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VERSÃO ALUNO(A)

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR 2020.1

CASO Nº: 19

DISCIPLINA 1: DIREITO DE DIREITO PENAL (CRIMES CONTRA


ADMINISTRAÇÃO)

DISCIPLINA 2: DIREITO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL II

DISCIPLINA 3: ÉTICA

CICLO: 4 MÓDULO: A
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CASO PRÁTICO
Antônio de Souza procurou o advogado Luciano Paiva para defender seus
interesses nos autos do processo de inventário de Ricardo de Souza. Antônio
entregou ao advogado todos os documentos que estavam em seu poder e que
comprovavam a sua relação de parentesco com o falecido. Antônio afirmava ser
sobrinho de Ricardo, filho de um irmão que se chamava Adalberto. Em razão
das regras da sucessão hereditária, como Ricardo não havia deixado
descendentes, ascendentes ou cônjuge/companheiro(a), Antônio, o único
colateral em sua classe, acabaria por arrecadar totalmente a vultosa herança. Os
demais interessados em arrecadar a herança, Hugo de Souza, Luiz de Souza e
José de Souza, sobrinhos-netos que conviviam com bastante frequência com o
falecido, estranharam o aparecimento do “sobrinho”, cuja existência
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desconheciam. Estes sobrinhos-netos constituíram o advogado Malaquias


Santana, objetivando buscar um levantamento sobre a documentação
apresentada por Antônio. Malaquias reuniu provas que demonstravam a
falsidade dos documentos apresentados por Antônio nos autos do processo de
inventário e pleiteou ao Juízo do Inventário a exclusão de Antônio do processo,
e sua remoção do cargo de Inventariante. O Juiz de Direito da Vara da Família e
das Sucessões responsável, ordenou a nomeação de um inventariante dativo,
além de determinar a apuração dos fatos na esfera penal. Quando o advogado
Luciano confrontou Antônio, ele confessou que os documentos eram falsos.
Luciano instruiu Antônio a mentir. Disse que ele jamais deveria afirmar ser o
autor da documentação. Luciano construiu, a partir daí, uma história fantasiosa,
que fazia pairar a culpa pela documentação na mãe já falecida de Antônio.
Instaurado o processo penal, Luciano passou a instruir as testemunhas, para que
afirmassem que a mãe de Antônio era a culpada pelo ocorrido. Confrontadas em
audiência, as testemunhas acabaram por confessar que o advogado havia
instruído que mentissem. Em sua decisão, o Juiz de Família ordenou que
fossem remetidas cópias ao MP para que fosse apurada a prática de crimes de
falso testemunho (artigo 342 do CP) por parte das testemunhas e do advogado
Luciano e falsificação de documentos público e privado (artigos 298 e 299 do
CP). O membro do MP requereu a instauração de Inquérito Policial, o que
ocorreu no 1º DP da comarca de São Paulo.
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QUESTÕES DE DIREITO DE DIREITO PENAL (CRIMES CONTRA


ADMINISTRAÇÃO) – A1
1 - Exige -se como prova indispensável a comprovar a materialidade delitiva de
crime de falso, seja ele material ou ideológico, a realização do exame de corpo
de delito? Esclareça.

2 - Qual a diferença entre falsificação parcial e alteração de documento?

Questões para alunos de ingresso tardio:

3 - A retratação realizada pela testemunha que mentiu ou ocultou a verdade em


seu depoimento, desde que ocorra antes da sentença, é causa extintiva da
punibilidade? Tal ato atinge coautores e partícipes? Explique.

4 - Considere a situação hipotética: a testemunha, em juízo, apresentou sua


versão a respeito do caso, influenciada por fatores externos, tais como opinião
pública, atuação da mídia e convencimento de advogado que a direcionou,
fazendo com que concluísse que tal fato teria de fato ocorrido, mesmo sem
haver a confirmação. Mais tarde, veio a definição de que o que de fato
aconteceu não foi aquilo que a testemunha declarou e influenciou a decisão de
primeiro grau. Nessas condições, deu-se a consumação do crime de falso
testemunho? Por quê?

