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E DI TOR A AU TOGRAFIA
R io de Jane i ro, 2 0 17
1ª Edição
Janeiro de 2017
ISBN: 978-85-921351-0-2
A164c
Acis, Xiko
Código de conduta e princípios éticos / Xiko Acis. -- 1. ed. -- Rio de Janeiro :
Autografia, 2017.
160 p. : il. ; 21 cm.
ISBN: 978-85-921351-0-2
08/02/2017 08/02/2017
Autor
Prefácio
Carlos Goldenberg
Professor da Escola de Engenharia de São Carlos – USP
Introdução
Você tem orgulho do que vai deixar para os seus filhos? Seus
filhos terão orgulho do que você fez na vida?
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PREFÁCIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
BIBLIOGRAFIAS: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
a. Leitura Inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
b. Leituras sobre Ética e Moral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
I.
Não existe “Código de Ética”
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que devem ser entendidos para você dizer com toda certeza:
“Eu sei o que é ética e moral”.
Até ter esse entendimento, temos de estudar muito as es-
truturas e os conceitos, passando pelos seus fundadores: Pla-
tão, Sócrates e Aristóteles, visitando os conceitos do medievo
de Agostinho e Thomas de Aquino, e seguindo com Descartes,
Spinoza, Hume, Kant, Kierkegaard, Nietzsche, Stuart Mill, Je-
remy Bentham, Weber, Freud, Foucault, entre outros.
O itinerário é grande para quem quer conhecer profunda-
mente o tema, mas é só assim que poderemos emitir juízos de
valores para os dilemas éticos e morais contemporâneos sem co-
meter erros graves de conceito.
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ÉTICA MORAL
É PRINCÍPIO É CONDUTA ESPECÍFICA
É PERMANENTE É TEMPORAL
É UNIVERSAL É CULTURAL
É TEORIA É PRÁTICA
É REFLEXÃO É AÇÃO
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3. Experiências Éticas
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a) Madalena vencedora
Madalena é uma mulher deslumbrante. Corpo escultural,
pele perfeita, olhos verdes, cabelos cor de mel e todos os atribu-
tos de uma pessoa, verdadeiramente, linda. Começou sua car-
reira aos 17 anos de idade. Em poucos meses, já era capa das
principais revistas de moda do Brasil e do mundo.
Aos 20 anos, largou a carreira que sempre achou muito efê-
mera e que nada contribuía para seu desenvolvimento pessoal
e do seu entorno. Filha de pais professores, Madalena estudou
e morou durante os seus primeiros 18 anos de vida em sua ter-
ra natal no interior do Rio Grande do Sul. De origem alemã,
aprendeu o idioma dos pais, o qual fala, lê e escreve com muita
fluência. Além do alemão, fala, lê e escreve também: inglês e
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d) Resumindo
O objetivo de colocar esses três dilemas no início é para
“aquecer” sua capacidade de julgamento e demonstrar que as
relações humanas são complexas e que é de difícil compreen-
são e análise. Há muita coisa em jogo para sermos reducionis-
tas e definirmos que fulano está errando.
Em um Código de Conduta de uma organização você per-
ceberá que há muitas Madalenas, Pedros e Marias que encon-
tramos dia a dia e que precisam muito mais de esclarecimentos
do que apenas punição por terem se desviado dos combinados.
Não podemos criar um Código de Conduta apenas com a vi-
são policialesca e punidora. Temos de criar algo vivo e inspira-
dor para as condutas humanas com aberturas para discussão e
evolução. Só assim teremos chances de cumprir com os obje-
tivos de estabelecer limites de forma consciente e inspiradora.
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II.
Sua organização deixará
herança ou legado?
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Identidade Austeridade
Empresas Gente
Longevas
a) Identidade
As organizações mais antigas têm um forte senso de iden-
tidade corporativa, significado e propósito. Expressam seus va-
lores culturais em todo momento e em todas as relações: clien-
tes, fornecedores, colaboradores etc. Sabem exatamente: “Para
que existem”; “Para quem existem”; “Em qual negócio estão”
e “Quais seus diferenciais”.
b) Austeridade
As organizações são mais conservadoras no financiamen-
to e tendem a ter baixos níveis de dívida para financiar o seu
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c) Tradição
As organizações atuam melhor na gestão de mudanças que
a maioria e acreditam que isso é importante para honrar o pas-
sado e manter sua reputação. A maioria das alterações é de
pequenas melhorias incrementais contínuas. Mudanças mais
profundas são planejadas por muito tempo por equipes que co-
nhecem o passado, o presente e o futuro.
d) Gente
As organizações “olham” para dentro no momento de esco-
lher líderes. Acreditam que a história de cada um é importante
e faz parte da história da empresa. Tendem a transformar pesso-
as em “guardiões” de projetos, processos e causas através de in-
vestimentos na educação. Valorizam a alteridade e gostam de
pessoas que agem dessa forma.
e) Longo prazo
As organizações pensam sempre no longo prazo. Sua marca
maior é continuar na comunidade onde nasceram, mesmo que
tenham vantagens fiscais em outros lugares. Valorizam os rela-
cionamentos longevos e priorizam essas relações locais na hora
de escolherem seus fornecedores, clientes, colaboradores etc.
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III.
