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SEMINÁRIO TEOLÓGICO EBENÉZER - SETE

ESCATOLOGIA
Cronologia
dos Últimos
Acontecimentos
ESCATOLOGIA BÍBLICA

Objetivo Geral
Compreender os últimos acontecimentos que ocorrerão antes da segunda vinda de Cristo nesta terra.

Objetivos Específicos
1. Identificar e caracterizar as principais correntes de interpretação profética.
2. Explicar o impacto que a escatologia teve na historia do cristianismo.
3. Entender a visão adventista sobre os últimos acontecimentos da historia do planeta terra
4. Discriminar as principais visões sobre o destino do homem e a visão bíblica do assunto.

Denifição
Escatologia, no sentido de "teoria a cerca das últimas coisas que vão acontecer no fim da
humanidade", surgiu a partir do grego éskhatos, que significa "extremo" ou "último", que agregado ao
sufixo logia (estudo), forma o significado literal de "estudo das últimas coisas".
Escatologia é uma teoria relativa aos acontecimentos do fim do mundo e da humanidade, ou
seja, as últimas coisas que devem acontecer antes e depois da extinção da vida na Terra
No âmbito religioso, a escatologia é considerada uma doutrina que estuda todas as coisas que
acontecerão antes e depois do Juízo Final, ou seja, o fim da espécie humana no planeta Terra.

Divisão
 Geral: estuda os eventos que vão acontecer no final da história: parusia ou segunda vinda de
Cristo, julgamento, ressurreição e vida eterna.
 Pessoal ou Individual: estuda os mistérios que aguardam o homem no final de sua vida, morte
e ressurreição.
No estudo da escatologia bíblica, é de caráter fundamental, Ter o cuidado em não apresentar falsas
interpretações, evitando, com isso, questionamento e especulações. Deus nos adverte dizendo que
devemos “manejar bem a Palavra da verdade.” (II Tm.2.15).

Classificação
A classificação da escatologia depende muito da corrente que é seguida.
Os protestantes evangélicos, entretanto, baseados no ensino da Palavra de Deus, crêem na vida
após a morte, na segunda vinda do Senhor Jesus, na ressurreição dos mortos, no julgamento final, na
criação de um novo céu e de uma nova terra. Em outras palavras, os protestantes conservam as mesmas
crenças que os demais cristãos que aceitam as Escrituras Sagradas como única e última regra infalível
de fé e prática. Mas o fato de crerem nessas doutrinas não significa que todos os protestantes as
aceitem do mesmo modo, em relação à forma como elas se cumprirão. Assim, há uma variada
divergência hermenêutica no meio protestante, com pelo menos três escolas de interpretação:

 Prémilenista

Os prémilenistas se dividem em dois grupos principais:


 Históricos (G.E.Ladd, A.Reese e M.J.Erickson): crêem que a segunda vinda de Cristo para reinar
nesta terra e o arrebatamento da igreja acontecerão simultaneamente; haverá a ressurreição dos
salvos no início do milênio (a primeira ressurreição) e a ressurreição dos incrédulos no final do
milênio. O milênio, entretanto, na posição premilenista histórica, é tanto presente como futuro. No
presente, Cristo reina nos céus. No futuro, Cristo reinará na terra, embora os premilenistas
históricos em geral não considerem o período da tribulação e façam uma certa distinção entre
Israel e igreja (o Israel espiritual).
Sequência Escatológica da corrente Prémilenista (Históricos)
1 – Reino milenar na presente era – Cristo reina no céu sobre a igreja
2 – Grande tribulação
3 – Segunda vinda de Cristo
4 – Reino Milenar. Cristo reina sobre a terra
5 – Ressurreição dos salvos (primeira ressurreicao)
6 – Arrebatamento
7 – Milênio
8 – Ressurreição dos ímpios.

 Prémilenistas dispensacionalistas (L. S. Chafer, J. D. Pentecost, C. C. Ryrie, J. F. Walvoord e


Scofield): ensinam que a segunda vinda do Senhor Jesus acontecerá em duas fases:
1. Jesus se encontrará com a igreja nos ares,(invisível) levará os salvos para participar das
bodas do Cordeiro nas regiões celestiais; (arrebatamento secreto da igreja)
2. após sete anos de tribulação na terra sem a presença da igreja, regressará com ela para
reinar neste mundo por mil anos.
Eles fazem uma distinção entre a ressurreição para a igreja, na ocasião do arrebatamento, a
ressurreição para aqueles que virão a crer durante a tribulação de sete anos (ressurreição esta que
ocorrerá na segunda vinda do Senhor, no final da tribulação) e a ressurreição dos incrédulos no final do
milênio.
Há, também, uma distinção entre o julgamento dos crentes após o arrebatamento, o julgamento
de judeus e gentios convertidos no final da tribulação de sete anos e o julgamento dos incrédulos no
final do milênio. Sem dúvida, para os membros desta escola de interpretação, os sete anos de
tribulação será literal, mas a igreja neo-testamentária será arrebatada antes dessa tribulação. O milênio
será inaugurado e estabelecido com a segunda vinda do Senhor Jesus, após a tribulação e durará,
literalmente, 1.000 anos. Sem dúvida, esta posição distingue completamente Israel e igreja.
Sequência Escatológica da corrente Prémilenista (Dispensacionalista)
1 – Segunda vinda de Cristo. Repentina e invisivel (primeira fase)
2 – Ressurreição dos salvos. ( primeira ressurreição)
3 – Arrebatamento secreto;
4 – Grande tribulação (sete anos).
5 – Segunda vinda de Cristo. (segunda fase).
6 – Ressurreição dos que creram no período da tribulação.
7 – Milênio de paz na terra. (literal)
8 – Ressurreição dos ímpios.
9 – Julgamento dos ímpios

 Pósmilenista
Os pósmilenistas, como Charles Hodge, B.B.Warfield, W.G.T. Shedd, e A.H.Strong, crêem que
a segunda vinda de Cristo ocorrerá após o milênio (não literal). A era presente se misturará com o
milênio de acordo com o progresso do evangelho no mundo. Em geral, os posmilenistas assumem a
mesma postura amilenista com relação ao ensino da ressurreição, do julgamento final, da tribulação e
da posição sobre Israel e igreja.
Classificação dos acontecimentos segundo a corrente pósmilenista.
1 – Milênio (não é literal) o mundo inteiro será evangelizado e a maioria das pessoas serão convertidas.
2 – Grande tribulação – na presente era
3 – Segunda vinda de Cristo.
4 – Ressurreição de salvos e ímpios
5 – Julgamento geral de todas as pessoas na Segunda vinda de Cristo.

 Amilenista
Os amilenistas como L.Berkhof, O.T.Allis, G.C.Berkhouwer e outros crêem que as Escrituras
Sagradas não fazem nenhuma distinção cronológica entre a segunda vinda de Cristo, o arrebatamento
da igreja, e a participação do crente no novo céu e na nova terra. Para os amilenistas haverá apenas
uma ressurreição geral dos crentes e dos incrédulos, a qual ocorrerá durante a segunda vinda de
Cristo. O julgamento final será para todos os povos. A tribulação é algo que experimentamos na
presente era. O milênio referido nas Escrituras (Apocalipse 20) não significa um milênio literal,
pois o reino de Deus, inaugurado visivelmente com a primeira vinda do Senhor Jesus, continua
espiritualmente presente, embora invisível (invisibilidade não é sinônimo de inexistência), e será
consumado com a segunda vinda visível do Rei da Glória. Entramos neste reino pela fé (João 3). Para
os amilenistas as Escrituras não fazem distinção entre a igreja no Velho Testamento (Israel) e a igreja
do Novo Testamento ("o novo Israel", composta de circuncisos e incircuncisos).
A segunda vinda de Cristo é um evento único e visível a todos, ou seja, não existe o conceito de
arrebatamento secreto. No Amilenismo a Segunda Vinda de Cristo em glória e o arrebatamento é uma
coisa só.
Sequência Escatológica da corrente Amilenista
1 – Milênio (não-literal, começou na primeira vinda de Cristo).
2 – Tribulação na presente era.
3 – Segunda vinda e arrebatamento (literal e visível).
4 – Ressurreição geral dos crentes e dos incrédulos juntos.
5 – Julgamento final.

Comparativo entre as correntes escatológicas


HISTÓRIA DA ESCATOLOGIA CRISTÃ

Os Primeiros Cristãos adotavam o conceito da corrente pré milenista


A partir da influência da mensagem apocalíptica entre os primeiros cristãos, percebemos a
evidência do pré-milenismo nos três primeiros séculos da era cristã. Talvez por causa dessa relação
próxima à mensagem apocalítpica, desde o início histórico do cristianismo, é que, em muitos
momentos da história eclesiástica, há uma mistura, difícil de separar os pressupostos do milênio,
conforme ensinado pelos pré-milenistas, e os movimentos milenaristas fundamentos na mensagem
apocalíptica.
No estudo de Brustolin (2001, p. 38-39), é assinalado que os cristãos da Antiguidade se
fundamentavam nas seguintes crenças acerca do milênio: a segunda vinda em glória e poder; a
primeira ressurreição, apenas para os justos; o juízo universal; o reino messiânico de mil anos; a
segunda ressurreição, ou geral, de todos os homens e mulheres; o juízo final e o prêmio ou sanção
definitiva. Com base nisso, percebemos que a primeira ressurreição é concedida unicamente aos justos,
os quais se assentarão com Cristo para participar do julgamento que se realizará. Em seguida, será
inaugurado o reino de mil anos. Terminado o período de mil anos, satanás será derrotado para sempre.
Observamos, com base nessa referência, que os primeiros cristãos se encaixam em uma concepção pré-
milenista, o que podemos auferir das obras de Papias (60-130), Irineu de Lião (115-203), Justino
Mártir (100-165), Tertuliano (160-220), entre outros pais da Igreja8. (escatologia e milenarismo na
história da igreja cristã )

No terceiro século surge novas teorias , novas ideias quanto ao milênio - (185-253 d.C.)
Entretanto, é importante notar que, em função da hermenêutica alegórica das Escrituras por
parte de Orígenes (185-253 d.C.), que ensinava a manifestação do reino dentro da alma do crente
(OLSON, 2004, p. 491) mais do que no mundo, e com a “conversão” do imperador Constantino ao
cristianismo, que deixa de ser perseguido e torna-se religião oficial do Império, é introduzida uma
nova concepção do milênio: o amilenismo. Na visão de Santo Agostinho (354-430 d.C), o milênio
referia-se à Igreja (onde Cristo reinava com seus santos) como reino de Deus e à era presente, antes do
retorno de Jesus, como a “era da tribulação” descrita no Novo Testamento (OLSON, 2004, p. 488-
507).
Agostinho considera a era atual como o milênio, o governo e reinado de mil anos de Cristo,
durante o qual satanás é acorrentado, o anticristo aparece, e satanás é solto para uma temporada de
tentação das nações (OLSON, 2004, p. 486). As declarações, portanto, no livro de Apocalipse não são
literais, e a vitória na luta do bem contra o mal já havia se realizado, pois Deus triunfara mediante a
cruz e ressurreição de Cristo. Inferimos daí que, na visão agostiniana, já vivemos, no momento atual,
na era da tribulação, que teve início com a morte de Cristo e cessará quando este retornar em sua
segunda vinda (OLSON, 2004, p. 486). Essa compreensão do milênio teve grande aceitação na Igreja
e prevaleceu por quase todo o período da Idade Média (CLOUSE, 1990, p. 520).