QUESTÕES DE DIREITO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL II – A1


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1- Em uma situação que as testemunhas tenham gravado o advogado Luciano as


instruindo a mentir em Juízo, sem autorização deste, esta gravação pode ser
usada como prova?

2- Tendo como base as informações contidas no caso prático, acrescidas da


informação de que Antônio de Souza é pessoa primária e de bons antecedentes,
tem residência fixa na mesma cidade onde tramita o inquérito policial, e exerce
trabalho remunerado, analise a possibilidade de ser decretada sua prisão
preventiva.

Questões para alunos de ingresso tardio:

3- Supondo que o advogado Luciano Paiva guarda em seu escritório provas de


que seu cliente, Antônio de Souza, praticou o crime de falsificação de
documento, disserte sobre a possibilidade de ser concedido mandado de busca e
apreensão para que a Autoridade Policial diligencie no escritório visando
encontrar tais provas.
4- Supondo que na cidade em que está tramitando o inquérito policial para
apurar o suposto crime de falsificação de documento praticado por Antônio de
Souza, não haja perito oficial. Qual será a solução jurídica para que a perícia
seja realizada?

QUESTÕES DE ÉTICA – A1
1 - Suponha que Antônio tenha confidenciado, de início, ao advogado Luciano
que os documentos apresentados por ele eram falsos. Qual deveria ter sido a
postura desse advogado segundo o Código de Ética da OAB?
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2 - Fazendo o acompanhamento processual do caso, o advogado Luciano julgou


necessário realizar um despacho presencial com o Juiz de Família. Após
agendar um horário com o magistrado, foi até sua sala. Chegando lá, foi
informado que, mesmo tendo marcado horário e o Juiz estivesse disponível, ele
não a receberia. O que o advogado Luciano deve fazer?

Questões para alunos de ingresso tardio:

3 – Caso o advogado Luciano cogitasse desistir do patrocínio do caso de


Antônio ao longo do processo, ele poderia fazê-lo? Explique.

4 – Os advogados Luciano e Malaquias se encontram no corredor de um Fórum


e começam a discutir, em razão do caso que estão envolvidos, chamando a
atenção de todos ali presentes. Um colega observa a situação e deseja informar a
Comissão de Ética da OAB sobre o ocorrido. Os advogados Luciano e
Malaquias poderiam ser denunciados por quais violações ético-disciplinares?

Critérios de Avaliação para A1


Critério de avaliação Detalhamento do critério Peso
Uso da norma culta da língua Avaliar: (i) correção ortográfica e gramatical; (ii) 20%
portuguesa e linguagem uso de termos jurídicos; (iii) coesão e coerência
jurídica. Estruturação formal textuais: frases, parágrafos e ideias do texto estão
do texto conectados, fazendo sentido.
Compreensão do enunciado e Avaliar: (i) a questão foi respondida; (ii) a resposta 30%
desenvolvimento da resposta contém conceitos e/ou argumentos que tragam
profundidade.
Fundamentação jurídica Avaliar: (i) utilização da legislação, jurisprudência, 50%
doutrina e/ou outras fontes do direito; (ii) raciocínio
jurídico conectando a fonte do direito ao caso
apresentado
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ATIVIDADE A2 - (Profº de Ética)

PRODUTO A SER ELABORADO: Logo após a instauração do inquérito,


Hugo, Luiz e José ingressaram com representação junto à OAB, por meio de
seu advogado Malaquias, contra o advogado Luciano. Alegaram que Luciano
teria incorrido nas infrações ético-disciplinares previstas nos seguintes incisos
do art. 34 do EAOAB: X, XIV, XV, XVII, XXVIII, e pediram fosse o advogado
excluído dos quadros da OAB. Na qualidade de advogado de Luciano, apresente
defesa prévia à representação formulada.

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