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E D ITAL
N.º 17/2020
Nos termos do n.º 2 artigo 18º do Regimento da Assembleia Municipal, a presente sessão poderá
ser repartida por duas reuniões, ficando desde já convocada a segunda reunião, a ter lugar no dia
útil imediatamente seguinte, no caso o dia 25 de agosto de 2020, para o mesmo horário e no
mesmo local, caso se verifique a necessidade da sua realização para conclusão do Período da
Ordem do Dia.
Para conhecimento geral se publica o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos
lugares habituais estabelecidos na Lei, por cinco dias (úteis) dos dez dias subsequentes à data do
presente.
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Assembleia Municipal do Seixal
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Alfredo José Monteiro da Costa
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Assembleia Municipal do Seixal
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PROPOSTA Nº 1/XI/2020
Na mesma data, o eleito André Nunes enviou novo mail contendo um pedido de recurso
para o plenário da decisão do Presidente da Assembleia Municipal. (C_mail André
Nunes_pedido de recurso)
O Bole'm Municipal do Seixal cons'tui uma ferramenta preponderante de ligação dos seixalenses
à vida do município, não apenas em relação ao que aconteceu ou está prestes a acontecer no
Concelho, que é noCcia, mas também em relação ao que é esperado e projectado/idealizado pela
autarquia, mas não só, também pelos par'dos polí'cos. Todos os par'dos polí'cos. É que muito
do que será o concelho nos próximos anos passa indiscu'velmente pelo debate entre as forças
par'dárias, designadamente no âmbito da Assembleia Municipal, onde são projectadas diferentes
visões para o município, sendo que à falta de discussão dessas ideias quem perde é a população.
São, de resto, várias as deliberações da ERC que sustentam a necessidade de garan'r pluralidade
neste 'po de meios de comunicação, das quais se destaca a Deliberação 6/PLU-I/2010, de 17 de
Novembro de 2010, na qual se afirma que sendo os bole'ns municipais publicações de cunho
ins'tucional devem respeitar uma lógica de pluralismo, estando obrigados a “veicular a expressão
das diferentes forças e sensibilidades polí7cas que integram os órgãos autárquicos”.
Assim, considerando, que a população residente no concelho do Seixal sairá beneficiada com a
existência de maior pluralidade no Bole'm Municipal, a Assembleia Municipal, nos termos do art.
7.º n.º 2 K) do Regimento da Assembleia Municipal do Seixal e do Art. 25.º n.º 2 K) Lei 75/2013 de
12 de Setembro, delibera instar a Câmara Municipal a garan'r a existência de um espaço de
opinião no Bole'm Municipal a todos os par'dos com representação na Assembleia Municipal.
André Nunes
amseixal@pan.com.pt | www.pan.com.pt
De: Madalena Silva - C.M. Seixal
Para: "André Nunes"
Cco: Alfredo Monteiro
Assunto: Proposta de deliberação a incluir no POD
Data: sexta-feira, 17 de julho de 2020 12:33:00
Na sequência do e-mail enviado por V. Exa, no passado dia 15 de julho, com uma
proposta de deliberação sobre o Boletim Municipal, encarrega-me o Sr. Presidente da
Assembleia Municipal de informar que a mesma não será incluída na Ordem do Dia da
próxima sessão da Assembleia, fundamentando-se esta decisão no parecer jurídico que
entretanto solicitámos e que transcrevemos de seguida:
«Nos termos da alínea k). do n.º 2 do art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de
setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, compete à assembleia
municipal pronunciar-se e deliberar sobre todos os assuntos que visem a prossecução
das atribuições do município, mas a verdade é que o teor da proposta apresentada pelo
PAN, não integra as competências materiais da assembleia municipal, previstas no
referenciado art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da
Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, e muito menos, as previstas no art. 7º do Regimento.
A proposta pretende para o Boletim Municipal, a aplicação de uma lógica de pluralismo,
a “veicular a expressão das diferentes forças e sensibilidades políticas que integram os
órgãos autárquicos”, constituindo por isso esta matéria uma verdadeira recomendação, a
veicular através da mesa da assembleia municipal e dirigida à câmara municipal, nos
termos previstos na alínea a) do n.º 2 do art. 8º do Regimento em vigor, e da alínea e).
do n.º 1 do art. 29º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da
Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto.