Estabelecendo o papel
do Código de Conduta
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Sócios
Proprietários
Acionistas e
Outros
Executivos
Governo Conselhos
Holograma
Imprensa Colaboradores
Básico
Sociedade Fornecedores
Comunidade Distribuidores
Consumidores Clientes
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3. Aspectos intrínsecos do
Código de Conduta
Ativos da
Companhia
Relações
dos
Agentes
Concorrência Sustentabilidade
Conflito de Responsabilidade
interesse social
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4. Tendências na construção
do Código de Conduta
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Conhecimento
Entendimento
Análise e Síntese
Desenvolvimento
Conscientização
Resultados
a) Conhecimento
Na análise das ocorrências existentes que feriram e/ou fe-
rem um conceito ético e/ou moral, nessa etapa, é necessário,
como disse, de um repertório ético e moral a priori para poder
emitir juízos de valores imparciais e construtivos. Por vezes, os
agentes do holograma da organização têm agido de forma mo-
ral, porém não ética. Por exemplo: imagine que a organização
está inserida em uma comunidade que está sendo atingida pela
fumaça que a organização produz em função de suas atividades
operacionais. Imagine também que, embora a organização te-
nha todas as autorizações legais e pertinentes às suas atividades,
está agindo legalmente, a comunidade sente-se atingida pelos
dejetos e reclama de forma contumaz.
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b) Entendimento
Aplicar testes morais para todo (possível) holograma da or-
ganização, essa é a melhor forma de entender qual o momento
da organização e de seus agentes perante o conhecimento da
ética e da moral. Para isso, existem testes estruturados no mer-
cado como é o caso da Pesquisa de Conduta, disponível em:
www.codigodeconduta.org, desenvolvido por mim com base no
livro Inteligência Moral, Kiel, F; e Lennick, D; Elsevier Edito-
ra, 2005, São Paulo.
O objetivo básico da pesquisa é saber como a organização,
durante sua trajetória, atraiu pessoas e demais agentes para fa-
zer parte do holograma. Provavelmente, não foi pela sua con-
duta explícita em um código e sim pelas suas ações, imagem e
reputação que ela construiu ao longo de sua vida.
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c) Análise e Síntese
A partir da pesquisa, conseguimos analisar e compreender
os diversos públicos em relação às suas atitudes de coerência
e consistência com os valores que a organização acredita ser o
melhor para todo o holograma.
Essa compreensão nos leva a iniciar o trabalho com base
em referências reais e vivas na organização, facilitando, com
isso, a criação do código com base na cultura organizacional e
nos resultados apurados.
d) Desenvolvimento
Após as três etapas iniciais, podemos começar a escrever
o Código de Conduta sob um viés construtivista e filosófico,
adequado à cultura da organização. Podemos iniciar o código
com uma explicação de que tudo o que está previsto nas leis
trabalhistas, comerciais, civis, criminais etc. faz parte do códi-
go como premissa básica. Essa deve ser a única referência às
leis. Os demais capítulos devem se restringir à cultura de con-
duta e ética que a organização quer estabelecer como princí-
pios de convivência.
e) Conscientização
A fase mais crítica da implementação do Código de Con-
duta, após as etapas anteriores, é o esforço que a organiza-
ção deve empreender para conscientizar os agentes a lerem e
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f) Resultados
Após todas as etapas anteriores, podemos, enfim, dizer que
a organização tem um Código de Conduta e Princípios Éticos
implementado e vivo. Como toda ferramenta orgânica, o có-
digo necessita ser monitorado, não apenas pelas ocorrências
existentes, mas no dia a dia, em uma avaliação de cada indiví-
duo sobre suas condutas diárias em relação ao que está previs-
to no código.
É necessário que cada um faça sua parte no que se refere a
essa autoavaliação, mas é necessário também que a organiza-
ção crie condições e espaços para a discussão das ações da or-
ganização sob a ótica do código.
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por fatos
ocorridos
por novas
resultados
práticas
por falta de
pesquisa Revisão uso
programada
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IV.
Comitê de Ética e suas atividades
1. Membros e Princípios
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2. Tipos de Ocorrências
– Ocorrências anônimas
Nesse caso, o agente, ao registrar uma ocorrência, pode op-
tar por permanecer anônimo, embora deva ser incentivado a
se identificar para facilitar a comunicação. As ocorrências anô-
nimas podem ou não serem apuradas de acordo com a decisão
da maioria dos membros do comitê a respeito da relevância ou
não do tema abordado na denúncia.
Esse tipo de ocorrência surge pela desconfiança do agente
em relação à manutenção do sigilo e também pelo histórico do
comitê e de como ele vem tratando as ocorrências anteriores. A
palavra-chave aqui é a credibilidade. Quanto mais discreto for
o comitê na apuração das denúncias, mas confiável o agente se
sente em relação à sua identidade.
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– Ocorrências identificadas:
O Comitê de Ética tomará todas as precauções cabíveis
para manter o sigilo da identidade do agente, realizando uma
apuração justa e minuciosa. Para a manutenção da confidencia-
lidade, é importante que o agente seja orientado a não discutir
o assunto com outras pessoas. Além disso, como a ocorrência é
identificada, o Comitê de Ética garante que dará uma resposta
tão logo tenha apurado os fatos.
A organização deve deixar claro que valoriza a contribuição
dos agentes que identificam possíveis problemas que precisam
ser tratados. Qualquer retaliação contra um agente que levan-
tou, honestamente, uma questão sobre as condutas, constitui
uma violação do código. Se um agente levantar uma preocupa-
ção e/ou participar de uma apuração, isso não pode ser motivo
de ação adversa por parte da organização e de outros agentes.
– Informações falsas:
Acusações falsas, mentiras, interferências na apuração ou
recusa de participação em uma apuração em que há vários
agentes envolvidos devem ser consideradas desconectadas com
os princípios éticos e morais do Código de Conduta e, por isso,
devem ser objetos de atenção e de definição, por parte do Co-
mitê de Ética, as possíveis consequências sobre essa postura.
Isso mostra que não houve engajamento por parte dos agentes
ao código e o Comitê deve reforçar os aspectos educativos e elu-
cidativos da Agenda Ética.
