Sei sulla pagina 1di 5

Roteiro de apresentação sobre o texto ​“El reverso de la diferencia”​, de Benjamin Arditi

Argumento central do texto:

Pensamento progressista: apoio inquebrantável ao direito de ser diferente.


O impulso inicial do compromisso com a diferença: a política de identidade​, ou seja, a ​defesa de grupos
marginalizados e subordinados devido à sua condição de ser diferente imposta pelas ideologias dominantes
do racismo, sexismo, homofobia e o classismo. ​A luta por um trato igualitário dessas diferenças dentro da
sociedade.
A ​afirmação da alteridade ​vinculada à uma sociedade mais tolerante. ​A ​proliferação das diferenças
como uma ​abertura à emancipação.
A obrigação do raciocínio político de contemplar ​o possível reverso do particularismo extremo.
Advogar pela diferença pode fomentar um mundo mais ​cosmopolita​, mas também uma ​maior
desorientação que poderia ​neutralizar a diversidade ao reforçar as demandas ​de modelos de identidade
mais simples e rígidos.
A afirmação política das ​identidades culturais ​pode ​aumentar a tolerância e as ​articulações políticas
entre os grupos, mas também pode ​endurecer as fronteiras entre eles.
O ​objetivo do artigo: ​não é questionar a legitimidade da diferença nem descartar os esforços progressistas
para afirmá-la, mas sim ​explorar melhor um conjunto de consequências menos auspiciosas que surgem
ao lado da nossa defesa e celebração da particularidade.

Obs: conceito de dialetos locais = identidades periféricas

Uma sociedade pós-moderna? - Segundo o pensamento de Gianni Vattino

A realidade como interpretações múltiplas do mundo.


Pensamento de ​Gianni Vattimo​, filósofo entusiasta defensor da diferença: o papel decisivo das mídias de
massa na contradição ao pensamento social crítico. Apesar dos esforços capitalistas, estas mídias teriam se
convertido em componentes de uma ​explosão e multiplicação generalizada de visões de mundo​, através da
tomada da palavra ​pelos ​dialetos periféricos​. O caráter ​complexo ​e ​caótico ​da ​comunicação
generalizada que frustam a crença numa ​realidade única ​ou uma ​sociedade transparente ​ao fazer circular
distintas imagens do mundo, ​que não são simples interpretações, mas sim constituem a ​objetividade ​do
mundo ​e a ​realidade.
Isto revela ​a dimensão libertadora da experiencia contemporânea. ​Diferente de Marx ou Hegel, não
pensa a emancipação como liberação de uma ideologia ou como a plena consciência de uma estrutura
necessária do real. Acredita que ​nossas possibilidades de emancipação residem no caos relativo de um
mundo multicultural.

A emancipação no caos multicultural.


O estranhamento consequente da expressão das diferentes identidades.
“Viver neste mundo múltiplo significa experimentar a liberdade como oscilação continua entre o
pertencimento e o estranhamento”​ (Vattimo)
Pertencimento = identificação
Estranhamento = desorientação
A liberação das diferenças coincide com a ascensão da visibilidade crescente das identidades periféricas,
gerado pelas múltiplas interpretações do mundo está acompanhado do efeito simultâneo de ​estranhamento​,
ou seja um efeito de ​desorientação produzido pela desestabilização de uma realidade única. A crença que
este ​mundo múltiplo ​pode ​criar uma disposição favorável à tolerância​, já que isso faria com que
tomássemos ​consciência da natureza histórica, contingente e limitada de todos os sistemas de valores e
crenças, inclusive os nossos. ​Seria essa a ​brecha pela qual poderia entrar a liberdade.

A essência da idéia nietzscheana de ​super-homem.


