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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA


NÚCLEO DE TECNOLOGIA PARA EDUCAÇÃO – UEMANET
CURSO DE PEDAGOGIA

ATIVIDADE: Atividade 2 - O Jogo na Educação Física Infantil.

Disciplina: FUNDAMENTOS E MÉTODOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

ALUNO (A): Patricia da Conceição Bernardo da Silva

Timbiras – MA
2014
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Enunciado: 1) Pesquise e verifique, no fascículo e em outras fontes que


você julgar pertinentes, como os jogos e brincadeiras são fundamentais para o
desenvolvimento da criança. Em seguida, escolha três jogos e/ou brincadeiras e explique
como eles são feitos, expondo os seus objetivos em relação ao desenvolvimento dos
aspectos: cognitivo, afetivo e motor da criança.

Após a escolha dos jogos, reúna um grupo de crianças (pode ser filhos, sobrinhos,
vizinhos) e aplique essas atividades com as crianças.

Para enriquecer o seu trabalho anexe as fotos das atividades desenvolvidas com
as crianças (não esqueça de colocar a legenda na foto).

Diversos profissionais da área pediátrica e neurológica defendem que as brincadeiras


executadas pelas crianças têm grande importância para sua formação de seu caráter e do
adulto que se tornará. Brincar é um ato normal que ajuda e estimula a forma de interagir com
o mundo e outras pessoas.
Crianças que brincam expressam através dessas brincadeiras seus medos, anseios,
tornam-se adultos seguros e aptos para enfrentar desafios. Enquanto eles brincam, sem
perceber aprendem noções de comportamento social, As crianças brincam sem interesses e
sem segundas intenções, brincam por puro prazer, demonstram espontaneidade, sem se
preocupar com os preconceitos sociais ou qualquer tipo censura que não seja dela.
Quando privamos uma criança de brincar, estamos privando um ser humano de sua
individualidade. E isso pode levar a criança a tornar-se um adulto infeliz, por isso as
brincadeiras devem ser estimuladas, incentivadas e asseguradas para todas as crianças.
O termo lúdico está relacionado ao jogo, ao brincar, ao movimento espontâneo. Além
disso, o lúdico é um traço psicofisiológico, ou seja, uma necessidade básica da personalidade
do corpo e da mente no comportamento humano. As implicações das necessidades lúdicas
ultrapassam as demarcações do brincar espontâneo de modo que a definição deixou de ser o
simples sinônimo de jogo. O lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana,
envolvendo-se com a cultura corporal, o movimento e a expressão (ALMEIDA, 2006).
Segundo o conceito na Wikipédia:
“Um brinquedo é um objeto ou uma atividade lúdica, voltada única e especialmente
para o lazer, e geralmente associada a crianças, também usada por vezes para descrever
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objetos com a mesma finalidade, voltada para adultos. Na pedagogia, um brinquedo é


qualquer objeto que a criança possa usar no ato de brincar. Alguns brinquedos permitem às
crianças divertirem-se enquanto, ao mesmo tempo, as ensinam sobre um dado assunto.
Brinquedos muitas vezes ajudam no desenvolvimento da vida social da criança, especialmente
aquelas usadas em jogos cooperativos.”
A atividade lúdica é, assim, uma das formas pelas quais a criança conhece o mundo, e
como o mundo penetra em seu processo de constituição na qualidade de sujeito histórico.
(ROCHA, 2000). A atividade lúdica tem um papel fundamental na formação da criança,
podendo ser utilizado como um rico recurso para as práticas pedagógicas (KISHIMOTO,
1999)
A ludicidade aplicada na aprendizagem, mediante jogos e situações lúdicas, não
impede a reflexão sobre conceitos matemáticos, linguísticos ou científicos (BORBA, 2006).
OS movimentos são de extrema importância para a descoberta de mundo para as crianças
(DELDIME, 2004). O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita e aprendizagem, o
desenvolvimento pessoal, social e cultural, facilita os processos de socialização, comunicação,
expressão e construção do conhecimento (RODRIGUES, 2013).
Tanto pela criação de situações imaginárias, como pela definição de regras específicas,
o jogo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança. No jogo a criança comporta-se
de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a separar objeto
e significado (TEZANI, 2006).
Um dos contribuintes para o desenvolvimento psicomotor é o jogo, que estabelece
uma ligação entre o psíquico e o físico, promovendo a união entre a ação e o pensamento
(CORREIA, 2011). Na brincadeira a criança vivencia o que passa despercebido na vida real,
tornando uma regra de comportamento numa brincadeira (VIGOTSKY, 1998).
A qualidade e a quantidade de experiências motoras adequadas são fundamentais para
o estabelecimento de um acervo motor rico e flexível que permita aprendizagens mais
complexas (RODRIGUES, 2013).
A interação entre pensamento e linguagem, na qual vários aspectos são significativos
para a espécie: a comunicação entre as pessoas, o contato social, a expressão dos seus
pensamentos e vontades, dentre outros (TEZANI, 2006). O fato de a criança, desde muito
cedo pode se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel
na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação (LOPES, 2006).
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Existem diversos jogos e brincadeiras que são tradicionais e que com elas as crianças
desenvolvem coordenação, socialização.

PULA CORDA: é uma brincadeira tradicional que envolve coordenação, atividade


física, ensina a criança a dividir, a ter regras, disciplina. Como é uma brincadeira que
necessita de mais de um componente, a criança sem perceber interage com as outras.

AMARELINHA: Sem perceber a criança aprende noção de espaço, coordenação,


atividade física, raciocínio lógico e aprende a dividir, a respeitar regras, interagir.
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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo, Loyola, 2006.

BORBA, A. M. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BRASIL, Ministério
da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos:
Orientações para a inclusão de crianças de seis anos de idade. 2. ed. Brasília, 2006.

CORREIA, Jaqueline Maria. O brincar e sua importância para o desenvolvimento motor da


criança na educação infantil [manuscrito]./Jaqueline Maria Correia. 2011.

DELDIME, Roger. O desenvolvimento psicológico da criança/ Roger Deldime, Sonia


Vermeulen; Tradução Maria Elena Ortiz. Assumpção: Ed. Bauru;SP: Edusc, 2004.

KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos, brinquedo, brincadeira e a educação. Org: 3. ed.São


Paulo: Cortez, 1999.

LOPES, Maurício C.; WILHELM, Pedro P. H. Uso de jogos de simulação empresarial como
ferramenta educacional: uma análise metodológica. XVI Simpósio Brasileiro de
Informática na Educação, 2006.

ROCHA, Maria Silvia P>M>L, GÓES, Maria Cecília R. Não Brinco Mais. Editora UNIJUI, Rio
Grande Do Sul, 2000.

RODRIGUES, Janaina Farias. Jogos lúdicos no processo de ensino e aprendizagem na


Educação infantil. Trabalho de conclusão de Curso. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
BRASÍLIA – UniCEUB, Brasília, 2013.

TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. O jogo e os processos de aprendizagem e


desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. Educação em Revista, Marília, 2006,
v.7, n.1/2, p. 1-16

VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 6.ed. São Paulo: Livraria Martins Fontes,
1998.

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