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2M Nascimento de um projeto I de pesquisa quantitativo, qualitativo ou misto: a ideia Passo 1 O inicio de uma pesquisa: otemaeaideia + Pensar no tema a ser pesquisado. + Gerar a ideia que seré estudada. Processo de pesquisa quentitativa, qualitativa ou mista Objetivos da aprendizagem kit este capitulo, 0 aluno seré capaz de: 38 fontes que podem inspirar pesquisas cientificas, independentemente de ser um enfoque titatvo, qualtativo ou misto; ‘ideas potencisis para pesquiser a partir de uma perspectiva cientfica quantitativa, qualittiva ou uisas de qualquer tipo so iniciades: pels ideas. Também falemos, de pesquisa e a maneir wolvé-es, para assim conseguir nto quantitativas como qualitativas ou mistas. No final, suger- ropostas de pesquisa cientifica ros para gerar boas ideias. Metodologia de pesquisa 5 | [V COMO SURGEM AS PESQUISAS QUANTITATIVAS, QUALITATIVAS OU MISTAS? As pesquisas surgem das ideias, nao importando o tipo de paradigma que funda menta nosso estudo nem o enfoque que iremos seguir. Para iniciar uma pesquisa, sempre precisamos de uma idea; ainda nao conhecemos o substituto de uma boa idea As ideias s40 nosso primeiro contato com a realidade objetiva (do ponto de vista quantitativo), a realidade subjetiva (do ponto de vista qualitativo) ou a rea dade inersubjtiva (a partir da visio mista) que deverd ser pesquisado. IDEIAS DE PESQUISA Séo 0 primeito Contato que temos com a realidade que seré pesquisads ou com os fendmenos, eventos & ambientes que serdo estudados. Fontes de ideias para uma pesquisa uiste uma grande variedade de fontes que podem gerar ideias de pesquisa, entre as quaisestio asex- OQ) peréncias individuais, os materiais escritos (livros, artigos de revistas ou periédicos, documentos € tees) os materiais audiovisuaise os programas de radio ou televisio, a informagao disponive nai F temet (em sua ampla gama de possibilidades, como sites, foruns de discussio, entre outros), as teo- & tia, as descobertas como produto de pesquisas, as conversas pessoas a observacto de fatos, as cren- [cas eaté mesmo as intuigdes eos pressentimentos. No entanto, as fontes que dao origem as idias nao Festi relacionadas com sua qualidade. O fato de um estudante ler um artigo cientficoe reirar dele © uma ideia de pesquisa nao significa necessariamente que esta seja melhor do que ade outro estudan- | te ques obteve enquanto assistia um filme ou a uma partida de futebol da Copa Libertadores. Es- Bs fontes também conseguem gerar ideias, separadamente ou em conjunto; por exemplo, quando | Sintonizamos onoticiéio ficamos sabendo sobre casos de violéncia ou terrorismo, podemos come- ‘arentio a desenvolver uma ideia para realizar uma pesquisa. Depois podemos conversar a respeito 4a ideia com alguns amigos e torné-la um pouco mais precisa ou modificé-la; ¢, posteriormente, J bscarinformacao sobre elas em revistas ejornais ou até mesmo consultar artigos cientificose livros © twbre violencia, terrorismo, panico coletivo, multidoes, psicologia de massa, et. O mesmo poderia ser feito no caso da imigracdo, do pagamento de impostos, da crise econd- tica, das relacbes familiares, da amizade, das propagandas no rédio, das doencas sexualmente transmissveis, da administracio de uma empresa, do desenvolvimento urbano e de outros temas. Como surgem as ideias de pesquisa? na ideia pode surgir onde os grupos se resinem ~ restaurantes, hospitas, bancos, industrias, uni- OQ2 es e tantas outras formas de associagdo — ou quando se observa as campankas para qual- et cargo politico. Alguém poderia se perguntar: Sera que