Como vivem as pessoas neste mundo caótico de oscilação que reconhece a ausência de um terreno
unificador para a existência? ​“Temos que seguir sonhando com plena consciência de que estamos
sonhando: não há uma realidade estável, mas devemos atuar ​como se o mundo tivesse um certo sentido
ou coerência.” - Nietzsche em La Gaya ciência.
“… Nietzsche, Heidegger (…) Dewey e Wittgenstein, ao mostrarem que o ser não coincide
necessariamente com o que é estável, fixo e permanente e sim que tem mais a ver com o evento, o
consenso, o diálogo e a interpretação, se esforçam por nos fazer capazes de receber esta experiência de
oscilação do mundo pós-moderno como chance de um novo modo de ser (talvez, enfim) humano”
(Vattino)
Numa imagem:
Se a realidade tivesse um espelho, este não refletiria uma imagem unitária ou uma mera coleção de
fragmentos isolados, mas sim um ​mosaico movediço dos múltiplos mundos culturais​, incluindo múltiplos
níveis de poder e subordinação, em que se encontram imersa a experiência contemporânea. Um espelho cujas
peças não poderiam ser entidades auto-referenciáveis, pois as fronteiras entre os mundos culturais são
permeáveis e cada um está “contaminado” pelo outro. - contaminação como hibridismo cultural, que gera
força e energia.

O nomadismo como a oscilação do pertencimento e o enfraquecimento das identidades estáveis.


A conversão dos indivíduos em ​nômades ​que se deslocam de um ambiente a outro e neles se misturam, se
hibridizam, pelo que os “dialetos” se misturam e se multiplicam, o que não implica no desaparecimento das
fronteiras culturais, de raça, de gênero, de nação ou de religião. ​O enraizamento dinâmico da
contemporaneidade​, em contraposição à ​modernidade​, que apesar da constante revolução da produção
industrial e da alteração constante das condições sociais, ​desenvolveu tecnologias para domesticar o
nomadismo​, através de ​estratégias de homogeneização​, como a classe, o cidadão, o consumidor e o
produtor, pelas quais se propunham a criar identidades firmes, estáveis e duradouras.
A secularização e a idéia de que “a moral é possível sem Deus”. O acompanhamento da moral laica ​por
uma ​restruturação da sociedade de acordo com o culto do dever​, na qual segue estabelecendo uma
cultura do sacrifício que glorifica a abnegação e a idéia de que as pessoas deveriam se empenhar em outras
coisas além delas mesmas. Em contraste, está a moral laica que rejeita o culto do sacrifício por uma ética
sem dor pela reivindicação do direito de desfrutar a vida e a viver conforme seus desejos. É o que Lipovetsky
processo de personalização​, que está produzindo um tipo de indivíduo mais ​flexível, expressivo e
narcisista. ​O ​ecletismo e o ​sincretismo cultural conduz a uma maior ​preocupação com a autonomia
pessoal e uma radicalização do direito de ser diferente, ​acentuada pelas mídias de massa e aproveitada
pela ​diversificação dos mercados consumidores

Síntese do argumento pós-moderno.


O objetivo destes pensadores é o de minar a ideia de homens e mulheres homogéneos, unidimensionais, uma
vez que “as pessoas não são apenas socialistas ou conservadoras, mas também, feministas, ecologistas ou
pacifistas, nem pertencem a um único grupo, nem se fixam aos mesmos valores, mas sim ​oscilam entre
grupos e valores e por exemplo, quem se denomina socialista pela preocupação com a justiça social pode ser
conservador no que diz respeito à sexualidade ou à tolerância cultural. Aonde forem, levarão consigo suas
“pegadas contaminantes” dos grupos a que pertenceram e os valores que eles seguraram. Isso ocorre de
modo semelhante nas massas, que se segmenta mediante a multiplicação das identidades coletivas, que não
são fechadas nem autárquicas - a ​segmentação das massas​ e da categoria de ​comunidade.

Um otimismo mais cauteloso

A ​multiplicidade de compromissos eletivos​ como um efeito potencial da oscilação.


