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IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO DAS
PESSOAS
COLECTIVAS - IRPC
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS
COLECTIVAS-IRPC

Incidência real – Natureza do imposto (artigo


2 da Lei 34/2007)

Imposto estadual, directo, sobre o rendimento


das pessoas colectivas, proporcional, mesmo
quando obtidos de forma ilícita.
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IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS
COLECTIVAS-IRPC
Incidência Pessoal e Base de Tributação

Sociedades comerciais ou civis sob forma


comercial, cooperativas, empresas públicas e
demais entidades colectivas residentes, que
exerçam a título principal uma actividade de
natureza comercial, industrial ou agrícola.
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Lucro (artigo 4, no 1, a))


IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS
COLECTIVAS-IRPC
Incidência pessoal e base de tributação (cont.)

Pessoas colectivas residentes, que não exercem a titulo


principal uma actividade de natureza comercial, industrial
ou agrícola

RENDIMENTO GLOBAL (artigo 4, no 1, b)

Estabelecimento estável sito em Moçambique de entidades


não residentes

Lucro imputável ao estabelecimento estável (artigo 4, n o 1, 4


c)
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS
COLECTIVAS-IRPC

INCIDÊNCIA PESSOAL E BASE DE TRIBUTACÃO (cont.)


CONCEITOS:
LUCRO: Diferença entre os valores do património líquido no fim e no
início do período de tributação, com as correcções do CIRPC (artigo 4,
no 2). Âmbito do conceito de rendimento = teoria do acréscimo
patrimonial. Ver facto gerador: último dia do período de tributação
(artigo 8 no 2).

Actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola: a que realize


operações económicas de carácter empresarial, incluindo as prestações
de serviços (artigo 4 no 4).

Residentes: Pessoas colectivas e outras entidades que tenham sede ou


direcção efectiva em território moçambicano (artigo 2 no 3) 5
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INCIDÊNCIA PESSOAL E BASE DE TRIBUTACAO (cont.)
CONCEITOS (cont.)
Estabelecimento estável: qualquer instalação fixa através da qual seja
exercida uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola
incluindo as prestações de serviços, com excepção das de carácter
preparatório ou auxiliar (artigo 3)

ÂMBITO DA OBRIGACAO DE IMPOSTO (artigo 5)


Residentes: Obrigação Pessoal – Tributação de base mundial

Não residentes: Obrigação Real – Rendimentos auferidos em


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Moçambique (artigo 5 nos 3, 4 e 5)
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TRANSPARÊNCIA FISCAL (ARTIGO 6)
Mecanismo de desconsideração fiscal da personalidade jurídica da
pessoa colectiva, para atingir directamente as pessoas que são o
seu substracto humano – os sócios. A matéria colectável gerada
na pessoa colectiva é imputada automaticamente aos sócios
independentemente da distribuição dos lucros (artigo 24 do
CIRPS).
Objectivos prosseguidos: neutralidade fiscal; eliminação da dupla
tributação e combate á evasão fiscal.
Âmbito de aplicação: Sociedades civis não constituídas sob forma
comercial; Sociedades de profissionais; Sociedades de simples 7

administração de bens.
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PERÍODO DE TRIBUTACÃO (artigo 7)

Regra: ano fiscal igual ao ano civil

Excepções:

Período de tributação igual a um ano, mas não coincidente com o ano


civil (nos 2 e 3): actividade que justifique e carece de autorização;
sociedades ou entidades sem direcção efectiva em Moçambique, a
partir do fim do exercício da comunicação... Manter 5 exercícios
seguintes

Período de tributação inferior a um ano (no 4): início e cessação da


actividade. 8

Período de tributação superior a um ano (no 5): liquidação de


sociedades.
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ISENCÕES (ARTIGOS 9 A 13)

• Estado, não abrangendo as empresas públicas e estatais;

• Autarquias locais e associações ou federações de


municípios, quando exerçam actividades cujo objecto não
vise a obtenção do lucro.

• Instituições de segurança social e de previdência social;

• associações de utilidade pública, actividades culturais,


recreativas e desportivas

• Rendimentos sujeitos a imposto de jogo 9

• Entidades sujeitas ao regime de transparência fiscal


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REGIMES DE APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL
• Contabilidade organizada – Obrigatório para todas as
empresas públicas, sociedades anónimas e em comandita
por acções; e para as restantes sociedades que no ano
anterior tiverem obtido um volume de negócios superior a
2,5 milhões de meticais (art. 75).
• Regime simplificado de escrituração –Para os contribuintes
não obrigados à contabilidade organizada e que optem por
este regime (art. 76 e 77)
• Regime simplificado de determinação do lucro tributável
(art. 47) – Para os contribuintes não obrigados à
contabilidade organizada e nem que por ela tenham
optado, nem optem pelo regime simplificado de
escrituração. 10
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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL
Pessoas que exercem a título principal… (cont. Organizada)
Resultado Líquido do Exercício ou Resultado Contabilístico
+
Variações patrimoniais positivas não reflectidas no RLE
-
Variações patrimoniais negativas não reflectidas no RLE
+ ou –
Correcções fiscais
=
Lucro Tributável (artigo 17)
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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL


Pessoas que exercem a título principal… (continuação)
LUCRO TRIBUTÁVEL (artigo 17)
-
Prejuízos fiscais (artigo 41)
=
Matéria colectável (artigo 15 n. 1, a))

Nota; os contribuintes enquadrados no regime


simplificado de escrituração, determinarão o lucro
tributável com base nos registos e regras estabelecidas
no artigo 76, conforme dispõe o artigo 17, no 5. 12
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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL

Proveitos ou ganhos (artigo 20): considerão-se


proveitos ou ganhos, pelo respectivo valor da
transaçcão, os derivados de operações de qualquer
natureza em consequência de uma acção normal ou
ocasional basica ou meramente acessória. Ex: vendas
ou prestação de serviços, rendimento de imoveis.

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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTAVEL
Pessoas que exercem a titulo principal... (continuação)
Custos ou perdas (artigo 22). Princípio da
indispensabilidade. Necessidade de confrontar com as
normas que impedem a consideração como custo
fiscal de certos custos contabilizados.

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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL
Pessoas que exercem a título principal … (continuação)

Custos não dedutíveis:


Artigo 23 – despesas ilícitas, rendas de locação
financeira, prémios de seguro nalgumas circunstancias.
Artigo 27 – Reintegrações e amortizações enquadradas
nesta norma
Nota: As reintegrações e amortizações visam repartir o
custo de um bem ou direito do activo imobilizado
depreciáveis, pelo período de vida útil.
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EXEMPLO:
Reintegrações e amortizações: viaturas ligeiras de passageiros
ou mistas:

Valor da viatura: 1.500.000,00

Limitação: 800.000,00

Taxa de reintegração: 25%

Reintegração contabilizada: 1.500.000,00 * 25% =


375.000,00

Limite: 800.000,00 * 25% = 200.000,00


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Valor a adicionar à matéria colectável: 375.000 – 200.000 =


175.000 (correcção fiscal)
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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL
Custos não dedutíveis (cont.):

Artigos 28 e 29 – Provisões não dedutíveis ou superiores às


fiscalmente aceites.

Nota: As provisões visam imputar custos prováveis aos


exercícios a que se referem, evitando onerar excessivamente
o exercício em que se concretizam.

Artigo 30 – Créditos incobráveis, só em casos de execução,


falência ou insolvência;
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Artigos 31 a 33 – Realizações de utilidade social não
enquadráveis nestas normas.
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PROVISÕES

EXEMPLO:

Para cobertura de Créditos de cobrança duvidosa:

Saldo de clientes: 3.000.000,00

Provisão anual: 3.000.000,00 * 1,5% = 45.000,00

Provisão acumulada: 3.000.000,00 * 6% = 180.000,00

A provisão a criar anualmente tendo em conta este saldo de


clientes, não deve exceder o valor de 45.000,00 18
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PROVISÕES (continuação)

Para cobertura de depreciação de existências:

Valor da mercadoria (valor de aquisição): 500.000,00

Valor do mercado da mesma mercadoria: 400.000,00

Provisão a constituir: 500.000,00 – 400.000,00 =


100.000,00

A depreciação efectiva de mercadorias verificada no final


do ano é de 100.000,00 daí que seja este o valor a
considerar como custo fiscalmente dedutível.
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Se o valor de aquisição for inferior ao valor do mercado,


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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL

Custos não dedutíveis (cont.): Artigo 36, no 1 CIRPC;


 Os impostos e outros encargos da responsabilidade de outrem;

 Os encargos pela prática de infracções que não tenham origem


contratual, incluindo os juros compensatórios;

 As indemnizações pela verificação de eventos cujo risco seja


seguráveis;

 50% das ajudas de custo e compensação pela utilização de


viatura do trabalhador ao serviço da entidade patronal, que
não sejam tributadas em IRPS na esfera do trabalhador; 20

 80% das despesas de representação;


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Encargos não devidamente documentadas e de carácter
confidencial;

Despesas com combustível não comprovadas e não


relacionadas com bens do activo da empresa;

50% dos encargos com viaturas ligeiras de passageiros,


excepto se afectas ao serviço público de transportes ou a
ser alugados no exercício da actividade normal do sujeito
passivo.
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Nota: os custos contabilizados não aceites fiscalmente, são
acrescidos ao RLE
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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL

Donativos fiscalmente dedutíveis (artigo 34 e 35):

• Na totalidade: ao Estado e autarquias

• Até 5% da matéria colectável: Entidades constituídas nos


termos das Leis 8/91 e 4/94

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DONATIVOS NO ÂMBITO DO MECENATO:
Matéria colectável do ano anterior: 500.000,00