toda essa publicidade serve para algo? que tantos cartazes, outdoors, antincios na tlevisio e mutos pintados tém algum efeto sobre elevoresTambém é possvel erar ideas ao ler uma revista de divulgagao ~ por exemplo, a0 ter- Einar um artigo sobre a politica exterior espanhol alguém poderia pensar em uma pesquisa sobre elagbesatuas entre a Espanha e a América Latina ~, 20 estudar em casa, ver televis4o ou ir a0 ci- © pema~ o filme romAntico da moda poderia sugerir uma ideia para pesquisaralgum aspecto das re- P Yactes heterosexuais -, a0 conversar com outras pessoas ou ao lembrar alguma experiéncia. Por Mezmplo, um médico que a partir da leitura de noticias sobre o virus da imunodefciéncia humana HI) queia saber mais sobre os avangos no combate a essa doenca. Enquanto “navega” na inter- S7Paet uma pessoa pode er ideias de pesquisa ou, ainda, por causa dealgum evento que esteja aconte no presente; um exemplo sera o caso de uma jovem que Ié na imprensa noticias sobre o ter- E rorismo em alguma parte do mundo e inicia um estudo sobre como seus conterrineos veer esse © Fenmeno nos tempos aus. Fe = Uma aluna japonesa de mestrado em desenvolvimento humano iniciou um estudo coin mu- Res are Ge arin viGvasrecenveraciie: Seu objectva cra Galler cal IST Bea provocado pela perda do esposo porque uma de suas melhores amigas havia sofrido tal perda ¢ (ela dar apoio & amiga (Miura, 2001). Essa experiencia foi casual, mas motivou um estudo 2_ Hennes Sampler, Fernndex Cllado & Baptista Lucio As vezes, as ideias so proporcionadas por outras pessoas e satisfazem determinadas necessi dades. Por exemplo, um professor pode nos pedir uma pesquisa sobre determinado tema; no trabi Iho, um superior pode solicitar um estudo especifico a um subordinado, ou um cliente contratar ‘uma agéncia para realizar uma pesquisa de mercado. A impreciséo das ideias iniciais AA maioria das ideias iniciais € vaga e exige ser analisada com cuidado para que se transforme em formulagdes mais precisas eestruturadas, principalmente no processo quantitativo. De acordo com Labovitz e Hagedorn (1981), quando uma pessoa desenvolve uma ideia de pesquisa deve se familia rizar com o campo de conhecimento no qual essa ideia se encontra. Exemplo Uma over (Mariana, 20 refletir sobre © namoro poderia fazer a seguinte pergunta: “Qusis sspectos tribuem para que um homem uma mulher tenham uma relago qu sea cota satsftéris pare ambos « decidir reaizar uma pesquisa que estude 0s fatores presents na evolucSo do nemoro.N ‘esse momento sua ideia 6 vagee ela deve especfcar diversas questes, tals com: + Se itd incir em seu estudo todos os fatores que podem interfrr no desenvolvimento do namoro ou ‘apenas alguns dees + Seiré se concentra em pessous de uma determinada idade ou de vériasidades + Sea pesquse ted um anfogue psicoigico ou sociodgic, Ea também precisa comepar a verse iréutlzsr 0 processo quantitative, o quaitativo ou um est isto, Talver seu interes sea elaciona 08 elementos que afetam ornamoro no caso de estudantes (cia uma especie de modelo), ou praia entender o significado do namoro pare jovens de sua idade. Para que posse continuar sue pescuisa 4 indispensivel ue el se insira na dread conhecimento em questo. Dever Conversa com pesquieadores no campo des rlacSes interpessoais:psiélogos,psicoterapeutas, pessoas a brea de comunicasdo de desenvolvimento humano, e também procurar el alguns artigos e liv abordem 0 namoro, conversa com vérios cassis, assist a alguns filmes educativos sobre o tema, sites na internet com informagso Uti para sus ideiae realizar outas atividedessirilares para se fami com seu tema de