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INTEGRAÇÃO CONCEPTUAL
E HUMOR NÃO-VERBAL
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Luciana Beatriz Bastos Avila1
RESUMO: A criação e interpretação do nhas de jornal. Este trabalho tem como ob-
humor têm sido tradicionalmente associ- jetivo examinar o humor não-verbal, ou parte
adas tanto a fatores afetivos, envolvendo visual e parte verbal, a partir da perspectiva
mecanismos de alívio ou hostilidade da integração conceptual ou mesclagem
(FREUD, 1905), quanto a fatores cogniti- (FAUCONNIER, 1997; FAUCONNIER &
vos (KOESTLER, 1964; GIORA, 1991). TURNER, 2002). Dessa forma, vamos anali-
Algumas teorias linguísticas do humor têm sar aqui exemplos de diferentes tipos de hu-
como foco a incongruidade produzida mor não-verbal — um fotograma de um fil-
pela bissociação de dois frames de refe- me mudo, um cartoon ‘religioso’ e uma char-
rência e a mudança abrupta entre scripts ge política — para entendermos como se
ou desvios de interpretação, disparados produz o efeito cômico nessas semioses. O
pela ambiguidade ou pela contradição desafio de compreensão consiste em ativar
(RASKIN, 1985; ATTARDO, 1992). Cla- informações apropriadas face às pistas ima-
ramente as manifestações humorísticas géticas e/ou verbais apresentadas e reanali-
não estão restritas ao domínio das for- sá-las em uma estrutura mais abstrata. Ob-
mas linguísticas. Temos a ocorrência do servamos que o uso do humor pode signifi-
humor como gênero, por exemplo, em car uma forma de resistência, nos mostran-
filmes mudos ou em espetáculos de mí- do o ridículo de uma situação séria ou a se-
mica ou em charges ou, ainda, em tiri- riedade de uma situação ridícula.
1. A SEMÂNTICA DO HUMOR
1
Graduada e mestre em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Professora Assistente II
da Universidade Federal de Viçosa.
2. HUMOR E COGNIÇÃO
Figura 1
Fonte: http://blogs.thecarconnection.com
Figura 2
Figura 3
Fonte: http://www.jeangalvao.com.br.
Figura 4
3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAUCONNIER, G.; TURNER, M. The way we think. New York: Basic Books, 2002.
IQUE. FHC crucificado. Disponível em: <http://jbonline.terra.com.br/>. Acesso em:
29 mar. 2002.
NAMEHOW, L. Humor as a data base for the study of aging. In: NAHEMOW, L,
McCLUSKEY-FAWCETT, K.A., MCGHEE, P.E. (eds). Humor and aging. Orlando:
Academic Press, 1986, p. 3-26.
SULS, J.M. A two-stage model for the appreciation of jokes and cartoons: an information
processing analysis. In: GOLDSTEIN, JH; McGHEE, P.E. (eds). The psychology of
humor: theoretical perspectives and empirical issues. New York: Academic Press,
1972, p. 81-100.