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Criciúma
Julho - 2014
CRISTIANO COSSA CONSTANTINO
Criciúma
Julho - 2014
CRISTIANO COSSA CONSTANTINO
______________________________________________________
Professor e orientador Vilson Luiz Coelho, Doutor.
Faculdade SATC
______________________________________________________
Prof. Nome do Professor, Título.
Faculdade SATC
______________________________________________________
Prof. Nome do Professor, Título.
Faculdade SATC
Dedico este trabalho aos meus pais, minha
irmã, minha namorada e meus amigos.
AGRADECIMENTOS
SIGLAS
___ [kW]
Associação Brasileira
Potência ativa.de Normas Técnicas
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 15
1.1 JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÕES .............................................................. 16
1.2 ORGANIZAÇÃO ................................................................................................ 16
1.3 OBJETIVOGERAL ............................................................................................. 17
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................. 17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 18
2.1 DESCRIÇÃO E DEFINIÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO................. 18
2.2 CONCESSIONÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA .............. 21
2.2.1 CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A) .................................. 21
2.2.1.1 ARCRI (Agência Regional de Criciúma) ....................................................... 22
2.3 PROJETOS ELÉTRICOS E SUA IMPORTÂNCIA............................................. 23
2.3.1 Projetos de redes de distribuição (RD) ....................................................... 23
2.3.1.1 Tipos mais comuns de projetos de redes de distribuição ............................. 24
2.3.2 Projetos de padrão de entrada de energia elétrica de consumidores
primários e secundários ......................................................................................... 25
2.3.2.1 Constituição de um projeto de padrão de entrada de energia elétrica .......... 25
2.3.2.2 Procedimentos para análise adotados pela CELESC (Centrais Elétricas de
Santa Catarina S.A) .................................................................................................. 27
2.3.2.2.1 Aspectos legais das normas CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina
S.A.)........................... ............................................................................................... 28
2.3.2.2.2 Requisitos mínimos para análise de projeto elétrico da Celesc ................. 28
2.3.2.3 Principais projetos de padrão de entrada de energia elétrica ....................... 31
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 36
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................................................. 37
4.1 ESTATÍSTICAS: ENTRADAS REPROVADAS, APROVADAS E NÚMERO DE
RETORNOS .............................................................................................................. 38
4.2 ERROS MAIS COMUNS NA ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS
DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA .................................................................. 39
4.2.1 Justificativa dos itens avaliados e exemplificação dos principais erros
cometidos no projeto e inspeção do padrão de entrada de energia elétrica ..... 40
4.3 PROPOSTAS E SOLUÇÕES PARA MELHORIAS DOS PROJETOS DE
ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA ........................................................................ 46
4.3.1 Diretrizes para formulação de um projeto de padrão de entrada de
qualidade.................................................................................................................. 46
4.3.2 Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço ..................... 52
4.3.3 Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço ................................ 59
5 CONCLUSÕES .................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 67
APÊNDICES ............................................................................................................. 69
APÊNDICE A – TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA O TRABALHO REALIZADO
NA CELESC (CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A) ..................... 70
ANEXOS ................................................................................................................... 71
ANEXO A – FORMULÁRIO DE CONSULTA PRÉVIA (FRENTE). [16] ................... 72
ANEX0 A - FORMULÁRIO DE CONSULTA PRÉVIA (VERSO). [16] ...................... 73
ANEXO B – SUBESTAÇÃO EXTERNA COM TRANSFORMADOR EMPOSTE E
CABINE DE MEDIÇÃO EM BT. [16] ........................................................................ 74
ANEXO C – ELEMENTOS CONSTITUINTES DE UMA SUBESTAÇÃO EXTERNA
COM TRANSFORMADOR EM POSTE E CABINE DE MEDIÇÃO EM BT. [16] ...... 75
ANEXO D – SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM TRANSFORMADOR E CABINE
DE MEDIÇÃO EM BT. [16] ....................................................................................... 76
ANEXO E – SUBESTAÇÃO ABRIGADA DE PROTEÇÃO, TRANSFORMAÇÃO
E MEDIÇÃO EM MT. [16] ......................................................................................... 77
ANEXO F – SUBESTAÇÃO ABRIGADA DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO EM MT E
SEM TRANSFORMAÇÃO. [16] ................................................................................ 78
ANEXO G – ELEMENTOS CONSTITUINTES DE UMA SUBESTAÇÃO ABRIGADA.