Pode gerar um relaxamento dos compromissos​, mas também a d​iversificação dos interesses das pessoas,
a extensão do associacionismo e a multiplicação das redes de pertencimento.
A exploração pelas pessoas de ​organizações minimalistas e ​diferentes formas de protestar espontâneas e
coordenadas de maneira solta. O prazer de tomar parte em uma ação direta sem a mediação de organizações
ou dirigentes profissionais. Representantes que atuam em nome próprio. Estruturas mínimas e difusas de
comunicação.

A decadência do compromisso militante baseado em laços ideológicos fortes e estáveis: a cara da


oscilação no campo da ação.
A participação nos assuntos públicos como uma ​modalidade de intervenção intermitente. A inadequação à
idéia de Rousseau de ​cidadãos virtuosos​, da ​religião civil. ​Tal como expresso na máxima de Trotsky: “​Meu
partido, com razão ou sem ela”. ​Ao mesmo tempo, não podemos dizer que as pessoas estão se retirando à
indiferença pura. ​Há muitos que querem mudar o mundo. Simplesmente não querem fazê-lo o tempo
todo e tendem a participar de distintas causas de maneira intermitente.

As contra-tendências que funcionam junto à diferenciação e à individuação: ​o impulso simultâneo


desde a uniformidade pelo padrão de consumo e pela grande mídia; ​o limitado alcance da oscilação​, que é
desigual para os que podem ou não escolher seu estilo de vida, devido à opressões estruturais.

A​ ​indeterminabilidade do vínculo entre proliferação das diferenças com emancipação.


A perspectiva da experiência da oscilação como oportunidade de emancipação, assim como a
perspectiva do super-homem nietzscheano como algo mais possível do que atual ​e um ​problema político​,
antes que filosófico. A oscilação pode gerar a emancipação, mas também poderia criar confusões que
favoreçam uma demanda de certeza que pode ser satisfeita por visões de mundo autoritárias ou
intolerantes. ​Exemplos: ​nacionalismo; fundamentalismo religioso.

Os efeitos da proliferação de dialetos na ação coletiva.


O reconhecimento da alteridades nem sempre implica uma disposição ao comprometimento com essa
alteridade.

O reverso do estranhamento 

O reverso da oscilação enquanto o nexo entre estranhamento e emancipação.


As duas faces da oscilação.
O enraizamento dinâmico​: a oscilação entre grupos, valores, crenças e âmbitos, já analisada, que
revela ​a busca da autonomia e diversidade​, a ​face libertadora​, que ​assinala um valor positivo à vida
num mundo múltiplo onde as opções e a oscilação entre as opções é possível.
A outra face, relacionada com ​a incerteza da oscilação e a aparição de opções ​(para os que têm
opções) ​em um mundo múltiplo. A passagem do possível para o atual ​como condição para a existência
das opções​, ou seja, ​quando o sujeito a experimenta através de uma decisão​. Selecionar: identificar,
organizar e avaliar as diversas alternativas em uma situação dada. ​Decidir é pôr o ponto final à
deliberação​, suspendendo as outras opções. O risco inerente à ação de decidir, que pode se converter em um
fardo mais do que em uma recompensa da liberdade, para os que preferem uma vida menos exposta às
incertezas das decisões. ​A liberdade pode ser uma experiência perigosa. ​As eleições são ao mesmo
tempo a recompensa e o risco da liberdade. ​O que acontece com as pessoas que valorizam essa
liberdade, mas não o suficiente para enfrentar as consequências das situações atuais de
indeterminabilidade? Como se negocia o pertencimento em situações de desenraizamento e de
estranhamento? Muitos podem se refugiar em grupos de toda classe que oferecem imagens de identidade
mais simples e estruturadas, que encarnam a imagem da ordem social. ​O perigo da encarnação dessa
imagem em modelos totalitários​, como por exemplo, o fascismo italiano, em seitas religiosas
conservadoras - ou porque não, na figura do atual presidente Jair Bolsonaro​? O ​fundamentalismo político
ou religioso como uma resposta defensiva a perda do sentido de pertencimento.
A incerteza da oscilação não se restringe às decisões, mas sim ao pertencimento e ao
estranhamento, ou desenraizamento. A oscilação pode resultar em uma ​apatia ou imobilismo​, ou
conduzir a um recuo à esfera privada. O caráter oscilante dos indivíduos pode minar uma participação
firme, estável e duradoura das instituições pelo ​debilitamento do pertencimento e o ​relaxamento dos
compromissos com as organizações​. Exemplo: a erosão progressiva da centralidade dos partidos políticos e
das entidades gremiais. ​No Reino Unido o número de filiados aos partidos políticos principais se reduziu a ⅓
do que era nos anos 50 e apenas 5% deles têm menos de 26 anos de idade. (Mulgan, p. 16)
O reconhecimento da emancipação como possibilidade, mais do que um destino e ​a transformação
da emancipação em uma esperança ativa.