estudo. Quando jd estver totalmente acostumado com ee, estaré em condigBes de tomer sua idea. de pesquisa mais precisa Uma jovem podria tera ia de pesquisa “Quis aspectoscontituem para que um homer e una mulher ten te relpe ue soe cor ttt para ambos” Metodologia de pesquisa 53. F Nao pesqusar sobre algum tema que jé foi estudado a funda. Isso implica que uma boa pesquisa deve ser original, o que pode ser conseguido quando abordamos um tema ndo estudado, quan- —_ donos aprofundamos em um tema pouco ou medianamente conhecido, ou quando trazemos | uma visio diferente ou inovadora para um problema mesmo que ele ja tenha sido reiterada- | mente analisado (por exemplo: a familia ¢um tema muito estudado; mas, se alguém a analisa de uum ponto de isa diferente, digamos, a partir da maneira como ela ¢ apresentada nos filmes es- panhbisrecentes, isso daria & sua pesquisa um enfoque original. © + Bsruturar mais formalmente a ideia de pesquisa. Por exemplo, quando uma pessoa vé um. programa de televisio com muitascenas de contetido sexual explicito ou implicit, ela tavez se iteresse em realizar uma pesquisa sobre esse tipo de programas, No entanto, | saideia€ confuse, ndo sabe como abordar o tema e este nao est estrutura- | esrruTuRacho DA 1oEiA DE EA do; entio, consulta diversas fontes bibliogréficas sobre ele, conversa com PESQUISA Referese 8 esbocer | gum que conhece a temitica e analisa mais programas desse tipo; e, quando J com maior clareze e formaldade 0 Fis aprofundou no campo de estudo correspondents, é capaz de esbogar ff que queremos pesquiser da se centrar em um estudo quantitativo sobre os efeitos que esses progra- Thias provocam na conduta sexual dos adolescentes argentinos; ou, entio, decida compreender B ossignificados que essas transmissdes televisivas tém para eles (qualitativo). Também poderia ® sbordaro tema sob outro ponto de vista, por exemplo, pesquisar se hé ou nao uma quantidade nsiderdvel de programas com muito contetido sexual na televisio argentina atual, quais so 06 canaise 0s horérios em que eles sio transmitidos, quais stuagdes mostram esse tipo de con- Aeido e como isso é feito (quantitativo). Dessa maneira, sua ideia se tornara muito mais precisa “Glaro que no enfoque qualitativo da pesquisa o propdsito nao é sempre contar com uma ideia e Sima formulacio de pesquisa completamente estruturadas; mas sim com uma ideia e uma visio “que nos leve a umn ponto de partida e, em qualquer caso, é aconselhavel consultar fontes ante- = ores para obter referéncias, mesmo que no final nosso estudo comece partindo de bases pro- S priasesem estabelecer alguma crenca preconcebida Be Scleciona a perspectva principal a partir da qual aideia de pesquisa serd abordada, Na realidade, embora os fendmenos do comportamento humano sejam os mesmos, eles podem ser analisa- FE dos de verss formas, de acordo com a disciplina dentro da qual a pesquisa se encaixa. Por © txemplo, se as organizagses forem estudadas basicamente a partir do ponto de vista da comu- nicagio o interesseestaria centrado em aspectos como as redes e os fluxos de comunicasao nas ‘xganizacbes, os meios de comunicasdo, os tipos de mensagens emitidas e seu excesso, a distor- © lo ea omissio da informacio, Por outro lado, se forem estudadas mais do ponto de vista. D7 Giologico, a pesquse ira se ocupar de aspectos como a estrutura hierdrquica nas organizagdes, Gap espertissocioecondmicos de seus membros, a migrasao dos trabalhadores de dreas rurais para Hee reas urbanas e seu ingresso em centros fabris, as ocupagées e outros aspectos. Se 0 ponto de vis- faadotado for fandamentalmente