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Etapa financeira

Objetivos de aprendizagem

1. Inserir o conceito de gastos, custos, despesas e investimentos na análise do orçamento.

2. Explicitar a importância de dispor de conceitos claros sobre apuração de custos.

3. Realçar a importância de projetar os demonstrativos contábeis no planejamento: balanço patrimonial,


demonstração de resultados e fluxo de caixa.

4. Destacar a importância de dispor de indicadores financeiros para analisar o resultado financeiro do


orçamento.

Questões provocativas

Uma empresa pode ter o seu risco aumentado se não separar adequadamente custos de despesas?

O que uma empresa perde se não projetar as três demonstrações contábeis?

Em que momento deveria ser clara a hierarquia entre os indicadores financeiros utilizados na análise do
orçamento?

O que ocorre se a entidade dispuser apenas de indicadores financeiros para analisar a aceitação do
orçamento?

5.1. Conceitos gerais e componentes


A etapa financeira, também denominada demonstrativos contábeis projetados, é o momento de consolidar
o orçamento propriamente dito. Decorre de todos os outros planos e deles depende para poder ser
elaborada. Tem por finalidade transformar em uma única linguagem (monetária) as decisões de
implementação de todo o processo do orçamento. Em algumas empresas, falar sobre o orçamento significa
tratar, EXCLUSIVAMENTE, esta etapa, o que gera consequências não desejáveis, pois, ao tentar entender as
causas de não atingir metas específicas, as respostas não são facilmente encontradas. Na verdade, o
resultado financeiro decorre de todos os demais resultados planejados ou verificados na entidade.

Para a montagem da etapa financeira, o desenvolvimento da fase operacional do orçamento exige que as
decisões sejam transformadas em consequências monetárias, significando, por exemplo, que a especificação
no plano de vendas de quanto vender por período seja acompanhada de seu correspondente valor, em
termos de preço unitário, faturamento líquido e bruto etc. Analogamente, ao identificar a necessidade e a
decisão da contratação de novos funcionários, os gastos necessários para tal implementação devem estar
refletidos nas projeções.
Como decorrência da necessidade acima, alguns conceitos e definições necessitam ser dimensionados no
orçamento:

• Demonstrativos contábeis projetados que proporcionam condições da consolidação das decisões;

• Indicadores financeiros que permitem a análise de vários fatores dos resultados projetados;

• Conceitos de gastos, investimentos, custos, despesas e perdas para que os demonstrativos possam ser
elaborados;

• Tratamento dos custos em termos de sistemas de acumulação, sistema de custeio e métodos de custeio
para que seja possível projetar e acompanhar os custos dos produtos;

• Centros de responsabilidade.

Os conceitos e os critérios identificados não apenas devem ser utilizados no orçamento, mas também devem
ser aqueles que a entidade decide utilizar no seu dia a dia para que a coerência e a consistência possam ser
observadas.

5.2 Demonstrações contábeis projetadas

As demonstrações contábeis permitem a análise global do processo de planejamento. Nos casos em que as
entidades, na etapa de montagem/revisão do plano estratégico, projetam as demonstrações, existe a
disponibilidade de informações comparativas no sentido do que esperar do resultado, do que esperar da
situação patrimonial, do caixa etc. Quando isso não se verifica, todo o peso da análise financeira acaba
sobrecarregando o orçamento, pois as demonstrações financeiras projetadas indicam a adequação financeira
de todas as decisões planejadas. Ora, se tais demonstrações não foram viabilizadas quando o plano
estratégico foi desenvolvido, o orçamento é o primeiro momento em que essa informação vai aflorar, o que
é tardio sob qualquer perspectiva de gerenciamento de negócio como um todo.

De qualquer maneira, recomenda-se a projeção da demonstração de resultados, do balanço patrimonial e


do fluxo de caixa. As razões para que as entidades não se limitem à projeção da demonstração de resultados
são as seguintes:

• Separação e identificação do resultado econômico proporcionado pela demonstração de resultados do


resultado financeiro proporcionado pelo fluxo de caixa. São visões complementares gerenciadas por
áreas/pessoas diferentes na organização e devem receber o foco necessário. A posição de saldos
proporcionada pelo balanço patrimonial permite analisar uma parte das ocorrências e seu sequenciamento;

• Integridade de informações proporcionada pela projeção de um valor e ele não deixar de ser considerado
(Figura 5.1). Caso uma receita seja projetada (Demonstração de Resultados) e não recebida, poderá ser
encontrada no contas a receber (Balanço Patrimonial). Caso seja recebida no mesmo período, entrará no
fluxo de caixa projetado. Idem ao que refere a juros que, sem a projeção do balanço, não podem ser
calculados de forma apropriada.