O Amilenismo tornou-se a corrente oficial da igreja


É bom afirmar que, embora o amilenismo fosse a corrente oficial da Igreja, uma vez que a
“vasta maioria de teólogos cristãos e líderes eclesiásticos, desde o pai da igreja Agostinho, foram
amilenaristas” (OLSON, 2004, p. 507), o pré-milenismo continuava a ser sustentado por certos grupos
de contracultura, associados geralmente a seus líderes carismáticos e às revoltas desencadeadas por
diversas razões (CLOUSE, 1990, p. 520).

Muitos dos reformadores seguiam a corrente Amilenista


No início da Reforma, a crença de que a Igreja já passava pela era da Tribulação (entendimento
diretamente relacionado com o amilenismo) recebeu destaque. João Calvino, seguindo o pensamento
de Agostinho, via o milênio como o cumprimento do governo e reino de Deus por intermédio da Igreja
(OLSON, 2004).

O surgimento do Pósmilenismo (1703-1758)


“Durante a Revolução Puritana, seus escritos serviram para encorajar outros a esperarem o
estabelecimento do reino milenar na Inglaterra” (CLOUSE, 1990, p. 521). Entretanto, com a queda de
Oliver Cromwell e a restauração da monarquia da família Stuart, o pré-milenismo caiu em declínio.
Assumiu seu lugar o pós-milenismo, ensinado principalmente por Jonathan Edwards (1703-1758), que
enfatizava o papel da América do Norte em estabelecer na Terra as condições milenares.
Pontua ainda Matos (2011) que a maior contribuição de Edwards foi o entendimento de que
essa obra resultaria de uma combinação da atuação do Espírito Santo com o uso de meios como a
pregação do Evangelho e o cultivo dos meios ordinários de graça. Para ele, essa visão pós-milenista era
um incentivo necessário para sustentar os melhores esforços da Igreja, visto que, nessa proposta do
milênio, encontramos uma visão otimista da história e do reino de Deus (OLSON, 2004). Seu discípulo
Samuel Hopkins publicou, em 1793, um tratado sobre o milênio, no qual enfatizou o ativismo social e
deixou explícito que a grande maioria dos seres humanos converter-se-ia. ...
... Com pensamento semelhante, deparamos com o avivalista Charles G. Finney (1792-1875),
que levou às últimas consequências os pressupostos de Edwards. Em sua concepção, o avivamento não
era uma manifestação sobrenatural somente, mas resultava do uso apropriado de certas técnicas, as
quais denominou novas medidas (MATOS, 2011). O contínuo progresso da nação norte-americana e a
ocorrência de mais um avivamento em 1858 intensificaram as esperanças pós-milenistas, que eram
expressas nos termos mais triunfalistas possíveis. Mas, com a guerra givil (1861-1865) e os problemas
gerados pela industrialização, o entusiasmo pósmilenista entrou em declínio. O cenário estava
preparado para o retorno do pré-milenismo.

O Prémilenismo Dispensacionalista.
Devemos considerar que, na primeira metade do século XIX, diversos movimentos de natureza
fortemente apocalíptica começaram a surgir. Exemplo disso foi o surgimento dos mórmons e seu
profeta Joseph Smith, que esperava pelo fim antes de sua morte (BRUSTOLIN, 2001). Outro líder
influente desse momento histórico foi Willian Miller, que concluiu que Cristo voltaria em 1843 ou
1844. Além desses, um grupo liderado por James White e Ellen G. White concluiu que Miller estava
certo quanto à data, mas errado quanto ao local. No dia 22 de outubro de 1844, Cristo de fato purificou
o santuário, segundo a profecia de Daniel (8:14), mas o santuário estava no Céu, e não na Terra. ...
... Cristo não apareceu na Terra em virtude da não observância do sábado por parte da Igreja, e
assim surgiu a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que influenciou o surgimento das Testemunhas de
Jeová, igreja fundada por Charles Russel, morto em 1916. Adepto também de cálculos para determinar
a data do fim de todas as coisas, afirmou que sua geração não passaria sem ter visto o reino de Deus e
profetizou o ano de 1874 para a vinda de Cristo (BRUSTOLIN, 2001).
Nesse contexto, o pré-milenismo torna-se popular novamente, entretanto, por causa do interesse
redobrado pelo destino dos judeus, passa a ser denominado pré-milenismo dispensacionalista, que se
distinguia do pré-milenismo histórico, por dividir a história em diversas eras ou dispensações e
entender que Deus tem dois planos completamente distintos atuando na história: um para os judeus e
outro para a Igreja. Assim, a partir desse momento, temos o pré-milenismo histórico e o pré-milenismo
dispensacionalista, distinção mantida até os dias atuais.
Um dos propagandistas do pré-milenismo dispensacionalista foi Edward Irving, ministro da
Igreja da Escócia, que publicou várias obras sobre as profecias bíblicas. Sua exposição escatológica do
milênio encontrou apoio entre os irmãos de Plymouth e levou muitas pessoas daquele grupo a se
tornarem mestres entusiastas do pré-milenismo dispensacionalista. Um deles foi John Nelson Darby
(1800-1882), que se tornou um dos principais expositores do dispensacionalismo e teve muitos
seguidores, como C. I. Scofield, cuja versão bíblica (Bíblia anotada) contém anotações e explicações
do ponto de vista dispensacionalista.
Por fim, destacamos ainda que, além dos líderes já citados, encontramos o evangelista Dwight
L. Moody, que também ensina as Escrituras sob o ponto de vista dispensacionalista. No momento
atual, deparamo-nos com a presença, na Igreja cristã, das quatro correntes do milênio: pré-milenismo
histórico, pré-milenismo dispensacionalista, pós-milenismo e amilenismo. Em certos momentos, como
vimos neste panorama histórico, algumas se destacam mais que outras.

Panorama histórico das correntes escatológicas


1 – Prémilenismo (surgiu no inicio da era crista)
2 – Amilenismo (185 d. C. – 253 d. C.)
3 – Pósmilenismo (1703 d. C. – 1758 d. C.)
4 – Prémilenismo dispensacionalista (metade do século XIX)
5 – No momento atual, deparamo-nos com a presença, na Igreja cristã, das quatro correntes do milênio:
pré-milenismo histórico, pré-milenismo dispensacionalista, pós-milenismo e amilenismo.

ESCOLAS DE INTERPLETAÇÃO PROFÉTICA

Existem diversas formas, hoje em dia, de interpretação das


profecias. Os livros de Daniel e Apocalipse estão repletos de profecias
apocalípticas, trazendo diversos símbolos e analogias com nomes e
lugares a fim de tipificar seus acontecimentos.
Os estudantes da bíblia dividem as profecias em dois grupos:
 Profecia Geral ou Clássica
 Profecias Apocalípticas
“Ao analisarmos todo o conteúdo bíblico podemos concluir que a bíblia pode ser dividida em
dois grandes tipos de profecias, que Jon Paulien classifica como, profecia geral, representada por
Isaias, Jeremias, Amos e outros, e profecia apocalíptica, representada por Daniel e Apocalipse.
Paulien ainda descreve que “a profecia geral normalmente focaliza a visão de curto alcance,
ao passo que a profecia apocalíptica toma a visão de longo alcance”. ...
Desta forma podemos concluir que as profecias apocalípticas estão direcionadas a longos
períodos de tempo, descrevendo vários acontecimento que trarão grandes consequências na história
humana, o que faz com que estas profecias estejam completamente fora de controle e interferência
humana, visto serem elas incondicionais, “pois refletem a presciência de Deus quanto a sua vitória
final e ao estabelecimento de seu reino eterno” (Paulien).
Por outro lado as profecias gerais, “foram dadas para afetar a resposta humana e tendem a
estar condicionadas às reações de povos e nações”. Sendo assim estas apresentam um caráter mais
imediatista, e sempre direcionadas ao contexto em que ela foi apresentada, como podemos ver na
maior parte dos livros dos profetas no antigo testamento.”
“Como todo leitor da Bíblia sabe, os livros de Daniel e Apocalipse são na
maior parte escritos em símbolos. Os estudantes da Bíblia, consequentemente, os
descrevem como profecias apocalípticas, para distinguir das profecias diretamente
clássicas, tais como as que encontramos nos profetas maiores e menores do Velho
Testamento. Nesses dois livros apocalípticos, Deus revela toda a extensão da
controvérsia moral que convulsionou nosso planeta dando ênfase na derradeira
vitória de Sua causa, e na final condenação das forças do mal.”
... Ele também acrescenta que “o enfoque primário da profecia geral é a situação imediata; o
foco primário da apocalíptica é a conclusão do fim do tempo”.
Existe três principais escolas de interpretação profética que são: Preterista, Historicista e os Futurista.
Alguns ainda falam de uma outra, porém não é tão comentada pelos teólogos, que é a idealista.
Faremos uma análise na abordagem de cada uma destas escolas de interpretação, em relação as
principais profecias de Daniel e Apocalipse e quais são suas conclusões interpretativa destas escolas,
precisamos definir os tipos de profecias descrita na bíblia e as características de cada uma, pois não
podemos cometer o erro de confundir o propósito para qual cada profecia nos foi dada, pois isto nos
traria como consequência um erro em sua interpretação.