psicol6gico, outras questdes seriam analisadas, como os pro- feos de lideranca, a personalidade dos membros da organizacao, a motivacao no trabalho. uisadas questdes como os processos de compra e venda, a evolugto dos mercados eas relagdes Bente empresas que competem dentro de um mercado, PERSPECTIVA PRINGIPAL OU = Amaioria das pesquisas, apesar de estar dentro de uma estrutura ou deuma | FUNDAMENTAL Discipiina 8 pati specifica, ndo pode deixar de tocar de alguma forma em temas que fda qual se aborda uma ideia de Bjam relacionados com diferentes campos ou disciplinas (por exemplo, as teo- | pesquisa utiizando conhecimentos B ds apressio socal desenvolvidas pelos psicélogos foram utilizadas pelos co- J provenientes de outros campos. blogos para pesquisar 0s efeitos que a violencia televisionada provoca na ta das criangas que sio expostas a ela). Portanto, quando consideramos o fafoquesclecionado falamos de perspectiva principal ou fundamental, ¢ ndo de perspectiva Uni- escolha de uma ou de outra tem implicagoes significativas no desenvolvimento de um estudo. 54 Herndnder 8 ri Fernéndez Collado & Baptist Lucio ‘Também é comum realizar pesquisasinterdisciplinares que abordem um tema utilizando varias ‘ruturas ou perspectivas. Se uma pessoa quer saber o que deve fazer para o desenvolvimento de um municipio la de verd utilizar uma perspectiva ambiental e urbanfstica para analisar aspectos como vias de comuni Teelo solo eaubsolo, areas verdes, densidade populacional, carateristicas das moradis, disponib fidade de terrenos, aspectos legas, etc. Mas néo pode se esquecer de outras perspectivas como 2 araeccional, de sade, desenvolvimento econdmico, desenvolvimento social entre outras. Além isso nao importa se adotamos um enfoque qualtativo ou quantitativo da pesquisa, sempre temos de eqvlher uma perspectiva principal para abordar nosto estudo ou determinar quais perspectivas ‘tao conduzi-lo. Entdo, estamos falando de perspectiva (discipina a partir da qual a pesquisa es Senvlalmente conduzida) e enfoque do estudo (quantitativo, qualitativo ou misto) Pesquisa prévia sobre os temas FE evidente que, quanto mais se conhece um tema, mais ficientee rapido seréo processo de apri vrorataideln, Claro que existem temas que foram mais pesquisados que outros, portanto seu cam- po de conhecimentoesté mais bem estruturado,Esss casos exgem formulagdes mais especifics Podertamos dizer que existem: «Temas épesquisados, estrururados eformalizadas, sobre os quas é possivel encontrar documen- tos esctitos ¢ outros materiais que relatam os resultados de pesquisas anteriores. Temas jd pesquisados, mas menos estruturadoseformalizados, que i foram pesqusados, bors “xistaz somente alguns documentos escritos e outros materiais que relatam essa pesquisa: 0 co Shecimento pode estar disperso ou ndo ser cessive, Por isso, seria necessirio procurar os est os nto publcadas erecorrer a meios informais como especialistas no tema profssores ami- gos, ete.A internet é uma ferramenta valiosa ness sentido + Whhaspouco pesquisados e pouco estruturados, que exigem um esforgo para encontrar aquilo que foi parcamente pesquisado. + Temas nao pesquisados. Critérios para gerar ideias ‘Alguns pesquisedores famosos sugeriram os seguintescritérios para gerarieias produtivas de pes quisa «As boas ideiasintrigam, estimulam e excitam o pesquisador pessoalmente. Ao escolher wm tema para pesquisa, e mais concretamente uma idea, € importante que ele sea atraente. & muito eet ter de trabalhar em algo que ndo seja de nosso interesse. Quanto mais a ideia etimular ¢

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