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3. Ações Disciplinares
4. Documentação
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5. Canais de Denúncias
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Formulário no
Outros
Site
Telefone:
Justiça Canais SAC
Ouvidoria
Pessoalmente
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7. Macro Fluxo
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SIM
Apurar os Analisar e
Ocorrência fatos dentro definir ação
SIM dos processos em relação aos
padrão?
Ocorrências Realizadas
Análise do NÃO
Tipo de
Risco e Relatar
Prioridade processo junto
NÃO ao identificado
Análise e decisão
do Comitê de Ética
Vai apurar a
ocorrência? SIM
Fim
NÃO
8. Formulário de Ocorrências
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Pessoa objeto da
Espaço para especificação de pessoas e cargos se for o caso.
denúncia:
[ ] Anônima [ ] Identificada
Tipo de denúncia: Se for anônima, esclarecer que a denúncia poderá ou não ser acatada. Se
for identificada, abrir campos para a pessoa se identificar com seus dados
pessoais e de contato.
Providência esperada: O que a pessoa espera que aconteça com o registro da denúncia.
9. Exercitando
a) Primeiro Exercício:
Pessoa objeto da
Todos os compradores
denúncia:
[ ] Anônima [ X ] Identificada
Tipo de denúncia:
Honestto Ltda – Materiais de Escritório e Informática
Gostaria de uma explicação do porquê, até agora, não fui nem cotado, já que
Providência esperada:
enviei meu cadastro há 5 anos e tenho preços competitivos.
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b) Segundo Exercício
Pessoa objeto da
Vendedor Jorge dos Santos
denúncia:
[ X ] Anônima [ ] Identificada
Tipo de denúncia:
Gostaria que vocês mandassem o Jorge embora para ver se ele sossega o facho
Providência esperada:
e orientassem essa mulherada para não pegar o homem das outras.
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V.
Fato e Versão – Objetivo
e Subjetivo
1. Fato e Versão
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2. Objetivo e Subjetivo
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VI.
Objetividade e subjetividade na
construção do Código de Conduta
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VII.
Objetividade e subjetividade
no juízo de valor
1. Juízo de valor
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2. O problema da verdade e da
objetividade dos juízos de valor
a) Subjetivismo Moral
Tese: Os juízos morais são verdadeiros ou falsos, mas isso
depende da perspectiva do sujeito que os faz. Há fatos morais,
mas esses são subjetivos, pois só dizem respeito aos sentimen-
tos de aprovação ou reprovação das pessoas.
Argumentos: (1) O subjetivismo torna possível a liberdade.
Somos livres se não nos impuserem opiniões diferentes das nos-
sas que limitem as nossas possibilidades de ação. (2) O subje-
tivismo promove a tolerância entre pessoas de convicções mo-
rais diferentes. Se o certo e o errado dependem dos sentimentos
de cada um, toleramos as opiniões dos outros. Não há motivos
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b) Objetivismo Moral
Tese: Os juízos morais têm valor de verdade e esse em nada
depende da perspectiva do sujeito que os profere. Por isso, há
verdades morais que valem por si.
Argumentos: (1). Os valores são propriedades das coisas,
pessoas, objetos ou instituições. (2). Um juízo moral tem de
ser apoiado em boas razões que são imparciais. Por exemplo,
x é um homem mau, é um juízo moral verdadeiro se for sus-
tentado por razões melhores que os juízos alternativos. Os juí-
zos morais precisam ser avaliados de forma racional e imparcial
para descobrirmos se estão corretos ou não. Por isso, devem-se
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c) Relativismo Cultural
Tese: O juízo moral é verdadeiro em uma sociedade quan-
do seus membros acreditam que é verdadeiro. Os fatos morais
são relativos às sociedades, sendo diferentes consoante às dife-
rentes culturas. X é bom ou x é moralmente correto significa
“A sociedade aprova x”. X é mau ou x é moralmente incorre-
to significa “A sociedade reprova x”. Na moral, não há verda-
des universais. O certo é o errado relativo à sociedade e à cul-
tura que nela existe. O certo e o errado variam de sociedade
para sociedade.
Argumentos: (1). O argumento da diversidade cultural: em
culturas diferentes, as pessoas têm convicções morais diferen-
tes. Logo, as verdades morais são relativas à cultura. (2). O ar-
gumento da coesão social e tolerância: o relativismo cultural
promove a coesão social. Essa coesão é fundamental para a so-
brevivência da sociedade e, assim, para o nosso bem-estar. O
relativismo cultural promove a tolerância entre sociedades di-
ferentes. Leva-nos a não ter uma atitude destrutiva em relação
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d) Resumo
• Qualquer juízo
Subjetivismo
Moral moral é
verdadeiro...
• Todos sabemos o
Objetivismo
Moral que é certo e
errado...
• Não há valores
Relativismo
Cultural morais
absolutos...
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Busca pela
intencionalidade
do fato
Por que os
Minha análise é agentes
imparcial e justa? consideram suas
razões corretas?
Existe algum
ponto nos
argumentos em
que todos
ganham e/ou
perdem menos?
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VIII.
Agenda Ética
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saber nada (na verdade todos têm), se for ético, se sente cons-
trangido de participar, de alguma forma, desse vexame.
As organizações são constituídas através de um “contrato so-
cial”. Esse contrato não deve ser apenas um documento jurídico
que dá tangibilidade à atividade que se propõe. Na verdade, de-
veria ser um “contrato com o social”, pois há famílias dependen-
tes do rumo que a organização segue ao longo de sua história.
A Agenda Ética visa criar um espaço de discussão para que
todos tenham a oportunidade de conhecer esses rumos e aju-
dar a construir uma história virtuosa. Só assim, essas organiza-
ções podem deixar a situação de “herança” e virar para um “le-
gado”, como já expliquei anteriormente.