As Escolas de Interpretação Profética


“As interpretações protestantes de Daniel e Apocalipse no século XVI abalaram a Igreja
Católica Romana. Em contrapartida, o Concílio Reformatório Católico introduziu os argumentos
iniciais para dois sistemas diferentes de interpretação profética: preterismo e futurismo. Essas posições
serviram para desviar o dedo acusador da profecia contra o sistema papal.
 Preterismo
Preterismo (do latim praeter, significando “passado”) argumenta que esses livros proféticos
encontraram seu cumprimento no passado pré-cristão, ou nos primeiros séculos da era cristã. O
preterismo eventualmente penetrou no pensamento protestante no final do século XVIII e tornou-se o
ponto de vista do protestantismo liberal. Os ensinos da linha histórico-crítica hoje situam a obra de
Daniel no II século a.C. e interpreta as profecias como se referindo a pessoa e tempos de Antíoco IV
Epífanes, o rei selêucida da Síria. O livro de Apocalipse é restrito ao estado Romano nos primeiros
séculos da era cristã.
O preterismo é a metodologia mais popular para o exame de profecias bíblicas entre os eruditos
críticos. Essa escola é também conhecida como a contemporânea-histórica. O grupo defende que a
maioria das profecias de Daniel já se cumpriu e, ... portanto, não há nenhum significado para os dias
atuais. Assim, sustentam que o chifre pequeno surgiu de uma das divisões do império de Alexandria.
Eles concluem que as atividades do chifre pequeno apontam inconfundivelmente para Antíoco IV
Epifânio.
Esta forma de interpretação profética está ligada a uma certa forma de crítica liberal em relação
às profecias de Daniel e de Apocalipse. Neste caso específico, o livro do profeta Daniel que segundo
os arautos desta escola, foi composto no ano 165 a.C. não passa de uma antologia de textos que
reflectem as vivências do autor, e cujo propósito era encorajar o movimento de resistência contra a
opressão de uma personagem anti judaica que a História conhece pelo nome do rei Seleucida Antíoco
IV Epifânio (175-164 a.C.). Assim, transpondo tudo para o passado o tempo profético, é ignorada toda
a dinâmica da profecia, quer na sua perspectiva direcionada para um tempo do fim da história da
existência humana.
Dito isto, para esta escola de interpretação profética, por exemplo, o chifre pequeno de Daniel 7
e a besta a que o livro do Apocalipse faz referência, ambas fazem referência ao Imperador romano
Nero ou a Diocleciano ou ainda a um outro qualquer Imperador da Roma pagã. Isto quer dizer, como
facilmente se compreenderá que o texto profético, destes dois livros, nada tem para o homem moderno,
pela simples razão de que todas as suas profecias cumpriram-se no passado. Isto significa que a tensão
profética é totalmente inexistente; numa palavra, o autor conta o que já se passou, nada mais! Assim
sendo, já não temos não só necessidade de estudar as profecias visto que elas pertencem ao passado
como também, por este facto, a Igreja perde de vista a proclamação do 2º advento do Senhor Jesus.
Esta é a escola de interpretação profética professada e ensinada pela Igreja tradicional.
Quanto a Profecia de 2.300 tardes e manhãs - Sugerem que as 2.300 “tardes e manhãs” devem
ser interpretadas como 2.300 sacrifícios individuais da manhã e da tarde, ou 1.150 dias literais. Para
eles, a profecia se aplica aos eventos ocorridos na trajetória de Antíoco IV Epifânio, no segundo século
a.C.
Quanto a profecia que se refere a um santuário – eles asseveram que ela se refere à purificação
do templo de Jerusalém, poluído por Antíoco no segundo século a.C.

 Futurista:
A Reforma Protestante – João Wycliffe (1324-1384), João Huss (1369-1415), Lutero (1483-
1546) – entre outros, na base do estudo das profecias bíblicas tinham chegado à conclusão de que a
Igreja Romana personificava o poder descrito na Palavra de Deus, em particular, nos livros de – Daniel
e Apocalipse - pelo nome de Anticristo.
Roma precisava de um novo método de interpretação profética das Escrituras para poder fazer
face às acusações da Reforma Protestante. Para combater e anular estas acusações, um jesuíta espanhol
chamado Francisco Ribera, publica em 1590 um comentário sobre o Apocalipse negando, através das
suas teorias futuristas, a acusação protestante de que a Igreja de Roma fosse o Anticristo.
Para a Escola Futurista, fundada por este jesuíta, - o Anticristo, Babilónia e a reconstrução do
templo em Jerusalém – assinalam o fim da dispensação cristã. Assim, a Igreja de Roma tinha agora um
argumento para dizer e defender que não era o Anticristo, mas que este, ou o que ele personifica, irá
surgir no fim dos tempos. Assim, tudo o que está profeticamente descrito acontecerá no futuro.
O que é espantoso é que, mais tarde, certa franja do Protestantismo, irá mudar também a sua
forma de interpretar as profecias para usar os mesmos argumentos da Igreja de Roma, isto é, que esta
não tem nada a ver com o Anticristo das profecias de Daniel e do Apocalipse. Esta escola de
interpretação chama-se - Dispensacionalismo - a qual deve a sua origem a John Nelson Darby (1800-
1882) e tem como grandes arautos uma boa parte das Igrejas evangélicas.
“As interpretações protestantes de Daniel e Apocalipse no século XVI abalaram a Igreja
Católica Romana. Em contrapartida, o Concílio Reformatório Católico introduziu os argumentos
iniciais para dois sistemas diferentes de interpretação profética: preterismo e futurismo. Essas posições
serviram para desviar o dedo acusador da profecia contra o sistema papal.
As profecias de Daniel e Apocalipse inerentes ao - o chifre pequeno, a besta, o nº 666, a vinda
de Cristo – tudo isto terá o seu cumprimento num longínquo futuro. Quando e como tudo isto
acontecerá? A vinda de Cristo 1º- inaugurará um período de tribulação de 7 anos. Mas antes que este
comece, Ele arrebatará secretamente consigo a Sua Igreja e a levará para o céu; 2º- durante este
período, levantar-se-á o Anticristo, em Jerusalém, no Templo, e de lá governará a Terra. Este poder
perseguirá todos aqueles que lhe forem contrários e que se converterem a Cristo durante este período
profético de 7 anos literais de tribulação; 3º- terminados estes 7 anos, todos os fiéis em Cristo
serão, ... ... finalmente, salvos pela 3ª vinda gloriosa de Cristo, desta vez, de uma forma visível, para
destruir o Anticristo e fundar o Seus reino milenar. As profecias se irão cumprir, no final, numa fase
bem precisa da História, ou seja, como dissemos, no momento em que a Igreja estiver no Céu.
Mas, qual a origem deste período de 7 anos literais? Este vem diretamente da profecia das 70
semanas que se encontra no livro do profeta Daniel – Daniel 9.24-27. Esta corrente doutrinária para
elaborar o postulado que acabámos de referir - uma “tribulação de 7 anos” - cortam a “semana”
mencionada no v. 27 e fazem com que os acontecimentos do tempo do fim se encaixem nela! Mas isto
não faz qualquer sentido, pois se se extrair, esta última semana, o que é que acontece? Simplesmente
deixa de existir uma sequência profética coerente. A profecia de Daniel 7.24-27, recorde-se, é chamada
de – 70 semanas – e não de 69! Ou seja, para a coerência do todo profético, a70ª semana deverá estar
apensa às restantes e não separada delas! 126 Por outro lado nesta pequena semana profética:
1- nada é dito acerca de um hipotético período de tribulação;
2- nada é dito acerca de um qualquer Anticristo;
3- e muito menos, a existência de um qualquer indício de uma segunda oportunidade!
Esta doutrina resultante desta interpretação profética é inexistente nas Sagradas Escrituras; 2- O
texto de S. Paulo - I Tessalonicenses 4.16-18 - desmente qualquer veleidade de um hipotético
arrebatamento secreto no momento da 2ª vinda de Cristo, antes pelo contrário, porque o Senhor,
quando vier virá: 1)- com alarido; 2)- com voz de Arcanjo; 3)- com a trombeta de Deus; Assim, a 2ª
vinda de Jesus será um acontecimento visível para todos, universal – Apoc. 1.7. Após esta 2ª vinda de
Cristo, a Bíblia ensina, ao contrário do que é afirmado e ensinado, que não haverá uma segunda
oportunidade, visto que, “depois da morte, vem o juízo” – Heb. 9.27.
Esta, escola tem, na verdade, o seu lado positivo ou seja, que contempla a vertente escatológica
da profecia, fazendo com que o leitor possa estar atento ao tempo do fim. Só que este método dá lugar
à especulação sem qualquer controlo. Não é contemplada por uma hermenêutica e exegese sadias para
que o que se afirma possa estar consolidado e apoiado pelo próprio texto. E como o acontecimento
anunciado está situado unicamente num futuro longínquo, não está submetido a nenhum controlo
histórico que possa, de certa forma, verificar a viabilidade da tese proposta ou avançada.
 Histórica:
Adota o método histórico ou historicista. O método histórico aceita o conceito de que as
profecias de Daniel e Apocalipse destinam-se a ser reveladas e cumpridas no tempo histórico, isto é, no
período decorrido entre os profetas Daniel e João respectivamente, e o estabelecimento final do reino
eterno de Deus. O princípio de dia/ano (um dia simbólico = um ano literal) é parte integral deste
método, desde que ele sirva para revelar os períodos de tempo simbólico para que possamos localizar
os eventos preditos ao longo da História.
Jesus usou o método histórico para interpretar Daniel quando Ele anunciou: “O tempo está
cumprido e o reino de Deus está próximo (Mar 1:15). Nessa afirmação de cumprimento profético Ele
se referiu à profecia de Daniel das 70 semanas (Dan 9:24-27) que predisse o aparecimento do Messias.
Perto do final de Sua vida, Jesus novamente se referiu à mesma profecia. Dessa vez, porém, Ele
apontou para outro aspecto – para “o príncipe que (há) de vir e (há) de destruir a cidade e o santuário”
(v. 26). Ver Mat. 24:15; Luc 21:20. Esses eventos deveriam ocorrer depois de Sua morte e ascensão.
Seu cumprimento histórico ocorreu na destruição de Jerusalém e do templo pelos romanos em 70 A.D.
Por outro lado, os historicistas declaram que as profecias de Daniel retratam um esboço da
história humana e eclesiástica, e narram a luta entre o bem e o mal até o fim do tempo. Os historicistas
defendem que o chifre pequeno representa Roma em suas fases pagã e papal.
 Quanto a Profecia de 2.300 tardes e manhãs: os historicistas enfatizam que o texto se refere a um
período de 2.300 anos, iniciando em alguma ocasião no quinto século a.C. e encerrado no século 19
d.C.
 Quanto a profecia que se refere a um santuário: afirmam que o texto se refere ao templo celestial.
 Quanto a purificação do Santuário: uma vez que o dia da expiação simbolizava juízo em Israel,
purificação antitípica do santuário celestial é interpretada como um tempo de juízo investigativo
pré- advento do povo de Deus.
“Os reformadores protestantes (de cujas raízes nós derivamos) empregaram da mesma forma o
método histórico. Nessa base concluíram que o Papado era o foco de várias das profecias de Daniel e
Apocalipse. Seguindo esse método, os pioneiros do início da obra Adventista do Sétimo Dia puderam
perceber nosso próprio tempo, o ministério duplo de Cristo no santuário celestial, nossa identidade
como um povo, e nossa missão. Nossa compreensão de Daniel e Apocalipse tornou-se a estrutura
distinta para manter estável e para enfatizar as verdades bíblicas que ensinamos como Igreja.
Hoje, somente um pequeno número de eruditos protestantes são conhecidos como historicistas.
Esses eruditos se acham somente em grupos isolados. Os mais conhecidos dentre tais grupos são os
membros da denominação adventista do sétimo dia.”
“As interpretações protestantes de Daniel e Apocalipse no século XVI abalaram a Igreja
Católica Romana. Em contrapartida, o Concílio Reformatório Católico introduziu os argumentos
iniciais para dois sistemas diferentes de interpretação profética: preterismo e futurismo. Essas posições
serviram para desviar o dedo acusador da profecia contra o sistema papal.
No Protestantismo, a Igreja Adventista é a única que permanece nesta escola de interpretação
profética – a Historicista – tal, como dissemos acima, estavam nesta mesma linha de interpretação a
Igreja dos Reformadores e mesmo antes.