• Condições de gerenciamento, pois as consequências das ações podem ser apresentadas tanto como
resultado quanto como investimento/fonte de recursos e podem ser atribuídas a um gestor. Essa é a base
do accountability esperado pelas organizações.

É comum que o plano de contas das demonstrações contábeis projetadas seja mais sumarizado do que
aquele que é utilizado para demonstrações das informações históricas, mas esse grau de sumarização
decorre da necessidade e da complexidade de operações da entidade.
5.3 Gastos, investimentos, custos, despesas e perdas
Esta etapa tem por objetivo consolidar as informações referentes aos gastos projetados para o exercício a
controlar. Tanto os custos como as despesas são projetados levando-se em conta a sua adequação aos
centros de custos requeridos para o gerenciamento da organização. Na verdade, com base no conceito
genérico de gasto, ou seja, sacrifício de valores que a entidade arca para obter receitas, podem-se especificar
os vários elementos (Figura 5.2): investimentos, custos, despesas e perdas. Os investimentos são os gastos
que trarão benefícios futuros para mais de um período. A compra de uma máquina, por exemplo, constitui-
se em gasto, que se constitui em investimento, dado que a máquina deve trazer benefício para a organização
por um horizonte de longo prazo. Por sua vez, todo ativo tem vida útil. Se um investimento será utilizado por
um período de longo prazo, que pode ser de 5, 10, 25 anos, ao reconhecer que as atividades irão consumir
recursos, ao apropriar uma parcela periódica (comumente mensal) desse investimento ao resultado (no caso,
a sua depreciação), a organização a reconhece como custo, já que a máquina está ligada à geração do
produto.

As despesas, por sua vez, são gastos ligados não à geração do produto ou serviço, mas à estrutura
administrativa e comercial de que a entidade dispõe para desenvolver suas atividades. O gasto referente ao
salário do vendedor constitui-se em despesa do período. Nessa abordagem, significa dizer que o que
interessa do ponto de vista de tratamento de gastos para fins gerenciais é o seu relacionamento com os tipos
de atividades, aqui dimensionadas em “relacionadas com a geração do produto ou serviço” e atividades
“relacionadas com as estruturas administrativas e comerciais” da organização. Assim, enquanto o salário do
vendedor é um tipo de despesa, ou seja, está relacionado com a atividade comercial da entidade, o salário
do operário ligado à produção é um custo do produto, pois se relaciona com a geração do produto.
Por sua vez, a perda é o gasto em relação ao qual não existe benefício da receita. Pode ser dividida em perda
operacional e de gerenciamento. Como exemplo de perda operacional pode ser citada, por exemplo, aquela
ocorrida pela evaporação dos ingredientes utilizados na preparação de um bolo. Finalmente, um produto
que tenha que ser descartado, jogado fora, por ter ultrapassado sua vida útil implica em uma perda que pode
ser classificada como de gerenciamento, pois sua ocorrência pode ter sido causada por uma superestimação
das vendas, não gerenciamento de prazos etc. Embora, para fins didáticos, a perda tenha sido segregada do
custo, normalmente ela não é demonstrada dessa maneira, sendo parte do custo do produto contabilmente
informado.

Nessa etapa, um problema a ser adequadamente tratado pela área que coordena o orçamento é a análise
das informações no sentido de evitar tanto as “gorduras” indevidas das várias áreas da empresa, como as
projeções incompletas. Essa análise passa tanto pela comparação dos gastos projetados com o passado
quanto pelo questionamento (os porquês) dos gastos atuais. Sem dúvida nenhuma, a experiência com as
peculiaridades da organização corresponde a um elemento primordial para o sucesso dessa atividade,
devendo ser envolvidos os responsáveis por todas as áreas que têm impacto sobre os gastos incorridos.

Nas situações em que alterações possam ocorrer, tanto quanto os centros de custos, centros de resultados
e unidades de negócios, o plano de contas deve estar ajustado para contemplar as alterações previstas.

Quanto ao custeio dos produtos, devem ser definidos três quesitos importantes na estruturação do sistema
de custos da organização:

 Sistema de custeio e avaliação de estoques;


 Sistema de acumulação de custos;
 E métodos de custeio.

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