Significa isto, que a própria ERC apresenta a questão como uma recomendação na
medida em que outra legitimidade não teria para o fazer.»
Com os melhores cumprimentos
Madalena Silva
Técnica Superior
Núcleo de Apoio à
Assembleia Municipal
De: André Nunes
Para: Madalena Silva - C.M. Seixal
Cc: Paulo Silva; Samuel Cruz; Rui Pereira; Vitor Cavalinhos; João Rebelo; Américo Costa; Carlos Reis; Sara
Oliveira ; Alfredo Monteiro
Assunto: Re: Proposta de deliberação a incluir no POD
Data: sexta-feira, 17 de julho de 2020 13:45:14
Boa tarde,
Atenta a posição assumida, venho, em nome do Grupo Municipal do PAN, requerer o seguinte:
Segundo o Art. 25.º n.º 2 k) da Lei 75/2013, compete à Assembleia Municipal “Pronunciar-se e
deliberar sobre todos os assuntos que visem a prossecução das atribuições do município”; norma
essa que invoquei, sendo que, segundo o Art 23.º n.º 1 Lei 75/2013 “Constituem atribuições do
município a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, em
articulação com as freguesias”.
Ora, um Boletim Municipal aberto a outras forças políticas possibilita aos munícipes conhecerem
outras visões para o concelho, podendo ser uma ferramenta importante para as populações,
enquadrando-se, pois, no quadro das atribuições do município.
Quanto ao mais em momento algum se disse que a deliberação 4/PLU-I/2011 era referente ao
Seixal, apenas e tão somente se pretendeu difundir o seu conteúdo que, independentemente do
município a que se refere, revela a posição reiterada daquela entidade face ao tema em apreço,
posição essa reafirmada quanto ao boletim municipal do Seixal, quando delibera “Instar a Câmara
Municipal de Santiago do Seixal a pugnar por uma maior abertura às diferentes forças políticas
que intervêm na vida pública da autarquia, promovendo o pluralismo através da participação
daquelas sensibilidades políticas nos meios de comunicação autárquicos, designadamente no
Boletim Municipal”.
André Nunes
«Nos termos da alínea k). do n.º 2 do art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de
12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, compete
à assembleia municipal pronunciar-se e deliberar sobre todos os assuntos que
visem a prossecução das atribuições do município, mas a verdade é que o teor
da proposta apresentada pelo PAN, não integra as competências materiais da
assembleia municipal, previstas no referenciado art. 25º do Anexo à Lei n.º
75/2013 de 12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de
agosto, e muito menos, as previstas no art. 7º do Regimento.
2. Instar a Câmara Municipal (de Santiago) do Seixal a pugnar por uma maior
abertura às diferentes forças políticas que intervêm na vida pública da
autarquia, promovendo o pluralismo através da participação daquelas
sensibilidades políticas nos meios de comunicação autárquicos, designadamente
no Boletim Municipal.”
Significa isto, que a própria ERC apresenta a questão como uma recomendação
na medida em que outra legitimidade não teria para o fazer.»
Madalena Silva
Técnica Superior
Núcleo de Apoio à
Assembleia Municipal
Assembleia Municipal do Seixal
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PROPOSTA Nº 2/XI/2020
Em 22 de julho, o eleito Samuel Cruz enviou novo mail contendo um pedido de recurso
para o plenário da decisão do Presidente da Assembleia Municipal (E_Pedido de recurso
pelo PS).
Melhores cumprimentos
Madalena Silva
Técnica Superior
Núcleo de Apoio à
Assembleia Municipal
--
Tomás Santos
Assembleia Municipal do Seixal
Deste modo, assume particular importância saber quais os anseios e aspirações dos jovens e
conhecer as suas prioridades e preferências, de modo a potencializar os seus contributos, seja
na realização das atividades, seja no debate e reflexão acerca de temas que lhes digam respeito,
sustentando esse trabalho numa dinâmica de parceria alargada e efetiva que visa um
planeamento estratégico de afirmação dos jovens Seixalenses na definição das políticas locais.
