do túnel? E eu
respondo: Lógico que há! Faz parte das escolhas que dependem exclusivamente de
nós. O segredo está em aprender a levar uma vida equilibrada, manter a motivação,
a ambição e as habilidades relacionadas com o desempenho. Além disso, modifique
e abra espaço em sua vida para o relaxamento, a diversão, as actividades que
propiciem bem-estar, mesmo que não as realize bem, mas que com certeza
enriquecerão sua vida.
Em síntese, saia do círculo vicioso e inicie o virtuoso. Parece fácil, não é? Sabemos
que não. Mas, é possível, se quiser ser responsável pela sua felicidade e sucesso.
Experimente!
Quando perguntamos aos grandes pensadores sobre como criar líderes, a resposta
é unânime: "desde o berço".
Sou amigo de infância de Roberto Shinyashiki. Estudamos na mesma escola
primária, o Grupo Olavo Bilac, em Santos. Estudamos no mesmo colégio: Canadá,
também em Santos. Tocamos rock´n´roll juntos e participamos com músicas
próprias em festivais e apresentações na década de 70. Eu ia na casa do Roberto,
na Avenida Pinheiro Machado, canal 1, para ensaiar. Tocamos, chegamos a fazer
sucesso. Um dia, o "Beto" comunicou que tinha entrado na Faculdade de Medicina.
Tocamos ainda mais algumas vezes e seguimos por estradas diferentes... Ficamos
muitos anos sem saber um do outro.
Um dia, uma filha minha me deu um livro para que eu "melhorasse minhas atitudes":
Pais e Filhos – Companheiros de Viagem... Adorei, mas não liguei o autor ao meu
querido amigo da infância e juventude. Lendo uma matéria sobre o autor Roberto
Shinyashiki, um detalhe chamou minha atenção. O jornalista falava do pai do
Roberto e da farmácia que ele tinha.
Nesse instante fiz a conexão entre o querido amigo e o brilhante escritor: “Eureka! O
filho do dono da farmácia! É o China!”. China era o apelido do Beto na juventude.
Podemos imaginar como são forjados os líderes do crime! Nascem de uma base
infecta e malévola. Seja aqueles que ascendem pelo crime das favelas e periferias,
ou aqueles que progridem pelo mundo do "colarinho branco". Os primeiros
contaminados pela sujeira, doença, pobreza, angústia brutal de "ser alguém". Os
segundos? muitos oriundos de berços ricos e nobres são inoculados pelo vírus da
cobiça, ausência da ética e provocam desgraças enormes actuando no alto
comando de empresas, poderes público e judiciário, e todas as áreas do lado do
"bem" da sociedade.
Desses líderes do "mal", aqueles que vem das periferias e favelas, teriam ainda
direito a um respeito maior, pelo menos como homens. Nenhum deles chegou na
posição que ocupa sem entrar com a própria vida no jogo. A causa é errada. Muitos
deles poderiam ser grandes e espetaculares empreendedores, se não houvessem
encontrado os dráculas da "alta roda" para colocá-los a seus serviços.
A liderança faz a diferença entre o mal e o bem. Essa luta é determinante, o tempo
todo, para a evolução da humanidade. Mas, com certeza o pior de tudo, a mais
nefasta liderança é aquela que ocupa os postos da sociedade organizada com
desleixo, incompetência e ignorância do seu papel e missão de valores e ética. Essa
bem intencionada categoria cria as condições para que os outros, primeiros e
segundos, se desenvolvam e infernizem as nossas vidas de cidadãos.
Vocês já devem ter ouvido falar, se é que já não foram ardorosos usuários (ou
vítimas) das palavras: "Reengenharia" e "downsizing" certo? Numa época
empresário que não estivesse de braços dados com esses dois conceitos estava
"por fora". Executivo, então, que não decorasse essas duas questões não tinha mais
futuro na carreira. O grande mal é que esses padrões de pensamento não se
dissipam velozmente, permanecem. E, muita gente boa, aqui pelo patropi, ainda
anda com essas ideias na cabeça.
