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PROCEDIMENTOS DE DESCONFINAMENTO PARA AS CONFISSÕES

RELIGIOSAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19

Medidas de Prevenção e Controlo em Locais de Culto e de Celebrações Religiosas


no contexto da COVID-19

No âmbito da infecção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2), que pode evoluir para a
COVID-19, estão a ser desenvolvidas medidas de Saúde Pública de acordo com a fase de
resposta à propagação do vírus.

O sucesso das medidas preventivas depende essencialmente da colaboração dos cidadãos


e das instituições. Perante a pandemia da COVID-19, é importante incentivar e
salvaguardar o papel específico das diferentes Instituições de Culto e Religiosas, tanto no
apoio às comunidades, como no combate à disseminação do vírus.

Considerando a interacção social e proximidade entre membros da comunidade, importa


reconhecer o risco aumentado de propagação do vírus, bem como o impacto da doença
em grupos que podem ter uma representatividade considerável nos cultos, nomeadamente
pessoas com mais de 65 anos e pessoas com co morbilidades.

Torna-se, assim, necessário que as Instituições de Culto e Religiosas planeiem a resposta


às necessidades diárias das suas comunidades durante a frequência nos seus espaços e
eventos de culto, salvaguardando sempre a saúde pública e a adopção de medidas
necessárias para minimizar a propagação da COVID-19.

Este documento tem como objectivo orientar a adopção de medidas que evitem ou
limitem a transmissão da COVID-19 em locais de culto e durante as celebrações de culto.

Esta orientação tem em conta a fase de transmissão comunitária da COVID-19 em


algumas zonas do país, Províncias de Nampula (Cidade de Nampula, Cabo Delgado
(Cidade de Pemba) e cidade de Maputo, poderá ser revista a qualquer momento em função
da evolução do conhecimento científico.

Procedimentos de Desconfinamento para as Entidades Religiosas no Contexto da Pandemia da COVID-19

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Características da doença

Os sintomas mais sugestivos da COVID-19 são:

• Tosse (persistente ou agravamento de tosse habitual);

• Febre (temperatura ≥ 38.0ºC);

• Dificuldade respiratória.

Contudo, há casos confirmados de diagnóstico laboratorial positivo para SARS-CoV-2


em pessoas assintomáticas ou com quadros clínicos menos específicos, estando descritos:
perda total ou parcial do olfacto e/ou do paladar, corrimento nasal, dor de garganta, dor
de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, cansaço, vómitos e diarreia.

Tendo em conta o conhecimento actual, a COVID-19 pode transmitir-se através de


contacto directo ou indirecto:

• Contacto directo: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma


pessoa infectada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz
ou olhos de pessoas que estão próximas;

• Contacto indirecto: através de gotículas expelidas para superfícies e/ou objectos,


contacto das mãos com uma superfície ou objecto contaminado com a COVID-19 e, em
seguida, com a sua própria boca, nariz ou olhos.

Nos locais de culto e de celebrações religiosas existe risco de transmissão directa e


indirecta da COVID-19 e, como tal, medidas adicionais devem ser tomadas para evitar a
transmissão deste vírus.

Procedimentos de Desconfinamento para as Entidades Religiosas no Contexto da Pandemia da COVID-19

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Recomendações a serem adoptadas pelas Instituições de Culto e de celebrações
Religiosas

Pelo potencial de transmissibilidade da COVID-19 no local de culto, várias medidas de


prevenção de infecção devem ser implementadas, nomeadamente:

Medidas Gerais:

1. Elaborar e/ou actualizar um Plano de Contingência interno para a COVID-19, que


contemple os procedimentos a adoptar perante um caso suspeito da COVID-19.É
importante a existência de um local separado, que não interfere com o circuito de
circulação do outros crentes para encaminhar os suspeitos da COVID-19 enquanto
aguarda as orientação da equipe de resposta a COVID-19 da sua área de saúde.
2. Adiar as celebrações, actividades, encontros, reuniões e outros eventos de culto
que implicam a aglomeração de pessoas quando não for possível cumprir as
Orientações de mitigação de transmissão da COVID-19.
3. Manter os meios de comunicação alternativos, nomeadamente Transmissão via
TV, rádio, redes sociais e outras plataformas de comunicação.
4. Aconselhar as pessoas com factores de risco, nomeadamente pessoas com mais de
65 anos, doentes crónicos com diabetes, hipertensão, cancro, tuberculose, asma e
mulheres grávidas a assistirem às celebrações através de meios de transmissão
alternativos (TV, rádio).
5. Existência de demarcação do distanciamento físico mínimo de 1,5m à entrada de
todos os locais de culto e o uso obrigatório e correcto das máscaras por todos.
6. Sinalizar devidamente os lugares a serem ocupados e não permitir a ocupação dos
lugares não sinalizados, de modo a garantir o distanciamento físico mínimo de
1.5m entre os crentes (Recomendações para marcação dos lugares, veja link )
https://drive.google.com/drive/folders/1KxlBMdYwWH950CDykEeCChajqb5p1A1?

usp=sharing

7. Divulgar amplamente e incentivar a adopção das medidas de protecção (uso


obrigatório e correcto de máscaras) e distanciamento físico mínimo de 1,5m,
etiqueta da tosse e lavagem frequente das mãos com água e sabão, afixando, por
exemplo, alguns cartazes à entrada do local de culto e outros pontos estratégicos

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(Medidas de Prevenção da COVID - 19 e Anexo III – Passos da Lavagem
Correcta das Mãos, veja o mesmo link).