 Idealista

A escola Idealista rejeita todas essas três escolas. O idealista diz que essas três escolas são por
demais específicas ao interpretar os símbolos proféticos. O idealista busca um

A escola idealista de interpretação julga que o livro de Apocalipse é um desdobrar de princípios


em figuras. O propósito do livro de Apocalipse não é falar de eventos específicos a virem. É somente
para ensinar verdades espirituais que podem ser aplicadas a todas as situações (ou serem delas
derivadas).

Ilustração
“A escola de interpretação profética futurista vê o desenrolar da profecia à medida que o tempo
histórica se desenrola, ou seja, desde o momento em que a profecia é pronunciada até ao tempo do fim.
Isto quer dizer que o cumprimento da profecia não se restringe, de modo algum, ao passado
(Preterismo), ou no fim do tempo (Futurista), mas que se prolonga ao longo do tempo até ao seu
cumprimento.
Para esta escola de interpretação, as profecias cumprem todo o período histórico até à gloriosa
vinda de Cristo. Na verdade, a melhor ilustração para nos ajudar a compreender esta forma de
interpretação profética é a metáfora de um rio. Este começa entre as montanhas e termina no mar. E,
entre estes dois pontos, podemos ver como este vai fluindo ao longo de todo o percurso. Esta é a visão
que um historicista tem do rio.
Os preteristas olham para o mesmo rio, para o princípio, onde o rio nasce, nada mais. Os
futuristas, olham para onde o rio desagua, o mar. O que podemos ver destes três cenários? Os
historicistas, como dissemos, olham para onde o rio inicia o seu percurso e acompanham todo o seu
trajecto até ao seu ponto final, o mar.
Os dois restantes sistemas de interpretação profética têm visões incompletas do todo onde se
desenrola o tempo longo da profecia. Os historicistas podem ver na verdade, onde o rio começa, fase
que é contemporânea ao profeta, quando ele profere o oráculo em causa.
O rio, ao chegar ao seu fim, à sua fase final – o mar – não é mais do que a representação da 2ª
vinda de Cristo. A escola historicista tem o mérito de ter em conta o carácter histórico da profecia
bíblica. Com efeito, esta última forma de interpretação profética é a única a tomar à letra a profecia e a
considerá-la no tempo da sua aplicação histórica e cronológica, pois encontra-se, ao contrário das
outras escolas de interpretação profética, mais perto da intenção profunda do autor.
Exemplificação

ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
ELEMENTO Preterista Historicista Futurista
Chifre Pequeno Antíoco IV Roma Futuro Anticristo
2.300 dias Dias literais passados Anos proféticos Dias literais futuros
Templo Terrestre Celestial Terrestre
Purificação Profanação passada Juízo Profanação futura

Resumo
Os estudantes da bíblia dividem as profecias em dois grupos:
1 - profecia geral ou clássica:
2 - profecias apocalípticas:

Existe três principais escolas de interpretação profética que são:


1 - Preterista.
2 - Historicista.
3 - Futurista.

A ESCATOLOGIA ADVENTISTA

1) Movimento do Advento:

PE 256, 257 – Depois do grande desapontamento em 1844, Satanás e seus


anjos estiveram ativamente empenhados em armar laços para abalar a fé
da comunidade. Ele afetou a mente das pessoas que haviam tido alguma
experiência na mensagem e possuíam uma humildade aparente. Alguns
indicavam o futuro para o cumprimento da primeira e da segunda
mensagens, enquanto outros apontavam o passado, declarando que elas já
haviam sido cumpridas. Esses estavam ganhando influência sobre a mente
dos inexperientes e perturbando sua fé. Alguns estavam examinando a
Bíblia para edificar sua fé, independente da corporação. Satanás exultou
com tudo isso; pois ele sabia que os que se livravam da âncora podiam por
ele ser afetados por diferentes erros e levados à roda por diversos ventos
de doutrinas. Muitos que tinham sido líderes na primeira e na segunda
mensagens, agora negavam-nas, e houve divisão e confusão no corpo da
comunidade.
PE 88, 89 – Perguntei ao anjo se ninguém havia escapado. Ele me mandou olhar em direção oposta, e
vi um pequeno grupo viajando por um caminho estreito. Todos pareciam estar firmemente unidos,
ligados pela verdade, em companhia ou grupo. Disse o anjo: "O terceiro anjo está unindo-os, ou
selando-os em grupos para o celeiro celestial." Este pequeno grupo parecia atribulado, como se tivesse
passado por duras provas e conflitos. E parecia assim como se o sol tivesse surgido por trás de uma
nuvem, iluminando-lhes o rosto e dando-lhes um aspecto triunfante, como se sua vitória estivesse
quase alcançada.

PE 107, 108 – Ao olhar ultimamente ao redor em busca dos humildes seguidores do manso e terno
Jesus, minha mente tem sido muito exercitada. Muitos que professam estar aguardando a iminente
volta de Cristo estão se conformando com este mundo e buscando mais fervoroso aplauso dos que os
cercam do que a aprovação de Deus. São frios e formais, como as igrejas nominais das quais estão
separados apenas pouco tempo. As palavras endereçadas à igreja de Laodicéia descrevem
perfeitamente sua presente condição. (Apoc. 3:14-20.) Eles não são frios "nem quentes", mas são
mornos. E a menos que aceitem o conselho da "testemunha fiel e verdadeira", e zelosamente se
arrependam e adquiram "ouro provado no fogo", "vestidos brancos", e "colírio", serão vomitados de
Sua boca.

TI vol. 5, 101 – “O dia do Senhor está perto e se apressa muito” (Sof.


1:14); onde está, porém, o verdadeiro espírito do advento? Quem se está
preparando para subsistir neste tempo de tentação que se acha iminente?
O povo a quem Deus confiou as sagradas, solenes e probantes verdades
para este tempo está dormindo em seu posto. Por seu procedimento, diz:
“Tenho a verdade”, “rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho
falta”, ao passo que a testemunha verdadeira o adverte: “Não sabes que
és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.’ Ap 3:17

2) Duas Classes:

TI vol. 5, 101 – O metal precioso e o comum estão agora de tal modo misturados, que somente o olhar
perscrutador do infinito Deus pode com certeza discernir entre um e outro. Mas o ímã moral da
santidade e verdade há de atrair e reunir o metal puro, ao mesmo tempo que repelirá a escória e o falso.
TI vol. 5, 136 – “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” Mt 24:12. A própria
atmosfera acha-se poluída pelo pecado. Logo o povo de Deus será testado por ardentes provas, e a
grande proporção dos que agora parecem genuínos e verdadeiros, demonstrar-se-á metal vil. Em vez
de se fortalecerem e serem confirmados pela oposição, ameaças e abusos, tomarão covardemente o
lado dos oponentes. A promessa é: “Aos que Me honram, honrarei.” I Sm 2:30. Será que vamos nos
apegar menos firmemente à Lei de Deus pelo fato de o mundo em geral estar tentando anulá-la?

SC 40, 41 – É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um


entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja,
está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão
verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador
comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais
fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante
negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo. São tantos os que
introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto
espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções imorais,
simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos,
confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida
cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem
confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se.

3) Sacudidura – Separação:

PE 269, 270 – Vi alguns, com forte fé e clamores agonizantes, a


lutar com Deus. Seu rosto estava pálido, e apresentava sinais de
profunda ansiedade, que exprimia a sua luta íntima. Firmeza e
grande fervor estampavam-se-lhes no rosto; grandes gotas de
suor lhes caíam da fronte. De quando em quando se lhes
iluminava o semblante com os sinais da aprovação divina, e
novamente o mesmo aspecto severo, grave e ansioso, lhes
voltava. Anjos maus se juntavam em redor, projetando trevas
sobre eles para excluir Jesus de sua vista e para que seus olhos se
volvessem para as trevas que os cercavam, e assim fossem
levados a duvidar de Deus e murmurar contra Ele. Sua única
segurança consistia em conservar os olhos voltados para cima.
Anjos de Deus tinham o encargo de vigiar o Seu povo; e,
enquanto a atmosfera empestada de anjos maus pesava sobre os
que estavam ansiosos, os anjos celestiais continuamente agitavam as asas sobre eles a fim de dissipar
as densas trevas.

PE 270 – Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado que era determinada
pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à igreja de Laodicéia. Isto
produzirá efeito no coração daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e propagar a
verdade direta. Alguns não suportarão esse testemunho direto. Levantar-se-ão contra ele, e isto é o que
determinará a sacudidura entre o povo de Deus.

Ap. 3:18 – Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes
brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio,
para que vejas.

TI vol. 5, 233 – Vez após outra, a voz do Céu tem se dirigido a vocês. Obedecerão a essa voz?
Atenderão ao conselho da Testemunha Verdadeira, de buscar o ouro provado no fogo, as vestes
brancas e o colírio? O ouro é fé e amor. As vestes brancas são a justiça de Cristo. O colírio é aquele
discernimento espiritual que os habilitará a reconhecer as ciladas de Satanás e evitá-las, a detectar e
abominar o pecado, a ver a verdade e obedecer-lhe.

TI vol. 6, 61 – Quem tem diante de si uma congregação por apenas duas semanas não pode adiar a
apresentação do assunto do sábado até que tudo mais haja sido apresentado, na suposição de que assim
será preparado o caminho para ele. A norma tem de ser elevada: os mandamentos de Deus e a fé de
Jesus. Esse é o tema importante. A seguir, pro meio de fortes argumentos, ele deve ser ainda reforçado.
Gaste mais tempo com o Apocalipse. Leia, explique e reforce o seu ensino.

TI vol. 7, 150 – Deus nos colocou em nossas mãos uma bandeira com a inscrição: “Aqui está a
paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Ap 14:12.
Essa é uma mensagem distinta, separada – mensagem que não deve dar sonido incerto. Deverá ela
guiar, desviar um povo das cisternas rotas que não contêm água, para a infalível Fonte da água da vida.
TI vol. 6, 144 – Não estamos, porém, em tempo de arriar nossa bandeira, de nos envergonharmos de
nossa fé. Esta distintiva bandeira, descrita nas palavras: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão
os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Ap 14:12), deve ser levada através do
mundo até ao fim do tempo de graça. Ao passo que devem ser aumentados os esforços para
avançarmos nos diferentes lugares, não devemos esconder nossa fé para assegurar mais apoio. A
verdade deve alcançar as almas prestes a perecer; e caso ela seja de algum modo oculta, Deus é
desonrado, e sobre nossas vestes se encontrará o sangue dos perdidos.