Produtividade deveria estar a serviço de uma nova óptica. Com os mesmos recursos
actuais obter uma produção e um valor agregado extraordinariamente melhor. Essa
seria a visão do crescimento com geração de empregos e desenvolvimento de um
mercado mais sólido. Actuar na linha dos cortes e das despesas, isoladamente,
qualquer contador bem instruído faz. Aumentar o valor empresarial com os activos
existentes, bem, isso já exige liderança, que sabe mudar e que jamais entra no
conto dos modismos. Ainda bem que Hammer e Roach andaram se revendo a si
mesmos...
Se você buscar na memória, certamente vai se lembrar de alguma história que já lhe
contaram. Bonita, interessante e que sugeria um aprendizado. Quer sejam os
tradicionais contos de fadas ou as parábolas de importantes personagens na história
da humanidade, toda boa história tem uma moral. Pois saiba que o seu dia é uma
história, uma das muitas que fazem e farão parte da história maior, de uma história
exclusiva e fascinante, do grande livro que é a sua vida, assim como a de cada um
de nós.
Se pensarmos em nosso dia como uma história, podemos ainda imaginar que as
pessoas que passam por nossas vidas, a cada dia, nos inspiram. Umas mais, outras
menos. Algumas de forma mais tranquila ou envolvente; outras de maneira mais
ríspida ou desagradável. Mas não podemos nos esquecer de que toda história tem
"mocinhos" e "bandidos", inclusive a sua!
Muitas reflexões podem ser feitas a partir desta imaginação. E uma vez que você é o
autor da sua história, sabe que pode mudar o rumo dela quando quiser, sempre
respeitando as características e a actuação dos demais personagens, é claro! Você
pode começar se perguntando se, ultimamente, tem sido o "mocinho" ou o "bandido"
e que espaço ou importância tem dado para cada personagem... e quanta beleza,
quanta fantasia, quanto amor ou aventura tem colocado em seu enredo...
Essa "brincadeira" pode ser muito interessante. Tenho uma amiga que diz que
sempre imagina que o Harrison Ford a está admirando o tempo todo, por alguma
fresta da janela ou da porta ou mesmo escondido num cantinho do quarto onde ela
dorme. Assim, ela está sempre atenta aos detalhes. Ao acordar, coloca um bonito
robe, toma café na xícara e se comporta com elegância... Durante o dia, mantém o
"ar" de actriz e procura se adequar às situações "com dignidade", como ela mesma
gosta de explicar.
Pode parecer uma bobagem, mas esteja certo de que essa postura - a de se tornar
o personagem principal de uma bonita história (ou de um filme, se você preferir),
pode mudar a sua forma de enxergar o seu dia e a sua actuação nele. Escolha o seu
enfoque preferido: acção, aventura, humor, romance, enfim, dê o seu toque pessoal
e faça o seu melhor, a fim de que a sua história seja instigante, envolvente e possa,
acima de tudo, ensinar algo de positivo para aqueles que participam - directa ou
indirectamente - dela.
Tome para si o papel de crítico, mas não aquele que está empenhado em
simplesmente expor o que aconteceu de negativo. Seja um crítico amigo. Seja ético
e justo. Exalte as qualidades e os defeitos. Analise os piores e os melhores
momentos. Reflicta sobre o seu comportamento e lembre-se: ainda que você tenha
tomado alguma atitude da qual se arrependeu ou que termine concluindo que
poderia ter agido de uma maneira melhor, há sempre um lado positivo em tudo o
que acontece. Use essa atitude que você considerou inadequada para aprender algo
de bom.
Olhar para a nossa própria história, ou seja, para o dia que acabamos de viver é
uma óptima maneira de nos tornarmos mais preparados para o dia seguinte.
Quando estamos atentos e interessados no que acontece connosco, no que
sentimos e pensamos e ainda em como agimos com as pessoas e com a gente
mesmo diante das circunstâncias, fica mais fácil nos respeitarmos e nos sentirmos
satisfeitos com a vida que temos levado.
