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O Camtil é uma Associação juvenil que nasceu ligada aos jesuítas. Por isso
não podia deixar de estar embutida da pedagogia inaciana e da visão do
homem e do mundo que vêm dos Exercícios Espirituais de S. Inácio de
Loiola: uma pedagogia gradual, por objectivos, aberta e abrangente,
complentativa e activa. E o "espírito camtílico" é ("só experimentando se
percebe!") ... uma forma de estar na vida e na natureza, de olhar o mundo, de
convívio, de perceber Deus na alegria e no serviço...
Enfim, os Estatutos do Camtil (Fev. 1988) logo no Art. 1º, nº2 apontam 4
linhas orientadoras:
Art. 1º, nº2: o CAMTIL pretende participar na formação dos jovens através
da descoberta dos valores que vão da Natureza ao seu Criador (1), da
Amizade e do grupo à Comunidade (2), dos trabalhos de Campo ao serviço e
à solidariedade (3), da experiência da fé e do conhecimento de si mesmo à
procura da vocação própria (4).
3)A terceira dimensão tem a ver com os trabalhos e tarefas, as mais variadas e
rotativas. É o serviço: desde cavar uma latrina e ir buscar àgua para os outros
até estar atento para se oferecer nas necessidades que surgem. E, para os
animadores, sobretudo, é levantar-se de noite para esticar uma tenda, atender
calmamente ao que chora; é não poder participar num jogo porque se fica a
preparar a caminhada ou a sopa... Este também é o capitulo da criatividade,
do sentido estético, mas também do sacrifício... da alegria de ajudar e de
renunciar, da humildade de fazer sem esperar louvores e de se deixar ajudar.
O Campo ajuda a revelar talentos e a consolidar e purificar outros tantos.
"Nunca tinha pensado que era capaz de limpar uma latrina!... nem imaginava
que podia fazer os outros rir". Vencer preconceitos e arriscar-se a falar e a
participar faz descobrir que o mundo pode ser mais justo. O ideal da justiça
deixa de ser uma utopia, o trabalho deixa de ser um peso ou um castigo, mas
torna-se uma missão que realiza quem a cumpre e renova o mundo.