TI vol. 4, 89 – Minha atenção foi encaminhada para a providência de Deus entre Seu povo, e foi-me
mostrado que toda prova feita pelo processo de refinamento e purificação sobre os professos cristãos
demonstra que alguns são escória. Nem sempre aparece o fino ouro. Em toda crise religiosa alguns
caem sob a tentação. O peneiramento de Deus lança fora multidões como folhas secas. A prosperidade
multiplica a massa dos que professam. A adversidade os leva para fora da Igreja. Como uma classe,
não tem o espírito firme em Deus. Saem de nós, porque não são dos nossos; pois quando surge
tribulação ou perseguição por causa da palavra, muitos se escandalizam.
TI vol. 6, 400, 401 – À medida que as aflições se adensam ao nosso redor, serão vistas em nossas
fileiras tanto separação como unidade. Alguns que agora estão dispostos a pegar nas armas da peleja,
em ocasiões de verdadeiro perigo tornarão manifesto que
não edificaram sobre a sólida rocha; eles cairão em
tentação. Os que tiveram grande luz e preciosos
privilégios, mas não os aproveitaram, irão, sob um
pretexto ou outro, retirar-se de nosso meio. Não tendo
recebido o amor da verdade, serão enganados pelo
inimigo; darão atenção a espíritos sedutores e a doutrinas
de demônios, e se apartarão da fé. Por outro lado, quando
a tempestade da perseguição realmente irromper sobre
nós, as ovelhas genuínas ouvirão a voz do verdadeiro
Pastor. Serão feitos esforços abnegados para salvar os
perdidos, e muitos que se desviaram do aprisco
retornarão para seguir o grande Pastor. O povo de Deus se unirá e apresentará ao inimigo uma frente
unida. Diante do perigo comum, cessará a luta pela supremacia; não haverá disputas sobre quem será
considerado o maior. Nenhum dos crentes genuínos dirá: "Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de
Cefas." I Cor. 1:12. O testemunho de cada um e de todos, será: "Eu me apego a Cristo; regozijo-me
nEle como meu Salvador pessoal."

GC 607 (608) – Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na
mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua
posição, passando para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu espírito,
chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a prova, estão prontos a escolher o lado
fácil, popular. Homens de talento e maneiras agradáveis, que se haviam já regozijado na verdade,
empregam sua capacidade em enganar e transviar as almas. Tornam-se os piores inimigos de seus
antigos irmãos. Quando os observadores do sábado forem levados perante os tribunais para responder
por sua fé, estes apóstatas serão os mais ativos agentes de Satanás para representá-los falsamente e os
acusar e, por meio de falsos boatos e insinuações, incitar os governantes contra eles.

Boletim da CG (Guerra 1914-1918)

4) Uma Obra de Purificação:


PE 270 – Vi que o testemunho da Testemunha verdadeira não teve a metade da atenção que deveria
ter. O solene testemunho de que depende o destino da igreja tem sido apreciado de modo leviano, se
não desatendido de todo. Tal testemunho deve operar profundo arrependimento; todos os que o
recebem de verdade, obedecer-lhe-ão e serão purificados.

TI vol. 1, 186 – Foi-me mostrado que o testemunho aos laodiceanos se aplica ao povo de Deus no
tempo presente, e a razão por que não realizou uma obra muito maior é a dureza de coração. Mas Deus
deu à mensagem tempo para realizar sua obra.

PE 271 – Disse o anjo: "Olha!" Minha atenção foi então dirigida ao grupo que eu vira e estava sendo
fortemente sacudido. Foram-me mostrados os que eu antes vira a chorar e a orar com agonia de
espírito. A multidão de anjos da guarda em seu redor fora duplicada, e estavam revestidos de uma
armadura da cabeça aos pés. Marchavam em perfeita ordem, semelhantes a um grupo de soldados. Seu
rosto expressava o
tremendo conflito que haviam travado, a luta angustiosa por que haviam passado. Contudo, seu rosto,
antes assinalado pela severa angústia íntima, resplandecia agora com a luz e glória do Céu.
Haviam alcançado a vitória, e esta suscitava neles a mais profunda gratidão, e santa e piedosa alegria.
PE 271 – Diminuíra o número dos que faziam parte desse grupo. Ao serem sacudidos, alguns tinham
sido lançados fora do caminho. Os descuidosos e indiferentes, que não se uniam com os que prezavam
suficientemente a vitória e a salvação, para por elas lutar e angustiar-se com perseverança, não as
alcançaram e foram deixados atrás, em trevas, e seu lugar foi imediatamente preenchido pelos que
aceitavam a verdade e a ela se filiavam. Anjos maus se lhes agrupavam ainda ao redor, mas sobre eles
não tinham poder.

TI vol. 8, 251 – (Tempo de Reforma)

TI vol. 1, 186 – O coração precisa ser purificado dos pecados que por tanto tempo excluem a Jesus.
Essa terrível mensagem fará sua obra. Quando foi primeiramente apresentada, conduziu a um íntimo
exame do coração. Os pecados foram confessados e em todos os lugares o povo de Deus foi sacudido.
Quase todos creram que essa mensagem concluiria o alto clamor do terceiro anjo. Mas como povo não
viu a poderosa obra concluída em um curto espaço de tempo, muitos perderam o efeito da mensagem.
Vi que essa mensagem não poderia cumprir seu propósito em uns poucos meses. Ela estava destinada a
despertar o povo de Deus, a denunciar-lhes a apostasia e levá-los a um zeloso arrependimento, a fim de
que muitos pudessem ser favorecidos com a presença de Jesus e estarem preparados para o alto clamor
do terceiro anjo. Como está mensagem atingiu o coração, levou o povo à profunda humilhação diante
de Deus. Os anjos foram enviados em todas as direções a fim de preparar os descrentes para receberem
a verdade. A causa de Deus começou a crescer e Seu povo estava ciente de sua posição. Se o conselho
da Testemunha Verdadeira houvesse sido totalmente atendido, Deus teria atuado através de Seu povo
com grande poder. Entretanto, os esforços feitos desde que a mensagem começou a ser dada, foram
abençoados por Deus e muitas pessoas foram conduzidas do erro e trevas à alegria da verdade.

TI vol. 5, 214 – Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus,


enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. Cumpre-nos
remediar os defeitos de caráter, purificar de toda a contaminação o
templo da alma. Então a chuva serôdia cairá sobre nós, como caiu a
temporã sobre os discípulos no dia de Pentecostes.
Ev. 701, 702 – A terceira mensagem angélica está-se avolumando em um alto clamor, e não vos deveis
sentir na liberdade de negligenciar o presente dever e ainda nutrir a idéia de que em algum momento,
futuramente, sereis objeto de grande bênção, quando, sem nenhum esforço de vossa parte, tiver lugar
um maravilhoso reavivamento. ... Hoje deveis ter purificado o vosso vaso, a fim de estar pronto para o
orvalho celeste, pronto para os chuveiros da chuva serôdia; pois a chuva serôdia há de vir, e a bênção
de Deus encherá toda alma que estiver purificada de toda contaminação. É nossa obra hoje submeter
nossa alma a Cristo, para que sejamos preparados para o tempo do refrigério pela presença do Senhor -
aptos para o batismo do Espírito Santo.

5) Hoje:

2 Co 6:1, 2 – E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus
em vão (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o
tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação).
GC 593 (595) – Chegamos, já, a esse tempo. As multidões rejeitam a verdade das Escrituras, por ser
ela contrária aos desejos do coração pecaminoso e amante do mundo; e Satanás lhes proporciona os
enganos que amam.

At 3:19-21 – Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que


sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os
tempos do refrigério pela presença do Senhor. E envie ele a
Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado, O qual convém
que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo,
dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos
profetas, desde o princípio.

MM77, 219 – Achamo-nos agora na oficina de Deus. Muitos


de nós somos pedras rústicas da pedreira. Ao apoderar-nos,
porém, da verdade de Deus, sua influência nos afeta. Eleva-
nos, e tira de nós toda imperfeição e pecado, seja de que
natureza for. Assim estamos preparados para ver o Rei em Sua beleza, e unir-
nos afinal com os puros anjos celestes no reino da glória. É aqui que esta obra tem de ser efetuada por
nós; aqui que nosso corpo e espírito devem ser habilitados para a imortalidade.

MM80, 8 – Após a ascensão de Cristo, o Espírito Santo não


desceu imediatamente. Decorreram dez dias depois de Sua
ascensão até que fosse concedido o Espírito Santo. Esse tempo
foi pelos discípulos dedicado à mais diligente preparação para o
recebimento dessa tão preciosa dotação. Os ricos tesouros do
Céu foram vertidos sobre eles depois de haverem examinado
diligentemente o próprio coração e renunciado a todo ídolo.
Achavam-se diante de Deus, humilhando sua alma, fortalecendo
sua fé, confessando seus pecados. E seus corações estavam em
harmonia um com o outro. "Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo
lugar; de repente, veio do Céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde
estavam assentados." Atos 2:1 e 2. A igreja necessita de uma experiência similar justamente aqui no
grande centro da Obra. Estamos examinando o coração, preparando-nos para receber a graça celestial?
O Senhor está à espera para ser benigno.
MM68, 333 – Em obediência à palavra de seu Mestre, os discípulos
voltaram a Jerusalém, e por dez dias oraram pelo cumprimento da
promessa de Deus. Esses dez dias foram dias de profundo exame do
coração. Os discípulos puseram de lado todas as divergências que
haviam existido entre eles, e uniram-se intimamente, em comunhão
cristã.
AA 37 – Esses dias de preparo foram de profundo exame de
coração. Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e
suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o
trabalho de salvar almas. Não suplicaram essas bênçãos apenas para
si. Sentiam a responsabilidade que lhes cabia nessa obra de salvação
de almas. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao
mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera
6) Pequeno Tempo de Angústia – Torvelinho:
PE 85, 86 – O "início do tempo de angústia" ali mencionado, não se refere ao tempo em que as pragas
começarão a ser derramadas, mas a um breve período, pouco antes, enquanto Cristo está no santuário.
Nesse tempo, enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão sobre a Terra, e as
nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir a obra do terceiro anjo. Nesse tempo a "chuva
serôdia", ou o refrigério pela presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e
preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas.

MM77, 200 – À medida que aumentam as provações ao nosso redor, ver-se-á em nossas fileiras tanto
separação como unidade. Muitos que agora estão dispostos a empunhar as armas da peleja, em tempos
de real perigo tornarão manifesto que não edificaram sobre a sólida rocha; eles cederão à tentação. Os
que tiveram grande luz e preciosos privilégios, mas não os aproveitaram, sairão de nós, sob um
pretexto ou outro. Não tendo recebido o amor da verdade, serão apanhados nos embustes do inimigo;
darão ouvido a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, e apostatarão da fé. Mas, por outro
lado, quando romper realmente sobre nós a tempestade da perseguição, as ovelhas verdadeiras ouvirão
a voz do Pastor verdadeiro. Empregar-se-ão abnegados esforços para salvar os perdidos, e muitos dos
que se extraviaram do redil voltarão a seguir o grande Pastor. O povo de Deus unir-se-á, apresentando
frente unida ao inimigo. Em vista do perigo comum, cessará a luta pela supremacia; não haverá
disputas sobre quem há de ser considerado o maior. Ninguém dos verdadeiros crentes dirá: "Eu sou de
Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas". I Cor. 1:12. O testemunho de todos será: "Apego-me a Cristo;
regozijo-me nEle como meu Salvador pessoal".

