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OPINIÃO OPINION 637

Foucault, Derrida e a História da Loucura:


notas sobre uma polêmica

Foucault, Derrida, and the history of madness:


notes on a controversy

André de Faria Pereira Neto 1

1 Casa de Oswaldo Cruz, Abstract The publication of the book Folie et Déraison. Histoire de la Folie à l’âge Classique
Fundação Oswaldo Cruz.
(1961), by Michel Foucault, sparked a debate between the author and philosopher Jacques Derri-
Av. Brasil 4036, sala 401,
Rio de Janeiro, RJ da during the 1960s and 70s. Derrida criticized the methodological proposal and organization
21040-361, Brasil. of the History of Madness presented by Foucault in the foreword to the first edition. The contro-
apereira@sitelocal.com
versy appears to have motivated the author to withdraw this same foreword from the second edi-
tion. The purpose of this article is to analyze some current points in this controversy. It also pre-
sents a research agenda for an understanding of the reasons leading Foucault to take this stance.
Key words Mental Health; Philosophy; History of Science

Resumo A publicação do livro Folie et Déraison. Histoire de la Folie à l’âge Classique (1961),
de Michel Foucault, promoveu um debate entre o autor e o filósofo Jacques Derrida, durante os
anos 60/70. Derrida criticou a proposta metodológica e a organização da História da Loucura,
apresentadas por Foucault, no prefácio da primeira edição. Essa polêmica parece ter motivado o
autor a retirar, da segunda edição, o prefácio que abria a primeira versão do livro. O objetivo
deste artigo é analisar alguns pontos presentes nesta controvérsia. Além disso, ele apresenta uma
agenda de pesquisa para o entendimento das razões que levaram Foucault a tomar tal atitude.
Palavras-chave Saúde Mental; Filosofia; História da Ciência

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Introdução mente de condenação; (...) mesmo se seu discur-


so nos é transmitido já ‘envolto na dialética
Em 1961, Michel Foucault publicou em Paris tranqüilizadora de Sócrates’ (destaque nosso).
Folie et Déraison. Histoire de la Folie à l’âge Mas o logos grego não tinha contrário” (Fou-
Classique, um livro que se tornou obra de refe- cault, 1961:IV ).
rência na área da filosofia, história, psicologia, Até o final do século XVII, segundo Fou-
saúde mental e coletiva. Em 1963, no Colégio cault, loucura e razão não estavam ainda se-
Filosófico, Jacques Derrida proferiu uma con- paradas. Não havia um vazio entre elas. Loucu-
ferência em que criticava esta obra de Fou- ra e não-loucura, razão e ‘des-razão’ estariam
cault, particularmente seu prefácio. Com a pu- confusamente implicadas. Para Foucault, du-
blicação de sua segunda edição francesa (1972), rante a Época Moderna, o renascimento cientí-
Foucault retira o prefácio da primeira versão e fico, associado à filantropia, buscou progressi-
responde, em um apêndice, às críticas feitas vamente cercar a loucura. Essa tendência se
por Derrida. A partir do final da década de 70, deu dentro da ordem absolutista. Assim ocor-
o livro passou a ser traduzido para diversos reu a passagem da experiência medieval da
idiomas, e todas estas edições saíram amputa- loucura para a atual, que a confina com o esta-
das. Faltava-lhes o prefácio. tuto de doença mental.
No nosso entender, a periodização adotada Para Foucault, no século XVIII ocorre a ex-
e a metodologia proposta por Foucault para a periência-limite entre a razão e a ‘des-razão’.
elaboração de uma história da loucura foram Desde então, o homem contemporâneo deixou
as duas questões, presentes no prefácio, que de se comunicar com o louco. Com o estabele-
polarizaram as críticas de Derrida. Houve ain- cimento desta divisão originária, a ciência
da uma polêmica entre os dois pensadores con- transformou a loucura em um acidente patoló-
temporâneos sobre a interpretação que Fou- gico. O homem da loucura passou a ser visto e
cault deu às Meditações, de Descartes. Como compreendido através de uma razão igualmen-
esta controvérsia não pertence ao prefácio, pre- te abstrata.
ferimos acompanhar, neste artigo, a discussão
sobre a periodização e a metodologia adotadas A opinião de Derrida
por Foucault na História da Loucura. Por fim,
propomos uma agenda de pesquisa sobre es- Em sua conferência, Derrida admite, igual-
te interessante episódio da história das idéias mente, que houve, no final do século XVIII,
contemporâneas. uma mudança de postura do homem com rela-
ção à loucura.
“A Decisão liga e separa, de uma só vez, razão
A periodização da História da Loucura e loucura; deve ser entendida ao mesmo tempo,
aqui, como o ato originário de uma ordem, de
A visão de Foucault um ‘fiat’, de um decreto, e como um ‘dilacera-
mento’, uma cesura, uma separação, uma dis-
No prefácio da primeira edição, Foucault de- cessão. Diria antes ‘uma dissensão’, para marcar
fende a idéia de que a maneira de o homem li- bem que se trata de uma divisão de si, de uma
dar com a loucura modificou-se significativa- partilha e de um tormento interior do sentido
mente no século XVIII. Ele afirma: em geral, do ‘logos’ em geral, de uma partilha no
“A constituição da loucura como doença ato mesmo do ‘sentire’” (Derrida, 1967:61).
mental, no fim do século XVIII, atesta um diálo- Discession, no original em francês, refere-se
go rompido, dá ‘a separação como fato consu- ao prefixo de origem latina dis, que indica se-
mado’, (destaque nosso) e enterra no esqueci- paração, diferença, ausência, e cession, que sig-
mento todas estas palavras imperfeitas, sem nifica transferência de direito de uma para o
sintaxe fixa, um pouco balbuciantes, na qual se outro. Assim, para Derrida, o século XVIII não
dava a troca da loucura e da razão. A linguagem teria inaugurado nada. No seu entender, teria
da psiquiatria, que é o monólogo da razão sobre ocorrido tão-somente uma modificação inter-
a loucura, só se pode estabelecer sobre tal silên- na e não uma ruptura externa.
cio” (Foucault, 1961:IV ). Assim, Derrida discorda de Foucault quan-
Ele justifica esta afirmativa recuperando a to ao caráter da mudança ocorrida na história
maneira pela qual o homem se relacionava da loucura, no século XVIII. Derrida entende
com a loucura desde a Antigüidade Clássica, que Foucault deixou na penumbra uma análise
até meados do século XVIII. mais criteriosa dos momentos anteriores.
“Os gregos relacionam-se com alguma coisa A crítica de Derrida à periodização propos-
que chamam hybris. Esta relação não era so- ta concentra-se, por outro lado, na maneira

