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RELATÓRIO
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0504372-09.2017.8.05.0103 e o código P00000009H7TM.
Advogado : Israel Diógenes Dumaresq de Souza (OAB: 11202/RN)
Apelado : Sergio Santos de Oliveira
Advogado : Thamilis Costa Braitt (OAB: 41929/BA)
Rec. Adesivo : Sergio Santos de Oliveira
Este documento foi assinado digitalmente por TELMA LAURA SILVA BRITTO.
energia elétrica na residência do autor, bem como suspenda as cobranças praticadas na
conta corrente do demandante até a confirmação do efetivo fornecimento do serviço e
regularização das faturas; b) CONDENAR a Ré a restituir em dobro a quantia de R$
949,19, debitada indevidamente na conta corrente do autor, acrescida de juros e
correção monetária; c) CONDENAR a requerida ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez
mil reais) em favor da parte autora, a título de indenização pelos danos morais sofridos,
devidamente corrigido desde a data da sentença e acrescido de juros legais à base de 1%
ao mês, desde a data do evento danoso até o seu efetivo pagamento; e d) CONFIRMAR
a tutela de urgência neste ato deferida, tornando-a definitiva.”
para nela fazer constar que a multa diária em caso de descumprimento da obrigação de
fazer será no valor de R$ 300,00 (trezentos reais); e que os juros relativos ao dano
material, R$ 949,19 (novecentos e quarenta e nove reais e dezenove centavos), serão
calculados desde a citação, enquanto a correção monetária deverá incidir desde 01 de
novembro de 2015.”
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instalação da unidade consumidora se encontra ativa e que as ocorrências M200, M121
e M141 demonstram que o equipamento de medição estava com defeito, pelo que a
unidade vem sendo faturada pelo mínimo da fase.
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unidade consumidora, imputando ao Apelado a responsabilidade de tal adequação.
Alega que cumpriu com a legislação aplicável e que não há razão para a
desconstituição do débito cobrado, pois a Ré seguiu os termos da Resolução da ANEEL
nº 414/2010.
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Intimado para apresentar contrarrazões ao Recurso Adesivo, a
concessionária Ré se quedou inerte, conforme certidão de fls. 456.
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ACÓRDÃO
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Advogado : Israel Diógenes Dumaresq de Souza (OAB: 11202/RN)
Apelado : Sergio Santos de Oliveira
Advogado : Thamilis Costa Braitt (OAB: 41929/BA)
Rec. Adesivo : Sergio Santos de Oliveira
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Caso em que a Apelante não logrou êxito em comprovar a alegação de
inadequação técnica existente na unidade consumidora, restando
patente a ilegalidade de sua conduta, vez que, apesar de não fornecer o
serviço, efetuava cobranças mensais ao Autor/Apelado.
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ACÓRDÃO
____________________Presidente
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____________________Relatora
____________________Procurador de Justiça
VOTO
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Advogado : Israel Diógenes Dumaresq de Souza (OAB: 11202/RN)
Apelado : Sergio Santos de Oliveira
Advogado : Thamilis Costa Braitt (OAB: 41929/BA)
Rec. Adesivo : Sergio Santos de Oliveira
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Diante disso, caberia ao Réu/Apelante comprovar o fato impeditivo do
direito do Autor, nos termos do art. 373, II do CPC.
“Em sua defesa, a requerida afirmou que a ligação da unidade foi realizada em
Para provar suas alegações, a acionada anexou apenas duas telas na contestação,
que foram extraídas do seu sistema unilateralmente e que não provam a veracidade dos
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problemas técnicos mencionados e nem a ciência da parte autora.
Nesse ponto, verifico que a requerida em nenhum momento anexou aos autos
relatórios que comprovem as aludidas inadequações técnicas, ou mesmo qualquer
notificação ao autor esclarecendo acerca dos problemas técnicos que impediam o
fornecimento dos serviços, embora o demandante tenha comprovado, através de
protocolos, haver realizado diversas reclamações, conforme já dito, as quais foram
ignoradas.
Assim, concluo ter havido falha na prestação de serviços da Ré, bem como
descaso para com o consumidor, vez que este não foi informado da existência de
qualquer problema técnico, nem foi advertido de que deveria promover a instalação de
equipamentos ou modificações em sua rede elétrica, em desacordo com o art. 142 da
Resolução da ANEEL 414/2010, conforme vejamos: (…).”
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apesar de não fornecer o serviço, efetuava cobranças mensais ao Autor.
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“A obrigação de reparar o dano recai sobre o autor do ato ilícito, independentemente de
qualquer enriquecimento que ele tenha obtido. A reparação constitui, em princípio, uma
sanção, e quando esta é de somenos, incorpora aquilo que se denomina de risco da
atividade, gerando a tão decantada impunidade” (Sergio Cavalieri Filho, “Programa de
Responsabilidade Civil”, Malheiros Editores, 3ª ed., pág. 98)
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Considerando o trabalho adicional realizado em grau recursal e em
consonância com as diretrizes traçadas para o arbitramento dos honorários advocatícios
de sucumbência insertas no art. 85, do CPC/2015 (aplicável à espécie), de modo a
valorizar e retribuir o trabalho do profissional que patrocinou a causa e atendendo,
ademais, aos princípios da equidade e da razoabilidade, majoro os honorários arbitrados
ao advogado do autor para 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.
É como voto.
Salvador, em de de 2019.