Lição nº5, 2º T/62, 41 – Mas, por outro lado, quando o torvelinho da perseguição realmente desabar
sobre nós, as verdadeiras ovelhas ouvirão a voz do verdadeiro Pastor. Envidar-se-ão esforços
abnegados para salvar os perdidos, e muitos que estiverem desgarrados do aprisco voltarão para seguir
o grande Pastor. O povo de Deus se unirá e apresentará ao inimigo uma frente unida. Em vista do
perigo comum, cessará a contenda por supremacia. Não haverá disputa relativamente a quem deva ser
considerado maior.
Nenhum dos verdadeiros crentes dirá: “Eu sou de Paulo; e eu de Apolo; e eu de Cefas.” O testemunho
de um e de todos será: “Eu adiro a Cristo; regozijo-me nEle como meu Salvador pessoal.”

Lição nº6, 2ºT/62, 42 – Quando o tempo de prova vier, revelar-


se-ão os que fizeram da Palavra de Deus sua regra de vida. No
verão, nenhuma diferença se nota entre os ciprestes e as outras
árvores; mas, ao soprarem as rajadas hibernais, aqueles
permanecem inalteráveis, enquanto estas perdem a folhagem.
Assim aquele que com coração falso professa a religião, pode
agora não se diferençar do cristão verdadeiro; está, porém,
justamente diante de nós o tempo em que a diferença aparecerá. Levante-se a oposição, de novo
exerçam domínio o fanatismo e a intolerância, acenda-se a perseguição, e os insinceros e hipócritas
vacilarão, renunciando a fé; mas o verdadeiro crente permanecerá firme como um rocha, tornando-se
mais forte a sua fé, sua esperança mais viva do que nos dias da prosperidade.
Lição nº6, 2º T/62, 47 – O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade
terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras e difíceis. As advertências
que a conformidade com o mundo tem silenciado ou retido, precisam ser dadas sob a mais feroz
oposição dos inimigos da fé. E por aquele tempo a classe dos superficiais, conservadores, cuja
influência tem retardado decididamente o progresso da obra, renunciará à fé e tomará sua posição com
os francos inimigos dela, para os quais havia muito tendiam suas simpatias. Esses apóstatas hão de
manifestar então a mais cruel inimizade, fazendo tudo quanto estiver ao seu alcance para oprimir e
fazer mal a seus antigos irmãos e incitar indignação contra eles. Esse tempo se acha justamente diante
de nós.

MM77, 86 – Unicamente os semelhantes se podem apreciar. A menos que aceiteis em vossa vida o
princípio do amor pronto a se sacrificar, que é o princípio de Seu caráter, não podeis conhecer a Deus.

Lição nº3, 2ºT/62, 24 (TSM 333) – Oh! se o mundo ao menos conhecesse o tempo da sua visitação!
Numerosos são ainda os que não ouviram acerca da verdade que deve prová-los neste tempo. O
Espírito de Deus contende ainda com muitos. O tempo dos destruidores juízos divinos é o tempo de
graça para os que não tiveram a oportunidade de conhecer a verdade. O Senhor para eles olhará com
amor. Comove-se-lhe o coração compassivo; Seu braço está ainda estendido para salvar, ao passo que
a porta já se fecha para os que não quiseram entrar.

7) Chuva Serôdia:

At 3:19-21 – Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam


apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério
pela presença do Senhor. E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi
pregado, O qual convém que o céu contenha até aos tempos da
restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus
santos profetas, desde o princípio.

GC 610, 611 (611, 612) – A grande obra do evangelho não deverá


encerrar-se com menor manifestação do poder de Deus do que a que
assinalou o seu início. As profecias que se cumpriram no derramamento
da chuva temporã no início do evangelho, devem novamente cumprir-se
na chuva serôdia, no final do mesmo. Eis aí "os tempos do refrigério" que
o apóstolo Pedro esperava quando disse: "Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério
pela presença do Senhor, e envie Ele a Jesus Cristo." Atos 3:19 e 20.

PE 261 – Vi que Deus tem filhos honestos entre os Adventistas Nominais e as igrejas caídas, e
antes que as pragas sejam derramadas, pastores e povo serão chamados a sair dessas igrejas e
alegremente receberão a verdade. Satanás sabe disso, e antes que o alto clamor da terceira
mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento nessas corporações religiosas, a
fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que Deus está com eles. Ele espera enganar os
honestos e levá-los a pensar que Deus ainda está trabalhando pelas igrejas. Mas a luz brilhará, e
todos os honestos deixarão as igrejas caídas, e tomarão posição ao lado dos remanescentes.
VE 177 – Os honestos que tinham sido impedidos de ouvir a verdade, agora avidamente a ela aderiam.
Fora-se todo o receio de seus parentes, e somente a verdade lhes parecia sublime. Haviam estado com
fome e sede da verdade; esta lhes era mais querida e preciosa do que a vida. Perguntei o que havia
operado essa grande mudança. Um anjo respondeu: "Foi a chuva serôdia, o refrigério pela presença do
Senhor, o alto clamor do terceiro anjo."

PE 33 – Vi que Deus tinha filhos que não reconheciam o sábado e não o guardavam. Eles não haviam
rejeitado a luz sobre este ponto. E ao início do tempo de angústia fomos cheios do Espírito Santo ao
sairmos para proclamar o sábado mais amplamente. Isso enfureceu as igrejas e os adventistas
nominais, pois não podiam refutar a verdade do sábado. E nesse tempo os escolhidos de Deus viram
todos claramente que tínhamos a verdade, e saíram e enfrentaram a perseguição conosco.

TM 234, 235 – Os que foram obedientes aos mandamentos de Deus, unir-se-ão com o grupo de santos
na luz; entrarão na cidade pelas portas, e terão direito à árvore da vida. Esses são tomados. Seu nome
permanecerá no livro da vida, ao passo que os que com eles se associam terão a marca da eterna
separação de Deus.

VE 175 (176) – Minha atenção foi então dirigida ao grupo que eu vira e estava sendo fortemente
sacudido. Foram-me mostrados os que eu antes vira a chorar e a orar com agonia de
espírito. A multidão de anjos da guarda em seu redor fora duplicada, e estavam revestidos de uma
armadura da cabeça aos pés. Marchavam em perfeita ordem, semelhantes a um grupo de soldados. Seu
rosto expressava o tremendo conflito que haviam travado, a luta angustiosa por que haviam passado.
Contudo, seu rosto, antes assinalado pela severa angústia íntima, resplandecia agora com a luz e glória
do Céu. Haviam alcançado a vitória, e esta provocava neles a mais profunda gratidão, e alegria santa e
piedosa.

VE 58, 59 – Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a
hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao
passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus o tempo, verteu sobre
nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da
glória de Deus como aconteceu com Moisés, na descida do Monte
Sinai.

GC 610 (612) – Servos de Deus, com o rosto iluminado e a


resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar
para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de
vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência.
Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e
maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com
prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens. (Ap 13:13). Assim os
habitantes da Terra serão levados a decidir-se.
MM77, 202 – O ouro será então separado da escória, e tornar-se-á patente quem são os piedosos, que
são leais e sinceros, e quem são os desleais, a escória e o ouro falso. Que nuvens de palha serão então
arrebatadas pelo abanador de Deus! Onde agora nossos olhos só conseguem discernir ricos montões de
trigo, a palha será expelida pelo sopro do abanador de Deus. Todos os que não estão centralizados em
Cristo deixarão de resistir à prova e ao transe daquele dia. Enquanto os que se acham revestidos da
justiça de Cristo permanecerão firmes à verdade e ao dever, os que confiaram em sua própria justiça
arregimentar-se-ão sob o negro estandarte do príncipe das trevas. Ver-se-á então se a preferência é por
Cristo ou por Belial. Os que têm duvidado de si mesmos, tendo sido colocados em tais circunstâncias
que não se atreveram a enfrentar o estigma e o opróbrio, pronunciar-se-ão afinal abertamente em favor
de Cristo e Sua lei; ao passo que muitos que pareciam ser árvores viçosas, mas não têm produzido
fruto, acompanharão a multidão para praticar o mal, e receberão o sinal da apostasia na fronte ou na
mão.

TM 507 – Muitos têm em grande medida deixado de receber a chuva temporã. Não têm obtido todos
os benefícios que Deus assim para eles tem provido. Esperam que as falhas sejam supridas pela chuva
serôdia. Quando a maior abundância da graça estiver para ser outorgada, esperam poder abrir o
coração para recebê-la. Estão cometendo um erro terrível. O trabalho que Deus começou no coração
humano mediante Sua luz e conhecimento, deve estar continuamente avançando. Cada indivíduo deve
estar cônscio de sua própria necessidade. Deve o coração ser esvaziado de toda a mancha, purificado
para habitação do Espírito. Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa
oração e da entrega pessoal a Deus, que os discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito
Santo no dia de Pentecoste. O mesmo trabalho, apenas em grau mais elevado, deve ser feito agora.
Então o agente humano só teve de pedir a bênção e esperar que o Senhor aperfeiçoasse a obra a seu
respeito. Foi Deus que começou a obra, e Ele terminará Sua obra, tornando o homem perfeito em Jesus
Cristo. Mas não se deve negligenciar a graça representada pela chuva temporã. Só os que estiverem
vivendo de acordo com a luz que têm recebido poderão receber maior luz. A não ser que nos estejamos
desenvolvendo diariamente na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as
manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia. Pode ser que ela esteja sendo derramada nos
corações ao nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a receberemos.

TM 443 – Não adieis o dia do preparo. Não dormiteis no estado de falta de preparo, não tendo óleo
nem em vossos vasos e nem em vossas lâmpadas. Que ninguém deixe sua segurança para a eternidade
depender do acaso. Não deixeis que o assunto permaneça em perigosa incerteza. Perguntai-vos
sinceramente: Estou eu entre os salvos, ou entre os que não estão salvos? Subsistirei ou não
subsistirei? Somente aquele que é limpo de mãos e puro de coração subsistirá naquele dia.

MM77, 210 – Antes de a obra encerrar-se e terminar o selamento do povo de Deus, receberemos o
derramamento do Espírito de Deus. Anjos do Céu, encontrar-se-ão em nosso meio.

8) O Decreto Dominical:

MM77, 209 – Ninguém recebeu até agora o sinal da besta. Ainda não chegou o tempo de prova. Há
cristãos verdadeiros em todas as igrejas, inclusive na comunidade católico-romana. Ninguém é
condenado sem que haja recebido iluminação nem se compenetrado da obrigatoriedade do quarto
mandamento. Mas quando for expedido o decreto que impõe o falso sábado , e o alto clamor do
terceiro anjo advertir os homens contra a adoração da besta e de sua imagem, será traçada com clareza
a linha divisória entre o falso e o verdadeiro. Então os que ainda persistirem na transgressão receberão
o sinal da besta.

