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Grupos eficientes

Coesão de grupo

Celeste Duque
Lisboa, 2008
Gru p os ef ici en t es/Co es ão de gru p o

Grupos eficientes

A eficiência de um grupo mede-se

Subjectivamente

 através do grau de satisfação que os membros do grupo sentem


quando alcançam os objectivos previamente estabelecidos
(quando se ganha um jogo ou um campeonato, por exemplo)
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Grupos eficientes

A eficiência de um grupo mede-se

Objectivamente

 através do número de tarefas concluídas, de problemas resolvidos


ou de objectos criados (produtividade)
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Factores que afectam a eficiência de um grupo

Estruturais

 Tamanho do grupo

 Características dos membros

 Canais de comunicação

 Papéis desempenhados
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Factores que afectam a eficiência de um grupo

Ambientais

 Local de trabalho

 Relações com outros grupos

 Inserção do grupo na organização


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Factores que afectam a eficiência de um grupo

Tarefa

 Natureza da tarefa

 Grau de dificuldade ou complexidade da tarefa

 Tempo disponível para a sua realização


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Factores que afectam a eficiência de um grupo

Outros

 Estilo de liderança

 Relações de amizade entre os indivíduos

 Motivação

 Coesão
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Vantagens de trabalhar em grupo

Tomada de decisão de maior risco


 em caso de insucesso, diluição da responsabilidade
 em caso de sucesso, assumida por todos em conjunto e
por cada um em particular
 (possíveis benefícios maiores que possíveis prejuízos)
 certas sociedades valorizam o risco (sinal de audácia e
de coragem)
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Vantagens de trabalhar em grupo

Decisão de maior qualidade


 mais ricas e ajustadas aos objectivos

Divisão de tarefas
 cada um contribui com as suas capacidades e aptidões

Criação de laços de amizade


 quanto maior for a amizade e a confiança entre os
membros, maior a coesão e a produtividade (três
chibatadas…)
 criação de laços de inter-ajuda
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Vantagens de trabalhar em grupo

Segurança

 segurança e força para manifestar as ideias do grupo

Poder e influência face ao exterior


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Desvantagens de trabalhar em grupo

Menor rapidez no alcance dos objectivos


 objectivos grupais vs. objectivos individuais
 consumo de tempo no processo de negociação

Tomadas de decisão empobrecidas


 decisões por maioria (ou por consenso) não são
necessariamente as mais válidas e correctas
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Desvantagens de trabalhar em grupo

Pensamento de grupo

 ‘somos os maiores’

 menosprezo pelos grupos concorrentes

 recusa de consulta de informação técnica

 possibilidade do grupo se tornar ineficaz, se não estiver


aberto ao exterior
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Desvantagens de trabalhar em grupo

Transformação do ‘eu’ em ‘nós’

 condicionamento da liberdade de acção dos seus


elementos

 aniquilação dos próprios elementos

 submissão ao nós
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Coesão de grupo

Definição
 Resultante de todas as forças que actuam sobre os
membros para que permaneçam no grupo
 A força dos laços que ligam os elementos individuais num
todo unificado
 Atracção magnética dos membros para com o centro
invisível do grupo
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Coesão de grupo

Coesão de grupo
 Quando os elementos partilham uma identidade e uma
atracção mútua.
 A cooperação e a homogeneidade de atitudes conduzem à
atracção interpessoal e à coesão
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Coesão de grupo

• Existência de uma interdependência, em termos de


trabalho, entre os elementos do grupo
• Existência de algo semelhante entre os elementos
• Oportunidade para todos participarem nas decisões
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Coesão de grupo

A coesão permite

 Que os membros do grupo permaneçam juntos

 Que os membros do grupo confiem e sejam leais entre si

 Que os seus membros se sintam seguros


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Coesão de grupo

A coesão permite
Que os seus membros se deixem influenciar pelo grupo em si
Que aumente significativamente a satisfação dos seus membros, à
medida que o trabalho se desenvolve
Que a interacção entre os seus membros se intensifique
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Coesão de grupo