Mais do que isso, se queremos evoluir como espécie, é pre-
ciso discutir, de forma profunda, as ações que fazemos no dia a
dia. Temos de analisar cada postura adotada e o porquê de ela
e não de outra. Se a organização não promove a evolução éti-
ca de seus agentes, ela só serve para consumir recursos do pla-
neta. Os elementos para a construção de uma agenda ética são:
1. Agenda Intencional
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2. Eventos Programados
3. Pesquisas Constantes
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IX.
Programa de “Escutatória”
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• Escuta Ativa
2º Nível • Escuta ativa
Preventiva • Escuta Ativa Possível
• Resolve 90% dos Corretiva • Aprende com os
casos • Resolve 40% dos erros.
casos
1º Nível Possível
1. Repertório:
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2. Mitigação:
3. Autonomia:
4. Diferencial:
5. Respeito:
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X.
Documentos & Bibliografia
a) Madalena vencedora
Perguntas: Onde reside a problemática de Madalena? É
possível levar uma vida 100% singular em termos éticos? Al-
guém 99,9% ético, é ético? Alguma semelhança da Madale-
na com você?
A problemática da Madalena reside em tratar o outro
como objeto e não como sujeito. As pessoas com que ela se re-
laciona são “meios” para que ela consiga seu “fim” último que
é acumular riquezas, casar, ter filhos e viver uma vida legal.
Em minha opinião, o que falta para Madalena é a alteridade,
ou seja, a capacidade de ver o outro com uma pessoa comple-
xa e como ser humano.
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Sumário
• Palavra do Presidente
• Palavra do Superintendente
• Nossa Empresa
• Nossas Práticas
• Condutas
–– Colaboradores
–– Acionistas
–– Clientes
–– Consumidores
–– Fornecedores
–– Comunidade
–– Governo
–– Imprensa
• Posturas
–– Ativos da Companhia
–– Redes Sociais
–– Sustentabilidade
–– Conflitos de Interesses
–– Concorrência
• Comitê de Ética
–– Membros
–– Tipos de Ocorrências
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–– Ações Disciplinares
–– Canais de Comunicação
–– Documentação
• Termo de Responsabilidade
Palavra do Presidente
A conduta humana vem se modificando a cada dia. Em
uma sociedade da informação, os valores ultrapassam as barrei-
ras territoriais e se misturam com culturas distantes da nossa re-
alidade. Saber o que é certo ou errado (moral), em um mundo
globalizado, fica cada vez mais difícil e complexo. Saber se es-
tamos proporcionando mais “bem” do que o “mal” (ética) para
as pessoas do nosso entorno, requer cada vez mais a melhoria
do nosso repertório cultural. Esses são os dilemas de nossa con-
temporaneidade. Afinal, para responder à questão de: “Quem
somos nós quando ninguém está olhando?”, é necessário ter
uma postura coerente e consistente com a vida que estamos le-
vando e queremos levar. Nosso Código de Conduta e Princí-
pios Éticos procura mostrar essa postura, pois é nisso que acre-
dito e é a forma como conduzo minha vida. Este é o legado que
quero deixar para as futuras gerações.
Palavra do Superintendente
O Código de Conduta e Princípios Éticos é o compromisso
da (nome da organização – suprimido) em defender aquilo em
que acredita, seguindo uma postura responsável, transparente
e de respeito mútuo entre todos os envolvidos, fortalecendo sua
missão, visão e valores.
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Nossa Empresa
• Para quê nossa companhia existe?
–– (Declaração da empresa – suprimida)
• Para quem nossa companhia existe?
–– (Declaração da empresa – suprimida)
• Em quais negócios estamos inseridos?
–– (Declaração da empresa – suprimida)
• Quais são nossos diferenciais singulares?
–– (Declaração da empresa – suprimida)
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Nossas Práticas
• Princípios em que acreditamos
–– Liberdade de expressão
–– Defesa dos direitos humanos
–– Equidade e justiça social
–– Respeito à diversidade
–– Postura ética e moral
–– Compromisso com a transparência
–– Respeito às leis
–– Tendência construtiva do ser humano
• Nossas crenças:
–– Excelência
• Para sermos melhores em tudo que fazemos, busca-
mos inovações tecnológicas e promovemos melhoria
contínua em todos os processos, com foco na susten-
tabilidade e na satisfação dos clientes.
–– Orgulho de fazer parte
• Atuamos com entusiasmo para levar aos clientes pro-
dutos que os acompanhem em momentos de diver-
são e de alegria. Temos orgulho em estarmos presen-
tes em todas as ocasiões de consumo.
–– Pessoas
• Incentivamos o desenvolvimento pessoal e profissio-
nal de todos que atuam nos mais diversos níveis da
organização e desenvolvemos projetos em prol do
bem-estar dos colaboradores e da comunidade.
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–– Qualidade
• A qualidade e a segurança dos alimentos em toda a
cadeia produtiva são imprescindíveis e inegociáveis.
–– Respeito
• O respeito está presente em todos os nossos relacio-
namentos: respeito às pessoas, respeito ao meio am-
biente, respeito ao mercado e atendimento às leis.
Colaboradores
• Não é objetivo deste Código de Conduta e Princípios
Éticos substituir as leis vigentes no país. Assim, é de fun-
damental importância que você conheça e cumpra as
leis em todos os sentidos.
• O nosso código também não substitui as normas inter-
nas, procedimentos e políticas que existem em todas as
áreas da companhia. Conhecer profundamente essas de-
terminações é dever de todos os colaboradores.