O reverso da multiplicidade

Os ​problemas da vida em um mundo mútiplo.


A contraposição da ​reivindicação da diferença como uma campo de ação e de identidade política ao
“marxismo vulgar”​, que no interior dos partidos políticos ​reduziu a identidade e as ações políticas na
categoria de classe social. ​Os descobramentos dessa reivindicação foram: 1. ​A busca entusiasta da
esquerda pelo crescente refinamento conceitual do aparato crítico e a postergação da estratégia (o que
se faria dali em diante); 2. A ​postergação de uma avaliação política mais sóbria do que se havia
realizado por uma ​contínua reiteração das queixas originais​. Resultado: ​um reconhecimento tardio de
dois problemas políticos: o limite das diferenças aceitáveis e o endurecimento crescente das fronteiras
entre dialetos ou imagens do mundo, em que consiste o “reverso da multiplicidade”.

A problemática
A conversão da política da diferença (originalmente criada pela reivindicação do direito de ser diferente e
para a promoção da igualdade para grupos marginalizados) na questão: ​esse argumento significa que toda
a diferença é igualmente válida?
Como lidar com esse problema? 1a. Opção: definindo um tipo de diferença como boa e outro como mal e
legitimando apenas as boas. O problema está no impossível consenso de definir o que é bom ou mal e a
guerra de interpretações que isso causaria no âmbito público. Implica numa posição insustentável, porque
exige o cancelamento todo juízo em nome do respeito à diferença, trocando um essencialismo da sociedade
com o essencialismo dos dialetos. 2a. Opção: ​a insistência na defesa táctica da diferença. Uma tolerância
por questões de princípio, que permitiria grupos intolerantes se reunirem e espalharem a intolerância, o que
significa uma má vitória, porque ​se invoca a universalidade dos direitos e o sacrifício de qualquer limite
a essa universalidade​, pela prevenção de diferenças “boas”. ​Exemplo: a circuncisão feminina, que pode ser
vista como um ato repreensível, mas cuja própria repreensão pode ser entendida também como
eurocentrismo e portanto, em outro ato reprimível. ​A dificuldade de conceber uma resposta a essas questões
causa justamente o ​seu adiamento.

Esta questão consiste aparentemente num paradoxo, pois implica em dizer que ​uma diferença que mina o
princípio da diferença como tal não pode ser tolerada.

As consequências grotescas da idéia de que toda a diferença, por princípio, é boa​: nada pode ser
proibido ou excluído; toda autoridade se converte em autoritarismo; borra as distinções entre o democrático e
o autoritário; as diferenças entre os dialetos são consideradas como valores absolutos, o que permite
compreender a permeabilidade de suas fronteiras como uma ameaça existencial; o pressuposto de que os
dialetos têm um consenso interno e a perturbação só pode vir do exterior; a hibridização passaria a ser
combatida pela lógica do ​apartheid​; a fragmentação da sociedade em múltiplas sociedades, cada uma com
sua própria comunidade política; finalmente, ​o mundo múltiplo se converte em um mundo de
particularidade pura onde a possibilidade de julgar os outros se torna legítima e as articulações
políticas transculturais são improváveis.