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com que Foucault analisou a loucura na Grécia ouvidos apurados para escutar a pureza primi-
antiga. Para Derrida, a antigüidade não guar- tiva da loucura, curvando-se para esse resmun-
daria, a este respeito, nem especificidade, nem go do mundo, tentando perceber as imagens
privilégio, tampouco a dialética socrática seria, que nunca foram poesia.
neste sentido, tranqüilizadora, como afirmou Em síntese, a perspectiva metodológica de
Foucault. Para Derrida, o corte, o momento de Foucault objetiva:
mudança de postura do homem em relação à “Fazer um estudo estrutural do conjunto
loucura é anterior à antigüidade greco-roma- histórico – noções, instituições, medidas jurídi-
na. Situa-se, portanto, há milhares de anos an- cas e policiais, conceitos científicos – que man-
tes de meados do século XVIII. tém cativa uma loucura cujo estado selvagem
não pode nunca ser recuperado em si mesmo;
mas à falta desta inacessível pureza primitiva, o
Postura metodológica estudo estrutural deve remontar até a decisão
que une e separa, ao mesmo tempo, razão e lou-
A visão de Foucault cura; deve tender a descobrir a troca perpétua, a
obscura raiz comum, o afrontamento originário
Como acabamos de ver, a constituição da lou- que dá sentido à unidade quanto à oposição do
cura como doença mental, no fim do século sentido e da insensatez” (Foucault, 1961:VI).
XVIII, atesta, para Foucault, um diálogo rompi- Este empreendimento seria possível? Seria
do. Metodologicamente falando, Foucault se possível ouvir a loucura antes de ela ter sido
propõe a fazer uma arqueologia deste silêncio capturada pelo saber? Os registros oficiais an-
que se estabelece no final do século XVIII. Para teriores ao século XVIII não teriam sido feitos
tanto, no seu entender, “É necessário (...) re- pela mesma razão que buscava silenciar a lou-
nunciar ao conforto das verdades confirmadas, cura?
e nunca nos deixarmos guiar pelo que podemos Foucault, ele mesmo, admite a impossibili-
saber sobre a loucura. Nenhum dos conceitos da dade de sua perspectiva metodológica, afir-
psicopatologia deverá, mesmo e principalmente mando:
no jogo implícito das retrospecções, exercer qual- “Mas essa é sem dúvida uma tarefa ‘dupla-
quer papel organizador. É constitutivo o gesto mente impossível’ (destaque nosso): já que ela
que separa a loucura, e não a ciência que se es- nos forçaria a reconstituir a poeira destas dores
tabelece, uma vez feita esta separação, na calma concretas, destas palavras insensatas que nada
retornada. (...) Será portanto necessário falar amarra ao tempo; e já, principalmente, que es-
destes gestos repisados na história, deixando em tas dores e palavras que só existem e são dadas a
suspenso tudo o que pode fazer figura de con- elas mesmas e aos outros no gesto da divisão que
clusão, de repouso na verdade; falar deste gesto já as denuncia e domina” (Foucault, 1961:VI).
de corte, desta distância tomada, deste vazio
instaurado entre a razão e o que não é ela, sem A opinião de Derrida
nunca se apoiar na plenitude do que ela preten-
de ser” (Foucault, 1961:III). Derrida inicia suas críticas de forma amena,
O estabelecimento desta divisão, deste si- respeitando o peso da obra e a importância
lêncio, não é, no seu entender, casual. Ele é que Foucault tinha para ele. Ele considera o “li-
parte de uma estratégia da recusa implementa- vro admirável sob tantos pontos de vista, livro
da pela razão científica, na qual a psiquiatria, a poderoso em seu fôlego e em seu estilo” (Derri-
psicologia e a psicopatologia teriam desempe- da, 1967:51). Em tom ainda cordial, Derrida,
nhado papel decisivo. ex-aluno de Foucault, teme, na abertura de seu
No prefácio da primeira edição, Foucault artigo, que este diálogo com o mestre seja en-
afirma que o objetivo de seu livro é analisar os tendido como uma contestação.
mecanismos que promoveram esta estrutura Ele não encerra sua conferência, entretan-
da recusa. Ele se propõe a fazer uma história to, com a mesma retórica. Segundo Derrida:
desta linguagem, uma arqueologia deste silên- “Ao escrever uma história da loucura, Fou-
cio, do momento em que a loucura foi encarce- cault quis – e nisto reside todo o valor mas tam-
rada pela razão. bém a ‘impossibilidade própria de seu livro’
No seu entender, para realizar tal empreen- (destaque nosso) – escrever uma história da lou-
dimento o pesquisador deve assumir uma no- cura ‘mesma’. Ela ‘mesma’. Da própria loucura.
va postura metodológica. É necessário que o Quer dizer, dando-lhe a palavra. Foucault quis
pesquisador, por um lado, procure apreender a que a loucura fosse o sujeito de seu livro; o su-
loucura em sua vivacidade, antes de qualquer jeito em todos os sentidos da palavra: o tema de
captura pelo saber. Ele tem, ainda, que ter os seu livro e o sujeito falante, o autor de seu li-