É com este intuito, em cumprimento do previsto na Lei n.º 8/2009, 18 de fevereiro, na sua
redação atual, que estabelece o Regime Jurídico dos Conselhos Municipais de Juventude, que
se propõe, nos termos da alínea k), n.º 2, do art.º 25 da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual, que estabelece o Regime Jurídico das Autarquias Locais, a criação do
Conselho Municipal da Juventude do Município do Seixal e a aprovação do respetivo
Regulamento, que se junta à presente proposta de deliberação.
Tomás Santos
Assembleia Municipal do Seixal
Capítulo I
Disposições gerais
Artigo 1.º
(Definição)
Artigo 2.º
(Objetivos)
Além dos especificamente referidos no Regime Jurídico dos Conselhos Municipais de Juventude
(RJCMJ), aprovado e regulado pela Lei n.º 8/2009, de 18 de fevereiro, na sua redação atual,
constituem objetivos do CMJ:
Secção I
Do município
Artigo 3.º
(Competências)
a) Debater a política municipal no que se refere à Juventude, nas suas múltiplas dimensões;
b) Elaborar e apresentar propostas de atividades, projetos ou programas que contribuam para
o enriquecimento da política municipal para a Juventude e valorizem a ação do movimento
associativo juvenil no município;
c) Pronunciar-se face ao Relatório Anual de Atividades e à sua incidência nos Jovens;
d) Informar a Câmara Municipal das problemáticas juvenis que, sendo de competência
municipal, devam justificar a atribuição de apoios ou implementação de novas ações;
e) Propor para debate temáticas relevantes para o movimento associativo e para os jovens do
município;
f) Acompanhar a evolução da política de educação através do seu representante no Conselho
Municipal de Educação.
Artigo 4.º
(Deveres)
1 – O município do Seixal deve considerar o CMJ um parceiro ativo no domínio das políticas de
juventude, auscultando-o sempre que necessário e considerando de forma séria e construtiva as
sugestões que por ele lhe sejam apresentadas, ainda que não concorde com as mesmas.
3 – Os deveres referidos no número anterior devem ser assegurados pela Câmara Municipal.
Artigo 5.º
(Divulgação)
1 – A Câmara Municipal deve ainda divulgar a atividade do CMJ através dos meios informativos à
sua disposição, nomeadamente:
a) O Boletim Municipal;
b) O sítio online do município e as suas redes sociais
2 – Para efeitos do disposto na alínea b) do número anterior, deverá a Câmara Municipal reservar
no seu sítio um espaço para informações relativas ao CMJ, assegurando ainda a respetiva
manutenção e atualização deste.
3 – A Câmara Municipal deve promover a constante presença do CMJ nas redes sociais de maior
divulgação junto dos jovens, nomeadamente através da atualização frequente das suas respetivas
páginas.
4 – A Câmara Municipal deve ainda criar páginas do CMJ nas redes sociais de maior divulgação junto
dos jovens, quando estas ainda não existam.
5 – Para efeitos do disposto nos números anteriores, a Câmara Municipal pode ainda solicitar os
contributos dos membros do CMJ, a título voluntário, tendo em vista a moderação e promoção
daqueles espaços, nos termos previstos no seu Regimento Interno.
Secção II
Artigo 6.º
Os membros do CMJ têm as competências, os direitos e ficam adstritos aos deveres definidos neste
Regulamento, no Regimento Interno, no RJCMJ e na demais legislação aplicável.
Capítulo III
Secção I
Composição
Artigo 7.º
(Membros)
3 – Para efeitos do disposto na alínea g) do n.º 1, o CMJ deve considerar, no seu Regimento Interno,
quais as características necessárias para que uma associação jovem sediada no município seja
equiparada a associação juvenil.
Artigo 8.º
1 – Para efeitos do disposto nas alíneas b), d), e), f) e g) do n.º 1 do artigo anterior, compete a cada
partido, associação juvenil, associação de estudantes, juventude partidária ou associação jovem
equiparada a associação juvenil designar os seus representantes no CMJ, devendo comunicar essa
decisão ao Presidente da Câmara até 48 horas antes da realização da primeira sessão do Plenário
do CMJ em que estarão representados.