Limite máximo: 500.000,00 * 5% = 25.000,00

A empresa doou ao Município 100.000,00 = custo fiscal na


totalidade

A empresa doou a uma associação desportiva 100.000,00

Correcção fiscal: 100.000,00 – 25.000,00 = 75.000,00

Apenas seria considerado como custo fiscal 25.000,00 e o


remanescente no valor de 75.000,00 seria acrescido à matéria
colectável 23
Em caso de prejuízo no ano anterior, a empresa só pode doar ao
Estado e Municípios.
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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL

Mais e Menos – Valias:

Cálculo (artigo 37 e 38): Valor de Realização – (Valor


aquisição – amortizações efectuadas)* correcção monetária

Não tributação das mais-valias por reinvestimento do valor


de realização (artigo 39).

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MAIS-VALIAS
EXEMPLO:

Valor de aquisição: 300.000,00 e foi adquirido passam 3 anos

Reintegrações acumuladas: 250.000,00

Valor de venda: 150.000,00

Fórmula:
MAIS-VALIAS = Valor de Realização – (Valor aquisição –
amortizações efectuadas)* correcção monetária

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MAIS-VALIAS: 150.000,00 – (300.000,00 – 250.000,00)* 2
=50.000,00
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APURAMENTO DA MATÉRIA COLECTÁVEL
Dedução de prejuízos (artigo 41) durante os 5 anos
seguintes.

Taxa geral: 32%

Encargos não devidamente documentados e as despesas


confidenciais ou ilícitas são tributadas autonomamente à
taxa de 35%, sem prejuízo de adicionamento à matéria 26

colectável.
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LIQUIDACÃO

Regra: Autoliquidacão (artigo 63, a)), na declaração anual de


rendimentos entregue até ao último dia de Maio (artigo 39
do Decreto 9/2008

Excepção: Liquidação pela Administração Tributária (AT) (


artigo 63, b)). Na falta de declaração, a liquidação terá,
desde logo, por base a matéria colectável mais próxima
que se encontre determinada. Na fixação da matéria
colectável, a AT utilizará os elementos de que disponha. 27
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DEDUCÕES À COLECTA (artigo 21, no 2, Decreto 9/2008)

a) Relativa à dupla tributação económica de lucros distribuídos


(artigo 64);

b)Relativa à dupla tributação internacional (artigo 65) Crédito de


imposto = menor dos seguintes valores:

Imposto pago no estrangeiro;

Fracção do IRPC correspondente aos rendimentos auferidos no


estrangeiro e tributáveis em Moçambique;

c) Benefícios fiscais, que consistam em dedução à colecta do IRPC;


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d) Pagamento especial por conta, redutível á colecta, até ao
máximo de 3 exercícios fiscais (artigo 66 e 71).
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PAGAMENTO
Retenções na fonte (artigo 67) – Taxa: 20% (artigo 62). Para
residentes, a retenção tem sempre a natureza de pagamento
por conta. Dispensa de retenção (artigo 68);

Pagamentos por conta (artigo 70): 3 pagamentos por conta


iguais, em Maio, Julho e Setembro, no total de 80% da
colecta do exercício imediatamente anterior.

Limitações (artigo 72)

Pagamento a final (artigo 27, no 1, b)): com a declaração de


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rendimentos, pela diferença entre o imposto total aí
calculado e as importâncias já entregues por conta.
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OBRIGACÕES DECLARATIVAS

 Declaração periódica de rendimentos (artigo 39 do


Decreto 9/2008) até ao último dia útil do mês de Maio.

 Declaração anual de informação contabilística e fiscal


(artigo 40 do Decreto 9/2008) – até ao último dia útil do
mês de Junho.

 Declaração de substituição (artigo 41 do Decreto 9/2008)


– Quando declarado imposto inferior ao devido ou
declarado prejuízo fiscal superior ao efectivo. 30
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OBRIGACÕES CONTABILÍSTICAS (artigos 75 a 77)
Contabilidade organizada (artigo 75, no 1) obrigatório para
volumes de negócio superior a 2.500.000,00;

Opção pelo Regime simplificado de escrituração – volume de


negócios inferior ou igual a 2.500.000,00 (artigo 75 no 2)

Regime simplificado de escrituração de entidades que


exerçam actividade comercial a título principal (artigo 76)
Livros de registo

Regime simplificado de escrituração de entidades que não


exercem actividade comercial a título principal (artigo 77) 31

registos obrigatórios
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OUTRAS OBRIGACÕES

Deveres de colaboração (artigo 44 do Decreto 9/2008);

Retenções na fonte – remissão para o código do IRPS


(artigo 45);

Documentação fiscal (artigo 46 do Decreto 9/2008) –


manter por 10 anos;

Pagamento de rendimentos a entidades não residentes, só 32

depois de pago o IRPC (artigo 48).


FIM
Obrigado!!!!!

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