• Nosso Código tem como objetivo principal mostrar
a você, colaborador, as condutas que adotamos para a
construção de uma empresa mais ética, próspera e hu-
mana. Para que isso ocorra, tenha em mente os seguin-
tes princípios:
–– Colaboração: Juntos nós somos mais fortes e conse-
guimos melhorar nosso desempenho quando colabo-
ramos com o outro. Colaborar é, antes de tudo, uma
atitude de evolução do ser humano.
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Clientes
• Consideramos nossos Clientes uma extensão da compa-
nhia e, por isso, nos esforçamos para dar um excelente
atendimento dentro dos padrões estabelecidos em nos-
sas condutas.
• A base do nosso relacionamento com os Clientes sem-
pre será o respeito, a honestidade, a transparência e, aci-
ma de tudo, a qualidade de nossos produtos.
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Consumidores
• Quando os consumidores estão satisfeitos com nossos
produtos, é sinal de que estamos fazendo um bom traba-
lho. Por isso, é importante que tenhamos em mente que
a satisfação de todos os consumidores é o nosso objetivo
maior. É fundamental que venhamos a garantir:
• Qualidade: Os produtos devem ser produzidos den-
tro de padrões de altíssima qualidade, estabelecidos
pela companhia.
• Disponibilidade: Ter sempre produtos de qualida-
de disponíveis nos pontos de vendas para acesso dos
consumidores.
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Fornecedores
• A companhia está aberta para manter relações comer-
ciais com empresas éticas, humanas, que sigam rigoro-
samente a lei e que estejam tecnicamente capacitadas a
fornecer insumos, matérias-primas e serviços de qualida-
de comprovada.
• Nossa parceria sempre se dará de forma justa e transpa-
rente, permitindo oportunidades iguais para todos quan-
do realizarem proposta de fornecimento. Por isso, não
aceitamos e nem ofereceremos brindes de qualquer na-
tureza que tenham como objetivo o favorecimento.
• Incentivamos o relacionamento de longo prazo por acre-
ditarmos na melhoria contínua de fornecimento e por
entendermos que podemos compartilhar nossa filosofia
de trabalho com as demais empresas. Essa postura, con-
tudo, não se caracteriza em privilégio ou discriminação e
sim em valorização e desenvolvimento de empresas que
queiram o bem comum.
• Entendemos também que nossas parcerias vão além dos
interesses comerciais, quando realizamos projetos sociais
em conjunto, pelo bem da sociedade.
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Comunidade
• Somos uma empresa cidadã, socialmente responsável e
que procura promover o desenvolvimento social através
do apoio a projetos e atividades dirigidas ao bem-estar so-
cial e ambiental da comunidade.
• Valorizamos o engajamento dos nossos colaboradores
em projetos sociais, ajudando o desenvolvimento da sua
comunidade e entorno.
• A Companhia tem consciência do seu papel na comuni-
dade em que está inserida e disponibiliza canais de co-
municação para manter contato permanente com o ob-
jetivo de ouvir, analisar e definir ações que atendam aos
anseios dos cidadãos.
Acionistas
• Os acionistas são fundamentais para garantir o desenvol-
vimento da Companhia ao longo do tempo;
• Todos os acionistas têm igualdade no tratamento e lhe
são garantidas:
• Transparência:
• Todas as informações da companhia estão disponí-
veis para o acesso dos acionistas.
• Exatidão:
• A companhia mantém registros contábeis precisos,
completos e corretos, de acordo com a legislação
brasileira vigente.
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Governo
• A Companhia cumpre rigorosamente as leis vigentes e
vive, literalmente, o seu Código de Conduta e Princípios
Éticos. Todas as relações necessárias com o governo e ór-
gãos públicos são baseadas nessas premissas.
• Somos uma Companhia transparente. Todas as informa-
ções legais estão disponíveis para os organismos do go-
verno que devem solicitá-las dentro dos requisitos legais
vigentes.
• A postura da Companhia é democrática e centrada no
exercício da cidadania de forma consciente e respon-
sável. Somos apolíticos e não interferimos, em hipóte-
se alguma, nas preferências eleitorais de nossos colabo-
radores.
Imprensa
• A postura da Companhia é totalmente transparente e
compromissada com a verdade, inclusive em relação
aos fatos a serem divulgados para a imprensa. Elegemos
alguns colaboradores para fazerem isso – em nome da
companhia – de forma profissional e íntegra.
• Esses colaboradores são capacitados com treinamento
exclusivo de “porta-vozes” e, somente eles poderão falar
em nome da Companhia com a imprensa.
• Entendemos que o papel da imprensa é divulgar notícias
de interesse da população e valorizamos o profissiona-
lismo dos responsáveis pelos veículos de comunicação.
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Ativos da Companhia
• A resposta à pergunta: “Quem é você quando ninguém
está olhando? ”, deveria ser: “Sou a mesma pessoa”. A
Companhia acredita que todos nós sabemos ter condu-
ta moral adequada e ser ético acima de tudo. O famoso:
“Eu não sabia...” é apenas uma simplória justificativa de
quem nunca quis saber e não se preocupa com seus atos.
Para realizar nosso “Para Quê? ”, a empresa disponibili-
za, aos colaboradores, uma série de recursos que devem
ser protegidos de forma exemplar. São eles:
• Bens da Companhia: Mobiliários, equipamentos,
veículos, dinheiro, telefone, informações, marcas,
pesquisas, horas de trabalho, produtos, entre outros.
• Recursos Financeiros: Despesas de viagens, en-
tretenimento, verbas, descontos, bonificações, en-
tre outros.
• Recursos Eletrônicos e informações: E-mails da
companhia, acesso à internet, rede da empresa, ar-
quivos de trabalho, informações confidenciais, en-
tre outros.