2 – Podem os membros do CMJ referidos no número anterior alterar os seus representantes a todo
o tempo, devendo, para esse efeito, comunicar essa decisão ao Presidente da Câmara Municipal até
48 horas antes da realização da sessão do Plenário do CMJ em que se procederá a essa alteração.
3 – Os membros do CMJ referidos no n.º 1 devem também designar representantes suplentes, que
substituirão os representantes efetivos no caso de impossibilidade de comparência destes, sendo
esta devidamente justificada.
5 – A ausência injustificada dos representantes dos membros do CMJ a mais de três sessões
consecutivas do Plenário do CMJ significa a impossibilidade daquele membro continuar a poder ser
representado pelo respetivo representante, devendo o mesmo indicar novo representante até 48
horas antes da realização da sessão seguinte do Plenário do CMJ.
Artigo 9.º
(Observadores)
3 – Na primeira sessão do mandato, o Plenário do CMJ deliberará, por maioria simples, sobre os
critérios relevantes para a seleção das entidades a quem pode ser atribuído o estatuto de
observador permanente, onde não poderão deixar de constar:
Artigo 10.º
(Participantes externos)
1 – Por deliberação do Plenário do CMJ, podem ser convidados a participar nas suas sessões, sem
direito a voto, designadamente:
2 – À seleção dos participantes externos aplicam-se, com as devidas adaptações, os critérios a ter
em conta na seleção dos observadores, tanto os previstos neste Regulamento como os fixados na
deliberação a que alude o n.º 3 do artigo anterior.
Artigo 11.º
(Dever de fundamentação)
Secção II
Presidência do CMJ
Artigo 12.º
(Competência)
1 – A presidência das sessões do CMJ cabe ao Presidente da Câmara Municipal, ou, em caso de
impossibilidade deste, ao Vereador responsável pelo pelouro da Juventude.
2 – Compete ao Presidente:
3 – As competências previstas nos números anteriores não podem ser delegadas em dirigentes dos
serviços da Câmara Municipal.
Artigo 13.º
(Duração do Mandato)
2 – O mandato dos membros do CMJ pode ainda cessar nos casos em que:
Secção III
Plenário do CMJ
Artigo 14.º
(Competências)
4 – O CMJ pode ainda deliberar a constituição de comissões eventuais, cuja duração é determinada
na respetiva deliberação.
5 – Para o exercício das suas competências no que respeita a políticas de juventude comuns a
diversos municípios, o CMJ pode estabelecer formas permanentes de cooperação, através da
constituição de Comissões Intermunicipais de Juventude.
Artigo 15.º
(Direito aplicável)
Artigo 16.º
1 – O Plenário do CMJ reúne ordinariamente quatro vezes por ano e extraordinariamente sempre
que convocado pelo seu presidente ou a pedido de dois terços dos seus membros.
2 – As sessões do Plenário do CMJ são promovidas pelo Presidente da Câmara Municipal, que deve
proceder ao seu agendamento e propor a respetiva ordem de trabalhos, a qual deve ser discutida e
aprovada no início da sessão, podendo, nesse momento, ser alterada.
3 – Na última sessão de cada ano são definidas, por acordo dos membros presentes no CMJ, as datas
das quatro sessões ordinárias do ano seguinte, que a Câmara Municipal deve respeitar no
agendamento das sessões.
4 – O agendamento da data das sessões ordinárias do CMJ é um ponto que deve constar
obrigatoriamente da ordem de trabalhos da sessão mencionada no número anterior.
5 – As datas das sessões ordinárias previamente agendadas podem ser alteradas pelo Presidente da
Câmara Municipal por razão atendível e devidamente justificada.
6 – A decisão de alteração deve ser comunicada aos membros do CMJ, pelo Presidente da Câmara
Municipal, com a antecedência prevista no n.º 1 do artigo 19.º deste Regulamento, salvo caso de
força maior.
7 – A comunicação a que se refere o ponto anterior deve ser feita por escrito e acompanhada da
justificação fundamentada da razão da alteração e da indicação da nova data da sessão.
Artigo 17.º
1 – Todas as sessões do Plenário do CMJ são públicas, salvo se nelas se tratarem matérias que por
lei sejam consideradas sigilosas.