Exemplo: campus universitários dos Estados Unidos, onde em nome das queixas, os negros, as mulheres, os
espanhóis, os asiáticos, os indígenas norte-americanos e os homossexuais se solidificaram em coletividades
soberanas, que rivalizam pelos direitos de soberania - departamentos de estudos separados para cada grupo,
dormitórios estudantis para cada grupo étnico, critérios de admissão e políticas de ajuda financeira
preferenciais para minorias, uma quantidade proporcional de professores de seu próprio grupo, salões e
centros estudantis separados, etc.
Este encarceramento dos dialetos em feudos exclusivos subverteu a natureza da solidariedade como
uma medida para convocar as distintas pessoas na luta contra a opressão​, segundo Steel.
Para Aditi, basta reconhecer que ​o endurecimento das fronteiras entre os dialetos são consequências
inesperadas dos esforços progressistas para defender os direitos dos dialetos e afirmar a conveniência
de uma sociedade multicultural e limitam os limites que se esperava do enraizamento dinâmico da
identidade. ​A conversão do nômade num simulacro, num ​voyeur ​cultural, que visita outras culturas
apenas através da televisão, do jornal, da internet e na experimentação de gastronomias de outras partes do
mundo.

A ameaça da “direita retro” e a questão dos universais

O sentido da crítica do artigo:


O argumento de que a celebração legítima da diferença, do acesso das identidades periféricas até agora
silenciadas e subordinadas não deve nos fazer ignorar o problema do reverso.
A proliferação dos dialetos locais não se traduz automaticamente em uma experiência de emancipação,
nem parece assegurar por si mesma uma maior solidariedade ou participação democrática.
A perda do sentido de pertencimento e a possível proliferação de formas sectárias de identidade como
um reverso potencial da oscilação.
O caso alarmante da “nova direita”​, que se aproveita do enfraquecimento do pertencimento e a sensação
da incerteza para propagar um discurso que se aproveita da vontade do povo de certeza e pertencimento para
a propagação da xenofobia e do autoritarismo, como meio para a superação da fragmentação social.

A necessidade de assegurar a supervivência de um tipo de ordem política que possa alojar e sustentar
a multiplicidade, seja qual seja a forma que possa tomar.
A não existência de fórmulas mágicas para “exorcizar” os riscos das políticas de identidade. Contudo, Arditi
propõe algumas reflexões que devem guiar esse processo, ou ​“remédios políticos”​, como ele chama.
1. Iniciativas para forjar e manter um espaço compartilhado para os dialetos e, dessa maneira,
contrariar tanto a retirada de um particularismo intransigente como o endurecimento das froteiras
entre os grupos distintos. Isso significa ​reafirmar o compromisso com a inclusividade cívica, e
não simplesmente com a etnicidade​;
2. Evitar refugiar-se no protecionismo;
3. Fomentar projetos e lealdades internacionais comuns além de uma afinidade étnica ou inclusão
cultural;
4. Recuperar a ideia de ​cidadania como contrapartida da identidade cimentada no pertencimento do
dialeto ou grupo particular - a cidadania como categoria acolhedora da diversidade, que se estende
além da responsabilidade com as eleições, mas compete principalmente as pessoas que declaram a
lei como válida. Concebida dessa maneira, a cidadania contempla a diferenciação e o nomadismo e
nos fornece uma forma para pensar a resistência à submissão que não exclui articulações mais
amplas, capaz de incluir e transcender as fronteiras identitárias.

A defesa da universalidade como categoria impura e não como fundamento. ​A referência aos universais
como inevitável para pensar a formação do intercâmbio ou a negociação política entre grupos particulares,
uma vez que negociar pressupõe por um lado, a existência de uma disputa de divide as partes e, por outro,
que essa disputa não as impede de chegar a um acordo, o que: 1. Transcende a particularidade dos
participantes; 2. Indica que o sentido e o alcance das regras do jogo para a negociação não são externos a
essa negociação. Por esse motivo, tanto no caso da política de identidade quanto da direita retro, uma
reclamação particular apela e se inscreve no terreno do universal.

Potrebbero piacerti anche