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Turma:CPI A 1 2019
Tema:CP07.01.06 - Cooperação judiciária nacional e internacional.
1ª - Questão:
Determinada sociedade empresária espanhola - TE ESTRAÑO SOCIEDAD - contratou
serviço de transporte aéreo brasileiro da empresa VOECONOSCO S.A., visando ao transporte
internacional aéreo de alimentos perecíveis.
Ocorre que, no curso do trajeto, os alimentos tornaram-se imprestáveis em razão de falha na
armazenagem da carga.
TE ESTRAÑO SOCIEDAD ingressou com demanda em face de - VOECONOSCO S.A - na
corte espanholas, e obteve sentença condenatória por responsabilidade civil. Contudo, em
razão da ausência de operação naquele país, a requerente busca a homologação da sentença
estrangeira para que possa iniciar o trâmite de execução judicial no Brasil. Alega que reuniu
toda a documentação em conformidade com os requisitos normativos aplicáveis, de modo a
obter a homologação do título judicial alienígena.
Acerca da cooperação judiciária internacional, responda de forma fundamentada se é possível
o pedido.
1
impõe-se o cancelamento do Enunciado 420, da Súmula do STF, ao dispor que “não se
homologa sentença proferida no estrangeiro sem prova do trânsito em julgado”.
A manifesta ofensa à ordem pública (atualmente tratada pelo inciso VI, do art.
963, do CPC) costumava obstar a homologação de certas decisões estrangeiras, ou, ainda,
obstar o cumprimento de eventual carta rogatória passiva. Em 2002, surgiu a discussão a
respeito da invocação da cláusula de ordem pública e a cobrança de dívida de jogo. O
Ministro Marco Aurélio manifestou o seu ponto de vista em prol da possibilidade de
emprestar eficácia à decisão estrangeira, por não ferir a ordem pública pátria (Ag. Reg. Carta
Rogatória CR 9.897).