112
Redes Sociais
• É muito legal ver e ser visto nas redes sociais. Trata-se de
uma nova forma de fazer e/ou reviver amizades, compar-
tilhar momentos, brincar com os amigos etc. Quando
utilizamos as redes sociais de forma pessoal, não vincula-
da à empresa, podemos nos expressar como bem enten-
demos. Algumas pessoas têm mais cuidado com o que
escrevem, pois sabem que muitas empresas, para contra-
tar, analisam as redes sociais dos candidatos. A consciên-
cia de cada um é o que importa.
• A companhia definiu sua política sobre as redes sociais:
• Equipamentos: A Companhia disponibiliza equipa-
mentos com acesso à internet para que sejam realiza-
das tão somente as atividades estipuladas. Qualquer
outra atividade realizada não especificada deve ser
autorizada pelo superior.
• Acesso: Acreditamos que o acesso às redes sociais
deva ser realizado em um momento de descontra-
ção e prazer. Por isso, é adequado que o colabora-
dor o faça em sua residência e/ou outros locais fora
da Companhia, que é o local para realização do nos-
so trabalho.
• Responsabilidade: Você é responsável pelos seus
atos em relação às redes sociais. Vincular sua ima-
gem à marca, produtos, imagem etc. da Companhia
113
Sustentabilidade
• Sustentabilidade trata do legado que deixaremos para as
futuras gerações. A Companhia vem investindo muito
nessa área. Temos hoje o Comitê de Sustentabilidade
que cuida de quatro frentes: Plataforma Verde (Água,
Energia e Clima, Embalagens Sustentáveis), Comuni-
dade (Relações com a Comunidade), Marketing da Ca-
tegoria (Vida Saudável e Benefícios das Bebidas) e Cul-
tura (Ambiente de Trabalho).
• A Companhia é comprometida com o meio ambiente
de forma responsável. Incentivamos a preservação dos
recursos naturais renováveis e não renováveis com ações
dentro e fora da empresa.
• Todos os nossos colaboradores são incentivados a ter
uma postura ativa e consciente sobre o meio ambiente,
não jogando lixo na rua, reciclando seu lixo residencial
e preservando os recursos naturais.
Responsabilidade Social
• Sabemos das diferenças sociais existentes em todo o
mundo. Temos a convicção de que poderia ser diferen-
te se todos colaborassem para a diminuição da pobreza
114
Conflitos de Interesses
• Os dilemas existem em nosso dia a dia. É comum nos de-
pararmos com situações em que, ao escolhermos uma
coisa, renunciamos a outra e, por vezes, nos decepcio-
namos com isso. Na Companhia, chamamos essas situa-
ções de “Conflito de Interesses”, em que temos a obriga-
ção moral de analisar se, determinada decisão que tomei,
foi pensando em meus interesses pessoais ou nos interes-
ses da empresa. Para ajudar você nessa reflexão, a Com-
panhia tem uma postura estabelecida em relação a:
• Atividades: Nosso colaborador deve apenas realizar
a atividade para a qual foi contratado. Não é aceitá-
vel que o colaborador tenha outra atividade fora da
115
Concorrência
• A Companhia acredita na forma ética e responsável de
como conduz suas ações junto ao mercado. Nossos di-
ferenciais competitivos estão em nossa criatividade, ex-
celência da gestão e qualidade dos nossos produtos e
serviços.
• A relação com nossos concorrentes deve ser respeitosa
e saudável. Não aceitamos nenhuma ação de difama-
ção ou depreciação por parte dos nossos colaboradores.
116
COMITÊ DE ÉTICA
Membros
• Fazem parte do Comitê de Ética (empresa – suprimido),
os seguintes Representantes:
• Representante dos Acionistas/Direção Geral
• Representante da Área Comercial
• Representante da Área de Operações
• Representante da Área de Recursos Humanos
• Representante da Área de Auditoria Interna
• Representante da Área Jurídica
• Princípios do Comitê de Ética
• Imparcialidade:
• A área em que o fato, a ser analisado, foi ge-
rado participa da análise, mas não participa
da decisão.
• Soberania:
• As decisões do Comitê de Ética são soberanas em
relação aos fatos avaliados e decididos, não caben-
do mais apuração sobre o mesmo caso.
• Justiça:
• O foco da análise do Comitê de Ética é a manu-
tenção do princípio de justiça para com todas as
partes envolvidas no episódio.
117
Tipos de Ocorrência
• Ocorrências Anônimas:
• Ao registrar uma ocorrência no Comitê de Ética,
você pode optar por permanecer anônimo, embo-
ra seja incentivado a se identificar para facilitar a co-
municação.
• As ocorrências anônimas podem ou não serem
apuradas de acordo com a decisão da maioria dos
membros do comitê a respeito da relevância ou não
do tema.
• Ocorrências Identificadas:
• O Comitê de Ética tomará todas as precauções ca-
bíveis para manter o sigilo de sua identidade, reali-
zando uma apuração justa e minuciosa. Para ajudar
a manter a confidencialidade, evite discutir esses as-
suntos com outros funcionários. Como nos esforça-
mos para manter uma confidencialidade rígida em
todas as apurações, se você comentar com mais pes-
soas, será difícil apurar o vazamento que, por ventu-
ra, venha a ocorrer.
• Como você revelou sua identidade, garantimos que
daremos uma resposta para você, tão logo tenhamos
apurado os fatos.
• A Empresa valoriza a contribuição dos colaborado-
res que identificam possíveis problemas que preci-
sam ser tratados. Qualquer retaliação contra um
colaborador, que levantou honestamente uma
questão, constitui uma violação do Código. Se um
118
Ações Disciplinares
• Quando um colaborador for acusado de violar o Có-
digo, o relatório sobre a decisão final e uma cópia de
qualquer advertência escrita será colocada no arquivo
de colaboradores como parte do registro permanente do
funcionário.