[16] ............................................................................................................................ 79
ANEXO G - ELEMENTOS CONSTITUINTOS DE UMA SUBESTAÇÃO ABRIGADA.
[16] ............................................................................................................................ 80
ANEXO H – DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E RAMAL DE
LIGAÇÃO. [15] ......................................................................................................... 81
ANEXO I – DIMENSIONAMENTO DA RESISTÊNCIA NOMINAL DO POSTE DE
CONCRETO PARA ANCORAGEM DO CONDUTOR. [15]...................................... 82
ANEXO J – DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO DE COBRE. [15] ............. 83
ANEXO K – DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES, PROTEÇÃO E
ELETRODUTOS DAS UNIDADES CONSUMIDORAS NAS TENSÕES DE 380/220
VOLTS. [15] .............................................................................................................. 84
ANEXO L – DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES, PROTEÇÃO E
ELETRODUTOS DAS UNIDADES CONSUMIDORAS NA TENSÃO DE 220 VOLTS
SEM NEUTRO. [15] .................................................................................................. 85
ANEXO M – DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES DO RAMAL DE
LIGAÇÃO AÉREO E SUBTERRÂNEO EM MÉDIA TENSÃO. [16] ......................... 86
ANEXO N – ABRIGO PARA MEDIÇÃO HORO-SAZONAL. [16] ............................ 87
ANEXO O – DIMENSIONAMNTO DA RESISTÊNCIA DO POSTE PARA O
TRANSFORMADOR. [16]......................................................................................... 88
ANEXO P – DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO DE MT. [16] ..................... 89
ANEXO Q – DIMENSIONAMENTO DOS ELOS FUSÍVEIS E CHAVES DE MÉDIA
TENSÃO. [16] ........................................................................................................... 90
ANEXO R – DIMENSIONAMENTO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE
EM TENSÃO SECUNDÁRIA. [16] ............................................................................ 91
ANEXO S – DIMENSIONAMENTO DOS TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO EM
TENSÃO PRIMÁRIA. [16] ........................................................................................ 92
15
1 INTRODUÇÃO
1.2 ORGANIZAÇÃO
1.3 OBJETIVOGERAL
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para que se possa entender o processo como um todo, precisa-se ter uma definição
de como funciona o Sistema Elétrico de Potência (SEP), detalhando o trabalho do Setor
Elétrico Brasileiro (SEB). Todavia, será segregada sua contextualização, mas será de suma
importância para o entendimento de como funciona o processo de elaboração, padronização e
aprovação das instalações de entrada de energia elétrica de consumidores.
1
Os dados obtidos sobre a ARCRI (Agência Regional de Criciúma) foram apanhados na própria Celesc, por
meio do departamento de recursos humanos.
23
3
Os dados sobre o padrão de entrada foram obtidos na própria Celesc, por meio da Norma Técnica de
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária da Celesc – NT - 01.
.
26
2.3.2.2 Procedimentos para análise adotados pela CELESC (Centrais Elétricas de Santa
Catarina S.A)
Para o projeto elétrico ser submetido à análise, o mesmo deverá ser elaborado e
enquadrado conforme suas características seguindo as instruções normativas da CELESC
(Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A), e os aspectos legais:
- NT - 03: Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso
Coletivo;
- NT - 01: Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária de Distribuição; e
- E - 321.0001: Padronização de Entrada de Energia Elétrica de Unidades
Consumidoras de Baixa Tensão.