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vro, a loucura falando de si mesma” (Derrida, ditações, de Descartes. Sobre as críticas que re-
1967:55-56). cebeu em relação à periodização e à proposta
Para Derrida, o que há de mais audacioso, metodológica da História da Loucura não há
mais sedutor e mais louco na perspectiva me- uma só palavra. A constatação do silêncio é,
todológica de Foucault é a tentativa de escapar para nós, no mínimo, inquietante.
à ingenuidade objetivista presente na lingua- Derrida, ex-aluno de Foucault, dirigiu-lhe
gem policial e policiada da razão clássica. críticas ásperas envoltas por uma cordialidade
Derrida mostra, ao longo de sua conferên- formal. Foucault não as respondeu, pelo me-
cia, a impossibilidade desta ‘tentativa’, apre- nos na réplica, publicada no apêndice da se-
sentando alguns argumentos. gunda edição da mesma obra. Esta atitude sur-
Por um lado, Derrida critica a proposta de preendente incita nossa imaginação. Para nós
Foucault de fazer a arqueologia do silêncio. Pa- é difícil conceber um gesto de autocensura vin-
ra ele, uma arqueologia, mesmo que fosse do si- do de quem veio.
lêncio, teria que ser obrigatoriamente dotada de O silêncio diante da polêmica acadêmica é
uma lógica, de uma racionalidade. A linguagem sinal de concordância? O fato de ter retirado o
utilizada nesta arqueologia teria, para Derrida, prefácio da primeira edição quando a obra foi
uma razão que lhe daria sentido e significado. reimpressa indica que sim. A preservação do
Além disso, Derrida admite que, se quisés- texto na íntegra, no entanto, sugere o contrário.
semos ser os porta-vozes dos loucos, se qui- Foucault calou-se, mas não consentiu. Ca-
séssemos escutar seu silêncio, como se dispôs lou-se quando não respondeu às críticas de
Foucault, teríamos que utilizar, invariavelmen- Derrida e impediu que o prefácio integrasse a
te, a linguagem da ordem. Assim, o empreendi- segunda edição. Não consentiu, pois manteve
mento de Foucault ficaria mais uma vez invia- a História da Loucura intacta, inalterada, trans-
bilizado. No seu entender, não há como anali- formada, depois, numa referência internacio-
sar algo sem se inserir em uma ordem explica- nal sobre o tema. Além disso, ele já havia admi-
tiva qualquer. O silêncio, por exemplo, só pode tido a impossibilidade de sua obra, defenden-
ser compreendido numa linguagem. do a adoção de uma relatividade sem recurso
No entender de Derrida, o fato de Foucault em sua proposta metodológica.
admitir a impossibilidade de seu investimento Um estudo que analisasse a momento pro-
demonstra que ele tem uma consciência aguda fissional, pessoal e psicológico que Foucault vi-
da dificuldade deste projeto. A pretensão de via no início da década de 60 e o comparasse
construir uma arqueologia do silêncio foi con- com aquele da década de 70 talvez apresente
siderada, por Derrida, “purista, intransigente, pistas interessantes para desvendar a questão
não-violenta e não-dialética” (Derrida, 1967: que motivou a realização deste artigo. Um in-
59). O tom amigável do início da conferência dício da condição psicológica em que Foucault
torna-se, aos poucos, árido e ácido. se encontrava nos anos 60 pode ser observada
Derrida identifica, ainda, uma contradição nas últimas linhas do prefácio da primeira edi-
fundadora no prefácio da obra de Foucault. Se ção. Foucault agradece aos amigos suecos e
o próprio autor considera que a realização des- poloneses, que conheceu em Hamburgo, e pe-
te empreendimento é impossível dentro dos de que lhe perdoem “por tê-los feito sofrer, eles
marcos metodológicos propostos, como admi- e sua felicidade, tão próximos de um trabalho
tir que Foucault tenha escrito um livro sobre o onde só se tratava de sofrimentos longínquos, e
tema? Derrida aprofunda suas críticas pergun- dos arquivos um pouco empoeirados da dor”
tando: Se o próprio Foucault considerou du- (Foucault, 1961:VIII).
plamente impossível se curvar para esse res- Outra possibilidade de entendimento desta
mungo do mundo e reconstituir a poeira des- atitude de Foucault talvez esteja associada a
tas dores e palavras concretas, como aceitar uma análise das escolas de pensamento que
que ele tenha estabelecido tal perspectiva me- ele e Derrida integraram ao longo dos anos
todológica para a reconstituição de uma histó- 60/70. Por certo a polêmica por eles travada
ria da loucura? não se circunscreve, exclusivamente, a este
prefácio ou a esta obra. Caberia, portanto, re-
cuperar alguns elementos integrantes da rela-
Considerações finais ção intelectual que foi estabelecida, ao longo
do tempo, entre Foucault e Derrida. Neste mes-
No apêndice da segunda edição – Mon corps, ce mo percurso, deve-se levar em consideração o
papier, ce feu –, Foucault disseca um a um os campo intelectual francês no pós-guerra, em
argumentos apresentados por Derrida acerca um sentido mais amplo, sobretudo o entrecho-
da polêmica sobre a interpretação dada às Me- que do estruturalismo racionalista nietzschia-