MM77, 162 – A imagem da besta formar-se-á antes que termine a graça; pois isso será a grande prova
para o povo de Deus, pela qual será decidido seu destino eterno.

GC 604 (605) – O decreto não será imposto ao povo cegamente. Cada qual receberá esclarecimento
bastante para fazer inteligentemente a sua decisão.

GC 606 (607) – Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e


sendo a atenção do povo chamada para a lei de Deus calcada a pés,
Satanás entrará em ação. O poder que acompanha a mensagem
apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará
esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que
ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance
esforçarse-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja
apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão
católicos e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da
imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei
contra os observadores dos mandamentos. Serão ameaçados com
multas e prisão, e a alguns se oferecerão posições de influência e outras recompensas e vantagens,
como engodo para renunciarem a sua fé. Mas sua perseverante resposta será: "Mostrai-nos pela
Palavra de Deus o nosso erro" - a mesma que foi apresentada por Lutero sob idênticas circunstâncias.
Os que forem citados perante os tribunais, defenderão corajosamente a verdade, e alguns que os
ouvirem serão levados a decidir-se a guardar todos os mandamentos de Deus. Assim a luz chegará a
milhares que de outra maneira nada saberiam destas verdades.

9) Aplicação do Sinal:

GC 603 (604, 605) – Esclarecido assim o assunto, quem quer que pise a lei de Deus para obedecer a
uma ordenança humana, recebe o sinal da besta; aceita o sinal de submissão ao poder a que prefere
obedecer em vez de Deus. A advertência do Céu é: "Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e
receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se
deitou, não misturado, no cálice da Sua ira." Apoc. 14:9 e 10.

GC 604 (605) – Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres,
recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de
Deus.

MM77, 198 – Tão logo o povo de Deus seja selado na fronte - não é
algum selo ou sinal que possa ser visto, mas uma consolidação da
verdade, tanto intelectual como espiritualmente, de modo que não
possam ser abalados - tão logo o povo de Deus esteja selado e
preparado para a sacudidura, ela virá. Na verdade, ela já começou;
os juízos de Deus estão agora sobre a Terra, para advertir-nos, a fim
de que saibamos o que virá.

MM77, 209 – Os justos vivos receberão o selo de Deus antes do fim da graça.

MM59, 287 – Ao ser o povo de Deus selado em sua testa - e não se trata de selo ou sinal que se possa
ver, mas uma fixação na verdade, tanto intelectual como espiritualmente de modo que não possa mais
mudar - estará também selado e preparado para a sacudidura que há de vir. Na verdade, ela já
começou; os juízos de Deus estão agora sobre a Terra, para nos advertir a fim de sabermos o que virá.

10) Fechamento da Porta da Graça:

Ap 22:11 – Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se
ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado
ainda.

GC 612 (613, 614) – Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a


misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra.
O povo de Deus terá cumprido a sua obra. Recebeu a "chuva serôdia", o
"refrigério pela presença do Senhor" (Atos 3:19), e acha-se preparado para a
hora decisiva que diante dele está. No Céu, anjos apressam-se de um lado
para o outro. Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o
mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostraram fiéis aos
preceitos divinos receberam "o selo do Deus vivo". Apoc. 7:2. Cessa então
Jesus de
interceder no santuário celestial. Levanta as mãos e com grande voz diz: "Está feito" (Apoc. 16:17); e
toda a hoste angélica depõe suas coroas, ao fazer Ele o solene aviso. "Quem é injusto, faça injustiça
ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja
santificado ainda." Apoc. 22:11. Todos os casos foram decididos para vida ou para morte. Cristo fez
expiação por Seu povo, e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se; "e o reino,
e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu" (Dan. 7:27), estão prestes a ser entregues
aos herdeiros da salvação, e Jesus deve reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

GC 490 (490, 491) – Quando se encerrar a obra do juízo de investigação, o destino de todos terá sido
decidido, ou para a vida, ou para a morte. O tempo da graça finaliza pouco antes do aparecimento do
Senhor nas nuvens do céu. Cristo, no Apocalipse, prevendo aquele tempo, declara: "Quem é injusto,
faça injustiça ainda; quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo
seja santificado ainda. E, eis que cedo venho, e o Meu galardão está comigo, para dar a cada um
segundo a sua obra." Apoc. 22:11 e 12.

GC 612 (614) – Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo
terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que
estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram
impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus: O mundo rejeitou a Sua misericórdia, desprezou-
Lhe o amor, pisando Sua lei. Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus,
persistentemente resistido, foi, por fim, retirado. Desabrigados da graça divina, não têm proteção
contra o maligno. Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia final. Ao
cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas, ficarão às soltas
todos os elementos de contenda. O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que
sobreveio a Jerusalém na antiguidade.

E. P. Bato 231 – Com brados de triunfo, zombaria e imprecação, multidões de homens maus estão
prestes a cair sobre a presa, quando, eis, um denso negror, mais intenso do que as trevas da noite, cai
sobre a Terra. Então o arco-íris, resplandecendo com a glória do trono de Deus, atravessa os céus, e
parece cercar cada um dos grupos em oração. As multidões iradas subitamente se detêm. Silenciam
seus gritos de zombaria. É esquecido o objeto de sua ira sanguinária. Com terríveis pressentimentos
contemplam o símbolo da aliança de Deus, anelando pôr-se ao amparo de seu fulgor insuperável.
MM77, 261, 262 (261) – Os acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para
o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões, porém, não possuem maior
compreensão destas importantes verdades do que teriam se nunca houvessem sido reveladas. Satanás
vigia para impedir toda impressão que os faria sábios para a salvação, e o tempo de angústia os
encontrará sem o devido preparo.

11) O Derramamento das Pragas:

Ap 22:11 – Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está


sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é
santo seja santificado ainda.

GC 626 – Quando Cristo cessar de interceder no santuário, será


derramada a ira que, sem mistura, se ameaçara fazer cair sobre os
que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. (Apoc.
14:9 e 10.) As pragas que sobrevieram ao Egito quando Deus
estava prestes a libertar Israel, eram de caráter semelhante aos
juízos mais terríveis e extensos que devem cair sobre o mundo
precisamente antes do libertamento final do povo de Deus. Diz o autor do Apocalipse, descrevendo
esses tremendos flagelos: "Fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e
que adoravam a sua imagem." O mar "se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a
alma vivente". E os rios e fontes das águas "se tornaram em sangue". Terríveis como são estes
castigos, a justiça de Deus é plenamente reivindicada. Declara o anjo de Deus: "Justo és Tu, ó
Senhor, ... porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas,
também Tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores." Apoc. 16:2-6. Condenando o
povo de Deus à morte, são tão culpados do crime do derramamento de seu sangue como se este tivesse
sido derramado por suas próprias mãos. De modo semelhante declarou Cristo serem os judeus de Seu
tempo culpados de todo o sangue dos homens santos que havia sido derramado desde os dias de Abel;
pois possuíam o mesmo espírito, e estavam procurando fazer a mesma obra daqueles assassinos dos
profetas.

MB 44-46 – As sete últimas pragas.

12) O Decreto de Morte:

GC 629 (631) – As sentinelas celestiais, fiéis ao seu encargo, continuam com sua vigilância. Posto que
um decreto geral haja fixado um tempo em que os observadores dos mandamentos poderão ser mortos,
seus inimigos nalguns casos se antecipam ao decreto e, antes do tempo especificado, se esforçam por
tirar-lhes a vida. Mas ninguém pode passar através dos poderosos guardas estacionados em redor de
toda alma fiel. Alguns são assaltados ao fugirem das cidades e vilas; mas as espadas contra eles
levantadas se quebram e caem tão impotentes como a palha. Outros são defendidos por anjos sob a
forma de guerreiros.

MM77, 266 – Saiu um decreto para se matarem os santos, o que fez com que estes clamassem dia e
noite por livramento. Este foi o tempo da angústia de Jacó.
MM77, 267 – Sairá o decreto para que eles rejeitem o sábado do quarto
mandamento e honrem o primeiro dia, ou morram; eles não cederão,
porém, para pisar a pés o sábado do Senhor e honrar uma instituição do
papado. As hostes de Satanás e homens ímpios os rodearão, e exultarão
sobre eles, pois parecerá não haver escape para eles.
PE 34 – No tempo da angústia fugimos todos das cidades e vilas, mas
fomos perseguidos pelos ímpios, os quais entraram nas casas dos santos
com espada. Eles ergueram a espada para matar-nos, mas esta
quebrouse, e caiu ao chão tão impotente como palha. Então clamamos
dia e noite por livramento, e o clamor subiu até Deus. O Sol apareceu, a
Lua permaneceu imóvel, as correntes de água cessaram de fluir. Nuvens
negras e pesadas se acumularam e se chocavam umas contra as outras.
Mas havia um espaço claro de glória indescritível, de onde veio a voz de Deus como de muitas águas,
a qual fez estremecer os céus e a Terra. O céu se abria e se fechava e estava em comoção. As
montanhas se agitavam como uma cana ao vento e rochas irregulares eram lançadas ao redor. O mar
fervia como uma panela e arremessava pedras sobre a Terra. E ao anunciar Deus o dia e a hora da volta
de Jesus e declarar o concerto eterno com Seu povo, Ele proferia uma sentença, e então fazia uma
pausa, enquanto as palavras reboavam através da Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos
fixos no alto, atento às palavras que vinham da boca de Jeová e rolavam através da Terra como
trovoadas. Isto era terrivelmente solene. E ao fim de cada sentença os santos clamavam: "Glória!
Aleluia!" Seus rostos estavam iluminados com a glória de Deus; e brilhavam com a glória, como a face
de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podiam olhar para eles por causa da glória. E
quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus e guardado o Seu
santo sábado, houve um estrondoso clamor de vitória sobre a besta e a sua imagem.

GC 632 (634) – Se o sangue das fiéis testemunhas de Cristo fosse derramado nessa ocasião, não seria
como o sangue dos mártires, qual semente lançada a fim de produzir uma colheita para Deus. Sua
fidelidade não seria testemunho para convencer outros da verdade; pois que o coração endurecido
rebateu as ondas de misericórdia até não mais voltarem. Se os justos fossem agora abandonados para
caírem como presa de seus inimigos, seria um triunfo para o príncipe das trevas. Diz o salmista: "No
dia da adversidade me esconderá no Seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá." Sal.
27:5. Cristo falou: "Vai, pois, povo Meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti;
esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Porque eis que o Senhor sairá do Seu lugar, para
castigar os moradores da Terra, por causa da sua iniqüidade." Isa. 26:20 e 21. Glorioso será o
livramento dos que pacientemente esperaram pela Sua vinda, e cujos nomes estão escritos no livro da
vida.

13) Ressurreição Parcial

Dn 12:2 – E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,


uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.

Ap 16:18 – E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande


terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a
terra; tal foi este tão grande terremoto.