Tem um pensamento muito interessante que gosto de lembrar quando tenho a
impressão de que a minha vida está à mercê dos acontecimentos:
"Redige tua vida no indicativo e no imperativo. Nada se faz no condicional".
Duplessy
Pois ainda que a flexibilidade seja um sinal de inteligência, até as condições que nos
colocam (ou que nós mesmos nos colocamos) devem estar de acordo com o que
desejamos da vida, não é?! E isso nada mais é que redigir a vida no indicativo... E
quanto ao imperativo, esteja certo de que você deve ser - sempre, em todas as
circunstâncias - o autor da sua história, o director do seu filme, o rei do seu palácio,
enfim, o "dono do seu barraco", porque é somente dessa forma que você pode se
responsabilizar pelos acontecimentos e ter autonomia para transformar o que não
lhe agrada.
E, no final de toda essa análise, eis o seu grande desafio: descobrir qual a moral da
sua história, qual é a moral desse dia! Apegue-se aos fatos relevantes, mas lembre-
se dos detalhes, pois muitas vezes eles nos dizem muito mais do que as maiores
atitudes. E aprenda a sua lição, pois assim, amanhã você será uma pessoa ainda
melhor do que foi hoje; e o seu dia, será ainda mais feliz!
É lógico que não são somente os preconceituosos que chegam a certa idade e já se
rotulam como velhos. Esse é um problema de muitas pessoas. Elas fixam a ideia de
que já é muito tarde para investir energia numa vida nova. Nem sequer actualizam
suas ideias observando o que acontece ao seu redor.
No início do século passado, a expectativa de vida do brasileiro era de 33 anos, ou
seja, na época alguém com 40 anos já era velho, havia vivido muito. Hoje ainda
existem pessoas que aos 50 anos já se consideram velhas, sem se dar conta de que
actualmente morre cedo quem não chega aos 70.
Se alguém é alegre sendo velho (ou seja, perto dos 100 anos), sensacional! Não se
considere velho demais para ser feliz nem para mudar alguma coisa em sua vida.
Lembre-se: antes tarde do que mais tarde.
Todo mundo tem dúvidas, mas faz pose de gênio! Os super-heróis atacam
por todos os lados. E os seres humanos deixam de viver as ordens do coração para
viver num mundo de aparência.
O mundo está uma loucura mas todos só acertam na vida. Não é esquisito
isso? Será que só eu e você temos inquietações e erramos? Será que só eu e você
temos a sensação de correr o dia inteiro e ainda estar em falta com alguma coisa no
fim do dia? Todo mundo tem dúvidas, mas faz pose de gênio! Os super-heróis
atacam por todos os lados. E os seres humanos deixam de viver as ordens do
coração para viver num mundo de aparência.
Gostaria de convidar você a reflectir um pouco sobre seus heróis. Pense por alguns
segundos nas pessoas que você admira. Quando proponho essa reflexão em meus
seminários, em geral ouço descrições que lembram os super-heróis das histórias em
quadrinhos ou do cinema. Heróis com superpoderes que nada têm a ver com o
mundo real.
Apesar de ter plena consciência de que essa imagem não passa de pura fantasia, a
maioria das pessoas embarca nela de cabeça. E se ilude querendo mostrar que são
superexecutivos, superempresários, supermães, superprofessores, superamantes.
Não estou dizendo que a pessoa que procura dar sempre o melhor de si em cada
acção está errada. Ao contrário. É altamente positivo buscar a excelência em cada
coisa que fazemos. Isso não quer dizer, no entanto, que sempre sairemos vitoriosos
de nossas batalhas. Ninguém consegue ganhar todas as disputas da vida.
Acredite: é possível ser feliz com o que você tem e é. Eu digo, com todo carinho do
meu coração: da mesma maneira que é importante tirar das suas costas o peso de
ser algo que você não é, também é importante tirar esse peso dos ombros de quem
está a seu lado. Aliás, nem precisamos ser o que não somos nem precisamos ser
perfeitos no que queremos ser. Ser muito bom já é suficiente. Temos de ser bons
naquilo para o qual temos talento, o que não significa nos exigir sermos
maravilhosos o tempo todo.