8. Existência de água potável canalizada ou reservatórios de água com torneiras para


lavagem das mãos ou ainda dispensadores de solução com um desinfectante à base
de álcool a 70%. No caso do uso de reservatórios deve ter um plano de
fornecimento de água. Existência de pontos estratégicos para lavagem das mãos
com água e sabão, (de preferência líquido) ou desinfectantes à base de álcool a
70%. (Às entradas das igrejas, mesquitas, salas de cultos, sala de estudos bíblicos,
sala dos Párocos, cartórios paróquias, casas de banho, blocos administrativos e
outros locais possíveis).
9. Fazer o rastreio obrigatório de Temperatura à entrada das Confissões Religiosas,
usando termómetro digital infravermelho.
10. Existência de plano de gestão dos cultos e do fluxo de entrada e saída dos crentes,
de modo a evitar aglomeração/cruzamento nas portas de entrada e saídas dos locais
de culto revisto e aprovado pelas autoridades competentes (se a Confissões
Religiosas apresentarem apenas 1 culto/missa por dia, devem deixar o campo em
branco e adicionar comentário no campo observações.
11. Observar um intervalo máximo de 1 hora entre os cultos para evitar
congestionamento no pátio do culto/missa e também evitar o cruzamento dos fiéis
no momento de saída e entrada. Os cultos devem obedecer ao horário limitado das
4 às 20h durante a semana.
12. Todas Confissões Religiosas devem higienizar todo o espaço de acordo com as
recomendações do MISAU e aumentar a sua frequência nos espaços comuns,
principalmente no final de cada celebração (Medidas Orientadoras para
Limpeza e Desinfecção de Superfícies no Âmbito da COVID-19 veja no link:).
https://drive.google.com/drive/folders/1KxlBMdYwWH950CDykEeCChajqb5p1A1?

usp=sharing

13. Promover o arejamento do local de culto/missa, principalmente antes e depois da


sua celebração, mantendo sempre as janelas e portas abertas.
14. Existência de um plano geral de limpeza e desinfecção periódica revisto e aprovado
pelas Confissões Religiosas e garantir a existência de folha de registo de limpeza
e plano de monitoria deste instrumento.
15. Afixar em lugares visíveis os horários de cada culto/encontro religioso. Cada culto
deve ter a duração máxima de 1 hora nesta fase da pandemia da COVID-19
(Transmissão comunitária). A permanência prolongada dos fiéis no interior das
instalações, os coloca em risco eminente.
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16. Evitar o contacto físico (por exemplo: aperto de mão, beijo ou abraço), optando
por Vénia que garanta a distância recomendada de, pelo menos 1,5 metros.
17. Criar e identificar, sempre que possível, um circuito de circulação:
a).As primeiras pessoas a entrar devem ocupar os lugares cimeiros, ou seja,
os mais distantes da porta de entrada;
b).Preferencialmente, a porta de saída deve ser diferente da porta de
entrada;
c).As primeiras pessoas a sair devem ser as que estão mais próximas da
porta de saída;
d).Ter uma pessoa do acolhimento que receba os fiéis à entrada e os
encaminhe para os lugares sinalizados ou para áreas como as zonas de
ablução ou cacifos (essas pessoas estão incluídas nos 50 crentes
permitidas).
18. Existência de lista de crentes carenciados que necessitam de apoio para aquisição de
máscaras bem como lista dos fiéis beneficiários.

19. Existência do plano de gestão e apoio dos crentes com deficiência, revisto e aprovado
pelas autoridades competentes.

20. Existência de Stock de produtos de higiene e limpeza para suprir as necessidades de


pelo menos 1 mês.

21. Existência de plano de gestão de resíduos sólidos (lixo), revisto e aprovado pelas
autoridades competentes.

22. Existência de folha de registo de limpeza diária e plano de monitoria deste


instrumento.

23. Na área Administrativa/sala de reuniões das Confissões Religiosas, o posicionamento


das secretárias, mesas e cadeiras devem obedecer o distanciamento mínimo de 1.5m. As
mesmas devem estar posicionadas na mesma direcção de modo a evitar que as pessoas
fiquem de frente umas para as outras.

24. Não é permitida nenhuma actividade de venda de produtos dentro ou fora do recinto
das instalações das Confissões Religiosas.