3 – As sessões do CMJ realizar-se-ão em instalações da Câmara Municipal do Seixal, num espaço fixo
indicado para o efeito no Regimento Interno.
4 – Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, poderão realizar-se sessões noutros locais do
município, se a isso não se opuserem dificuldades de mobilidade dos seus membros e assim for
deliberado por dois terços dos mesmos na sessão do Plenário imediatamente anterior àquela que
se pretenda realizar noutro local.
Artigo 18.º
(Sessão instaladora)
Artigo 19.º
1 – As sessões ordinárias do Plenário do CMJ são convocadas pelo Presidente da Câmara Municipal
com antecedência mínima de quinze dias úteis, constando da respetiva convocatória o dia, hora e
local da sessão, o qual deverá coincidir com a data designada para o efeito na última sessão do ano
anterior ou na primeira do mandato, consoante os casos.
3 - A convocatória das sessões extraordinárias deve ser feita para um dos 15 dias úteis ou não úteis
seguintes à apresentação do pedido, mas sempre com antecedência mínima de 48 horas sobre a
data da sessão extraordinária.
Artigo 20.º
(Ordem de trabalhos)
1 – Cada sessão terá uma ordem de trabalhos previamente estabelecida pelo Presidente da Câmara
Municipal e comunicada aos membros do CMJ de forma atempada, conforme consta do presente
Regulamento.
2 – O Presidente deve incluir na respetiva ordem de trabalhos os assuntos que para esse fim lhe
forem indicados por qualquer membro do CMJ, desde que se incluam nas competências do CMJ e o
pedido seja apresentado por escrito com antecedência mínima de 8 dias úteis sobre a data da
sessão.
3 – Poderão ainda ser votadas propostas apresentadas pelo Plenário do CMJ e que tenham sido
integradas na ordem de trabalhos, desde que a sua admissão seja votada favoravelmente no início
da sessão.
Artigo 21.º
(Quórum)
1 – O Plenário do CMJ só deve funcionar com a presença da maioria dos seus membros.
2 – Passados 30 minutos sobre a hora prevista para o início da sessão, o Plenário do CMJ funcionará
com o número de membros presente.
3 – O Plenário do CMJ delibera por maioria simples, salvo disposição legal ou regulamentar que fixe
maioria diferente.
Artigo 22.º
(Ata)
De cada sessão será lavrada uma ata, na qual será registado o que de essencial se tiver passado,
nomeadamente as faltas verificadas, os assuntos apreciados, os pareceres emitidos, o resultado das
votações e as declarações de voto.
Artigo 23.º
(Direito de Voto)
2 – Para efeitos do disposto no número anterior, o exercício do direito de voto não pode ser
delegado noutro membro do CMJ, salvo nos casos previstos na Lei.
3 – O Presidente da Câmara Municipal não tem direito a voto, salvo em casos de empate, no âmbito
dos quais terá voto de qualidade.
5 – As votações realizam-se por braço no ar, salvo se a deliberação incidir sobre pessoas, hipótese
em que deverão ocorrer por escrutínio secreto.
Artigo 24.º
(Elaboração de documentos)
1 – A redação da ata é assegurada pelos serviços da Câmara Municipal do Seixal, devendo esta ser
redigida por um funcionário designado para acompanhar a sessão.
4 – Qualquer membro designado para a elaboração de um documento pode pedir escusa da tarefa
por razões de saúde ou sobrecarga profissional e escolar dos seus representantes, devidamente
justificadas, ou por qualquer outro motivo que o Plenário do CMJ considere atendível.
Capítulo IV
Artigo 25.º
O CMJ designará uma delegação de dois a cinco membros para participarem anualmente na
organização da Assembleia Municipal Jovem e das Assembleias de Freguesia Jovem, caso aquelas
iniciativas sejam promovidas pelo município ou em alguma das suas freguesias.
Artigo 26.º
(Comemorações do 25 de abril)
As sessões comemorativas do 25 de Abril organizadas pela Câmara Municipal deverão contar com
a participação, como orador, de um representante do CMJ, a indicar anualmente pelo Plenário do
CMJ.
Capítulo V
Artigo 27.º
1 – O Plenário do CMJ aprova o respetivo Regimento Interno, conforme previsto na alínea c) do n.º
1 do artigo 18.º.