Entretanto, as informações contidas nesta norma se destinam à orientação dos
consumidores e não implicam em qualquer responsabilidade da CELESC (Centrais Elétricas
de Santa Catarina S.A) com relação à qualidade e segurança dos materiais fornecidos por
terceiros e sobre riscos e danos à propriedade. Os materiais a serem instalados devem atender
às exigências contidas no Código de Defesa do Consumidor e Normas da ABNT. [15]
Desse modo, ficam isentos da apresentação do projeto elétrico4 para análise e
aprovação pela Celesc, as seguintes instalações consumidoras:
- Edifícios de uso coletivo com menos de 4 unidades consumidoras e cuja carga
unitária instalada por unidade consumidora não ultrapasse a 75kW; e
- Toda unidade consumidora com carga instalada de até 75kW, inclusive, atendida
diretamente da rede secundária de distribuição de energia elétrica.
4
Os dados obtidos foram apanhados na própria Celesc, por meio da Norma Técnica E – 321.0001 (Padronização
de Entrada de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras de Baixa Tensão).
28
2.3.2.2.1 Aspectos legais das normas CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.)
- O projeto elétrico deverá ser apresentado em, no mínimo, 02 (duas) vias nos
formatos estabelecidos pela NBR-5984;
- Consulta Prévia para Fornecimento de Energia devidamente preenchido e com o
parecer da Agência Regional responsável pelo atendimento na área de concessão onde será
construída a obra ou edificação;
- Apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional
que assina o projeto elétrico, com a assinatura do proprietário da obra, bem como, a mesma
ser preenchida com os seus respectivos códigos do projeto elétrico;
- Apresentação do Memorial Descritivo, contendo no mínimo:
a) Descrição sumária da obra (área construída, localização, nº de pavimentos, nº
de apartamentos, lojas, atividade desenvolvida, localização da cabine, etc.);
b) Descrição da entrada de serviço de energia elétrica (especificação da tensão de
fornecimento, seção dos condutores, caixas de passagem, proteção, etc.);
c) Justificativa de soluções adotadas, quando necessário;
d) Especificação da tensão de fornecimento, seção dos condutores (mm2), caixas
de passagem, etc.;
e) Especificação do quadro geral para medidores, inclusive o barramento;
f) Especificação da malha de aterramento e BEP;
g) Especificação da medição;
h) Resumo da potência instalada;
i) Cálculo da demanda provável (igual a informada na consulta prévia); e
j) Dimensionamento do(s) transformador(es).
- Relação de materiais da entrada de serviço de energia elétrica;
- Nome, número de registro e assinatura do responsável técnico pelo projeto da
instalação elétrica, devidamente credenciado pelo Conselho de Classe, em todas as plantas
que compõem o projeto elétrico, memorial descritivo e relação de materiais;
- Endereço completo e planta de situação da edificação e do lote em relação às
ruas adjacentes, com indicação da área de construção, da rede de distribuição de energia
elétrica da CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A), do ramal de ligação e entrada
da edificação, do recuo da edificação em relação à divisa, da subestação da unidade
consumidora e do local de instalação da medição de energia elétrica, em escala adequada para
visualização;
30
Fig. 3 - Subestação5 externa com transformador em poste e cabine de medição em tensão secundária.
5
Imagem real de uma subestação externa com transformador em poste, obtida pelo autor.
32
6
Imagem real de uma subestação abrigada, obtida pelo autor.
33
7
Imagem real de uma subestação abrigada, obtida pelo autor.
34
8
Imagem real de uma subestação abrigada, obtida pelo autor.
35
Vale dizer que todos estes padrões de entrada de consumidores possuem variações
em função do tipo de ramal de entrada e/ou demanda de carga, porém suas características
permanecem semelhantes.