GC 634 (636, 637) – Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto "como nunca tinha
havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este tão grande terremoto". Apoc. 16:18. O
firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do trono de Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera. As
montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares são espalhadas por todos os lados. Há
um estrondo como de uma tempestade a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do
furacão, semelhante à voz de demônios na missão de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se
como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias
de montanhas estão a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela
iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas. A grande Babilônia veio
em lembrança perante Deus, "para lhe dar o cálice do vinho da indignação da Sua ira". Apoc. 16:19 e
21. Grandes pedras de saraiva, cada uma "do peso de um talento", estão a fazer sua obra de destruição.
As mais orgulhosas cidades da Terra são derribadas. Os suntuosos palácios em que os grandes homens
do mundo dissiparam suas riquezas com a glorificação própria, desmoronam-se diante de seus olhos.
As paredes das prisões fendem-se, e o povo de Deus, que estivera retido em cativeiro por causa de sua
fé, é libertado.

MM77, 290 – "Até quantos O traspassaram". Apoc. 1:7. Estas


palavras se aplicam não somente aos homens que traspassaram a
Cristo quando Ele estava suspenso na cruz do Calvário, mas também
aos que, pela difamação e a prática do mal, O traspassam hoje em
dia.

Mt 26:64 – Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que


vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do
Todopoderoso e vindo sobre as nuvens do céu.

GC 635 (637) – Todos os que morreram na fé da mensagem do


terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com
os que guardaram a Sua lei. "Os mesmos que O traspassaram" (Apoc. 1:7), os que zombaram e
escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam
para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.

14) Concerto de Paz:

GC 638 (640) – A voz de Deus é ouvida no Céu, declarando o dia e


a hora da vinda de Jesus e estabelecendo concerto eterno com Seu
povo. Semelhantes a estrondos do mais forte trovão, Suas palavras
ecoam pela Terra inteira. O Israel de Deus fica a ouvir, com o olhar
fixo no alto. Têm o semblante iluminado com a Sua glória, brilhante
como o rosto de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não
podem olhar para eles. E, quando se pronuncia a bênção sobre os que
honraram a Deus, santificando o Seu sábado, há uma grande
aclamação de vitória.

PE 285 – Foi à meia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. Estando os ímpios a fazer zombarias
em redor deles, subitamente apareceu o Sol, resplandecendo em sua força e a Lua ficou imóvel. Os
ímpios olhavam para esta cena com espanto, enquanto os santos viam, com solene alegria, os indícios
de seu livramento. Sinais e maravilhas seguiam-se em rápida sucessão. Tudo parecia desviado de seu
curso natural. Os rios deixavam de correr. Nuvens negras e pesadas subiam e batiam umas nas outras.
Havia, porém, um lugar claro, de uma glória fixa, donde veio a voz de Deus, semelhante a muitas
águas, abalando os céus e a Terra. Houve um grande terremoto. As sepulturas se abriram e os que
haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo, guardando o sábado, saíram de seus leitos de pó,
glorificados, para ouvir o concerto de paz que Deus deveria fazer com os que tinham guardado a Sua
lei.

1 TSM 132 - "Somos libertados. É a voz de Deus." Com solene respeito escutam eles as palavras da
voz. Os ímpios ouvem, mas não entendem as palavras da voz de Deus. Temem e tremem, ao passo que
os santos se regozijam. Satanás e seus anjos e os ímpios, que há pouco se regozijavam de que o povo
de Deus se encontrasse no poder deles, para os destruírem da Terra, testemunham a glória conferida
aos que honraram a santa lei de Deus. Contemplam o rosto dos justos iluminado e refletindo a imagem
de Jesus. Os que estavam tão ansiosos de destruir os santos não podem resistir à glória que se
manifesta sobre os libertados, e caem por terra como mortos. Satanás e os anjos maus, fogem da
presença dos santos glorificados. Desaparece para sempre seu poder de os molestar.

15) Vinda de Cristo:

Mt 24:31 – E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de


trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os
quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.

1 Ts 4:16 – Porque o mesmo Senhor descerá do céu com


alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os
que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

GC 638 (640, 641) – Surge logo no Oriente uma pequena


nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o
Salvador, e que, a distância,
parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene
silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande
nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-
íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como "Homem de
dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para
julgar os vivos e os mortos. "Fiel e verdadeiro", Ele "julga e peleja em justiça." E "seguiram-nO os
exércitos no
Céu". Apoc. 19:11 e 14… Aproximando-se ainda mais a nuvem viva, todos os olhos contemplam o
Príncipe da vida. Nenhuma coroa de espinhos agora desfigura a sagrada cabeça, mas um diadema de
glória repousa sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do Sol
meridiano. "E no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores."
Apoc. 19:16.

16) Ressurreição Geral ( 1ª )

GC 642 (644) – Por entre as vacilações da Terra, o clarão do


relâmpago e o ribombo do trovão, a voz do Filho de Deus chama os
santos que dormem. Ele olha para a sepultura dos justos e,
levantando as mãos para o céu, brada: "Despertai, despertai,
despertai, vós que dormis no pó, e surgi!" Por todo o comprimento
e largura da Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem
viverão. E a Terra inteira ressoará com o passar do exército extraordinariamente grande de toda nação,
tribo, língua e povo. Do cárcere da morte vêm eles, revestidos de glória imortal, clamando: "Onde está,
ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" I Cor. 15:55. E os vivos justos e os santos
ressuscitados unem as vozes em prolongada e jubilosa aclamação de vitória.

PE 287 – A Terra agita-se poderosamente quando a voz do Filho de Deus chama os santos que
dormem o sono da
morte. Eles respondem à
chamada e saem
revestidos de gloriosa
imortalidade, clamando:
"Tragada foi a morte na
vitória. Onde está, ó
morte, o teu aguilhão?
Onde está, ó inferno, a
tua vitória?" I Cor. 15:54
e 55. Então os santos
vivos e os ressuscitados erguem suas vozes em uma aclamação
de vitória, longa e arrebatadora. Aqueles corpos que haviam
descido à sepultura levando os sinais da enfermidade e morte,
surgem com saúde e vigor imortais. Os santos vivos são
transformados em um momento, num abrir e fechar de olhos, e
arrebatados com os ressuscitados; e juntos encontram seu
Senhor nos ares. Oh, que reunião gloriosa! Amigos que a morte
havia separado são
reunidos, para nunca mais se separarem.

GC 643 (645)– Os justos vivos são transformados "num momento, num abrir e fechar de olhos". I Cor.
15:52. À voz de Deus eles foram glorificados; agora, tornam-se imortais, e com os santos
ressuscitados, são arrebatados para encontrar seu Senhor nos ares. Os anjos "ajuntarão os Seus
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus." Mat. 24:31. Crianças são
levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-
se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de
Deus.

17) Começo do Milênio:

Ap 20:1-6 – E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua
mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E
lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até
que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. E vi tronos; e
assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que
foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a
sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante
mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira
ressurreição. Bemaventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não
tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.

GC 643 (645) – Os anjos "ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra
extremidade dos céus." Mat. 24:31. Crianças são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães.
Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de
alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus.

PE 288 (288, 289) – Vi então um inumerável exército de anjos


trazerem da cidade gloriosas coroas com nomes escritos, uma para
cada santo. Pedindo Jesus as coroas aos anjos, apresentaram-nas a
Ele, e com Sua própria destra o adorável Jesus as colocou sobre a
cabeça dos santos. Do mesmo modo, os anjos trouxeram as
harpas, e Jesus as apresentou também aos santos. Os anjos
dirigentes desferiram em primeiro lugar o tom, e então todas as
vozes se alçaram em louvor grato e feliz, e todas as mãos
deslizaram habilmente sobre as cordas da harpa, originando uma
música melodiosa, com acordes abundantes e perfeitos. Vi então
Jesus conduzir a multidão dos remidos à porta da cidade. Lançou
mão da porta e girou-a sobre os seus resplandecentes gonzos, e mandou entrarem as nações que
haviam observado a verdade. Dentro da cidade havia tudo para deleitar a vista. Contemplavam por
toda parte uma intensa glória. Então Jesus olhou para os Seus santos remidos; seus rostos estavam
radiantes de glória; e, fixando Seu olhar amorável sobre eles, disse com Sua preciosa e melodiosa voz:
"Vejo o trabalho de Minha alma, e estou satisfeito. Esta magnificente glória é vossa, para a fruíres
eternamente. Vossas tristezas estão terminadas. Não mais haverá morte, nem tristeza, nem pranto;
tampouco haverá mais dor." Vi a multidão dos remidos prostrar-se e lançar suas coroas brilhantes aos
pés de Jesus; e então, levantando-os com Sua mão adorável, tocaram as harpas de ouro, e encheram o
Céu todo com sua rica música e com cânticos ao Cordeiro. Vi então Jesus levando Seu povo à árvore
da vida, e novamente ouvimos Sua adorável voz, mais preciosa do que qualquer música que já tenha
caído em ouvidos mortais, dizendo: "As folhas da árvore são para a saúde das nações." Apoc. 22:2.
Comei todos dela. Na árvore da vida havia belíssimo fruto, do qual os santos poderiam participar
livremente. Na cidade havia um trono gloriosíssimo, do qual provinha um rio puro de água da vida,
claro como cristal. Em cada lado desse rio estava a árvore da vida, e nas margens do rio havia outras
belas árvores, produzindo fruto que era bom para alimento. A linguagem é demasiadamente fraca para
tentar uma descrição do Céu. Apresentando-se diante de mim aquela cena, fico inteiramente absorta.
Enlevada pelo insuperável esplendor e excelente glória, deponho a pena e exclamo: "Oh, que amor!
que amor maravilhoso!" A linguagem mais exaltada não consegue descrever a glória do Céu, ou as
profundidades incomparáveis do amor de um Salvador.

Ap 1:6 – E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a


ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!

Ap. 5:10 – E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e


eles reinarão sobre a terra.

GC 657 (660, 661) – Nesse tempo os justos reinam como reis


e sacerdotes de Deus. João, no Apocalipse, diz: "Vi tronos; e
assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar."
"Serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos." Apoc. 20:4 e 6. É nesse tempo
que, conforme foi predito
por Paulo, "os santos hão de julgar o mundo". I Cor. 6:2. Em união com Cristo julgam os ímpios,
comparando seus atos com o código - a Escritura Sagrada, e decidindo cada caso segundo as ações
praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras; e
registrada em frente ao seu nome, no livro da morte.

18) Fim do Milênio:

Ap 20:6, 7-10 – Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na


primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda
morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com
ele mil anos. E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da
sua prisão E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro
cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia
do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da
terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou. E o
diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e
de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

GC 659 (661) – Ao fim dos mil anos ocorrerá a segunda ressurreição. Então os ímpios ressuscitarão
dos mortos, comparecendo perante Deus para a execução do "juízo escrito". Assim, o escritor do
Apocalipse, depois de descrever o ressurgir dos justos, diz: "Mas os outros mortos não reviveram, até
que os mil anos se acabaram." Apoc. 20:5. A respeito dos ímpios Isaías declara: "Serão amontoados
como presos numa masmorra, e serão encerrados num cárcere, e serão visitados depois de muitos
dias." Isa. 24:22.

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