3 – Para efeitos do disposto no número anterior, à exceção do Presidente da Câmara Municipal, dos
representantes de cada partido ou grupo de cidadãos eleitores representados na assembleia
municipal e do representante do município no conselho regional da juventude, cujo número de
representantes está liminarmente definido, os membros do CMJ podem ser representados apenas
por um representante.
Artigo 28.º
(Casos omissos)
As omissões e as dúvidas que surjam na interpretação deste Regulamento serão resolvidas por
deliberação do Plenário do CMJ.
Artigo 29.º
(Alterações ao Regulamento)
O Regulamento do CMJ pode ser alterado por proposta do Presidente ou de pelo menos um terço
dos seus membros, tendo de ser aprovada por pelo menos dois terços dos seus membros.
Artigo 30.º
(Direito subsidiário)
Artigo 31.º
Este Regulamento é publicado nos locais de estilo do Município do Seixal e no sítio online da Câmara
Municipal do Seixal no dia imediatamente a seguir ao da sua aprovação, entrando em vigor no dia
seguinte.
De: Madalena Silva - C.M. Seixal
Para: Samuel Cruz
Cc: Tomás Santos; Alfredo Monteiro
Cco: Lara Leitao - C.M. Seixal; Cristina Belchior - C.M. Seixal
Assunto: Proposta sobre Conselho Municipal da Juventude
Data: quarta-feira, 15 de julho de 2020 12:51:00
Na sequência do e-mail enviado pelo eleito Tomás Santos, no passado dia 14 de julho, com uma
proposta de criação e regulamento do Conselho Municipal da Juventude, encarrega-me o Sr.
Presidente da Assembleia Municipal de informar que a mesma não será incluída na Ordem do
Dia da próxima sessão da Assembleia, fundamentando-se esta decisão no parecer jurídico que
entretanto solicitámos e que transcrevemos de seguida:
« Nos termos da alínea s) do n.º 1 do art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro,
com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, compete à assembleia municipal, sob
proposta da câmara municipal, deliberar sobre a criação do conselho local de educação; nos
termos da alínea i). do n.º 2 do art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a
redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, compete ainda à assembleia municipal elaborar e
aprovar o regulamento do conselho municipal de segurança; nos termos da alínea k). do n.º 2 do
art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16
de agosto, compete ainda à assembleia municipal pronunciar-se e deliberar sobre todos os
assuntos que visem a prossecução das atribuições do município, entenda-se, incluindo-se aqui
as que dependem de proposta da câmara municipal.
Ora, do elenco das competências materiais da assembleia municipal, previstas no art. 25º não
consta qualquer menção ao conselho municipal de juventude, competindo, por seu turno, à
câmara municipal, nos termos da alínea ccc). do n.º 1 do art. 33º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de
12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, apresentar propostas à
assembleia municipal sobre matérias da competência desta.
Aliás, nos termos do art. 25º da Lei n.º 8/2009 de 18 de fevereiro, com a redação da Lei n.º
6/20212 de 10 de fevereiro, é referido que a assembleia municipal aprova o regulamento do
conselho municipal de juventude, bem como as demais normas relativas à sua composição e
competências, remetendo de forma clara e objetiva (por exclusão) a competência de criação e
instituição do conselho municipal de juventude para a câmara municipal – como resulta de
resto, do disposto no n.º 2 do art. 27º da Lei n.º 8/2009 de 18 de fevereiro, com a redação
atualizada.
Madalena Silva
Técnica Superior
Núcleo de Apoio à
Assembleia Municipal
De: Samuel Cruz
Para: Madalena Silva - C.M. Seixal
Cc: André Nunes; Carlos Reis; João Rebelo; Paulo Silva; Rui Belchior; Vitor Cavalinhos; Alfredo Monteiro;
Américo Costa; Sara Oliveira ; Cristina Belchior - C.M. Seixal
Assunto: Re: Envio de propostas e respetivos pareceres.
Data: quarta-feira, 22 de julho de 2020 17:16:17
Boa tarde,
Samuel Cruz
SAMUEL CRUZ
Melhores cumprimentos
Madalena Silva
Técnica Superior
Núcleo de Apoio à
Assembleia Municipal