Existem ainda, padrões de entrada em BT para edificações de uso coletivo com
ramal de ligação aéreo ou subterrâneo, tendo sua particularidade na elaboração dos projetos,
conforme Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo da
CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A).
Contudo, um exemplo real de um padrão de entrada de edifício de uso coletivo
está ilustrado na Fig. 7, caracterizado pelo eletroduto junto ao poste da Celesc e o quadro de
medição em policarbonato. De forma que o quadro de medição em policarbonato transparece
qualidade, organização e segurança na montagem e execução das instalações elétricas.
9
Imagem real do padrão de entrada de edifício de uso coletivo, obtida pelo autor.
36
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
SIM
Depois de concluída a obra o Vistoria SIM
cliente deverá solicitar foi
vistoria para ligação aprovada
Fim
10
Fluxograma elaborado pelo autor, por meio de dados obtidos observando e fazendo parte da equipe técnica de
aprovação de projetos de padrão de entrada de energia elétrica.
38
Uma vez que, ficam isentos da apresentação do projeto elétrico para análise e
aprovação pela Celesc, os edifícios de uso coletivo com menos de 4 unidades consumidoras e
toda unidade consumidora com carga instalada de até 75kW, inclusive, atendida diretamente
da rede secundária de distribuição de energia elétrica. Verificou-se maior quantidade de
projetos elétricos de edifícios de uso coletivo.
Desse modo, conforme ilustrado na Fig. 9, o índice de projetos elétricos
analisados anualmente pela ARCRI (Agência Regional de Criciúma) está em torno de 250
projetos de padrão de entrada de energia elétrica, onde 70% dos projetos elétricos são de
edifícios de uso coletivo e 30% são industriais em tensão primária, com índice de reprovação
de mais de 30% e retorno de quase 100% dos reprovados.
250
Número de projetos elétricos
250
175
200
150
75
100
50
PROJETOS ANALISADOS
0 ANUALMENTE
Totais de Projetos Projetos
projetos elétricos de elétricos em
elétricos edificação de tensão
analisados uso coletivo primária
anualmente
11
Gráfico elaborado pelo autor, por meio de dados obtidos nos arquivos da ARCRI (Agência Regional de
Criciúma).
39
S 35 S/2
Obs.: A seção mínima dos condutores para o aterramento deverá ser de cobre nu e
seção mínima de 16 mm².
4.2.1 Justificativa dos itens avaliados e exemplificação dos principais erros cometidos
no projeto e inspeção do padrão de entrada de energia elétrica
Para dar mais realidade ao conteúdo deste trabalho, serão destacadas as possíveis
perturbações oriundas de um projeto mal elaborado e executado. Visto que todo e qualquer
item posto em Norma tem sua importância e relevância para o padrão de entrada de energia
elétrica.
Com a intenção de justificar certas obrigatoriedades para a aprovação do projeto
do padrão de entrada de energia elétrica, serão explicados abaixo os motivos de tais
exigências:
12
Tabela obtida do item 6.4.1.2 da NBR 5410/2004.
41
13
Dados obtidos da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, NBR 5597 (Eletroduto rígido de aço-
carbono e acessórios com revestimento protetor) e NBR 5598 (Eletroduto de aço-carbono e acessórios com
revestimento protetor e rosca).
14
Imagem real do eletroduto metálico, obtida pelo autor.
42
15
Imagem real de uma fraude flagrada pela Celesc, obtida nos arquivos do Departamento de Medição da Celesc.
43
16
Imagem real de uma fraude flagrada pela Celesc, obtida nos arquivos do Departamento de Medição da Celesc.
44
17
Imagem real de um quadro de medição de edifício de uso coletivo, obtida pelo autor no local da instalação.
45
18
Imagem real de um quadro de medição de edifício de uso coletivo, obtida nos arquivos do Departamento de
Medição da Celesc.
46
19
A figura foi obtida nos arquivos da Celesc, no Departamento de Projetos e Engenharia.