• Condutas divergentes das estipuladas no Código são de-
sencorajadas. Ações disciplinares, adequadas à nature-
za e circunstâncias da violação do Código de Conduta e
Princípios Éticos, são aplicadas pelo Comitê, após análi-
se e apuração da ocorrência.
119
Canais de Comunicação
• Este Código de Conduta e Princípios Éticos é um instru-
mento de extrema importância para orientá-lo durante
a tomada de decisão. A Companhia possui canais de co-
municação à disposição de todos os colaboradores e par-
tes interessadas para esclarecer dúvidas, apresentar suges-
tões ou encaminhar ocorrências de natureza ética que
contrariem os princípios e valores éticos deste Código
de Conduta.
• Comitê de Ética
• Telefone: (suprimido)
• E-mail: (suprimido)
• Central de Relacionamento
• Telefone: (suprimido)
• 2ª a 6ª feira das 07h30/19h00
• A confidencialidade do contato é garantida, contudo, a
partir do princípio da transparência, conduzido por todos
da Companhia, todas as ocorrências, dúvidas e sugestões
são gravadas, com ou sem identificação. A Companhia
acredita na iniciativa de seus colaboradores na busca por
mais esclarecimentos do conteúdo ou de situações não
120
Documentação
• O Comitê de Ética manterá toda a documentação dos
casos analisados bem como estatísticas das ocorrências
existentes, com o objetivo de gerar memória sobre a evo-
lução das Condutas e da Ética dentro da Companhia.
Termo de Compromisso
• Recebi o Código de Conduta e princípios éticos da (em-
presa – suprimido). Após sua leitura, entendi que o pro-
pósito do Código é demonstrar as atitudes e compor-
tamentos que a Companhia adotou como referência.
Assim, comprometo-me a seguir as condutas aqui des-
critas e, sempre que houver dívidas, consultar meu su-
perior imediato. Participarei da Agenda Ética estabeleci-
da pela companhia durante todo o ano.
121
122
b) Sobre a pontuação
• 90%-100% – Muito Alta
• 80%-89% – Alta
• 60%-79% – Média
• 40%-59% – Baixa
• 20%-39% – Muito Baixa
A pontuação máxima é 100%. Uma pontuação igual a
100% significa que você respondeu a todos os itens do teste
com “5”, o que indica que você acredita ser plenamente com-
petente em todas as dez competências morais avaliadas pelo
teste. Como nenhum ser humano é perfeito, uma pontuação
perfeita no teste pode significar que você tem certa dificuldade
em reconhecer áreas de fraqueza.
A pontuação mínima é de 20%. A maioria das pessoas tem
algum nível de conduta moral; portanto, as pontuações Baixa e
Muito Baixa podem refletir excesso de autocrítica mais do que
uma não conduta moral genuína. Segundo a experiência dos
autores do teste: Fred Kiel e Doug Lennick, pontuações abai-
xo de 60 são extremamente raras, provavelmente porque as pes-
soas, em geral, não obtêm sucesso sem algum nível de condu-
ta moral adequado.
As pontuações desse teste geralmente se situam na faixa
Média, entre 60% e 79%.
A sua pontuação total do teste é simplesmente um instan-
tâneo da sua conduta moral geral. Se você fizer o teste a cada
ano, aproximadamente, a sua pontuação final poderá ajudá-lo
a ver se o seu nível geral de conduta moral está modificando
em função de reflexões feitas por vocês.
123
124
e) Teste de realidade
Até que ponto você confia na sua autoavaliação das suas
condutas morais? A maioria de nós tem algum grau de dificul-
dade em enxergar a si mesmo como os outros enxergam. Reco-
mendamos, como teste de realidade, que você mostre as suas
pontuações a um ou dois amigos ou colegas de confiança. Eis
algumas perguntas que você poderá fazer a eles:
• Em que medida os meus pontos fortes, assim como es-
tão representados no teste, refletem a sua percepção dos
meus pontos fortes?
125
126
127
128
129
130
Observações:
Por essa descrição você poderá entender como suas respos-
tas foram agrupadas. Cada questão vale no mínimo 5% e no
máximo 25%, ou seja, em cada grupo de temas você poderá
pontuar com no mínimo 20% e no máximo 100%.
O que importa aqui é a análise pessoal que você deve fazer
em relação às suas condutas no geral.
h) Resultados
A seguir o resultado geral da Pesquisa de Conduta e os re-
sultados (gráficos) individuais de cada resposta.
131
Dimensões Morais
Pontos Máximos % Pontos Máximos Pontos Obtidos Tópicos Gerais Sumarizados
SOBRE A PONTUAÇÃO
90%-100% Muito Alta
80%-89% Alta
60%-79% Média
40%-59% Baixa
20%-39% Muito Baixa
132
Figura 17 – Questão: 1
1,6% 1,8%
6,4%
48,4%
41,7%
Figura 18 – Questão 2
2. Digo a verdade a menos que haja uma razão moral mais forte para que eu a
omita.
4,8% 4,1%
9,2%
36,4%
45,5%
133
Figura 19 – Questão 3
3. Geralmente confronto alguém se vejo essa pessoa fazendo algo que não está
certo.