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no com as correntes neo-românticas heideg- gesto de Foucault dentro de um contexto de


gerianas, que inspiraram, em certa medida, o susceptibilidades, conflitos de vaidades e de
pensamento destes dois intelectuais. encarniçadas lutas por prestígio e poder que
As chaves do entendimento deste episódio dominam a arena acadêmica. Será que os mes-
talvez estejam, ainda, associadas à historicida- tres, da envergadura dos supracitados, esta-
de inerente ao momento da produção científi- riam infensos a esta contingências? Tenho sin-
ca da História da Loucura e também presentes ceras dúvidas.
numa análise histórica desta obra no conjunto As possíveis razões pelas quais Foucault to-
da carreira de Foucault. mou tal iniciativa permanecem obscuras. Nes-
Estimulado pelo texto, à guisa de especula- te trabalho pretendíamos tão-somente propor
ção, se há razões que a própria razão desco- uma agenda de pesquisa sobre uma temática
nhece, poderíamos procurar compreender este tão complexa quanto instigante.

Agradecimentos Referências

Agradeço às sugestões feitas pelo Prof. Dr. André R. FOUCAULT, M., 1961. Folie et Déraison. Histoire de la
Rios (Instituto de Medicinal Social, Universidade do Folie à l’âge Classique. Paris: Plon.
Estado do Rio de Janeiro) durante a elaboração deste FOUCAULT, M., 1972. Folie et Déraison. Histoire de la
texto e ao excelente trabalho de tradução dos origi- Folie à l’âge Classique. Paris: Gallimard.
nais feito por Laís Eleonora Vilanova. DERRIDA, J., 1967. Cogito et histoire. In: L’Ecriture et
la Difference ( J. Derrida, ed.), pp. 51-97, Paris:
Seuil.

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