48
20
Imagem cedida pelo projetista Valdir de Freitas e adaptada pelo autor.
49
21
A imagem foi obtida nos arquivos da Celesc, no Departamento de Projetos e Engenharia.
50
22
Imagem elaborada pelo autor.
52
Tab. 2 – Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de edifícios de uso coletivo 23
Consulta prévia está devidamente preenchida e aprovada pela DVTC (Divisão Técnica).
ART de projeto elétrico está preenchida e assinada com seus devidos códigos.
Todas as pranchas estão numeradas e assinadas, contendo o nome e o número de
registro do responsável técnico.
Condutores deverão ser:
- Fase A(R) – Cor preta;
- Fase B(S) – Cor cinza ou branca;
- Fase C(T) – Cor vermelha; e
- Neutro (N) – Cor azul clara.
Memorial descritivo contendo dados da obra (área construída, localização, nº de
pavimentos, nº de apartamentos, lojas, atividade desenvolvida, localização da cabine de
medição, etc.).
Memorial descrevendo a entrada de serviço de energia elétrica (seção dos condutores,
tensão de fornecimento, caixas de passagem, especificação da malha de aterramento e
do quadro para medidores).
Memorial descrevendo o resumo das potências totais instaladas, cálculo da demanda
provável e especificação da medição.
Relação de materiais da entrada de serviço de energia elétrica.
Memorial descritivo contendo as justificativas de soluções adotadas, quando necessário.
23
Checklist elaborado pelo autor, por meio de dados obtidos do Departamento de Engenharia de Projetos e das
Normas da Celesc: NT – 03 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo) e
NT – 01 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária).
53
Tab. 3 – Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de edifícios de uso coletivo.
SIM NÃO N/A DOCUMENTAÇÃO GERAL DO PROJETO ELÉTRICO
Desenhos completos da entrada de energia (planta de situação, trajetos dos
condutores, quadro de medição, poste, divisas, etc.)
Total da potência instalada por unidade consumidora, bem como a indicação da
quantidade e da potência dos aquecedores, fogões elétricos, chuveiros elétricos,
aparelhos de condicionador de ar, iluminação e tomadas de corrente.
Desenhos da coluna montante (prumada) em área de uso comum, desde o quadro de
medição até o quadro de distribuição interno.
Planta baixa da edificação para comprovar áreas.
Possui subestação em média tensão, então deverá aplicar também o checklist para
unidades consumidoras em tensão primária.
SIM NÃO N/A RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO – BAIXA TENSÃO
Comprimento máximo de 30 metros.
Especificar que o mesmo não cruzará terrenos de terceiros ou áreas construídas.
Especificado altura e esforço do poste de concreto, dimensionado conforme
ANEXO - L
Distância de 1,2 metros na horizontal e 2,4 metros na vertical em locais de acesso a
pessoas.
Distância entre o condutor inferior e o solo de:
- Travessias de ruas e avenidas - 5,50 metros;
- Travessias de rodovias - 6,00 metros;
- Entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos - 4,50 metros;
- Ruas e vias exclusivas para pedestres - 3,5 metros; e
- Ferrovias - 6 metros.
Único ramal de ligação para a edificação e/ou terreno.
Eletroduto exposto no teto será de ferro galvanizado, especificados conforme NBR
5597 e NBR 5598.
Condutores de entrada, proteção geral e eletrodutos dimensionados conforme
ANEXO – K.
SIM NÃO N/A RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO – BAIXA TENSÃO
Especificar que o mesmo não cruzará terrenos de terceiros ou áreas construídas de
uso não coletivas.
Condutores de entrada dimensionados conforme ANEXO – K, com classe de
isolamento de 1kV (PVC, EPR ou XLPE).
Caixa de passagem instalada de 70 cm a 150 cm do poste de derivação da Celesc ou
do poste particular, e em todos os pontos de mudança de direção das canalizações
subterrâneas. Tampa de ferro fundido até 75 kVA com dimensão de 70 x 46 cm e 90
x 70 cm acima disto, com resistência mínima de 125 kN ou 400 kN (aplicação em
vias de circulação para todos os tipos de veículos).