Factores que conduzem à coesão de grupo

Proximidade física

Trabalho igual ou semelhante

Homogeneidade

Comunicação
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Causas C Consequências
o
Positivas
e
Gostar de pertencer ao grupo
Iniciação severa s Participar nas actividades do
ã grupo
Ameaças externas o Aceitar os objectivos do grupo
Baixo absentismo e rotatividade
Muito tempo juntos
d
Grupos pequenos o
Negativas
História de sucesso
Perder de vista os objectivos
g
(pensamento de grupo)
r
Poder trabalhar contra os
u
objectivos organizacionais
p
o
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Coesão de grupo

Vantagens
 Maior cooperação
 Comunicação mais ampla e fácil
 Aumento da resistência à frustração
 Reduzida rotatividade no trabalho
 Menor absentismo
 Baixa tolerância para com os preguiçosos
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Coesão de grupo

Desvantagens
 Vida mais difícil para os novos membros
 Restringe a abertura a novas ideias
 Resistência à mudança no que respeita a práticas correntes
 Os outros grupos vêm-no como sendo de trato difícil,
reduzindo assim a possibilidade de cooperação intergrupal
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Factores que aumentam a Factores que diminuem a


coesão do gru p o coesão do grupo

Acordo quanto aos objectivos do Desacordo quanto aos objectivos


grupo do gr u p o

Frequência da interacç ã o Grupos grandes

Atracção pesso a l Experiências desagradáveis

Competição intergr u p o Competição intragrupo

Avaliação favoráve l Domínio por um ou mais membro s


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Pensamento de Grupo

• Uma das consequências negativas mais importantes do excesso


de coesão é o fenómeno designado por pensamento de grupo.
• O pensamento de grupo ocorre em grupos altamente coesos, pois
os seus membros tendem a perder a sua disponibilidade e
capacidade para avaliarem criticamente as ideias uns dos outros.
• Por isso mesmo, há uma ênfase no acordo e no consenso e
indisponibilidade para avaliar criticamente cursos de acção
alternativos.
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O pensamento de grupo
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Consequências do pensamento de grupo


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Sintomas do pensamento de grupo

• Ilusões de invulnerabilidade. Os membros do grupo enfatizam


as forças do grupo e sentem que estão para além da crítica ou do
ataque. Este sintoma leva o grupo a aprovar decisões arriscadas,
em relação às quais os membros se preocuparão em cumprir.
• Ilusões de unanimidade. Os membros do grupo aceitam
permaturamente o consenso, sem verdadeiramente testar se todos
os membros realmente estão de acordo. O silêncio é muitas vezes
interpretado como acordo.
• Ilusões da moralidade do grupo. Os membros do grupo
sentem que está ‘certo’ e recriminam os não-membros. Deste
modo, os membros não sentem necessidade de discutir aspectos
éticos.
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Sintomas do pensamento de grupo

• Esteriótipos do ‘inimigo’ como fraco, diabólico ou estúpido. Os


membros não examinam realisticamente os seus competidores e
simplificam os seus motivos. Não são considerados os objectivos explícitos
de outros grupos ou antecipadas as reacções de não-membros.
• Auto-censura pelos membros. Os membros recusam-se a comunicar as
suas preocupações aos outros porque têm medo de perturbar o consenso.
• Protecção do pensamento do grupo. Alguns membros responsabilizam-
se por assegurarem que o feedback negativo não chega aos membros
influentes do grupo.
• Pressão directa. Na ocasião improvável de alguém questionar ou revelar
preocupação, os outros membros respondem rapidamente com pressão
para que o membro desviante regresse à base.
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O pensamento de grupo
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Recomendações para evitar o pensamento de grupo

• Distribua o papel de avaliador crítico a cada membro do


grupo; encoraje a partilha de objecções.
• Evite, como líder, afirmações claras sobre a sua alternativa
preferida.
• Crie subgrupos, todos a trabalharem no mesmo problema.
• Convide peritos exteriores para observarem e avaliarem os
processos e os resultados do grupo.
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Recomendações para evitar o pensamento de grupo

• Atribua a um membro do grupo o papel de ‘advogado do


diabo’ em cada reunião.
• Focalize nos cenários alternativos para a motivação e as
intenções dos competidores.
• Uma vez obtido o consenso, reexamine a alternativa seguinte
(não escolhida) e compare-a com o curso de acção escolhido.

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