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25. Em todos os locais de entrada e saída das Entidades Religiosas deve existir um
pedilúvio (saco/manta/pano com hipoclorito para passar os pés).

26. Formação de equipas internas para realizar as limpezas em quantidade e qualidade


necessária e fiscalizar, de modo manter os a higiene e desinfecção das instalações. Igreja
(descrever na secção observações).

27. Assegurar que todos os utensílios das Confissões Religiosas sejam lavados com água
e sabão e no final passados em água e Javel/lixivia (diluir 1 garrafa de Javel/lixivia para
6 litros de água para fazer o hipoclorito a 0,5%). A cada 1 litro de água, adicione 3
colheres de sopa (24 ml) do hipoclorito a 0,5%

28. Assegurar ventilação adequada (existência de janelas no local) nas cozinhas e


refeitórios das Confissões Religiosas.

29. Os Sanitários das Confissões Religiosas devem ser limpos e desinfectados todos os
dias. Devem igualmente ter requisitos mínimos de funcionamento que incluem limpeza
adequada, água potável canalizada ou em reservatório (incluindo plano de fornecimento
de água existente), sanitas em pleno funcionamento, latas de lixo existentes, lavatórios
em pleno funcionamento, sabão disponível (se possível existir alguém a controlar os
sanitários durante o culto).

30. Todos sanitários das Confissões Religiosas devem ter Ventilação adequada
(existência de janelas no local).

31. Antes da reabertura dos cultos, os responsáveis das Confissões Religiosas devem ser
capacitados, de modo a sensibilizar os crentes para o cumprimento das medidas de
prevenção da COVID-19, com base no manual de formação para actores comunitários do
MISAU (capacitação a ser ministrado pelo Departamento de Saúde).

32. Todas Confissões Religiosas não devem permitir a entrada de crianças (até aos 18
anos) para os cultos/missas.

33. Todas Confissões Religiosas devem suspender corais nos cultos/missas, nesta fase da
pandemia da COVID-19.

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34. Todas Confissões Religiosas devem fazer a limpeza e desinfecção dos objectos usados
nas celebrações dos cultos/missas (ex. microfones e outros objectos).

35. Todas Confissões Religiosas devem evitar aglomeração de pessoas durante a


celebração, limitando a capacidade máxima do local para número máximo de 50
crentes, por um período máximo de 1 hora, de modo a garantir o distanciamento
recomendado (as mesmas devem ter critérios bem definidos para respeitar este parâmetro
estabelecido para cada culto/missa. De referir que o seu cumprimento é de interna
responsabilidade destes.

36. Todas Confissões Religiosas devem evitar os momentos de convívio ou refeições


antes e após o culto.

Recomendações específicas

Procedimentos específicos para todas as igrejas com excepção das mesquitas

 Remover ou proibir o toque de objectos ou substâncias do local de culto,


nomeadamente água benta, outros símbolos religiosos.
 Evitar a partilha de livros sagrados como Bíblias, oremos, livros de cantos, entre
outros.
 Os casamentos devem ser realizadas sem contactos entre o celebrante e os
nubentes, as bênçãos das alianças devem ser feitas sem precisar que os celebrantes
toquem nelas.
 Fica suspenso a realização:
o Imposição das mãos;
o Baptismo;
o Santa Ceia
o Eucaristia
o Vigílias

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Procedimentos específicos para as igrejas Islâmicas (Mesquitas)

 Treinar todos os Imams, Muazins e funcionários nas acções de prevenção


nomeadamente higiene das mãos, uso correcto de mascara, etiqueta da tosse e
procedimentos de higiene e limpeza do masjid, recinto e casas de banho bem como
capacidade de controlo e supervisão dos crentes.
 Os casamentos deverão ser realizadas sem contactos entre o Imam e os crentes.
 Sempre que possível entrar com wudu feito e trazer o seu tapete (mussalah) de
casa.
 Se o espaço for pequeno considere efectuar mais do que um jamat.
 Não partilhar de livros, tasbih, etc.

Considerações finais

Para mais informações, apoio e recomendações, consulte www.covid19.misau.gov.mz,


www.riscocovid19.misau.ov.mz, www.telessaude.co.mz, www.covid19.ins.gov.mz,
Whatsapp 843318727

Em caso de dúvidas sobre Saúde, ligue para as seguintes linhas (gratuítas, não se paga
nada): Serviço AlôVida (Mcel - 1490 ou 82 149, VodaCom - 84 146, Movitel - 1490)
ou Disque PENSA (*660#) ou ainda para Consultas médicas através da linha 110, linhas
telefónicas criadas especificamente para o efeito e proceder de acordo com as indicações
fornecidas.

Note: As equipes de fiscalização devem ser compostas pêlos Ministério da Saúde,


Ministério da Justiça e assuntos religiosos, representantes das confissões religiosas e
INAE

O Nosso Maior é a Vida

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