Eletroduto junto ao poste de ferro galvanizado (especificados conforme NBR 5597
e NBR 5598) dimensionados conforme ANEXO – K.
Eletroduto exposto no teto ou menos de 1 metro do solo será de ferro galvanizado.
Tab. 4 – Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de edifícios de uso coletivo.
Tab. 5 - Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de consumidores em tensão primária até
25kV24.
ART de projeto elétrico está preenchida e assinada com seus devidos códigos.
Todas as pranchas estão numeradas e assinadas, contendo o nome e o número de
registro do responsável técnico.
Memorial descritivo contendo dados da obra (área construída, atividade
desenvolvida, localização da cabine de medição, normas aplicadas, cálculos,
definições, etc.).
Memorial descrevendo a entrada de serviço de energia elétrica (seção dos
condutores, tensão de fornecimento, caixas de passagem, especificação da malha
de aterramento e da medição).
Memorial descrevendo o resumo das potências totais instaladas, cálculo da
demanda provável e especificação da medição.
Relação de materiais da entrada de serviço de energia elétrica.
Memorial descritivo contendo as justificativas de soluções adotadas, quando
necessário.
Todas as informações estão legíveis.
Desenho do diagrama unifilar geral da instalação, desde o ramal de serviço até a
proteção de BT, inclusive condutores de saída, com a indicação da seção, tipo e
classe de isolamento dos condutores, diâmetros e materiais dos eletrodutos, bem
como as especificações dos equipamentos de proteção geral, proteções individuais
e equipamentos de comando.
Desenhos completos da entrada de energia (planta de situação, trajetos dos
condutores, quadro de medição, poste, divisas, etc.)
Total da potência instalada, bem como a indicação da quantidade e da potência
dos equipamentos ligados em cada circuito e demanda provável da instalação.
Desenhos completos em perspectiva dos componentes: caixas, mureta, cabine,
medição, poste, etc.
Transformador dimensionado pelo cálculo da demanda provável, caso contrário
deverá ser justificado no memorial descritivo a sua necessidade.
Desenho da vista frontal da medição e sua localização e as dimensões da cabine
ou mureta.
SIM NÃO N/A RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO
24
Checklist elaborado pelo autor, por meio de dados obtidos do Departamento de Engenharia de Projetos e das
Normas da Celesc: NT – 03 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo) e
NT – 01 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária).
56
Tab. 6 - Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de consumidores em tensão primária até 25kV
Tab. 7 - Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de consumidores em tensão primária até 25kV
Tab. 8 - Checklist para aprovação de projeto de entrada de serviço de consumidores em tensão primária até 25kV
Tab. 9 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de edifícios de uso coletivo 25
Possui subestação em média tensão, então deverá aplicar também o checklist para
vistoria in loco da entrada de serviço de consumidores em tensão primária até
25kV.
25
Checklist elaborado pelo autor, por meio de dados obtidos do Departamento de Engenharia de Projetos e das
Normas da Celesc: NT – 03 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo) e
NT – 01 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária).
60
Tab. 10 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de edifícios de uso coletivo.
Tab. 11 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de edifícios de uso coletivo.
Todas as partes metálicas não energizadas estão aterradas (caixas, quadros, etc.)
62
Tab. 12 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de consumidores em tensão primária até 25kV 26
26
Checklist elaborado pelo autor, por meio de dados obtidos do Departamento de Engenharia de Projetos e das
Normas da Celesc: NT – 03 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo da
Celesc) e NT – 01 (Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária da Celesc).
63
Tab. 13 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de consumidores em tensão primária até 25kV.
SIM NÃO N/A RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO
Eletroduto junto ao poste identificado com o nome ou nº da edificação.