6,1% 4,0%
15,0%
35,7%
39,2%
Figura 20 – Questão 4
0,0% 0,7%
7,7%
48,9%
42,7%
134
Figura 21 – Questão 5
1,2% 1,0%
5,9%
30,8%
61,1%
Figura 22 – Questão 6
1,2% 0,8%
5,9%
27,3%
64,7%
135
Figura 23 – Questão 7
1,6% 0,8%
14,3%
28,3%
54,9%
Figura 24 – Questão 8
7,4% 2,6%
18,9%
30,8%
40,2%
136
Figura 25 – Questão 9
2,9% 2,6%
10,9%
44,9%
38,7%
Figura 26 – Questão 10
10. Consigo “perdoar e esquecer" mesmo quando alguém comete um erro grave.
4,1%
11,9% 15,2%
32,0%
36,9%
137
Figura 27 – Questão 11
11. Quando estou diante de uma decisão importante, conscientemente avalio se a decisão
que quero tomar está alinhada com meus princípios, valores e crenças mais arraigados.
1,6% 0,7%
8,6%
53,9%
35,3%
Figura 28 – Questão 12
12.Meus amigos sabem que podem depender de mim no que concerne a minha
sinceridade em relação a eles.
1,2% 0,7%
4,4%
31,0%
62,8%
138
Figura 29 – Questão 13
13. Se acredito que meu chefe está fazendo algo que não é certo, eu o desafio.
7,7%
13,5%
12,0%
34,1%
32,6%
Figura 30 – Questão 14
14. Meus amigos e colegas de trabalho sabem que podem confiar na minha
palavra.
0,3% 0,7%
3,0%
23,2%
72,8%
139
Figura 31 – Questão 15
0,7% 1,0%
2,6%
19,9%
75,8%
Figura 32 – Questão 16
1,2% 1,2%
5,1%
27,5%
65,1%
1 40
Figura 33 – Questão 17
5,3% 2,5%
15,0%
36,6%
40,7%
Figura 34 – Questão 18
18. Eu realmente me importo com meus colegas de trabalho como pessoas - não
apenas como 'capital humano' necessário para a produção de resultados.
2,0% 1,5%
8,1%
28,5%
60,0%
1 41
Figura 35 – Questão 19
5,1%
6,9%
23,1%
16,1%
48,8%
Figura 36 – Questão 20
20. Quando relevo algum erro, acho que isso beneficia tanto a mim quanto à outra
pessoa.
4,6% 2,6%
15,3%
46,1%
31,3%
1 42
Figura 37 – Questão 21
21. Meus amigos diriam que meu comportamento é muito coerente em relação às
minhas crenças e meus valores.
2,0% 0,7%
5,3%
48,4%
43,7%
Figura 38 – Questão 22
0,5% 0,5%
2,3%
23,7%
73,0%
1 43
Figura 39 – Questão 23
23. Se eu soubesse que a minha empresa está adotando comportamentos antiéticos ou
ilegais, relataria, mesmo que isso pudesse ter um efeito negativo na minha carreira.
7,1% 4,9%
32,8%
18,9%
36,2%
Figura 40 – Questão 24
24. Quando uma situação pode me impedir de manter uma promessa, consulto as
pessoas envolvidas para renegociar o que havia combinado.
2,0% 2,1%
8,6%
47,4%
39,9%
1 44
Figura 41 – Questão 25
0,3% 1,0%
4,4%
27,8%
66,4%
Figura 42 – Questão 26
26. Uso meus erros como uma oportunidade para melhorar o meu desempenho.
2,1% 1,6%
5,9%
31,1%
59,1%
1 45
Figura 43 – Questão 27
3,0% 1,0%
16,5%
34,1%
45,5%
Figura 44 – Questão 28
28. Meus colegas de trabalho diriam que sou uma pessoa compassiva.
7,1% 2,0%
19,1%
26,2%
45,6%
1 46
Figura 45 – Questão 29
29. Meus colegas de trabalho diriam que tenho uma atitude realista em relação a
meus erros e fracassos.
2,1% 0,7%
14,3%
33,3%
49,6%
Figura 46 – Questão 30
3,8% 1,6%
21,3% 29,3%
44,0%
1 47
Figura 47 – Questão 31
0,8% 1,0%
6,9%
52,2%
39,0%
Figura 48 – Questão 32
2,6% 2,5%
10,8%
45,8%
38,3%
1 48
Figura 49 – Questão 33
33. Meus colegas de trabalho diriam que sou o tipo de pessoa que defende suas
convicções.
1,3% 1,0%
10,4%
49,9%
37,4%
Figura 50 – Questão 34
1,2% 0,7%
4,3%
22,2%
71,7%
1 49
Figura 51 – Questão 35
2,5% 3,5%
14,3%
40,4%
39,4%
Figura 52 – Questão 36
36. Discuto meus erros com meus colegas de trabalho para estimular a tolerância
ao risco.
7,2% 4,8%
19,3%
28,7%
40,0%
150
Figura 53 – Questão 37
3,6%
10,0%
15,0%
31,3%
40,0%
Figura 54 – Questão 38
38. Como me importo com meus colegas de trabalho, apoio ativamente os seus
esforços para alcançar importantes objetivos pessoais.
5,1% 1,6%
16,3%
34,4%
42,5%
151
Figura 55 – Questão 39
39. Mesmo quando ajo em desacordo com meus valores, sou capaz de me
perdoar e seguir em frente.
8,1% 3,0%
31,1%
19,9%
37,9%
Figura 56 – Questão 40
3,8%
9,1%
15,5%
35,1%
36,6%
152
Bibliografias:
a) Leitura Inicial
Os livros a seguir são fundamentais para você questionar
os paradigmas atuais e exercitar sua capacidade de reflexão.
São referências para começar uma leitura sobre os dilemas hu-
manos e a filosofia em si. Vale a pena investir tempo nessas
leituras.
BAGGINI, Julian. O Porco Filósofo – 100 experiências de pen-
samento para a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Relume Duma-
rá, 2006.
153
154
157
158
Agradecimentos finais
159