Cabo reserva de média tensão instalado com as mesmas características dos cabos
principais, juntamente será instalado um cabo reserva de cobre com isolamento
mínimo para 1kV instalado conforme projeto.
Eletroduto na via pública será de PVC reforçado ou ferro galvanizado, enterrado a
60 cm com envelope de concreto e fita de sinalização a 30 cm.
SIM NÃO N/A CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO EXTERNA
Construção da subestação e do abrigo para medição horo-sazonal conforme
projeto.
Poste do transformador conforme especificação do projeto.
Proteção na baixa tensão junto à mureta de medição e ao lado da caixa de
transformador de corrente.
Tab. 14 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de consumidores em tensão primária até 25kV.
Para capacidade de transformação maior que 300 kVA, deverá possuir disjuntor
microprocessado, programado conforme o projeto do estudo de proteção.
Chave e elos fusíveis instalados conforme projeto aprovado.
Para-raios na entrada da subestação e em todos os pontos de transição da rede
aérea para subterrânea ou vice-versa.
Para-raios na saída da subestação, quando após a mesma existir rede aérea de
média tensão, com distância superior a 100 metros.
Condutor de descida da proteção contra descargas atmosféricas independente da
malha de neutro e seção maior que 35 mm².
Tab. 15 - Checklist para vistoria in loco da entrada de serviço de consumidores em tensão primária até 25kV.
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
[1] KAGAN, Nelson. OLIVEIRA, Carlos César Barioni. ROBBA, Ernesto João. Introdução
aos sistemas de distribuição de energia elétrica. São Paulo: Blucher, 2005.
[8] ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa Nº 414, ANEEL,
2010.
[12] FILHO, João Mamede. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
68
[13] CAVALIN, Geraldo. CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais. São Paulo:
Érica, 1998.
[14] Norma Técnica FECO-D-02, Critérios básicos para elaboração de projetos. Elaborado
por: PPCT – FECOERUSC. Aprovado por: Eng. João Belmiro Freitas Data de vigência: 19 de
mar. 2009.
APÊNDICES
70
FACULDADE SATC
ENGENHARIA ELÉTRICA
___________________________________________________________________________
Empresa: Celesc Distribuição S.A.
CNPJ: 08.336.783/0012-43 Inscrição Estadual: 255.266.626
Endereço completo: Rua Lauro Müller, nº 151, Centro, Criciúma-SC
Representante da empresa: Enaldo dos Santos
Telefone: (48) 3461-5000 e-mail: enaldos@celesc.com.br
Tipo de produção intelectual: TCC28 – Trabalho de Conclusão de Curso
Título/subtítulo: Análise de projetos elétricos visando melhorias nos procedimentos para
aprovação do padrão de entrada de energia elétrica
Autor: Cristiano Cossa Constantino Código de matrícula: 200520618
Orientador: Dr. Vilson Luiz Coelho
Coordenador: Msc. André Abelardo Tavares
Curso: Engenharia Elétrica
27
Termo de autorização para publicação do referente trabalho, elaborado pelo autor.
28
Monografia de Curso de Graduação.
71
ANEXOS
72
X 1 2 3 4
ESPESSURA
CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL - AMPÈRES
(mm)
15 X 2 140 240
15 X 3 170 300
20 X 2 185 315
20 X 3 220 380
20 X 5 295 500
25 X 3 270 460
25 X 5 350 600
30 X 3 315 540
30 X 5 400 700
40 X 3 420 710
40 X 5 520 900
40 X 10 760 1350 1850 2500
50 X 5 630 1100 1650 2100
50 X 10 820 1600 2250 3000
60 X 5 760 1250 1760 2400
60 X 10 1060 1900 2600 3500
80 X 5 970 1700 2300 3000
80 X 10 1380 2300 3100 4200
100 X 5 1200 2050 2850 3500
100 X 10 1700 2800 3650 5000
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200 X 10 3000 4750 6350 8800
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